quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

ELIMINAR O COMÉRCIO DE ARMAS

Esta é a intenção de oração do Papa em junho 2017, divulgada por ele em seu vídeo mensal

O Vídeo do Papa lançado pela Rede Mundial de Oração do Papa, convertido em um clássico mês a mês, apresentou este mês uma intenção que dará o que falar: “Eliminar o comércio de armas”.
“É uma absurda contradição falar de paz, negociar a paz e, ao mesmo tempo, promover ou permitir o comércio de armas”. Francisco inicia o vídeo desta maneira, fazendo alusão não só a problemática, mas também a hipocrisia dos governos que parecem não se comprometer em solucionar este drama global.
Durante o vídeo, que relata esta dualidade entre firmar acordos de paz e continuar vendendo armas para sustentar guerras sem necessidades, o Papa chega a se perguntar si as guerras existentes são inclusive por problemas reais, “ou são guerras comerciais para vender armas no comércio ilegal e para enriquecer os comerciantes da morte?”.
Rezemos com o Papa Francisco.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

OS RICOS POSSUIRÃO O PARAÍSO!

Indiferente em nosso tempo, nos dias atuais pode ser o novo nome de Herodes.

Visualizando as notícias e repercussão do comércio de Natal, através das grandes mídias, que mostra que os lucros foi a cima da média se comparado com os últimos anos, resolvi escrever esta reflexão de um ponto de vista diferente.

Assistindo um filme esta semana que mostra que no futuro próximo o mundo será dividido em dois grupos: o primeiro grupo é formado pela nata da sociedade os ricos que através de um novo sistema de governo, construirão o paraíso, uma nova cidade a cidade espacial, onde existe a cura para todo o tipo de enfermidades, e os ricos viverão ali felizes sem doenças no Paraíso.

O segundo grupo é formado pelos pobres da sociedade em decadência na terra e estes viverão como escravos dos ricos em meio a todo tipo de violência e enfermidades deste mundo.

No filme o talentoso ator americano Matt Damon, procura de todas as formas um plano ousado para que as pessoas tenha acesso a felicidade e possam viver sem as enfermidades deste mundo, em igualdade no Paraíso, a cidade espacial.

É claro que o filme Elysium é uma ficção que mostra como será o mundo a partir do ano 2159, mais diante do avanço das tecnologias de ponta de nosso tempo e observando a conjuntura geopolítica global, o filme pode ser futurista, pois isso não está longe de acontecer.

Em nossos dias o amor humano perdeu sua força diante de uma sociedade global que está enferma com o maior mal de nosso século que é a indiferença.

Deus é amor e somente o amor de Deus, pode retirar do coração de pedra humano a indiferença e realizar uma transfusão para um novo coração, semelhante ao coração de Deus que é amor, é Pai e ama os seus filhos.

E porque Deus é Pai e ama seus filhos, Ele mesmo quis trazer um projeto de salvação para todos e nasceu pobre em uma manjedoura através do SIM do coração humano neste mundo em decadência, para que junto com os pobres, enfermos, marginalizados, excluídos, possa construir o reino de Deus, onde os governos diante da ganancia das instituições, conglomerados financeiros, escraviza os pobres de Javé. 

Reflexão: Tarcísio Cirino
25-12-2018

domingo, 20 de janeiro de 2019

FAMÍLIA VICENTINA PROMOVEU ALMOÇO SOLIDÁRIO DE NATAL.

Seguindo a proposta do Papa Francisco, a família Vicentina com o incansável Pe.Simão Valenga CM, promoveu no último domingo 16, almoço solidário de Natal com os assistidos, os pobres de Javé, da cidade de Araucária PR, na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, diocese de São José dos Pinhais, com a presença de visitantes, lideranças de Curitiba da Paróquia Santa Cândida.  

Os visitantes da Paróquia Santa Cândida, foram também conhecer o Santuário Nossa Senhora dos Remédios e logo após o almoço em comunhão com os assistidos da família Vicentina, fizerem um passeio rural pelos caminhos de Guajuvira para conhecer um pouco do cultivo das flores.

Desejamos a todos, um Feliz e Santo Natal.

Matéria: Tarcísio Cirino

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

FALECEU PE.QUEVEDO

Na madrugada desta quarta feira 9 janeiro, faleceu em Belo Horizonte, por problemas cardíacos, aos 88 anos, o Pe. Oscar González Quevedo S.J, jesuíta espanhol radicado no Brasil. 

