SANTA CÂNDIDA - 1922
Pe. Lourenço Biernaski, CM
Histórico
A colônia de Santa Cândida é uma das mais antigas de imigrantes poloneses no Paraná, juntamente com Abranches. Em meados de 1875, emigraram da Alta Silésia, ocupada e germanizada pela Prússia, mais ou menos 40 famílias, gente pobre e simples, fugindo da opressão de escravidão prussiana, à procura de liberdade, de propriedades de terras e de viver em paz. Por vontade do governo da Província do Paraná e do seu grande Presidente, amigo dos imigrantes, Dr. Adolfo Lamenha Lins, estabeleceram-se nos campos denominados Atuba, a 8 km da capital, do lado da estrada da Graciosa, formando um próspero núcleo, que recebeu o nome da esposa do Presidente, Dª. Cândida.
Visita de Dom Pedro II
“No dia 23 de maio de1880, depois de almoçar às 09:30 h, saíram de carro SS. MM., Ministros da Agricultura, Presidente da Província, Chefe de Polícia, engenheiro chefe do serviço colonial, Dr. Olimpio Antunes, representante da Imprensa da Corte, agente oficial de colonização, J. B. Brandão de Proença e muitos cidadãos e estrangeiros a cavalo e dirigiram-se à colônia Santa Cândida, onde “ouviram Missa” (Diário Dezanove de Dezembro, maio de 1880). Como era um domingo, Santa Cândida recebia a imperial visita de Dom Pedro II, o qual tomou parte na Santa Missa, juntamente com os fiéis. Os colonos receberam a Sua Majestade Imperial com broa de centeio, vinho crioulo e um lauto almoço. Em seguida, visitou algumas propriedades dos colonos com as suas casas e plantações, conversando com os colonos, falando no idioma deles, alemão silesiano. Diante do que viu e constatou, muito impressionado, disse: “Vocês já estão muito bem instalados, meus caros colonos. Muitas pessoas da cidade, se experimentassem o vosso pão e manteiga, haveriam de invejar-vos”.No final, levantou o brinde gritando: “Para os tempos áureos e um porvir promissor da nossa querida Nova Polônia!”
No mesmo ano da chegada dos imigrantes poloneses, o governo da Província iniciou a construção de uma capelinha, pequena e simples, doando-lhe por patrimônio um terreno de 76.681 metros quadrados. A construção da mesma chegou a custar 5.820$000 (cinco contos, oitocentos e vinte mil réis). O governo comprou todos os paramentos e utensílios para a capela e assumiu a pensão do capelão de 316$135 anual.
A capela foi solenemente benta e inaugurada no Dia de Reis, 6 de janeiro de 1876. No mesmo dia, de manhã, saiu grandiosa procissão de Curitiba, de dois mil fiéis, com a presença do Sr. Governador Lamenha Lins, todos a pé, levando a imagem de Santa Cândida para a referida capela, onde foi celebrada a Missa, em que assistiu Dr. Lamenha Lins. O Diário “Dezanove de Dezembro” de 10 de janeiro de1876, em que descreve a festa e a alegria dos colonos.
A imagem da Santa Padroeira
A imagem que se venera na Igreja, foi oferecida por S. M. Dom Pedro II que a encomendou em Portugal.
A atividade e a presença dos Padres
Curitiba não tinha ainda o seu Bispo e dependia do Bispado de São Paulo. Santa Cândida, com sua capela pertencia à paróquia de Nossa Senhora da Luz de Curitiba. Os Livros Paroquiais comprovam pelas assinaturas, a presença dos Padres: Peters, Grabowski, Górecki, Wróbel, Gurowski etc.
Curato
No dia 16 de julho de 1906, Dom Duarte Leopoldo e Silva elevou a capela de Santa Cândida à categoria de Curato, nomeando o capelão de Abranches Pe. Leon Niebieszczanski, padre do clero diocesano, Cura de Santa Cândida, com residência no lugar e provisionado com Livros e Registros de Batizados e Casamentos, Livro do Tombo etc. Torna-se realmente um Curato independente da Igreja de Curitiba.
