Amigo, em síntese estamos visitando a história do exílio de Israel, para aprofundar em breve o nascimento, vida pública, morte e ressurreição do filho de Deus.
Se você está perdidão em meio as pandemias: é castigo ou não é castigo e gostaria de aprofundar a espiritualidade, através de um encontro com
a pessoa de Jesus Cristo, vem comigo e juntos avançaremos para águas mais profundas, rumo ao reino definitivo.
Em Israel as 12 tribos que nasceram através da descendência dos filhos de Jacó, culminou após os juízes em uma monarquia, que através de 10 tribos deu origem ao
reino do norte e 2 tribos formaram o reino do sul.
O reino do norte erá desenvolvido, próspero, com belos templos,
dedicado às divindades tendo como sua capital a cidade da Samaria.
Já o reino do sul, nasceu da descendência dos filhos de José o filho "preferido" de Jacó, sua capital é Jerusalém e ali, todos os monarcas eram descendentes diretos, passando pelo rei Davi,
e não existiu dinastias no reino do sul, como existia através da miscigenação no reino do norte, oriundas desde a saída do Egito.
No Egito, José acolheu o seu povo em tempos de fome, com as melhores terras e orientou a sua descendência, que após a sua morte, gostaria de ser enterrado em Canaã a terra que Javé prometeu a seus pais, e assim aconteceu, após a sua morte, seu corpo foi embalsado( Gênesis 50:26 ) "E você deve levar meus ossos mortos com você".
Séculos depois, Moisés, por ordem de Javé, lidera a libertação do povo das mãos do faraó no Egito, e José é levado para a terra prometida.
Em tempos de monarquia a extensão geográfica e social do reino do sul erá pobre, se comparado a outros reinos e vivia como irmãos gêmeos nas sombras do reino do
norte, e tinha em comum Javé o único Deus, em meio a muitas divindades.
Os profetas, buscava a unicidade, isto
é a unidade do culto ao único Deus, mais encontrava dificuldades em meio a uma diversidade de culturas e divindades.
As dificuldades dos profetas em levar a mensagem de Deus, para o povo se converter ao verdadeiro culto é que em meio as divindades, uma era bastante atraente para o povo, em especial os cananeus, pois a sua divindade era conhecido como o
deus da alegria o deus da fecundidade, o deus da chuva, da multiplicação dos animais e dos seres
humanos e era muito popular entre as divindades e chamado de Baal, e a partir da problemática, com as dificuldades com os cultos de mágicas; sacerdotes começa a enculturação, que levará o povo adorar a Baal, pensando estar adorando a Javé.
Os sulistas da escola deuteronomistas, exercem uma forte ação estratégica de pressão
critica a começar pelos monarcas e só poupam o rei Asa, rei Ezequias, rei Josias, os
demais tanto do reino do sul e do norte, foram desaprovados pelos deuteronomistas, culminando as suas ações, com o fim do reino do norte no exílio de Israel, restando só o reino do sul, que mais tarde, foram também deportados para o cativeiro da Babilônia.
Nabucodonosor não leva os pobres para o cativeiro, pois governos não gosta de pobres e só levou as famílias mais abastadas, sacerdotes, intelectuais e a casa real, conforme já mostramos na última reflexão ( clicar aqui para visualizar a 1° reflexão)
No mundo moderno, se queremos participar da missão de Jesus Cristo,
contribuindo para a construção do reino de Deus, em tempos de pandemias, perseguições, tecnologias de ponta, então é preciso sair de uma catequese infantil,
e partir na gratuidade, através dos dons que possuímos, para uma sã exegese mais aprofundada, para que as novas gerações possa sair um pouco mais
do romantismo fundamentalista e conheça o que está oculto nas entrelinhas
das escrituras sagradas, para que as sementes no caminho, germine o espírito
da ciência de Deus no templo humano, provocando na humanidade a
necessidade de um encontro com a pessoa de Jesus Cristo.
Não perca a 3° parte de Nossa Reflexão: O QUE É EVANGELIZAR?
Texto: Tarcísio Cirino
11-06-2020
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