Conhecido pelo bordão “Isso non ecziste”, no período entre 2 de janeiro e 5 de maio de 2000, ele apresentava um quadro O Caçador de Enigmas no programa Fantástico, da TV Globo, com apresentação de Cid Moreira. 

O objetivo era desvendar fenômenos da natureza e desmascarar charlatões investigando casos relacionados a casas mal-assombradas, gravações do além, premonições, dentre outros. O espaço do Padre Quevedo no programa virou sucesso nacional depois de ter surgido como sucessor de Mister M, fenômeno de audiência naquele ano. 

O velório do Padre Quevedo acontece  nesta quinta-feira 10, a partir das 8h, na Capela Santo Inácio situada dentro do Campus da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), Bairro Planalto, Belo Horizonte (MG). 

A missa de corpo presente será às 9h, no mesmo local do velório. Já o sepultamento acontece às 11h no Cemitério Bosque da Esperança, Belo Horizonte, MG

sábado, 12 de janeiro de 2019

NOTA: CANCELAMENTO 11° TROFÉU LOUVEMOS O SENHOR 2019.


COMUNICADO OFICIAL TROFÉU LOUVEMOS O SENHOR 2019

Queridos cantores, compositores, arranjadores, músicos, promotores e amantes da música católica, paz e bem.

Por motivos de força maior, imprevistos ao longo do caminho e dificuldades financeiras, nos vemos forçados a cancelar a 11ª Edição do Troféu Louvemos o Senhor que seria realizada neste ano de 2019.


Cremos firmemente, porém, que "tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm 8, 28). Assim, após uma temporada de 10 anos de sucesso, acreditamos que esta interrupção, apesar de repentina e imprevista, poderá representar um momento de reinvenção e de novas oportunidades.

Quando olhamos para trás, vemos que, por meio dessas 10 edições do Troféu Louvemos o Senhor, belas marcas foram deixadas na vida de muitos irmãos e de muitos artistas que colocam seus dons a serviço do anúncio do Evangelho.

Vemos também lindas marcas deixadas na história da música católica no Brasil. Quantos talentos revelados, quantos talentos reconhecidos! A música católica foi apreciada em seus mais variados aspectos, desde a liturgia à evangelização.

Agora, fechando este ciclo, somos levados a parar, orar, refletir e ouvir a voz do Senhor. É hora de descobrir, em meio à realidade que nos envolve, qual é a vontade soberana de Deus para esse projeto, e responder ao que Ele nos indicar.

Agradecemos, de coração, a todos os que estiveram conosco nesta caminhada e que, de uma forma ou de outra, contribuíram para que nosso Senhor Jesus Cristo fosse engrandecido e amado através da música. Isso é o que realmente nos moveu desde o início dessa empreitada.

Contamos com sua compreensão e suas orações para que possamos superar este momento.


Atenciosamente,
Comissão organizadora do Troféu Louvemos o Senhor e Diretoria da Associação do Senhor Jesus

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

MISSA DE NATAL E FINAL DE ANO COM O PAPA FRANCISCO: TRANSMISSÃO AO VIVO AQUI ÁS 18:30h.

A missa do Galo celebrada pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro será transmitida aqui ao vivo para todo o mundo com imagens cedidas pela Vatican Media com os mais elevados padrões tecnológicos e imagens em altíssima definição. As imagens internas e externas serão colocadas à disposição de todas as TVs conectadas via satélite ao circuito Ebu.
Cerca de 120 órgãos de mídia captarão as imagens e as distribuirão em todo o mundo. As transmissões em mundo-visão tiveram início em 1974 e são comentadas pela equipe do Vatican News em italiano, inglês, espanhol, francês, árabe, alemão, chinês e português.

A missa será precedida pela ‘Kalenda’, tradicional canto grego natalino que anuncia o Natal e narra o cumprimento do Advento do Senhor.

Confira a baixo os horários de todas as transmissões ao vivo no período do Natal 2018 e ano Novo. 
Segunda-feira, 24 de dezembro às 21h30 (18h30, horário de Brasília), a Missa da Solenidade do Natal do Senhor na Basílica de São Pedro, Missa do Galo.
Terça-feira, dia 25, Festa do Natal: às 12h00 (9 horas, horário de Brasília), o Papa dirige da sacada central da Basílica de São Pedro sua mensagem de Natal ao mundo e concede a Bênção Urbi et Orbi.
Na segunda-feira, 31 de dezembro, às 17 horas (14 horas, horário de Brasília), o Papa preside na Basílica de São Pedro as Primeiras Vésperas, com a exposição do Santíssimo Sacramento, o tradicional canto do Te Deum em agradecimento pelo ano que termina e a bênção eucarística.
Na terça-feira, 1º de janeiro de 2019, às 10 horas (7 horas, horário de Brasília), o Papa preside a Santa Missa na Basílica de São Pedro na Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus e no 52º Dia Mundial da Paz sobre o tema “A boa política está a serviço da paz”.
Por fim no domingo, 6 de janeiro, Solenidade da Epifania, o Papa preside a celebração da Santa Missa às 10 horas (7 horas, horário de Brasília), na Basílica de São Pedro.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

SANTA MISSA DA EPIFANIA COM O PAPA FRANCISCO.

