domingo, 31 de outubro de 2021

A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O MISTÉRIO DA SALVAÇÃO.

Vivemos na nova era das tecnologias da 4° ou 5° revolução industrial e diante da inteligência artificial robótica que está no jardim da infância e vem crescendo, isso, vai mudar radicalmente o mundo tal qual conhecemos e os pobres serão excluídos do trabalho na casa comum(planeta) para dar lugar aos robôs.

Toda revolução, muda os rumos da humanidade para o bem ou para o mal e vai transformando a cultura da sociedade através dos pilares da política, economia, religião e diante da conjuntura social, eclesial de nosso tempo o cristianismo já não impacta ou atraem a juventude e os ramos do espiritismo de Alan Kardec é o que mais cresce em massa no tecido social em meio as nanotecnologias, em tempos onde ideólogos frustrados estão mais preocupados em saber se você é de esquerda, direita ou centro e qual é a linha de sua teologia?

Dito isso, é possível que os amigos esteja pensando, mais como chegamos a esse ponto? 

E o que fazer para que a nossa geração e as demais, tenham um final feliz no reino de Deus?

Parece que o caminho é a espiritualidade em tempos onde a cruz assusta os dominadores do mundo e nossa catequese dominical por vezes fica nas nuvens mostrando um romantismo da vida pública do filho do Eterno e não encarna a realidade da conjuntura atual com os pés no chão na profundidade do mistério da salvação.

De nossa parte em síntese com essa introdução, penso em levar o amigo leitor a reflexão: em um momento histórico bastante conturbado em que a nação se encontrava nas profundezas do declínio espiritual, com o povo sendo oprimido pelos filisteus nos últimos anos em que Israel era governado por juízes.

Uma mulher estéril após a oração no santuário é agraciada com a bênção de um filho e este será chamado Samuel e mais tarde, vai se comunicar como profeta, que foi escolhido do meio do povo e fala em nome de Deus.

Samuel após conversar com Javé, diante da opção do povo, por um novo sistema de governo; fez a unção de Saul para ser o rei da nação e este governante no transcorrer do tempo sentiu que Deus se afastou de si e não se comunicava mais consigo e assim perdidão em meio ao sistema de governo e diante da morte do profeta Samuel, o rei Saul ficou com medo e as escondidas a noite foi consultar os mortos através de médium. 

Essas práticas que são condenadas em Deuteronômio, Levítico, se mantiveram durante o tempo em uma espécie de sincretismo religioso e estava presente no tempo de Jesus e a partir dai em uma reflexão ou estudo mais aprofundado, podemos compreender a revolta do Senhor Jesus ao entrar em Jerusalém e visualizar a problemática, que culminou soltando o braço e quebrando as mesas ou melhor soltando o chicote nos vendilhões do templo.

Parece que a coisa foi séria e Jesus pagou o preço na cruz e ressuscitou para que possamos compreender e viver a sua mensagem.

Na próxima publicação daremos sequencia a reflexão.

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino

terça-feira, 19 de outubro de 2021

O PROTAGONISMO DO MINISTRO DA EUCARISTIA NA ATUALIDADE.

O povo de Deus, quando consultado nos tempos bíblicos, sempre escolheu o lado sombrio e foi na contra mão da vontade do eterno a exemplo do tempo dos juízes quando escolheram Saul e outros momentos bíblicos nos tempos de Moisés em especial mais tarde quando Pilatos lavou ás mãos diante da opção do povo por: Barrabás.  

Não sei de onde nasceu o sentimento ou a expressão de que a voz do povo é a voz de Deus, no entanto é possível que o povo por vezes foi levado a escolher o lado errado da história, porque suas consciências foram manipuladas desde o berço para a manutenção das estruturas com as promessas de milagres e poder com benefícios de governos desse mundo que se alimenta da ingenuidade daqueles que sofrem.

Com essa provocação, penso em levar os amigos a refletir, a 1° parte de 3 reflexões que publicaremos em breve do porque nadamos, nadamos e a sensação que temos é que morremos ou estamos morrendo na praia.