No mesmo ano, no dia 23 de setembro, o Pe. Niebieszczanski começa a construção da casa canônica, em alvenaria, com um belo jardim na entrada, casa que ficou conhecida e admirada por muito tempo e deu excelente hospedagem aos padres que ali residiam, bem como aos visitantes.
No ano de 1911, o mesmo Pe. Leon Niebieszczanski procedeu no aumento do presbitério com duas pequenas sacristias.
A Igreja tem um terreno de 76.681 m2, ou seja, 7 hectares. Nele se encontra a Igreja, o Cemitério; em frente, a casa paroquial e o salão para reuniões e escola.
Desde o início, a colônia tinha uma pequena escola, onde davam-se algumas aulas bem elementares de leitura e escrita. As pessoas que davam estas aulas eram: Jadwiga Kolodziej, Józef Nadolny, Leopold Jelen, Doska. Mais tarde vieram da Polônia professores profissionais: Henryk Grunwald, Henryk Mazanek e Piort Grot.
A partir de 1912, ano da chegada das Irmãs da Sagrada Família de Maria, as aulas são dadas pelas Irmãs. Conforme o costume naquele tempo entre os imigrantes, os professores eram mantidos pelos pais das crianças. Cada família que tinha crianças na escola doava, cada mês, uma pequena quantia de um ou dois mil réis. A honra dos imigrantes poloneses é terem casa própria, igreja, escola para instruírem os filhos e a casa do padre. Isso contradiz, o que se dizia: “polaco burro!” – Coitados eram os “caboclos”, marginalizados, sem escola, sem a devida formação humana e religiosa. O governo não se interessava muito e se abria uma escola, o ensino era péssimo, as professoras mal preparadas e mal pagas. O próprio Imperador D. Pedro II, na sua visita ao Paraná constatou que a educação das crianças era muito superficial, e deixa muito a desejar em toda a Província do Paraná.
O Pe. Leon era um padre zeloso e dedicado, “bom e agradável como mel, mas Deus o livre, quando ficava irritado, parecia um leão”! Nos sermões do domingo, não perdoava os pecadores públicos que viviam impenitentes e do alto do púlpito citava os nomes dos tais. Isso causava-lhe muitos dissabores e até ataques. Assim, aconteceu, em Abranches, quando foi enganado, numa noite, em que sob pretexto de levar o padre para um doente, levaram-no a um mato, deram uma surra daquelas, deixaram-no todo ensanguentado e como consequência a surdez num dos ouvidos. Depois disso, qualquer barulho, o incomodava mesmo durante a celebração.
Era muito hospitaleiro. Gostava de receber visitas do Pe. Ludovico Bronny, CM, cura de Abranches, do Pe. Jan Mientus de Órleans e de personagens ilustres da sociedade curitibana, agentes consulares etc. No porão da casa sempre tinha algumas garrafas de vinho ou cerveja para as recepções. Um dia, quase nas vésperas de Natal, na sua ausência, a casa foi invadida e tudo desapareceu. Com lágrimas nos olhos, pensava como será a Vigília de Natal? Felizmente, apareceram os funcionários do consulado e sabendo do acontecido, reuniram-se e reabasteceram a casa com novas garrafas de cerveja etc para o Natal do Padre.
A coisa foi ainda pior em Santa Cândida. Continuando com os ataques nominais nos sermões, a casa paroquial foi atacada por um grupo muito grande. Infelizmente a maioria deles era inocente, nem sabia porquê, pensavam que se tratava de uma visita ou brincadeira.