Epifania: esta palavra indica a manifestação do Senhor, que Se revela – como diz São Paulo, na segunda Leitura (cf. Ef 3, 6) – aos gentios, hoje representados pelos Magos. Desvenda-se, assim, a verdade sublime que Deus veio para todos: todas as nações, línguas e povos são acolhidos e amados por Ele. Símbolo disso é a luz, que tudo alcança e ilumina.
Ora, se é verdade que o nosso Deus Se manifesta para todos, surpreende, porém, o modo como o faz. O Evangelho mostra-nos o redopio de gente desencadeado em torno do palácio do rei Herodes, precisamente quando se designa Jesus como rei: «Onde está – perguntam os Magos – o rei dos judeus que acaba de nascer?» (Mt 2, 2). Encontrá-Lo-ão, mas não onde pensavam: não no palácio real de Jerusalém, mas numa casa humilde de Belém. O mesmo paradoxo aparecera nos textos de Natal, quando o Evangelho falava do recenseamento de toda a terra no tempo do imperador Augusto e do governador Quirino (cf. Lc 2, 2). Mas, nenhum dos poderosos de então se apercebeu de ter nascido, nos seus dias, o Rei da história. E mais tarde quando Jesus – pelos trinta anos – Se manifesta publicamente, tendo João Batista como precursor, de novo o Evangelho nos proporciona uma solene apresentação do contexto: depois de elencar todos os «grandes» de então, tanto no poder secular como no religioso – Tibério César, Pôncio Pilatos, Herodes, Filipe, Lisânias, os sumos-sacerdotes Anás e Caifás –, conclui: «a Palavra de Deus foi dirigida a João, filho de Zacarias, no deserto» (Lc 3, 2), ou seja, a nenhum dos grandes foi dirigida, mas a um homem que se retirara para o deserto. Eis a surpresa: Deus não sobe à ribalta do mundo para Se manifestar.
Ao ouvir aquela lista de personagens ilustres, poderia vir a tentação de «fixar os holofotes» nelas. Poderíamos pensar: teria sido melhor se a estrela de Jesus aparecesse em Roma, na colina do Palatino, onde reinava Augusto sobre o mundo; todo o império ter-se-ia imediatamente tornado cristão. Ou então, se tivesse iluminado o palácio de Herodes, este teria podido fazer o bem em vez do mal. Mas, a luz de Deus não vai para quem brilha de luz própria. Deus propõe-Se, não Se impõe; ilumina, mas não encandeia. É sempre grande a tentação de confundir a luz de Deus com as luzes do mundo. Quantas vezes corremos atrás dos clarões sedutores do poder e da ribalta, convencidos que prestamos um bom serviço ao Evangelho! Mas, assim, voltamos os holofotes para o lado errado, porque Deus não estava lá. A sua luz amável resplandece no amor humilde. Além disso, quantas vezes tentamos, como Igreja, brilhar de luz própria! Mas, não somos nós o sol da humanidade; somos a lua que, mesmo com as suas sombras, reflete a luz verdadeira, o Senhor. A Igreja é mysterium lunae e o Senhor é a luz do mundo (cf. Jo 9, 5). Ele…, não nós!
A luz de Deus vai para quem a acolhe. Isaías, na primeira Leitura (cf. 60, 2), lembra-nos que a luz divina não impede as trevas e o nevoeiro denso de cobrirem a terra, mas resplandece em quem está pronto a recebê-la. Por isso, o profeta dirige um convite, que interpela a cada um: «Levanta-te e resplandece» (60, 1). É preciso levantar-se, isto é, erguer-se do próprio sedentarismo e prontificar-se a caminhar. Caso contrário, fica-se parado como os escribas consultados por Herodes, que sabiam bem onde nascera o Messias, mas não se moveram. Além disso, é preciso revestir-se de Deus – que é a luz – todos os dias, até que Jesus Se torne a nossa vestimenta diária. Mas, para usar a vestimenta de Deus, que é simples como a luz, primeiro é preciso desfazer-se das roupas pomposas. Caso contrário, faz-se como Herodes, que preferia as luzes terrenas do sucesso e do poder à luz divina. Ao invés, os Magos realizam a profecia, levantam-se para ser revestidos de luz. E são os únicos que veem a estrela no céu: nem os escribas, nem Herodes, ninguém em Jerusalém a viu. Para encontrar Jesus, deve-se planear um itinerário diferente, deve-se tomar outro caminho: o d’Ele, o caminho do amor humilde. E deve-se perseverar nele. De facto, na conclusão do Evangelho de hoje, diz-se que os Magos, tendo encontrado Jesus, «regressaram ao seu país por outro caminho» (Mt 2, 12). Outro caminho, diferente do de Herodes, distinto do caminho do mundo. Um caminho como o percorrido pelos que estão com Jesus, no Natal: Maria e José, os pastores. Eles, como os Magos, deixaram suas casas e tornaram-se peregrinos pelos caminhos de Deus. Com efeito, só encontra o mistério de Deus quem deixa os próprios apegos mundanos e se põe a caminho.
O mesmo vale para nós. Não basta saber onde nasceu Jesus, como os escribas, se não caminhamos até esse onde. Não basta saber que Jesus nasceu, como Herodes, se não O vamos encontrar. Quando o seu onde se torna o nosso onde, o seu quando o nosso quando, a sua pessoa a nossa vida, então cumprem-se em nós as profecias. Então Jesus nasce dentro e torna-Se Deus vivo para mim. Hoje, irmãos e irmãs, somos convidados a imitar os Magos. Eles não discutem…, caminham; não ficam a ver, mas entram na casa de Jesus; não se colocam no centro, mas prostram-se aos pés d’Ele, que é o centro; não se fincam nos seus planos, mas prontificam-se a tomar outro caminho. Nos seus gestos, temos um contacto estreito com o Senhor, uma abertura radical a Ele, um envolvimento total com Ele. Com Ele, usam a linguagem do amor, a própria linguagem que Jesus, ainda infante, já fala. De facto, os Magos vão ter com o Senhor, não para receber, mas para dar. Perguntemo-nos: no Natal, trouxemos algum presente a Jesus, pela sua festa, ou trocamos presentes apenas entre nós?
Se fomos ter com o Senhor de mãos vazias, hoje podemos remediar. Com efeito, o Evangelho contém por assim dizer uma pequena lista de prendas: ouro, incenso e mirra. O ouro, considerado o elemento mais precioso, lembra-nos que, a Deus, deve ser dado o primeiro lugar. Deve ser adorado. Mas, para isso, é preciso privar-se a si mesmo do primeiro lugar e considerar-se necessitado, não autossuficiente. E aqui entra o incenso, que simboliza o relacionamento com o Senhor, a oração, que se eleva para Deus como perfume (cf. Sal 141, 2). Ora, como o incenso para exalar o seu perfume se deve queimar, assim também para a oração é preciso «queimar» um pouco de tempo, gastá-lo para o Senhor. Mas fazê-lo de verdade, e não só em palavras. A propósito de factos, entra a mirra, unguento que seria utilizado ao envolver amorosamente o corpo de Jesus descido da cruz (cf. Jo 19, 39). Agrada ao Senhor que cuidemos dos corpos provados pelo sofrimento, da sua carne mais frágil, de quem ficou para trás, de quem só pode receber não tendo nada de material para retribuir. É preciosa aos olhos de Deus a misericórdia com quem não tem para restituir, a gratuidade. É preciosa aos olhos de Deus a gratuidade. Neste tempo de Natal que está a terminar, não percamos a ocasião para dar um lindo presente ao nosso Rei, que veio para todos, não nos cenários faustosos do mundo, mas na pobreza luminosa de Belém. Se o fizermos, resplandecerá sobre nós a sua luz.