terça-feira, 19 de outubro de 2021

O PROTAGONISMO DO MINISTRO DA EUCARISTIA NA ATUALIDADE.

O povo de Deus, quando consultado nos tempos bíblicos, sempre escolheu o lado sombrio e foi na contra mão da vontade do eterno a exemplo do tempo dos juízes quando escolheram Saul e outros momentos bíblicos nos tempos de Moisés em especial mais tarde quando Pilatos lavou ás mãos diante da opção do povo por: Barrabás.  

Não sei de onde nasceu o sentimento ou a expressão de que a voz do povo é a voz de Deus, no entanto é possível que o povo por vezes foi levado a escolher o lado errado da história, porque suas consciências foram manipuladas desde o berço para a manutenção das estruturas com as promessas de milagres e poder com benefícios de governos desse mundo que se alimenta da ingenuidade daqueles que sofrem.

Com essa provocação, penso em levar os amigos a refletir, a 1° parte de 3 reflexões que publicaremos em breve do porque nadamos, nadamos e a sensação que temos é que morremos ou estamos morrendo na praia.

Em uma noite antes da pandemia, funcionários da cúria realizando formação no intuito de no final, realizar a venda de livretos; de repente um irmão de pastoral me cutucou e disse: Já é tarde amigo, todo dia, preciso me levantar ás 4h30 da manhã para chegar no trabalho ás 7horas, será que esse pessoal da cúria, se não fossem funcionários de venda, estariam nas paróquias até tarde da noite?

De um jeito simplista através de nosso ponto de vista particular, vou levá-los a perceber e compreender o que está oculto na real problemática da fumaça na estrutura de uma diocese, paróquia com as dezenas e dezenas de pastorais, movimentos, organismos, associações.

No passado recente as formações em forma de uma espécie de padaria, trabalhava para uniformizar ás consciências, onde todos saiam meio que acreditando que o mosaico é a riqueza da Igreja, mais na prática isso é uma Igreja fragmentada e quanto mais pastorais, movimentos, mais a Igreja foi sendo dividida e diante da conjuntura, hoje a necessidade da sínolidade em tempos onde muitos ficam em cima do muro com as soluções fácil, formando através de clube de afinidades, coordenações que por vezes não possuem agentes pastorais fora do conselho e já não representa pastorais e movimentos, em especial o povo de Deus.

É dentro desse contexto também que o sacerdote recém ordenado sai do seminário entusiasmado com a nova evangelização e por vezes sem primeiro fazer a experiência de vigário, pároco, trabalhando em uma paróquia, já assume por afinidades ou corporativismo a coordenação de uma pastoral ou movimento a nível de diocese e ás vezes, pouco tempo depois já é nomeado Bispo.

Enquanto isso nas comunidades de comunidades o povo de Deus, sofre ás consequências e quando chega o novo pároco ou bispo, ás vezes são como políticos que não dá sequência a trabalhos e deixa no esquecimento tudo o que já foi feito e fomenta campanhas de marketing com objetivo de aumentar mais pastorais por afinidades com as mesmas pessoas das velhas pastorais e assim articula a manutenção das estruturas e sem perceber vai produzindo gerações de radicais.

Parece que ninguém é culpado da problemática pois a séculos o sistema sempre foi assim e ai a importância do Papa Francisco em nosso tempo, reconstruindo a Igreja e o Sínodo é SIM um começo pois vai escutar a todos.

Dito isso nos dias atuais o testemunho cristão católico dos MECE: Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, estes sentinelas estão carregando a cruz de Cristo nas costas e se tornaram os grandes protagonistas na catequese da transmissão da Fé,  realizando celebrações de corpo presente, levando aos cárceres existenciais o pão vivo que desceu do céu aos enfermos e idosos das periferias com a Palavra de Deus e a presença de Jesus ressuscitado na EUCARISTIA.

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino



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