Sob pretexto de um levar o padre de noite para uma doente, Da. Agnieszka (Inês), a cozinheira que conhecia a tal pessoa, e como não tinha aberto a porta, falava de dentro e disse, isto é mentira, pois estive com ela esta manhã. “Oh, sim, mas ficou ruim de repente...” Ouvia-se, uns cochichos, sinal de que havia mais gente. E a coisa poderia ter terminado nisso. Mas, o Pe. Niebieszczanski, ouvindo a conversa, levantou-se e sem abrir a porta, perguntou do que se tratava. “Doente, doente!” O padre disse que sem uma ou duas pessoas da Comissão Paroquial não iria. Irritados gritavam: “Vai atender a doente, ou não?” E começaram a atirar. Duas balas atingiram o padre, nas costas e no braço. A cozinheira arrastou o padre para outro quarto onde as balas não atingiam. Pegou o revolver do padre, subiu no sótão, abriu a telha e começou a atirar e gritar, pedindo socorro. No Colégio das Irmãs, as velas se acenderam, os vizinhos gritaram: “Estamos chegando”. Os assaltantes começaram a se retirar. A cozinheira, corajosa, queria passar para o colégio das Irmãs, para procurar curativo para o padre, ficou ferida com uma ou duas balas, sem gravidade. Socorreram, como puderam o padre, principalmente a Irmã Gabriela, que atendia os doentes, chamaram o médico ainda naquela noite, mas que chegou apenas de madrugada, fez os primeiros curativos e nos outros dias, foi dando assistência mais completa, até curar definitivamente o padre. A cozinheira também foi assistida pelo médico e as feridas eram bem mais leves.
O Pe. Leon pensando que iria morrer, pediu o padre e disse que perdoava aos criminosos. O Pe. Dejewski, veio de madrugada, atendeu o padre e lhe deu a Unção dos Enfermos.
No dia seguinte, ao raiar do dia, foi encontrado um revolver no chão e um chapéu, o que facilitou para a polícia, por meio do cachorro policial, descobrir um dos participantes. Pois o cachorro levou o chapéu à casa do dono. Infelizmente, o processo terminou em nada, devido ao influente líder polonês, muito anticlerical Kazimierz Warchalowski, proprietário e redator do Jornal “Polak w Brazylii”. No Nº 73 deste jornal, consta a narração do assalto, mas de uma maneira muito confusa e incompreensível.
Em fins de 1914, ou no início de 1915, idoso e debilitado na sua saúde, retirou-se do Curato e foi morar com os padres do Verbo Divino, na Igreja de Santo Estanislau, residindo com o Pe. Estanislau Trzebiatowski, ajudando na pastoral. Assistido pelo Dr. Miroslau Szeligowski, faleceu em março de 1918. Foi enterrado no Cemitério Municipal de Curitiba.
“A exigência dos colonos de um padre polonês, e o fato de não desejarem aceitar um brasileiro, significava que a paróquia para eles não tinha apenas uma função exclusivamente religiosa e sim, sobretudo, a de um centro de comunidade. A apregoada extrema religiosidade do camponês polonês residia neste fato. Ele precisava deste centro comunitário. A tendência mística do camponês era muito fraca. A paróquia era uma instituição que trazia harmonia para a comunidade. Poderia tornar-se facilmente o local para todas as atividades comuns. Seu caráter, mais ou menos sagrado, lhe conferia maior respeito e um significado oficial” (Ruy Wachowicz, citando William Thomas & Znaniecki F. The polish peasant in Europe and América”).
A presença do padre polonês era essencial na manutenção das tradições e dos costumes, isto é, da fé polonesa. Sua presença como líder natural desse grupo primário era essencial na preservação da língua polonesa e da polonidade entre os colonos. Dom Teodor Kubina, de Czestochowa, ao visitar os imigrantes do Brasil disse: “Não há dúvida de que como até o presente, também no futuro só a santa fé pode salvar os imigrantes da despolonização”.
Os Padres Vicentinos
Com a saída do Pe. Niebieszczanski, o Curato de Santa Cândida ficou sem padre estável e residente. Nesse tempo, os fiéis eram atendidos esporadicamente pelos padres da Missão de Abranches, pois o Curato ficou novamente anexado à Igreja Catedral de Curitiba. Os nossos missionários, seja de Abranches seja de Curitiba, davam com disponibilidade o atendimento pastoral. Foram os Padres: Francisco Komander, Félix Dejewski, João Zygmunt, Estanislau Piasecki, Ludovico Bronny, João Rzymelka etc.