Em uma noite antes da pandemia, funcionários da cúria realizando formação no intuito de no final, realizar a venda de livretos; de repente um irmão de pastoral me cutucou e disse: Já é tarde amigo, todo dia, preciso me levantar ás 4h30 da manhã para chegar no trabalho ás 7horas, será que esse pessoal da cúria, se não fossem funcionários de venda, estariam nas paróquias até tarde da noite?

De um jeito simplista através de nosso ponto de vista particular, vou levá-los a perceber e compreender o que está oculto na real problemática da fumaça na estrutura de uma diocese, paróquia com as dezenas e dezenas de pastorais, movimentos, organismos, associações.

No passado recente as formações em forma de uma espécie de padaria, trabalhava para uniformizar ás consciências, onde todos saiam meio que acreditando que o mosaico é a riqueza da Igreja, mais na prática isso é uma Igreja fragmentada e quanto mais pastorais, movimentos, mais a Igreja foi sendo dividida e diante da conjuntura, hoje a necessidade da sínolidade em tempos onde muitos ficam em cima do muro com as soluções fácil, formando através de clube de afinidades, coordenações que por vezes não possuem agentes pastorais fora do conselho e já não representa pastorais e movimentos, em especial o povo de Deus.

É dentro desse contexto também que o sacerdote recém ordenado sai do seminário entusiasmado com a nova evangelização e por vezes sem primeiro fazer a experiência de vigário, pároco, trabalhando em uma paróquia, já assume por afinidades ou corporativismo a coordenação de uma pastoral ou movimento a nível de diocese e ás vezes, pouco tempo depois já é nomeado Bispo.

Enquanto isso nas comunidades de comunidades o povo de Deus, sofre ás consequências e quando chega o novo pároco ou bispo, ás vezes são como políticos que não dá sequência a trabalhos e deixa no esquecimento tudo o que já foi feito e fomenta campanhas de marketing com objetivo de aumentar mais pastorais por afinidades com as mesmas pessoas das velhas pastorais e assim articula a manutenção das estruturas e sem perceber vai produzindo gerações de radicais.

Parece que ninguém é culpado da problemática pois a séculos o sistema sempre foi assim e ai a importância do Papa Francisco em nosso tempo, reconstruindo a Igreja e o Sínodo é SIM um começo pois vai escutar a todos.

Dito isso nos dias atuais o testemunho cristão católico dos MECE: Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, estes sentinelas estão carregando a cruz de Cristo nas costas e se tornaram os grandes protagonistas na catequese da transmissão da Fé,  realizando celebrações de corpo presente, levando aos cárceres existenciais o pão vivo que desceu do céu aos enfermos e idosos das periferias com a Palavra de Deus e a presença de Jesus ressuscitado na EUCARISTIA.

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino



domingo, 10 de outubro de 2021

CARO TEÓFILO COMO ESTÁ Á MISSÃO?

Na busca de conhecer os mistérios que governa o universo, organizações secreta nasceu com a civilização em meio a sociedade da Babilônia no antigo Egito, Pérsia, Síria, com objetivo de conquistar o monopólio dos templos para controlar os rumos do povo na sociedade através da arte do sistema político de governar. 

Irmãos: em nosso tempo para vencer os principados que são como vírus nos ares, precisamos reconhecer que o mal existe e com muita humildade, recomeçar na escola de Jesus, reaprendendo tudo de novo, voltando ao início de tudo a ser como uma criança.

Me lembro quando ainda era uma criança de rua e certo dia encontrei pelo caminho em minha cidade natal o Pe.Vitor Coelho que vinha pela rua empoeirada, segurando em um dos braços a imagem de Nossa Senhora Aparecida.

Pe.Vitor Coelho parou em minha frente, segurando a imagem de Nossa Senhora e colocou a mão sobre a minha cabeça e olhando em meus olhos, disse: Nossa Senhora gosta muito de você e da missão que Deus, preparou.

E na inocência de uma criança, olhei para a imagem de Nossa Senhora e disse: Padre, então fale para a mãe de Jesus que estou cansado de sofrer, por não ter o que comer e não ter o que vestir. O padre retirou do bolso um terço e me deu e depois daquele dia a vida de nossa família foi melhorando com as graças de Deus.

