domingo, 6 de março de 2022

GUERRA NA QUARESMA E A DERROTA DO DIABO.

Israel não era uma nação independente e a Judéia era província do Império Romano e Roma empunhava suas diretrizes(Leis), mais era tolerante com os países, conquistados, desde que na condição de colônia não se rebelasse, contra as "leis do Império Romano" e diante do contexto o Sinédrio de Jerusalém, funcionava como um sistema de representação, Jurídico, Político, Religioso.

O templo com sua imponente liturgia, tinha perdido o monopólio, e por interesses, religiosos políticos, conseguia unir; fariseus, saduceus, essênios, zelotes, Galileus, herodianos, publicanos, escribas, e outras seitas ou movimentos.
Os sacerdotes nomeados, segundo, a "velha lei", tinha autoridade diante do povo, mais as suas palavras, não tinha credibilidade.
A estrutura religiosa da conjuntura social do tempo de Jesus é muito organizada e grande parte de suas diretrizes é semelhante ao que conhecemos na conjuntura atual: "Teologia da Prosperidade."
É dentro desta conjuntura social, religiosa, dependente do império (estado) que aparece o último dos profetas, preparando o povo, através do batismo de conversão, para a chegada do messias.
Certo dia, enquanto o Batista, pregava o batismo, este, viu o missionário do Pai, caminhando ao encontro das águas do rio Jordão e João diante da multidão e observadores do Sinédrio, diz: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (o mal).
Jesus, entra no rio Jordão e vai até João, para também receber o batismo.
João Batista, não compreende atitude de Jesus, e diz: "Eu é quê devo ser batizado, por ti e tu vens a mim?
Jesus, fala; "Deixa agora, pois convém que assim cumpramos, toda a justiça".
Ao ministrar o batismo, o céu se abriu e o "Espírito, desceu sobre Jesus e uma voz do céu, diz: Tu és o filho amado, de ti, Eu bem me agrado".
No pós batismo, Jesus é conduzido pelo espirito ao deserto e o representante do sinédrio vai ao monte para apresentar sua força e seu projeto de poder, riquezas e tentar Jesus a fazer parte do corporativismo daquele mundo.
Amigos, naquele tempo o evangelista, não podia falar as claras, pois diante das forças do império, era muito perigoso  e corria se o risco dos catecúmenos não sobreviver e a boa noticia do reino de Deus, não atravessar os séculos e não chegar o evangelho ao nosso tempo e assim as tentações de Jesus foi atribuída a personificação do mal o diabo que de fato existe, é real.
Em nosso tempo, pregadores de vídeos remunerados na torre dos condomínios das redes sociais dizem que o diabo é mentiroso e não tinha e não tem poder.. Será? 
Eis ai uma boa reflexão para esse tempo de quaresma..
Jesus, ao escolher a sua equipe de trabalho, "Vem Segue Me", leva seus discípulos, para sua escola de formação para uma profunda reflexão, abrindo os olhos de cegos e quem dorme, para conhecer na prática, no deserto, a triste realidade da estrutura religiosa na conjuntura social, que vai culminar no projeto da salvação.
Nossa Reflexão: Nos próximos domingo do tempo de quaresma, vamos de forma pedagógica ajudando você a conhecer Jesus de Nazaré e sua missão. 

Matéria Reflexão: Tarcísio Cirino 

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