quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

IGREJA CHORA EM SANTA MARIA RIO GRANDE DO SUL.



O cardeal dom Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB, se une ao arcebispo de Santa Maria (RS), dom Hélio Adelar Rupert, que manifestou nesta manhã solidariedade às famílias das vítimas de um incêndio em uma casa noturna da cidade.
 “Como Igreja de Santa Maria lastimamos este acidente e manifestamos a nossa solidariedade às famílias e a toda a sociedade. Não se perca a esperança: olhemos para Jesus Cristo, fonte da vida, o nosso Salvador. Oramos pelos falecidos e seus familiares e toda a sociedade que sofre esta tragédia”, afirmou dom Hélio.
CNBB e arcebispo de Santa Maria (RS) manifestam solidariedade com as famílias das vítimas de incêndio
O incêndio ocorreu durante a madrugada deste domingo, 27 de janeiro. Até o início da tarde de hoje, foi confirmada a morte de pelo menos 232 pessoas, de acordo com o Corpo de Bombeiros. O número total de vítimas ainda é incerto. Há centenas de feridos sendo atendidos em hospitais da cidade, e uma campanha pede doações de sangue. Entre as vítimas estão muitos estudantes da Universidade Federal de Santa Maria.
Os corpos que foram possíveis de serem identificados por documentação serão apresentados a familiares. O ginásio da cidade está sendo liberado para velório coletivo. Hospitais da região precisaram solicitar auxílio de profissionais para atendimento.
Essa já é considerada a maior tragédia do Estado. Antes, o incidente com maior número de mortos no Estado havia ocorrido em 28 de julho de 1950, quando um avião quadrimotor chocou-se contra o Morro do Chapéu, em Sapucaía do Sul.
Testemunhas afirmam que o fogo começou durante show pirotécnico quando uma banda se apresentava. O material de isolamento acústico do prédio - feito de espuma - incendiou e a fumaça intoxicou as vítimas.
Conforme os Bombeiros, as vítimas fatais morreram devido à inalação de fumaça tóxica. "A maior parte dessas pessoas morreu asfixiada. Elas entraram em pânico e acabaram pisoteando umas às outras. O principal fator (para as mortes) foi a asfixia. "O isopor gera uma fumaça muito tóxica", afirmou o comandante geral dos Bombeiros do Rio Grande do Sul, coronel Guido Pedroso de Melo.
Conforme um segurança que trabalhava na boate no momento do incêndio, entre mil e duas mil pessoas deveriam estar no local durante o incidente. A maioria jovens.

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