domingo, 4 de novembro de 2018

O EVANGELHO E AS ELEIÇÕES 2018.


A Casa Comum em que todos nós estamos inseridos, em tempos de pós-verdade, me parece que neste processo eleitoral no Brasil, uma parte das comunidades cristãs, tiraram suas caricaturas e mostraram a sua verdadeira face, trazendo luz e trevas para que os estudiosos e cientistas da religião, possa contribuir no futuro, no processo missionário da boa noticia do evangelho na evangelização dos povos, e futuras gerações.

No Brasil, ao longo de muitas décadas, parte das diversas denominações, comunidades cristãs se tornaram um curral eleitoral, nas mãos do neopentecostalismo, e outros ramos, que utiliza a força da comunicação através da teologia da prosperidade nas grandes mídias, e redes sociais, onde o evangelho é manipulado pelos Pastores para fortalecer financeiramente as denominações, e bancadas de Políticos, nas câmaras municipal, estadual, federal, senado, para que seus governos tenha o controle global do gado, ou melhor, tenha o controle do povo, em nome de Deus.

Diante das pesquisas eleitorais, e acreditando que as pesquisas estão corretas, Pastores em cima do muro, nas comunidades cristãs e redes sociais, de forma estratégica, procura beneficiar o seu candidato, manipulando as consciências dos clericalizados, e do povo, que os candidatos a Presidente neste segundo turno, são tão ruins, mais tão ruins, que o correto seria o povo anular o voto, sabendo eles os Pastores, que se as pesquisas estiverem corretas, desta forma está beneficiando determinado candidato no que se refere aos votos válidos.

Nestas comunidades, um bom cristão, se quiser sobreviver, não pode navegar contra o sistema, pois se isso acontecer o pobre cristão será excluído da comunidade, e precisará seguir o caminho da Cruz.

No contexto geral, o povo brasileiro é um povo pacífico, ordeiro, trabalhador, religioso e de Paz.    

De nossa parte independente de quem vença as eleições, é preciso urgentemente repensar a quem estamos servindo? 

Repensar as formações, repensar o processo de evangelização, pois se isso não acontecer, o evangelho perderá a sua força, sua credibilidade e não produzira frutos para ás próximas gerações.

 Ás redes de TVs, rádio, estão perdendo a cada dia sua força, audiência, e as redes sociais são os grandes protagonistas hoje, e protagonistas das futuras gerações, para o bem ou para o mal.

Que o bom Deus, abençoe a todos(as).
E Viva a democracia..

Texto: Tarcísio Cirino
13 - 10 - 2018



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