De 12 de fevereiro de 1912 a 1932, nada foi registrado no Livro do Tombo. Eis a grande lacuna histórica, perdida para sempre! O Pe. João Wislinski conta que encontrou o Livro Tombo por acaso, fazendo limpeza nos armários da sacristia, encontrou-o debaixo dos paramentos, cheio de mofo.
Ano de 1922 - prossegue a história de Santa Cândida. O Pe. Paulo Warkocz assume o Curato. Valente, bem humorado, experiente na pastoral, pois participou da I Guerra Mundial, como enfermeiro, por ter sido ainda seminarista, arregaçou as mangas, uniu o povo junto de si, mostrou o ideal de trabalhar pelo reino de Deus e pelo bem de todos, renovou a paróquia religiosa e materialmente, instituindo as Associações: Congregados Marianos, Apostolado da Oração, Cruzada Eucarística, Filhas de Maria, Mães Cristãs (1935 ?), Terço Vivo, na Quaresma – as famosas Lamentações – Gorzkie Zale. Não deixou de percorrer toda a paróquia e visitar todas as famílias na Kolenda, fazendo a bênção das casas. Era realmente um tempo de o padre conhecer as famílias, conversar, fazer o levantamento paroquial, ter contato com as pessoas doentes e idosas, sentir-se pastor no meio do seu povo.
Com a compreensão dos fiéis e seus esforços, conseguiu levantar o novo Colégio das Irmãs, de alvenaria, substituindo a escola de madeira, em 1923, visto o aumento sucessivo de alunos devido ao crescimento populacional, pois os imigrantes queriam ter famílias numerosas e bem sucedidas.
O Pe. Paulo tinha um gosto especial pelas flores, principalmente pelas roseiras, cultivadas com todo esmero e carinho, arrumou um belíssimo jardim ao redor da casa paroquial, conseguiu cercar todo o terreno da igreja e pôr em ordem a escrituração do terreno.
Já no final de sua permanência em Santa Cândida, o Pe. Paulo teve coragem de dar início à obra gigantesca da construção da nova matriz, em 1929. O templo majestoso, de 36 metros de comprimento e 13 de largura, com três naves. Antes de deixar a paróquia, tendo sido transferido para Irati-PR, com tristeza viu a obra da construção levantada até a cobertura e teve que parar como consequência da revolução de 1930. Durante o ano de 1930, Santa Cândida não tinha padre estável residente. Davam assistência os padres, João Kominek, antes de voltar para Polônia, Simão Sojka e algum outro de passagem.
Pe. João Wislinski – No dia 30 de novembro de 1931 toma posse em Santa Cândida, o recém chegado dos Estados Unidos, missionário de renome internacional, com vasta experiência pastoral na Polônia, onde viveu a guerra dos bolcheviques e conviveu com o Marechal Budienny, em Nowy Milatyn, no ano de 1920, época da invasão da Polônia pelas tropas russas.
Pe. João, baixo, gordo, com charuto na boca, falando sem cessar e sem dar a vez para outro, quis mostrar o seu talento e convocou os fiéis para recomeçar os trabalhos da construção da matriz. Fizeram a cobertura, a torre com toda a frente da igreja e as janelas da torre. E ali pararam de novo por falta de recursos financeiros, tanto mais que ficou uma dívida de 20 contos a pagar. Foi se postergando até 1935. A velha igreja estava muito pequena para tanta gente aos domingos e dias santos. Confiantes na Providência e fazendo um esforço heróico, no dia 17 de julho de 1935, recomeçaram os trabalhos da igreja que duraram um ano inteiro. No dia 11 de outubro de 1936, Dom Áttico Eusébio da Rocha fez a bênção solene e a inauguração da Igreja Matriz, sob os aplausos entusiásticos dos fiéis e dos visitantes. O Senhor Arcebispo congratulou-se com os imigrantes que lhe oferecem este belíssimo templo, orgulho da Arquidiocese, pela sua imponência, visto de longe. Como gratidão, Dom Áttico Eusébio da Rocha, no dia 15 de dezembro de 1936, elevou à categoria de Paróquia e deu posse oficial ao primeiro pároco, Pe. João Wislinski. Aos poucos as dívidas foram sendo liquidadas e prosseguiu-se, segundo as prioridades, na confecção dos confessionários, do púlpito estético, bancos, tudo de imbuia seca e pia batismal. Tudo novo, pois, da igreja antiga nada foi possível aproveitar, tudo estava deteriorado. Também foram adquiridos os novos quadros da Via Sacra, os altares laterais de mármore e a mesa de comunhão, também de mármore branco. O Pe. Wislinski dirigiu a paróquia durante 21 anos e dois meses. Ao despedir-se do bom povo silesiano, seus patrícios, deixou Cr$96.000,00 para pagar as despesas do altar-mor e da mesa de comunhão, encomendados na Marmoraria Veneta em Curitiba e que foram colocados na matriz já no tempo do seu sucessor o Pe. Estanislau Porzycki, em 1953.
As Capelas de Santa Cândida
Além da Matriz, os padres atendiam os fiéis de três comunidades vizinhas: Antônio Prado, igreja de alvenaria construída em 1934; a Igreja de São Gabriel, a Igreja do Senhor Bom Jesus e Atuba, Igreja de Nossa Senhora Imaculada Conceição. Eram atendidas mensalmente.
Padres coadjutores:
O Pe. Wislinski teve depois de 1947, alguns coirmãos que o ajudavam: Pe. Francisco Maszner, (1947-1949); Pe. José Walkowiak (1949, de março a novembro); Pe. Antônio Myszka, de dezembro de1949 a maio de 1951.
Sociedades
Os homens querendo imitar os de Abranches, uniram-se e fundaram a Sociedade “Lamenha Lins”, em homenagem ao grande benfeitor e amigo dos poloneses.
Os moços, por sua vez, não quiseram ficar para trás e fundaram a Sociedade da Juventude Católica. Cada uma delas tinha a sua sala própria com os livros e registros.
Os párocos
Pe. Estanislau Porzycki, de fevereiro de 1953 a março de 1956. O Pe. Porzycki estava se tratando de câncer, inclusive foi até os Estados Unidos, a conselho do seu irmão e familiares. O seu coadjutor era o Pe. João Zygmunt. Os dois gostavam de ficar sentados na área até altas horas da noite, contando histórias e fatos de suas vidas e também da vida dos outros padres conhecidos. Recebia também ajuda de outros padres do Seminário de Curitiba ou de Araucária, principalmente na época de Natal, para a bênção das casas. Após a cirurgia do estômago, no Hospital São Lucas, ele veio a falecer, no dia 3 de março de 1956. Os seus restos mortais estão no Cemitério Paroquial de Santa Cândida.
Pe. João Pawlik, de 1956 a 1959
Pe. Antônio Myszka, 1959-1960
Pe. Ladislau Serzysko, 1960-1962
Pe. Bronislau Kozlowski, 1963-1965
Pe. Sigismundo Piotrowski, 1965-1969
Pe. Ricardo Gogol, 1969-1971 (pintura interna da Igreja)
Pe. Bronislau Kozlowski, 1972-1974
Pe. Miecislau Lekent, 1975
Pe. Félix Stefanowicz, 1976-1986 (em seguida continuou como vigário paroquial)
Pe. Eugênio Dirceu Keller, 1986-1991
Pe. Eugênio Wisniewski, 1991-1994
Pe. Piercarlo Beltrando, 1994-1998
Pe. Luiz Carlos Oliveira, 1998-1999
Pe. Antônio Mika, 1999-2000
Pe. Gilson Cezar Camargo, 2000-2004 (Altar e ambão de mármore)
Pe. Simão Valenga, 2005- ... (Restauração da igreja).
Padres Coadjutores
Pe. Ricardo Gogol, 1977-78; Augusto Selenka, 1979; Sergio Stacheski, 1982; Lourenço Mika, 1982-1984; Marcos Gumieiro, 2004; Eliseu Wisniewski; Lourenço Mika 2009-2010 e Luis Czarnecki, 2009-2011.
Diáconos: Leonardo Weber (2009) e Leonide Dias da Silva (2011).
Novas Paróquias
Da paróquia de Santa Cândida desmembraram-se no todo ou partes outras paróquias: Paróquia São João Batista da Vila Tingui, 1965; Paróquia N. Sra. das Graças e Sta. Gema Galgani da Barreirinha, 1965; Paróquia Imaculada Conceição, do Atuba, 1971; Paróquia de Santa Teresinha de Lisieux, do Guaraituba, 1976; Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, Boa Vista, 1996.
A Casa Paroquial atual
Foi construída pelo Pe. João Pawlik em 1957. Recebeu diversas reformas e melhoramentos por parte de Pe. Piercarlo Beltrando, Pe. Gilson Camargo.
O Salão Paroquial
Foi edificado no tempo do Pe. Félix Stefanowicz em 1977-1982, bem como as lojas do centro comercial.
Novas Comunidades
Guaracy, Georgina, Roça Grande, Ouro Verde, Tereza Glaser, Osasco, Arapongas, Jardim Aliança, Jardim Cruzeiro, Jardim Carvalho.
Movimentos e Pastorais
Apostolado da Oração (1953); Cruzada Eucarística infantil (1953); Liga Eleitoral Católica (1954); Associação das Senhoras da Caridade (1965); Novena Perpétua de N. Sra. das Graças (1965); Novena das Almas, 1975; O Movimento Familiar Santa Cândida (1984); Movimento de Jovens Semear (1988); Catecumenato (2002). Conselho Particular da Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP), (2007); Associação da Medalha Milagrosa do Roça Grande (2007); Curso Básico de Teologia (2009); Projeto de Inclusão digital (2009). Obs; Movimento Capelinhas 1964
Veículos de Comunicação
- Arauto (1974);
- Gazetowska (1982);
- Informativo da Igreja Matriz (2008)
E Informativos das comunidades: Jardim Aliança (2010); Osasco (2010).
- Site da Paróquia Santa Cândida (www.paroquiasantacandida.com.br - 2006);
- Capela do Guaracy (http://www.nossasenhoradapenha.com.br - 2008);
- Capela São Vicente do Jardim Aliança (http://capelasaovicentedepaulo.blogspot.com - 2009).
- Capela Tereza Glaser: www.santa-teresinha.blogspot.com
Fato digno de menção
No dia 26 de maio de 1985 foram transladadas da Igreja Sr. Bom Jesus do Cabral as relíquias de Santa Cândida. Relíquias essas que acompanhavam o Pe. Cândido, segundo passionista vindo ao Brasil. Depois do seu falecimento, permaneceram na Igreja do Cabral. Uma caravana de 60 carros, enfeitados, transportou as relíquias que foram depositadas aos pés do altar lateral de N. Senhora.
Vocações sacerdotais e religiosas
Pe. Leonardo Starzynski *10-03-1910, ord. 31-12-1932, +12-07-1967
Pe. Francisco Starzynski, ord. 13-12-1936
Pe. Fabiano Kachel, * 1923; ord. 1948
Pe. Domingos Kachel, * 1932, ord. 1959
Pe. Euzebio Spisla, * 20-02-1946, ord. 29-06-1973
Pe. Fabiano Spisla, * 20-01-1953, ord. 25-11-1977
Bibliografia:
Livro Tombo I da Paróquia Santa Cândida.
Arquidiocese de Curitiba na sua História.
Kalendarz Ludu, 1953.
Congregatio Missionis, Catalogus provinciarum, domorum ac personarum.
Aa. Vv. 75 Anos de Presença dos Padres Vicentinos.
SWIERCZEK, Wendelim. A Seara do Semeador.
SOJKA, Wojciech. Padres Poloneses – manuscrito em polonês.
BIERNASKI, Lourenço. Quem foram, o que fizeram esses missionários. Gráfica Vicentina Ed., 2003, Curitiba.
Emigracja Polska w Brazylii – 100 lat osadnictwa.
WACHOWICZ, Ruy. O Camponês Polonês no Brasil (Cap. VII, “A Paróquia Polonesa”).
Rua: Pe. João Wislinski, 755 Santa Cândida CEP: 82630-010 Curitiba - PR
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