Em tempos de missões, visitando uma família em um bairro da periferia, a senhora do lar, viúva me dizia: missionário eu ainda era jovem, quando precisei alugar o salão paroquial em minha juventude para fazer a festa do casamento e agora, depois de mais de 40 anos, pensei em alugar novamente o salão paroquial para reunir em uma festa os meus filhos, netos, amigos e fiquei surpresa em saber que as dificuldades foi a mesma de minha juventude, pois o conselho a coordenação que administra o salão a paroquia ainda são as mesmas pessoas de 40 anos atrás, com os mesmos critérios e porque não acontece renovação?

O Papa Francisco sentindo muita vergonha, diante dos abusos na França e outros países em sua mensagem no ângelus do último domingo (3), levou o seguimento cristão à refletir e rezar diante da triste realidade, no entanto de nosso ponto de vista particular ao visualizar ás mensagens que chega, vez ou outra a este veículo de comunicação, nos faz pensar que os abusos não é fruto apenas de uma tentação pessoal e sim de uma organização muito maior, á sociedade secreta. 

Diante do contexto o que fazer?

Á décadas estamos trabalhando que a saída para a problemática é a Igreja doméstica, com subsídios bem preparados para a nova evangelização e até com parte dos sacramentos sendo realizados, naquilo que denominamos: áreas missionárias que são pequenas "dioceses da Igreja doméstica"no entanto o que nos parece é que diante da conjuntura do mundo eclesial é preciso uma profunda reflexão, sabendo escutar para depois discernir.

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino

sábado, 2 de outubro de 2021

OUTUBRO: MÊS MISSIONÁRIO, MÊS DE NOSSA SENHORA, TEMPO DE MISSÕES!!

Com a força das mídias á décadas a religiosidade sem espiritualidade, vem influenciando e deixando a nossa geração doente e sem consciência critica.

A partir dai o homem de nosso tempo preenche as suas lacunas na busca do culto ao corpo, procurando uma religião a seu gosto, buscando a felicidade no aplauso e desta forma se preenche as suas carências afetivas de onde nasce em nosso tempo o grande mercado das seitas.

Dito isso é urgente um olhar a realidade da conjuntura social e com consciência critica, comunicar com competência e maestria estratégica para que ás próximas gerações conheça ás forças do sistema cruel que governa o mundo.

Amigos: quando fomos batizados, não recebemos o batismo em nome dos donos de comunidades ou em nome das milhares de denominações eclesiais que estão esparramadas por ai no mundo.

Caminhando pelas periferias existenciais, por vezes, penso nas recomendações do apóstolo Paulo a seu discípulo, quando com empatia diz: lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, que eu anuncio e pelo qual sofro.

Em nosso tempo, organização secreta, seitas, causou a descristianização através da fumaça dos tradicionalismos e outros "ismo", presente na sociedade e hoje, com dificuldades o resto dos cristãos já idoso que sustenta com aposentadorias ás comunidades, estão remando para o martírio em meio a ventania do deserto, com objetivo de manter aceso na escuridão a chama da lamparina na firme esperança que você acorde do sono em que dorme e receba a chama da missionariedade cristão e tenha força para remar, rumo aos desafios da nova evangelização.

Todos nós do seguimento cristão, fomos batizados: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e a partir dai, somos parte do Corpo de Cristo e isso é mistério da FÉ.

Diante do contexto, penso na ação do eterno, quando o mensageiro comunica a Maria que ela foi escolhida para ser a Mãe do filho de Deus e diante do anuncio a jovem não se fecha em si mesmo para receber o aplauso as honras, prestígios, riquezas, glórias, poder; e na contra mão do sistema do mundo, Maria sai correndo ao encontro dos que sofrem e vai levar esperança no difícil caminho do deserto e ao encontrar a idosa Izabel sua prima grávida; Nossa Senhora faz memória da ação de Deus na história do povo que sofre e anuncia a vontade do eterno dizendo: que sua misericórdia se estende de geração a geração. 

Em nosso tempo quem quiser ser influente no presente para mudar a conjuntura do mundo atual, precisa amar o povo que sofre, sabendo escutar para saber discernir e com maturidade na fé, anunciar até ás últimas consequências. 

Eu não sou carismático, mais se você leu até aqui: AMÉM!!

Nas próximas publicações daremos sequencia a reflexão.

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino