segunda-feira, 4 de março de 2019

SETOR COLOMBO ACOLHEU IMIGRANTES VENEZUELANOS.

Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; (MT 25:35).
Imagens: Rosi Aparecida Ferrarini
Trazendo no rosto a imagem do cansaço, nos ombros a fadiga de horas de viagem sem dormir e até sem tomar banho; mas no olhar um fio de esperança, chegaram nossos irmãos venezuelanos.
Fugindo de uma crise sem precedentes onde a fome, o desemprego e a miséria assolam o povo da Venezuela, eles pediram abrigo ao povo brasileiro que reconheceu no Evangelho de Jesus Cristo o pedido de socorro e os acolheu.


O Setor Colombo, que compreende sete Paróquias da Arquidiocese de Curitiba, acolheu pelo menos 72 pessoas entre adultos e crianças.

Com a mediação da Cáritas PR e o árduo trabalho das comunidades paróquias, e demais autoridades municipais, foi possível alugar casas e apartamentos que servirão de abrigos temporários aos imigrantes.

Em Colombo os grupos ficaram assim divididos:
Paróquia Nossa Senhora do Rosário, sede de Colombo, 14 pessoas
Santa Teresinha de Lisieux 12;
Senhor Bom Jesus 06;
Santa Cândida 12;
Nossa Senhora da Saúde, 14;
Sagrada Família 24
E a Paróquia Imaculada Conceição do Atuba, não acolheu nenhum imigrante sob a alegação de que não houve tempo hábil para organizar a acolhida.

O mais interessante nesse processo, foi a metodologia adotada pelos organizadores que procuraram manter os vínculos familiares, ou por afinidades.

O impressionante foi a capacidade das comunidades em um curto espaço de tempo conseguirem doações que foram desde toalhas, sabonetes,colchões, fogões, TVs e todo o “enxoval” para atender as necessidades básicas de cada família ou de cada grupo afim.

Um papel importante teve o Exército Brasileiro que organizou a logística do transporte aéreo até a Capital paranaense e a distribuição em cada núcleo onde ficarão alojados os imigrantes que chegaram devidamente documentados e aptos a exercerem atividades profissionais legalmente.

Claro que uma das dificuldades será a comunicação uma vez que lá se fala a língua castelhana, ou seja o Espanhol, mas já existem voluntários que se propuseram a dar aulas de português para os nossos estrangeiros.

Agora cabe às comunidades e a toda a população, auxiliá-los na tarefa de apontar saídas para as dificuldades como ajudá-los a encontrarem um emprego para que em breve cada um assuma de forma independente sua trajetória.

O fato é que é compensador ter a oportunidade de servir, pois como diz o velho jargão: “Quem não vive para servir, não serve para viver”.

Matéria: Diácono Osmar Vieira
21-12-2018

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