domingo, 10 de abril de 2022

SHALOM: VIDA PARTILHADA




Estamos vivenciando em meio ás pandemias, guerra com misseis da inveja, fruto do pecado que está levando Caim a matar o seu irmão que é hoje a humanidade através de nós cristãos, que estamos ás portas de fazermos memórias da Páscoa, renovando no ressuscitado a nossa FÉ.

Respiramos nas colônias os ventos do império, onde o Patriarca Cirilo, simboliza aquele que está a frente do Sinédrio, influenciando seus interesses com o governo de Putin (Pilatos) que lava as mãos, com sua guerra de narrativas, mortes e lucros, com interesses mundiais. 

Diante do contexto é possível que aconteça uma trégua para se comemorar o feriadão do comércio da Páscoa, onde os pobres cristãos já tão humilhados possam ir aos anfiteatro, visualizar os tempos do filho de Deus que na história da humanidade, quis ser nosso irmão, se fez pobre, entre os mais pobres e  marginalizados, entrando em silêncio no sinédrio, onde foi julgado para ser crucificado e morreu.

Em tempos onde no processo de evangelização, nossas preocupações eram com o êxodo dos católicos que fomentava o crescimento das denominações evangélicas e com respeito a esse crescimento, sofríamos as perdas, vivendo a cada dia a nossa conversão, com foco no sofrimento da cruz, testemunhando nas comunidades a nossa FÉ, em procissões, oração, jejum e caridade, para que fossemos parecidos com nosso irmão: Jesus Cristo.  

Hoje, na sombria modernidade da internet, voltamos a viver como que em tribos virtuais do sinédrio e fomos abandonando as procissões de FÉ, para fazer carreatas, motociatas em prol de interesses particulares ou necessidades de marketing das lideranças e com isso fomos deixando de estar próximos aos que mais sofrem nas periferias existenciais e fomos perdendo a identidade de cristãos católicos.

Parece que desde que Herodes reconstruiu o templo de Salomão, ás consciências vem sendo manipulado por grupos e parte dos sacerdotes que querem ser dependentes da politicagem do estado, e se esqueceram, qual é o sentido ou qual é objetivo da missão da Igreja na construção do reino de Deus?

Amigos com á ressureição de Jesus e sua ascensão tem inicio a nossa missão de cristãos e ai a importância de nos colocar em estado permanente de missão ou será que ficaremos presos em nossas realidades pessoais de carreiras, corporativismo e monopólios na comunicação das mídias sociais, esperando nas sacristias chegar o mês de outubro para fazer algumas novenas nas casas em tempos estratégicos de interesses nas eleições para caminhar de mãos dadas com o espírito do estado..

Se for assim, parece que a Pascoa não aconteceu e Caim matou a humanidade e a Igreja já não tem mais nada a dizer. No entanto se verdadeiramente o ressuscitado vive no templo de sua morada que é também, nós, então temos o que dizer e junto com Ele, Jesus, venceremos o sistema de injustiças sociais nesse mundo.

Shalom

Nossa Reflexão e imagem: Tarcísio Cirino

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