quinta-feira, 25 de julho de 2019

A BOA COMUNICAÇÃO QUE MUDA PARADIGMAS É FEITA COM A LIBERDADE.

Em tempos de pós-verdade, em um contexto cada vez mais plural, a missão do comunicador consiste em mudar paradigmas, promovendo a cultura do encontro, hoje tão necessário. Muitas vezes, a comunicação se submete aos interesses do corporativismo e do clericalismo fortalecendo às ideologias em prol dos fins políticos ou econômicos.
O que faz bem à comunicação é o comunicador ser livre para levar com transparência a verdade à sociedade e em primeiro lugar, a parrésia, isto é, a coragem de falar com franqueza e liberdade até as últimas consequências.
A liberdade deve ser também, em relação aos lugares-comuns, às fórmulas pré-fabricadas, que acabam por anular a capacidade de comunicar. Na complexidade da vida real, é um erro frequente que se comete quando se quer que a comunicação seja mais rápida e menos reflexiva. Uma comunicação autêntica está preocupada em falar à pessoa humana, na sua integralidade a sua mente e coração, para que saiba ver para além do imediato e para além de um presente que corre o risco de não ter memória do passado e ser temoroso no caminho para o futuro.
Muitas vezes, ao invés de percorrer o caminho da compreensão, se prefere apresentar indivíduos como se pudessem ser capazes de resolver todos os problemas e sobre os quais se descarrega toda a responsabilidade da falta de comunicação.

Para que a comunicação possa chegar ao coração humano na sociedade é necessário credibilidade, espiritualidade, fruto da vida de oração do comunicador e por consequência consegue comunicar sem difamar, estando disposto também a receber dos outros as boas e nem tão boas notícias que trazem conhecimento, maturidade e sabedoria ao comunicador para que possa produzir uma boa comunicação.
Texto: Tarcísio Cirino.
05-06-2019

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