A primeira visita de Nossa Senhora das capelinhas no Brasil, aconteceu no ano 1914, através da aprovação e benção do arcebispo de Mariana: Dom Silvério Gomes Pimenta, que deu início a organização da igreja doméstica, através da visita domiciliar das capelinhas de Nossa Senhora, de onde rapidamente chegou a capital de Minas Gerais, e expandiu para outras dioceses do Brasil.
Mariana nos dias atuais é bastante conhecida através dos noticiários nas grandes mídias e particularmente me faz pensar na irresponsabilidade das Políticas Públicas, através da lama que destruiu uma comunidade e depois Brumadinho, de onde a lama ceifou muitas vidas.
A lama que por décadas, escravizou o povo e no mistério estou a refletir a lama do Rio Paraíba, onde permaneceu a imagem de Nossa Senhora Aparecida a Padroeira do Brasil.
A lama que por décadas, escravizou o povo e no mistério estou a refletir a lama do Rio Paraíba, onde permaneceu a imagem de Nossa Senhora Aparecida a Padroeira do Brasil.
Talvez o amigo leitor, esteja ai se perguntando; mais como as capelinhas de Nossa Senhora, chegaram ao arcebispo Dom Silvério Gomes Pimenta em Mariana -Minas Gerais - Brasil?
Bom é a história que vamos contar a partir de agora, para que você conheça, e possa transmitir as próximas gerações de onde e como nasceu o Movimento Eclesial de Nossa Senhora das Capelinhas no mundo.
Bom é a história que vamos contar a partir de agora, para que você conheça, e possa transmitir as próximas gerações de onde e como nasceu o Movimento Eclesial de Nossa Senhora das Capelinhas no mundo.
Eu sou Tarcísio Cirino, e no governo do arcebispo Dom Moacyr José Vitti em Curitiba, fui convidado a ser o assessor de comunicação do Movimento de Capelinhas, e após anos de pesquisas, estou levando a conhecimento de todos a história de como nasceu o Movimento de Capelinhas e como este movimento de leigos da Igreja, chegou ao Brasil.
ORIGEM DO MOVIMENTO.
Na progressista cidade de Guayaquil em 26 de agosto 1888 na República do Equador, teve inicio a visita domiciliar das capelinhas de Nossa Senhora, através do Cônego José Maria Santistevan, que organizou as capelinhas de Nossa Senhora, sob a denominação de "Visita Circulante do Imaculado Coração de Maria".
Do Equador estendeu-se pelo caminho ás Republicas do Chile, Argentina, Perú, Bolívia, Colômbia, Uruguai, Panamá, Cuba, Estados Unidos; com as bençãos dos episcopados e sob as atividades e direção dos Missionários Cordimarianos, que através das pregações, gerou frutos.
ORIGEM DAS DIRETRIZES DO MOVIMENTO.
Em 26 agosto de 1913, o apostólico missionário cordimariano P. D. Jánariz, sob as normas e estatutos que deve reger a organização das capelinha de Nossa Senhora, fundou na cidade de Aranda de Duero, na Espanha a visita domiciliar de Nossa Senhora das capelinhas, inscrevendo 600 famílias na cerimônia de instalação.
No final de 1914 a "Obra da Visita Circulante" do Chile, publicou na tipografia "Claret" um precioso e interessante Manual de 87 páginas, aprovado, com a data de 5 de Novembro de 1913, pelo Exmo. Sr. Internúncio Apostólico daquela República e em 16 de abril de 1914, foi aprovado por S.Exia. o Sr. Arcebispo de Santiago.
No Brasil, com aprovação e benção do Arcebispo de Mariana em Minas Gerais, o movimento de Nossa Senhora se espalhou e vale lembrar que o território da arquidiocese no contexto da época era grande, e as capelinhas de Nossa Senhora, foi chegando em outras dioceses do Brasil, e chegou a arquidiocese de Curitiba, no governo do arcebispo Dom Ático Eusébio da Rocha; e teve inicio a organização das capelinhas, através do Missionário Claretiano Pe. Roberto Perez, que motivou a visita das capelinhas de Nossa Senhora aos domicílios das famílias da Paróquia Imaculado Coração de Maria, no bairro Água Verde, Curitiba, com a inauguração em 26 agosto de 1937.
ARQUIDIOCESE DE CURITIBA.
Da Paróquia Imaculado Coração de Maria, as capelinhas de Nossa Senhora, foi se espalhando por toda Curitiba, e nas diversas cidades do Estado do Paraná, de onde nasceu muitas comunidades Paroquiais.
No ano 1967, o arcebispo Dom Manuel da Silveira D'Elbox, vendo os frutos do Movimento de Capelinhas, nas Comunidades de Comunidades, e percebendo que muitas Paróquias estava transformando o Movimento de Capelinhas em uma Pastoral; o bom arcebispo, resolveu criar a diretoria Central do Movimento de Capelinhas, do qual o arcebispo denominava Apostolado das Capelinhas e incumbiu o bispo auxiliar Dom Pedro Fedalto a acompanhar este Apostolado.
Em 1969, o arcebispo Dom Manuel, promoveu em Curitiba, o primeiro Congresso do Movimento de Capelinhas no mundo, e a partir deste evento, o movimento se expandiu para para Santa Catarina, Rio Grande do Sul, outros estados e Países.
Obs: Demais informações do primeiro Congresso do Movimento de Capelinhas no mundo é só clicar neste link: .http://missoespopulares.blogspot.com/2018/12/50-anos-1-congresso-no-brasil-das.html
Em 2011 a pedido do arcebispo Dom Moacyr José Vitti, foi feito uma pesquisa para saber quantas mensageiras(os), o Movimento de Capelinhas tinha na Arquidiocese de Curitiba, e se concluiu a pesquisa com 10.500 mensageiras(os), onde consideramos o número oficial de 10 mil mensageiras(os).
O Movimento tem como objetivo: evangelizar as famílias através da visita de Nossa Senhora na capelinha, sendo instrumento propagador da Palavra de Deus; favorecendo a união fraterna, através da oração em especial o terço, para despertar na família as vocações sacerdotais, religiosas, com incetivos material e espiritual, aos seminários.
Dos 100% das doações feita através das famílias que recebe a visita da capelinha de Nossa Senhora, 90% vai para os seminários na ajuda material da formação do futuro Padre; sendo repassado as doações da seguinte forma.
Dos 100% das doações feita através das famílias que recebe a visita da capelinha de Nossa Senhora, 90% vai para os seminários na ajuda material da formação do futuro Padre; sendo repassado as doações da seguinte forma.
45% Seminário Religioso
45% Seminário Diocesano
10% Movimento de Capelinhas a nível Paroquial.
Matéria: Tarcísio Cirino.
06-04-2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário