sábado, 31 de dezembro de 2011

COM A PALAVRA O SANTO PADRE BENTO XVI


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Reavivar uma fé que instaure um novo humanismo capaz de gerar cultura e empenho social: Bento XVI na celebração de Vesperas



(31/12/2011) Bento XVI presidiu esta tarde na Basílica de S. Pedro a celebração das primeiras vésperas da solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus, seguindo-se a exposição do Santíssimo Sacramento , o canto tradicional do Te Deum de fim de ano e a bênção eucarística.
É muito sugestivo, neste fim de ano, - disse o Papa na homilia - escutar novamente o anúncio jubiloso que o apóstolo Paulo dirigia aos cristãos da Galácia: «Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito à lei, para resgatar os que eram sujeitos à Lei, para que recebêssemos a adoção filial» (Gal 4,4-5). Essas palavras tocam o cerne da história de todos e a iluminam, antes, a salvam, porque desde o dia do em que nasceu o Senhor, chegou para nós a plenitude do tempo. Portanto, já não há mais lugar para a angústia diante do tempo que passa e não volta para trás; agora é o momento de confiar infinitamente em Deus, por quem sabemos ser amados, para quem vivemos e a quem a nossa vida se orienta, na espera do seu retorno definitivo. Desde que o Salvador desceu do Céu, o homem já não é mais escravo de um tempo que passa sem um porquê, ou que esteja marcado pela fadiga, pela tristeza, pela dor. O homem é filho de um Deus que entrou no tempo para resgatar o tempo da falta de sentido ou da negatividade, e que resgatou toda a humanidade, dando-lhe, como nova perspectiva de vida, o amor que é eterno.

Bento XVI salientou depois que a Igreja vive e professa esta verdade e quer proclamá-la novamente hoje, com renovado vigor espiritual. Nesta celebração, temos motivos especiais para louvar o Senhor pelo seu mistério de salvação, presente no mundo por meio do ministério eclesial. Temos muitos motivos de agradecimento ao Senhor por tudo o que a nossa comunidade eclesial, no coração da Igreja universal, realiza a serviço do Evangelho nesta Cidade.
O Papa deu graças ao Senhor, nomeadamente, pelo promissor caminho comunitário dirigido a adequar a pastoral ordinária às exigências do nosso tempo, por meio do projeto «Pertença eclesial e corresponsabilidade pastoral». Este tem o objetivo de colocar a evangelização em primeiro lugar; para fazer mais responsável e frutífera a participação dos fiéis nos Sacramentos, de tal forma que cada um possa falar de Deus ao homem contemporâneo e anunciar o Evangelho com eficácia aos que nunca o conheceram ou o esqueceram.

questio fidei é também o desafio pastoral prioritário para a Diocese de Roma. Os discípulos de Cristo estão chamados a fazer renascer em si mesmos e nos demais a saudade de Deus e a alegria de viver n'Ele e de testemunhá-Lo, a partir da pergunta, sempre muito pessoal: Por que creio? É necessário conceder o primado à verdade, confirmar a aliança entre a fé e a razão, como as duas asas com as quais o espírito humano se eleva à contemplação da Verdade (cf. João Paulo II, Enc. Fides et ratio, Prólogo); tornar fecundo o diálogo entre o cristianismo e a cultura moderna; levar à redescoberta da beleza e da atualidade da fé, não como um ato em si mesmo, isolado, que diz respeito a algum momento da vida, mas como uma orientação constante, mesmo nas escolhas mais simples, que leva à unidade profunda da pessoa, tornando-a justa, ativa, benéfica, boa. Trata-se de reavivar uma fé que instaure um novo humanismo capaz de gerar cultura e empenho social.

Na sua homilia Bento XVI recordou que na Assembleia diocesana do passado mês de junho, a Diocese de Roma iniciou um caminho de aprofundamento sobre a iniciação cristã e sobre a alegria de gerar novos cristãos para a fé. De fato, anunciar a fé no Verbo feito carne é o cerne da missão da Igreja, e toda a comunidade eclesial deve redescobrir esta tarefa, com um renovado ardor missionário. As novas gerações que mais sentem a desorientação, acentuada também pela crise atual, não só econômica, mas também de valores, -salientou o Papa - têm necessidade, sobretudo, de reconhecer em Cristo Jesus «a chave, o centro e o fim de toda a história humana» (Conc. Vat. II. Gaudium et spes, 10).

Os pais são os primeiros educadores na fé dos seus filhos desde a mais terna idade; por isso, é necessário apoiar as famílias na sua missão educativa, por meio de iniciativas adequadas. Ao mesmo tempo, é desejável que o caminho batismal, primeira etapa do itinerário formativo da iniciação cristã, além de favorecer uma consciente e digna preparação para a celebração do Sacramento, dê a devida atenção aos anos imediatamente sucessivos ao batismo, com os itinerários apropriados que levem em conta as condições de vida das famílias. Neste contexto Bento XVI animou as comunidades paroquiais e as outras realidades eclesiais a continuarem a refletir para promover uma melhor compreensão e recepção dos sacramentos através dos quais o homem se torna participante da vida mesma de Deus. Que a Igreja de Roma - foram os votos do Papa - possa sempre contar com fiéis leigos, prontos a oferecer a sua contribuição pessoal para edificar comunidades vivas, que permitam que a Palavra de Deus entre no coração dos que ainda não conheceram o Senhor ou se afastaram d'Ele. Ao mesmo tempo, é oportuno criar ocasiões de encontro com a Cidade, que permitam um diálogo proveitoso com todos os que estão à procura da Verdade.

A Igreja nos sugere concluir o ano dirigindo ao Senhor o nosso agradecimento por todos os seus benefícios. É em Deus que deve terminar a nossa última hora, a última hora do tempo e da história. Esquecer este final da nossa vida significaria cair no vazio, viver sem sentido. Por isso, a Igreja coloca nos nossos lábios o antigo hino Te Deum. É um hino repleto da sabedoria de tantas gerações cristãs, que sentem a necessidade de elevar o seu coração, na certeza que estamos todos nas mãos cheias de misericórdia do Senhor.

«Te Deum laudamus!». Assim canta também a Igreja que está em Roma, pelas maravilhas que Deus realizou e realiza nela. Com a alma cheia de gratidão nos dispomos a atravessar o limiar do ano 2012, lembrando que o Senhor vela sobre nós e nos protege. Nesta tarde, queremos confiar-Lhe o mundo inteiro. Coloquemos em suas mãos as tragédias do nosso mundo e ofereçamos a Ele também as esperanças de um futuro melhor. Depositemos estes votos nas mãos de Maria, Mãe de Deus, Salus Populi Romani.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

EM 2011 26 MISSIONÁRIOS NO MARTIRIO ( A EVANGELIZAÇÃO )

Penso que o sentido da Evangelização é fazer que você, se torne um Sacramento Vivo! Você já imaginou que maravilha você um Sacramento Vivo; Um sinal de Deus no meio da Comunidade! A partir dai penso que você enfrentará as consequências do Batismo por ser um Sacramento fruto da Evangelização. E foi pensando assim que eu criei o Personagem Moço em ( Um Novo Jeito de Evangelizar ). Quando fiz o 1° Capitulo, eu não sabia como fazer os outros Capítulos e quando veio a inspiração para fazer os demais Capítulos, depois de escrito confesso que não gostei da obra, ai coloquei na caixa de rascunho do Site Blog, para não Publicar! No outro dia quando abri o Blog para visualizar as estatísticas de participação do Publico para minha surpresa a Publicação tinha entrado automaticamente e era um Sucesso de Publico. Confesso que eu não estava acreditando no que estava acontecendo mais era real estava ali o personagem alavancava o sucesso do Site Blog ; E agora como fazer? Comecei a dar vida ao personagem; Hoje tenho consciência que a obra não é minha, mais de alguém que vive em min fruto da Eucaristia! Agora tudo que sei é que o Personagem Moço, está vivendo as consequências da evangelização, as consequências do Batismo e em 2012, ele está de volta.

RETROSPECTIVA 2011

Um abraço a os Amigos da Romereports; Em 2012 estaremos juntos, Feliz ano novo!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A HOMILIA DO SÉCULO ( ONDE ESTÁ A VERDADE?)

ACONTECEU NO VATICANO A TRADICIONAL MISSA DO GALO.

foto do arquivo
Aconteceu nesta noite com transmissão direto do Vaticano, através da Web-Tv com imagens cedidas pelo Centro Televisivo Vaticano, a tradicional Missa do Galo, que foi Presidida pelo Santo Padre Bento XVI, durante a homilia Bento XVI, lembrou o Natal de São Francisco de Assis, e colocou que hoje o Natal se transformou na festa dos negócios; Bento XVI pediu que peçamos ao Senhor que nos ajude a olhar além das fachadas para que possamos encontrar a verdadeira Luz de Cristo. Segundo o Santo Padre Bento XVI, precisamos descer do cavalo e se a chegar ao menino Jesus com humildade


Click ao lado ( Web-TV ) Nosso Canal direto com o Vaticano e veja todas as Celebrações e Missa Especial de  Ano Novo Aqui. Um Feliz e Santo Natal a todos. Em seguida click em Áudio e escolha seu idioma.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Mudanças de Padres na Paróquia!

Seja Bem vindo Pe.Marcos , Feliz Natal.
Aconteceu nesta noite ás 20 horas na Estrada de Santa Cândida n°474, Missa de encerramento do ano de 2011 no Setor de Capelinhas; Nos Ritos finas, o Pároco Simão Valenga Cm, passou a palavra ao Coordenador  Tarcísio, que passou os avisos e pediu orações a comunidade de fé a ele e as demais coordenações que tem uma atividade na Igreja, e orações ao Pároco; Pois só através das orações  teremos forças e não desanimaremos, em nossas atividades na Igreja! Dito isto o Coordenador colocou que o grande desafio, na Igreja hoje é converter os Católicos a ser discipulos Missionários de Jesus; Passou a Palavra ao Pároco Simão Valenga Cm, que comunicou a todos as mudanças de Padres que acontecerá, onde teremos de volta a Paróquia Santa Cândida, o amigo Pe.Marcos Gumieiro Cm, que se encontra em Moçambique na Africa e estará de volta; Pe.Marcos Gumieiro Cm, substituirá na Paróquia Pe.ELizeu Cm.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Home > Documentos Vaticanos > 16/12/2011 13.27.39



Educar os jovens para a Justiça e a Paz: leia Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz 2012



Cidade do Vaticano (RV) – A Santa Sé divulgou, nesta sexta-feira, o texto da Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz 2012, que se celebra em 1º de janeiro.

Eis a íntegra da Mensagem:

EDUCAR OS JOVENS PARA A JUSTIÇA E A PAZ

1. INÍCIO DE UM NOVO ANO, dom de Deus à humanidade, induz-me a desejar a todos, com grande confi ança e estima, de modo especial que este tempo, que se abre diante de nós, fi que marcado concretamente pela justiça e a paz.
Com qual atitude devemos olhar para o novo ano? No salmo 130, encontramos uma imagem muito bela. O salmista diz que o homem de fé aguarda pelo Senhor « mais do que a sentinela pela aurora »(v. 6), aguarda por Ele com firme esperança, porque
sabe que trará luz, misericórdia, salvação. Esta expectativa nasce da experiência do povo eleito, que reconhece ter sido educado por Deus a olhar o mundo na sua verdade sem se deixar abater pelas tribulações.
Convido-vos a olhar o ano de 2012 com esta atitude confiante. É verdade que, no ano que termina, cresceu o sentido de frustração por causa da crise que aflige a sociedade, o mundo do trabalho e a economia; uma crise cujas raízes são primariamente culturais e antropológicas. Quase parece que um manto de escuridão teria descido sobre o nosso tempo, impedindo de ver com clareza a luz do dia.
Mas, nesta escuridão, o coração do homem não cessa de aguardar pela aurora de que fala o salmista.
Esta expectativa mostra-se particularmente viva e visível nos jovens; e é por isso que o meu pensamento se volta para eles, considerando o contributo que podem e devem oferecer à sociedade. Queria, pois, revestir a Mensagem para o XLV Dia Mundial
da Paz duma perspectiva educativa: « Educar os jovens para a justiça e a paz », convencido de que eles podem, com o seu entusiasmo e idealismo, oferecer
uma nova esperança ao mundo.
A minha Mensagem dirige-se também aos pais, às famílias, a todas as componentes educativas, formadoras, bem como aos responsáveis nos diversos âmbitos da vida religiosa, social, política, econômica, cultural e mediática. Prestar atenção ao mundo
juvenil, saber escutá-lo e valorizá-lo para a construção dum futuro de justiça e de paz não é só uma oportunidade mas um dever primário de toda a sociedade.
Trata-se de comunicar aos jovens o apreço pelo valor positivo da vida, suscitando neles o desejo de consumá-la ao serviço do Bem. Esta é uma tarefa, na qual todos nós estamos, pessoalmente, comprometidos.
As preocupações manifestadas por muitos jovens nestes últimos tempos, em várias regiões do mundo, exprimem o desejo de poder olhar para o futuro com fundada esperança. Na hora atual, muitos são os aspectos que os trazem apreensivos: o desejo de receber uma formação que os prepare de maneira mais profunda para enfrentar a realidade, a dificuldade de formar uma família e encontrar um emprego
estável, a capacidade efectiva de intervir no mundo da política, da cultura e da economia contribuindo para a construção duma sociedade de rosto mais
humano e solidário.
É importante que estes fermentos e o idealismo que encerram encontrem a devida atenção em todas as componentes da sociedade. A Igreja olha para os jovens com esperança, tem confiança neles e encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum, a possuírem perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver « coisas novas » (Is 42, 9; 48, 6).

Os responsáveis da educação
2. A educação é a aventura mais fascinante e difícil da vida. Educar – na sua etimologia latina educere– significa conduzir para fora de si mesmo ao encontro da realidade, rumo a uma plenitude que faz crescer a pessoa. Este processo alimenta-se do encontro de duas liberdades: a do adulto e a do jovem. Isto exige a responsabilidade do discípulo, que deve estar disponível para se deixar guiar no conhecimento da realidade, e a do educador, que deve estar disposto a dar-se a si mesmo. Mas, para isso, não bastam meros dispensadores de regras e informações; são necessárias testemunhas autênticas, ou seja, testemunhas que saibam ver mais longe do que os outros, porque a sua vida abraça espaços mais amplos. A testemunha é alguém que vive, primeiro, o caminho que propõe.

E quais são os lugares onde amadurece uma verdadeira educação para a paz e a justiça? Antes de mais nada, a família, já que os pais são os primeiros educadores. A família é célula originária da sociedade. « É na família que os filhos aprendem os valores humanos e cristãos que permitem uma convivência construtiva e pacífica. É na família que aprendem a solidariedade entre as gerações, o respeito pelas regras, o perdão e o acolhimento do outro ». Esta é a primeira escola, onde se educa para a justiça e a paz.
Vivemos num mundo em que a família e até a própria vida se vêem constantemente ameaçadas e, não raro, destroçadas. Condições de trabalho frequentemente pouco compatíveis com as responsabilidades familiares, preocupações com o futuro, ritmos frenéticos de vida, emigração à procura dum adequado sustentamento se não mesmo da pura sobrevivência, acabam por tornar difícil a possibilidade de assegurar aos filhos um dos bens mais preciosos: a presença dos pais; uma presença, que permita compartilhar de forma cada vez mais profunda o caminho para se poder transmitir a experiência e as certezas adquiridas com os anos – o que só se torna viável com o tempo passado juntos. Queria aqui dizer aos pais para não desanimarem! Com o exemplo da sua vida, induzam os filhos a colocar a esperança antes de tudo em Deus, o único de quem surgem justiça e paz autênticas.

Quero dirigir-me também aos responsáveis das instituições com tarefas educativas: Velem, com grande sentido de responsabilidade, por que seja respeitada e valorizada em todas as circunstâncias a dignidade de cada pessoa. Tenham a peito que cada jovem possa descobrir a sua própria vocação, acompanhando-o para fazer frutificar os dons que o Senhor lhe concedeu. Assegurem às famílias que os seus filhos não terão um caminho formativo em contraste com a sua consciência e os seus princípios religiosos.
Possa cada ambiente educativo ser lugar de abertura ao transcendente e aos outros; lugar de diálogo, coesão e escuta, onde o jovem se sinta valorizado nas suas capacidades e riquezas interiores e aprenda a apreciar os irmãos. Possa ensinar a saborear a alegria que deriva de viver dia após dia a caridade e a compaixão para com o próximo e de participar ativamente na construção duma sociedade mais humana e fraterna.
Dirijo-me, depois, aos responsáveis políticos, pedindo-lhes que ajudem concretamente as famílias e as instituições educativas a exercerem o seu direito--dever de educar. Não deve jamais faltar um adequado apoio à maternidade e à paternidade. Atuem de
modo que a ninguém seja negado o acesso à instrução e que as famílias possam escolher livremente as estruturas educativas consideradas mais idôneas para o bem dos seus filhos. Esforcem-se por favorecer a reunificação das famílias que estão separadas devido à necessidade de encontrar meios de subsistência.
Proporcionem aos jovens uma imagem transparente da política, como verdadeiro serviço para o bem de todos. Não posso deixar de fazer apelo ainda ao mundo dos media para que prestem a sua contribuição educativa. Na sociedade atual, os meios de comunicação de massa têm uma função particular: não só informam, mas também formam o espírito dos seus destinatários e, consequentemente, podem concorrer notavelmente para a educação dos jovens. É importante ter presente a ligação estreitíssima que existe entre educação e comunicação: de fato, a educação realiza-se por meio da comunicação, que influi positiva ou negativamente na formação da pessoa.
Também os jovens devem ter a coragem de começar, eles mesmos, a viver aquilo que pedem a quantos os rodeiam. Que tenham a força de fazer um uso bom e consciente da liberdade, pois cabe-lhes em tudo isto uma grande responsabilidade: são responsáveis pela sua própria educação e formação para a justiça e a paz.

Educar para a verdade e a liberdade
3. Santo Agostinho perguntava-se: « Quid enim
fortius desiderat anima quam veritatem – que deseja o homem mais intensamente do que a verdade? ». O rosto humano duma sociedade depende muito da contribuição da educação para manter viva esta questão inevitável. De fato, a educação diz respeito à formação integral da pessoa, incluindo a dimensão moral e espiritual do seu ser, tendo em vista o seu fim último e o bem da sociedade a que pertence.
Por isso, a fim de educar para a verdade, é preciso antes de mais nada saber que é a pessoa humana, conhecer a sua natureza. Olhando a realidade que o rodeava, o salmista pôs-se a pensar: « Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a lua e as estrelas que Vós criastes: que é o homem para Vos lembrardes dele, o fi lho do homem para com ele Vos preocupardes? » (Sal 8, 4-5). Esta é a pergunta fundamental que nos devemos colocar: Que é o homem?
O homem é um ser que traz no coração uma sede de infinito, uma sede de verdade – não uma verdade parcial, mas capaz de explicar o sentido da vida –, porque foi criado à imagem e semelhança de Deus. Assim, o fato de reconhecer com gratidão a vida como dom inestimável leva a descobrir a dignidade profunda e a inviolabilidade própria de cada pessoa.
Por isso, a primeira educação consiste em aprender a reconhecer no homem a imagem do Criador e, consequentemente, a ter um profundo respeito por cada ser humano e ajudar os outros a realizarem uma vida conforme a esta sublime dignidade. É preciso não esquecer jamais que « o autêntico desenvolvimento do homem diz respeito unitariamente à totalidade da pessoa em todas as suas dimensões », incluindo a transcendente, e que não se pode sacrificar a pessoa para alcançar um bem particular, seja ele econômico ou social, individual ou coletivo.
Só na relação com Deus é que o homem compreende o significado da sua liberdade, sendo tarefa da educação formar para a liberdade autêntica. Esta não é a ausência de vínculos, nem o império do livre arbítrio; não é o absolutismo do eu. Quando o homem se crê um ser absoluto, que não depende de nada nem de ninguém e pode fazer tudo o que lhe apetece, acaba por contradizer a verdade do seu ser e perder a sua liberdade. De fato, o homem é precisamente o contrário: um ser relacional, que vive em relação com os outros e sobretudo com Deus. A liberdade autêntica não pode jamais ser alcançada, afastando-se d’Ele.
A liberdade é um valor precioso, mas delicado: pode ser mal entendida e usada mal. « Hoje um obstáculo particularmente insidioso à ação educativa é constituído pela presença maciça, na nossa sociedade e cultura, daquele relativismo que, nada reconhecendo como definitivo, deixa como última medida somente o próprio eu com os seus desejos e, sob a aparência da liberdade, torna-se para cada pessoa uma prisão, porque separa uns dos outros, reduzindo cada um a permanecer fechado dentro do próprio “eu”. Dentro de um horizonte relativista como este, não é possível, portanto, uma verdadeira educação: sem a luz da verdade, mais cedo ou mais tarde
cada pessoa está, de fato, condenada a duvidar da bondade da sua própria vida e das relações que a constituem, da validez do seu compromisso para construir com os outros algo em comum ». Por conseguinte o homem, para exercer a sua liberdade, deve superar o horizonte relativista e conhecer a verdade sobre si próprio e a verdade acerca do que é bem e do que é mal. No íntimo da consciência, o homem descobre uma lei que não se impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer e cuja voz o chama a amar e fazer o bem e a fugir do mal, a assumir a responsabilidade do bem cumprido e do mal praticado. Por isso o exercício da liberdade está intimamente ligado com a lei moral natural, que tem caráter universal, exprime a dignidade de cada pessoa, coloca a base dos seus direitos e deveres fundamentais e, consequentemente, da convivência justa e pacífica entre as pessoas.

Assim o reto uso da liberdade é um ponto central na promoção da justiça e da paz, que exigem a cada um o respeito por si próprio e pelo outro, mesmo possuindo um modo de ser e viver distante do meu. Desta atitude derivam os elementos sem os quais paz e justiça permanecem palavras desprovidas de conteúdo: a confiança recíproca, a capacidade de encetar um diálogo construtivo, a possibilidade do perdão, que muitas vezes se quereria obter mas sente-se dificuldade em conceder, a caridade mútua, a compaixão para com os mais frágeis, e também a prontidão ao sacrifício.

Educar para a justiça
4. No nosso mundo, onde o valor da pessoa, da sua dignidade e dos seus direitos, não obstante as proclamações de intentos, está seriamente ameaçado pela tendência generalizada de recorrer exclusivamente aos critérios da utilidade, do lucro e do ter, é importante não separar das suas raízes transcendentes
o conceito de justiça. De fato, a justiça não é uma simples convenção humana, pois o que é justo determina-se originariamente não pela lei positiva, mas pela identidade profunda do ser humano. É a visão integral do homem que impede de cair numa concepção contratualista da justiça e permite abrir também para ela o horizonte da solidariedade e do amor.

Não podemos ignorar que certas correntes da cultura moderna, apoiadas em princípios econômicos racionalistas e individualistas, alienaram das suas raízes transcendentes o conceito de justiça, separando-o da caridade e da solidariedade. Ora « a “cidade do homem” não se move apenas por relações feitas de direitos e de deveres, mas antes e sobretudo por relações de gratuidade, misericórdia e comunhão. A caridade manifesta sempre, mesmo nas relações humanas, o amor de Deus; dá valor teologal e salvífico a todo o empenho de justiça no mundo ».
« Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados » (Mt 5, 6). Serão saciados, porque têm fome e sede de relações justas com Deus, consigo mesmo, com os seus irmãos e irmãs, com a criação inteira.

Educar para a paz
5. « A paz não é só ausência de guerra, nem se limita a assegurar o equilíbrio das forças adversas. A paz não é possível na terra sem a salvaguarda dos bens das pessoas, a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito pela dignidade das pessoas e dos povos e a prática assídua da fraternidade ». A paz é fruto da justiça
e efeito da caridade. É, antes de mais nada, dom de Deus. Nós, os cristãos, acreditamos que a nossa verdadeira paz é Cristo: n’Ele, na sua Cruz, Deus reconciliou
consigo o mundo e destruiu as barreiras que nos separavam uns dos outros (cf. Ef 2, 14-18); n’Ele, há uma única família reconciliada no amor.
A paz, porém, não é apenas dom a ser recebido, mas obra a ser construída. Para sermos verdadeiramente artífices de paz, devemos educar-nos para a compaixão, a solidariedade, a colaboração, a fraternidade, ser ativos dentro da comunidade e solícitos em despertar as consciências para as questões nacionais e internacionais e para a importância de procurar adequadas modalidades de redistribuição da riqueza, de promoção do crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos.

« Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus » – diz Jesus no sermão da montanha (Mt 5, 9). A paz para todos nasce da justiça de cada um, e ninguém pode subtrair-se a este compromisso essencial de promover a justiça segundo as respectivas competências e responsabilidades. De forma particular convido os jovens, que conservam viva a tensão pelos ideais, a procurarem com paciência e tenacidade a justiça e a paz e a cultivarem o gosto pelo que é justo e verdadeiro, mesmo quando isso lhes possa exigir sacrifícios e obrigue a caminhar contracorrente.

Levantar os olhos para Deus
6. Perante o árduo desafi o de percorrer os caminhos da justiça e da paz, podemos ser tentados a interrogar-nos como o salmista: « Levanto os olhos para os montes, de onde me virá o auxílio? » (Sal 121, 1). A todos, particularmente aos jovens, quero bradar: « Não são as ideologias que salvam o mundo, mas unicamente o voltar-se para o Deus vivo, que é o nosso criador, o garante da nossa liberdade, o garante do que é deveras bom e verdadeiro (…), o voltar-se sem reservas para Deus, que é a medida do que é justo e, ao mesmo tempo, é o amor eterno. E que mais nos poderia salvar senão o amor? ». O amor rejubila com a verdade, é a força que torna capaz de comprometer-se pela verdade, pela justiça, pela paz, porque tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (cf. 1 Cor 13, 1-13).
Queridos jovens, vós sois um dom precioso para a sociedade. Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir pelo desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções, que frequentemente se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas. Não tenhais medo de vos empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por caminhos que requerem fidelidade e constância, humildade e dedicação. Vivei com confiança a vossa juventude e os anseios profundos que sentis de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro. Vivei intensamente esta fase da vida, tão rica e cheia de entusiasmo.
Sabei que vós mesmos servis de exemplo e estímulo para os adultos, e tanto mais o sereis quanto mais vos esforçardes por superar as injustiças e a corrupção, quanto mais desejardes um futuro melhor e vos comprometerdes a construí-lo. Cientes das vossas potencialidades, nunca vos fecheis em vós próprios, mas trabalhai por um futuro mais luminoso para todos. Nunca vos sintais sozinhos! A Igreja confia em vós, acompanha-vos, encoraja-vos e deseja oferecer-vos o que tem de mais precioso: a
possibilidade de levantar os olhos para Deus, de encontrar Jesus Cristo – Ele que é a justiça e a paz.
Oh vós todos, homens e mulheres, que tendes a peito a causa da paz! Esta não é um bem já alcançado mas uma meta, à qual todos e cada um deve aspirar. Olhemos, pois, o futuro com maior esperança, encorajemo-nos mutuamente ao longo do nosso caminho, trabalhemos para dar ao nosso mundo um rosto mais humano e fraterno e sintamo-nos unidos na responsabilidade que temos para com as jovens gerações, presentes e futuras, nomeadamente quanto à sua educação para se tornarem pacíficas e pacificadoras! Apoiado em tal certeza, envio-vos estas reflexões que se fazem apelo: Unamos as nossas forças espirituais, morais e materiais, a fim de « educar os jovens para a justiça e a paz ».

Vaticano, 8 de dezembro de 2011

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

CNBB Sul 2
Redação: Secretariado Regional
Home page: http://cnbbs2.org.br
Email: cnbb@cnbbs2.org.br
 
Boletim Regional Sul II
 
Nomeado Novo Bispo de São Raimundo Nonato (PI)
A edição do jornal “L´Osservatore Romano” desta quarta-feira, 14 de dezembro, publicada as 12 horas de Roma, 8 horas da manhã no Brasil, traz o anúncio oficial da nomeação do novo bispo de São Raimundo Nonato (PI).
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Novo bispo de Guajará-Mirim (RO)
Dom Benedito Araújo, novo bispo diocesano de Guajará-Mirim (RO), recebe saudação de Dom Leonardo Steiner, em nome da CNBB. Dom Benedito sucede a dom Geraldo Verdier que teve sua renúncia aceita pelo Papa Bento XVI no dia 8 de dezembro.
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JMJ 2013 lança aplicativo 
A organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013 comunicou que já está disponível o aplicativo 'Siga a Cruz.'
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3° Encontro do Conselho Regional do ECC - Encontro de Casais com Cristo.
Nos dias 5 e 6 de novembro aconteceu, na Paróquia Nossa Senhora das Graças e São José, em General Carneiro, o 3° Encontro do Conselho Regional do ECC (Encontro de Casais com Cristo).
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Dom Rafael Biernaski celebra 30 anos de Ordenação Presbiteral
Dom Rafael Biernaski, bispo auxiliar de Curitiba e secretário da CNBB Regional Sul II celebra 30 anos de Ordenação Presbiteral.
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Pastoral do Menor do Regional Sul II marcou sua presença na VII Assembleia Nacional da Pastoral do Menor
A Pastoral do Menor do Regional Sul II marcou sua presença na VII Assembleia Nacional do Menor que foi realizada em Belo Horizonte - MG.
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Comissão do COMIRE desembarcaram na cidade de Guiné Bissau - África do Sul
Atendendo ao convite de Dom Pedro Zilli, bispo da Diocese de Bafatá, a comissão do COMIRE desembarcaram na cidade de Guiné Bissau -África do Sul.
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Campanha da Fraternidade - Roteiro para Grupos - 2012
Façam seus pedidos da Campanha da Fraternidade - Roteiro para Grupos - 2012
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Aniversário de ordenação sacerdotal de Dom Anuar Battisti
Dom Anuar Battisti, Arcebispo de Maringá completou no dia 08 de dezembro 31 anos de ordenação sacerdotal.

domingo, 11 de dezembro de 2011



No Alto da Colina, comemorou se neste Domingo, 11 de Dezembro os 75 anos da Paróquia Santa Cândida; Com a presença do querido Bispo Dom Rafael Biernaski, que em manhã inspirada, Presidiu a Santa Missa e se mostrou bastante entusiasmado com a Paróquia Santa Cândida, e o trabalho desenvolvido nesta Paróquia, onde o Bispo colocou que é obra de Deus; E a necessidade dos batizados deixar-se revestir da força que vem de Deus e lutar contra o mal; Dom Rafael agradeceu o Pároco Simão Valenga Cm, pelo trabalho junto a comunidade e procurou valorizar o Site da Paróquia, e o trabalho na internet. Os Paroquianos e lideranças, compareceram em massa, na Celebração e no almoço após a Missa, faltando mesas e cadeiras para tão grande numero de pessoas. Toda a cobertura na integra desde o inicio da Santa Missa, você vai pode vê aqui, durante a semana com a homilia e demais momentos da Santa Missa. Mesmo com o tempo nublado, no Alto da Colina, nos últimos dias; Os 75 anos da Paróquia Santa Cândida, foi digno de uma Padroeira como Santa Cândida.
 Home > Igreja > 11/12/2011 11.53.38 
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Testemunhar a luz e a alegria da presença de Deus no deserto das nossas cidades: : o convite do Papa em visita a uma paróquia da periferia romana


(11/12/2011) Neste domingo de manhã Bento XVI deslocou-se à paróquia de Nossa Senhora das Graças, na periferia norte de Roma, para aí celebrar a Eucaristia. À sua chegada, o Papa foi acolhido no pátio interior das instalações paroquiais por uma grupo de crianças da escola primária, às quais dirigiu uma palavra de saudação. Comentando a exortação de São Paulo “rezai incessantemente”, da segunda leitura do dia, o Pontífice observou que “está claro que não quer dizer estar sempre a dizer orações, mas sim que nunca devemos perder o contacto com Deus, no nosso coração”. Com este contacto, teremos sempre a alegria da sua presença.

Na homilia da Missa, a propósito da figura de João Batista, “voz que clama no deserto”, proposta pelo Evangelho, o Santo Padre observou que “também hoje no deserto das grandes cidades, da grande ausência de Deus, temos necessidade de vozes que anunciem simplesmente que há Deus que Ele está sempre perto, mesmo quando parece ausente”. João Batista, voz que clama no deserto é também uma “testemunha da luz”. Facto que nos toca diretamente, porque “neste mundo de tantas trevas, de tanta obscuridade, todos estamos chamados a ser testemunhas da luz. E só o poderemos ser se levarmos em nós esta luz, se estamos certos de que a luz existe, se tivermos visto ao menos um pouco desta luz… na Palavra de Deus, nos sacramentos… É esta, precisamente, a missão no tempo do Advento: redescobrir a luz que vem de Deus e testemunhá-la aos outros.
Também a propósito da alegria que caracteriza este III domingo do Advento, o Papa insistiu em recordar que, mesmo no meio de dúvidas e dificuldades, a alegria é possível porque Deus está connosco.

Evocando a história desta jovem paróquia romana, criada em 1985 e com uma igreja nova, consagrada no ano passado, Bento XVI aludiu aos desafios ali sentidos, nomeadamente (disse) “grupos religiosos que se apresentam como depositários da verdade do Evangelho”.
“A este propósito, é meu dever recomendar-vos que estejais vigilantes e que aprofundeis as razões da fé e da mensagem cristã, como nos foi transmitida com garantia de autenticidade pela milenária tradição da Igreja”.

Como diz São Pedro, estai sempre prontos a responder a quem quer que vos interpele sobre as razões da esperança que há em vós:
“vivei a linguagem compreensível a todos do amor e da fraternidade, mas sem esquecer o empenho de purificar e reforçar a própria fé perante os perigos e as insídias que a podem ameaçar neste tempos”.
Superai os limites do individualismo (exortou o Papa), o fascínio do relativismo com que se considera legítimo todo e qualquer comportamento, a atração que exercem formas de sentimento religioso que exploram as necessidades e as aspirações mais profundas do espírito humano, propondo perspetivas de satisfação fáceis, mas ilusórias. “A fé é um dom de Deus, mas requer a nossa resposta, a decisão de seguir Cristo, não só quando cura e alivia, mas também quando fala de amor até ao dom de si mesmo”.

Quase a concluir a homilia na paróquia de Nossa Senhora das Graças, Bento XVI recordou ainda, com insistência, no testemunho da caridade que há-de caracterizar a vida da comunidade. “Nestes anos, vistes crescer rapidamente o número dos seus membros, vistes chegar muitas pessoas carecidas, em situações de dificuldade, que têm necessidade de vós, da vossa ajuda material, mas também e sobretudo, da vossa fé e do vosso testemunho de crentes. Fazei com que o rosto da vossa comunidade possa sempre exprimir concretamente o amor de Deus rico em misericórdia e vos convide a aproximar-vos d’Ele confiadamente”.

Ao meio-dia, tendo regressado já ao Vaticano, Bento XVI assomou como todos os domingos à janela dos seus aposentos sobre a Praça de São Pedro, para a recitação do Angelus. Como é tradição neste terceiro domingo do Advento, ali se congregaram um certo número de crianças das paróquias romanas, trazendo consigo as imagens do Menino Jesus, dos respetivos presépios, para o Papa os benzer. Bento XVI não deixou de os saudar expressamente: “Caros meninos, quando rezardes diante do presépio, lembrai-vos também de mim, como eu vos recordo a vós. Obrigado!...

Na costumada alocução antes da oração mariana, o Papa falou da alegria, da “verdadeira alegria” sublinhada na liturgia deste III domingo do Advento. “A verdadeira alegria não é fruto do divertimento, entendido no sentido etimológico de di-vertere, ou seja, alhear-se dos empenhos e responsabilidades da vida.”
Embora reconhecendo a importância de, nos ritmos quotidianos, muitas vezes frenéticos, da nossa vida termos momentos de repouso, de distensão; insistiu em sublinhar que “a verdadeira alegria está ligada à relação com Deus. Quem encontrou Cristo na própria vida, experimenta no coração uma serenidade e uma alegria que ninguém nem nenhuma situação podem tirar”. “A verdadeira alegria não é um simples estado de ânimo, passageiro, nem algo que se atinge com os próprios esforços, mas sim um dom. Nasce do encontro com a pessoa viva de Jesus, dando-lhe espaço em nós, acolhendo o Espírito Santo que guia as nossas vidas”. 

sábado, 10 de dezembro de 2011

REUNIÃO DE MENSAGEIRAS E CONFRATERNIZAÇÃO!

Aconteceu neste Sábado 10 de Dezembro  de 2011, reunião das Mensageiras de Capelinhas da Matriz. Durante a reunião a Coordenação agradeceu em nome do Pároco Simão Valenga Cm, todo o esforço das Mensageiras de Capelinhas, nos diversos trabalhos realizado, durante todo o ano; Que coloca hoje o Movimento de Capelinhas entre os grandes Movimento da Igreja na atualidade. Foi entregue as Mensageiras o planejamento  para o próximo ano de 2012. Conversamos ainda sobre o Jubileu dos 75 anos da Paróquia Santa Candida, que acontece neste Domingo, com Missa ás 10 horas e em seguida, o almoço no salão Paroquial. Todas as mensageiras se mostraram entusiasmadas e felizes a grande Celebração que acontecerá neste Domingo. Em seguida passou se a palavra a cada Mensageira, e em clima de muita alegria aconteceu o amigo secreto e confraternização, onde já estamos com saudade.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

75 anos ( PARÓQUIA SANTA CÂNDIDA )


Igreja de São Pedro as Aram - Nápoles




Batismo de Santa Cândida por São Pedro
azulejaria napolitana - séc. XVIII

Morte de Santa Cândida
azulejaria napolitana - séc. XVIII
Igreja de São Pedro as Aram - Nápoles

JUBILEU DOS 75 ANOS DA PARÓQUIA ACONTECE NESTE DOMINGO 11 DE DEZEMBRO.

Olá amigos; Neste Domingo dia 11 de Dezembro a Paróquia Santa Cândida, esta em festa, em comemoração o aniversario de 75 anos da Paróquia. As 10 horas da manhã acontecerá a Missa solene, com a precensa de todas as lideranças da Paróquia. Depois da Missa, o almoço no salão Paroquial. ( o convite do almoço está sendo vendido na casa Paroquial a R$ 10,00 dez reais ) E também pode ser adquirido através das Mensageiras de Capelinhas da Matriz e Conselho Pastoral. Os convites são limitados, corra acredite é R$ 10,00 dez reais.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Papa a Comisión Teológica Internacional: "El monoteísmo no es fuente de ...



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Papa afirma que a Teologia promove uma "sinfonia das ciências"


Cidade do Vaticano (RV) – Bento XVI recebeu nesta sexta-feira cerca de 30 participantes da Comissão Teológica Internacional, que concluiu sua Sessão Plenária anual.

Em seu discurso, o Pontífice notou que este ano a sessão se reuniu na primeira semana do Advento – o que faz recordar que todo teólogo é chamado a ser "homem do advento", testemunha da vigilante espera que ilumina as vias da inteligência da Palavra que se fez carne.

A seguir, citou os temas da Plenária: a questão de Deus, e em especial a compreensão do monoteísmo; o significado da Doutrina social da Igreja; e a questão do status da Teologia hoje.

“O nosso encontro confirma de modo significativo o quanto a Igreja precisa da competente e fiel reflexão dos teólogos sobre o mistério de Deus de Jesus Cristo e da sua Igreja. Sem uma sã e vigorosa reflexão teológica a Igreja arriscaria não exprimir plenamente a harmonia entre a fé e a razão. Ao mesmo tempo, sem a fiel convivência da comunhão com a Igreja e a adesão a seu Magistério, espaço vital da própria existência, a teologia não conseguiria dar uma adequada razão ao dom da fé”, reiterou o Papa.

Bento XVI afirmou ainda que os conflitos étnicos e religiosos no mundo tornam mais difícil acolher a singularidade do pensar cristão de Deus. Mas a Teologia, em diálogo com a Filosofia, pode ajudar os fiéis a testemunharem que o monoteísmo trinitário é a verdadeira fonte da paz pessoal e universal.

A Teologia católica sempre foi atenta ao elo entre fé e razão. Este papel hoje é mais necessário do que nunca para tornar possível uma "sinfonia das ciências" e evitar consequências violentas de uma religiosidade que se opõe à razão e de uma razão que se opõe à religião.

Por fim, o Papa fez um encorajamento a todos os teólogos e teólogas espalhados em vários contextos eclesiais, agradecendo pelo precioso trabalho que desempenham para a Igreja e em nome da Igreja. "Invoco sobre vocês a intercessão de Maria, Mulher do Advento, modelo sublime do verdadeiro conhecimento do Filho de Deus." (BF)

Hoy primera Meditación de Adviento