segunda-feira, 24 de março de 2014

ACABOU A VIA SACRA NA IGREJA!!

COMEÇOU A VIA SACRA NAS CASA!
ACABOU A VIA SACRA NA IGREJA!


As mensageiras de capelinhas da "Areá de Missão N.S.Guadalupe",
visitou as casas do setor, convidando os moradores a participar,
da "Via Sacra",nesta Sexta feira dia 07, ás 20:00 horas, na rua,
em frente as 15 casas, escolhidas para acontecer a-
"Via Sacra"; A participação foi bastante significativa, com a 1° estação
com 52 pessoas, e o enceramento na 15° estação, com 110 pessoas.

O livro utilizado foi o "Caminhando", com animação da catequese,
que levou 13 adolescentes para participar da "Via Sacra", com a
presença dos catequistas.

Obs: Exceto a Catequese, as demais participação na "Via Sacra", foi
dos moradores do próprio setor, considerando que todas as "Areá de Missão"
aconteceu a via sacra, no mesmo horário, a participação foi ótima.

terça-feira, 11 de março de 2014

FORMADORES DE OPINIÃO ( DOM ANTONIO, BISPO JACAREZINHO )



Dom Antonio, bispo de Jacarezinho, presidiu na manhã deste Domingo, 23 Fevereiro 2014, a Santa Missa de abertura do encontro da Pastoral da Educação, com a presença do secretário do Regional Sul 2 CNBB, Pe.Mario Spaki, o assessor da Pastoral da educação, Pe.Alex e Pe.Marcelo do Santuário de Schoenstatt; O encontro  aconteceu durante o dia no salão Paroquial, do Santuário de Lourdes, em Campo Comprido, com temas atuais, em conjunto com a Campanha da Fraternidade, e a presença das irmãs Paulinas, Pe.Rivael de Jesus, e lideranças da Arquidiocese de Curitiba.








domingo, 9 de março de 2014

O EXÉRCITO AZUL: MENSAGEIRAS(OS) TEM UM NOVO SUBSÍDIO DE EVANGELIZAÇÃO.

Após as últimas pesquisas que mostraram que o Movimento de Capelinhas possui mais de 10 mil mensageiras(os) de capelinhas trabalhando no processo de evangelização de uma Igreja em saída nos 15 Setores Pastorais da Arquidiocese de Curitiba; onde 59% do subsídio de evangelização livro Caminhando, que sai da gráfica é utilizado pelas mensageiras(os) nos Grupos de Novenas de Natal e Reflexão.

Dom Moacyr José Vitti, autorizou o lançamento do Caminhando na assembleia da Região Episcopal Norte, passando o Caminhando a ser o subsidio de trabalho do Movimento de Capelinhas em toda Arquidiocese de Curitiba, para que através da visita de Nossa Senhora nos lares, tenhamos através do mistério do terço um vinho novo no futuro que culmine em uma nova geração de mensageiras(os) missionários e no silêncio, sejam portadores da mensagem de Jesus e façam das novenas de Natal, grupos permanentes de evangelização no transcorrer do ano, em especial nos lares onde as famílias não participam da Igreja, para que aconteça a nova evangelização nos setores Pastorais da Arquidiocese de Curitiba, e a partir de 2015 com o ano missionário, estejamos bem organizados com as missões na vinha do Senhor.
 
Dom Rafael Biernaski: presidiu abertura da assembleia da Região Episcopal Norte, passando o subsidio de evangelização Livro Caminhando a ser o instrumento de trabalho no Movimento de Capelinhas e Grupos de Reflexão da Arquidiocese de Curitiba que você pode visualizar parte da mensagem do Bispo auxiliar no vídeo com todas lideranças responsáveis na evangelização.

O evento teve inicio com a Santa Missa, neste último sábado 26 outubro 2013, no Setor Colombo - Paróquia Santa Cândida, e contou com a presença das lideranças do Centro Pastoral da Arquidiocese, Irmã Lurdinha, coordenador do COMIDI: Odaril da Rosa, coordenador da Pascom Arquidiocese: Diácono Osmar Vieira, coordenadora geral do Movimento de Capelinhas Maria Adelaide Nichele, vice: Josiane Andrade, assessor eclesiástico Pe.Regis Bandil, assessor de comunicação Tarcísio Cirino, assessor dos Grupos Reflexão Arquidiocese: Frei Marcus Miranda, coordenador do Setor Colombo: Pe.Marcos Just, Pe.Simão Valenga CM, Pe.Mario, Pe.Wilson e diversos sacerdotes conforme as imagens no vídeo.

Vocações: O Movimento de Capelinhas é um movimento vocacional e durante assembleia o assessor eclesiástico e coordenador vocacional:Pe.Regis Bandil, motivou a capelinha vocacional com imagem da Sagrada Família que estará visitando todas Paróquias dos 15 setores Pastorais da arquidiocese de Curitiba, para motivar e promover as vocações na família. 

Após a Santa Missa, aconteceu no salão Paroquial as atividades da assembleia do Movimento de Capelinhas com as lideranças a nível de arquidiocese com cerca de 600 mensageiras(os) da Região Episcopal Norte, incluindo os visitantes.

A coordenadora geral do Movimento de Capelinhas: Maria Adelaide informou que a muito tempo acabou as Diretrizes do Movimento de Capelinhas e para o aniversário dos 77 anos do Movimento, com a Missa em ação de graças na Catedral de Curitiba, será lançado a nova Diretrizes do Movimento de Capelinhas, e as coordenações já estão trabalhando com ajuda dos seminaristas e Diretoria para que as Diretrizes fique pronto até o próximo ano, e a partir do ano missionário estas iniciativas vai gerar muitos frutos

Frei Marcus Miranda: Parabenizou a Ação evangelizadora o Bispo presente e demais sacerdotes e agradeceu a todos pelo trabalho em unidade, pois isso é construir o reino de Deus, rumo ao reino definitivo.

O almoço incluindo o café da manhã e tarde, teve um custo de R$ 15,00 por pessoa e ás 16h30 aconteceu o encerramento da assembleia da Região Episcopal Norte.

Matéria: Tarcísio Cirino

" A FÉ E AS TEORIAS" PAPA FRANCISCO

sábado, 8 de março de 2014

EXISTE ESPERANÇA, IGREJA TEM NOVO MISSIONÁRIO!!


Neste Sábado 1° Fevereiro 2014, ás 19:00 horas, na Paróquia Santa Ana no bairro Abranches, Dom José Mario Angonese, ordenou diácono Eliéser Okonosk Cm, que em breve será ordenado Padre; A fala do bispo na integra e os demais momentos
da ordenação, você poderá conferi aqui!!

sexta-feira, 7 de março de 2014

"FALECIMENTO"DAVID KACHEL FOI MORAR NO CÉU







Com profundo sentimento, informamos o falecimento do fundador do Movimento de Capelinhas da Paróquia Santa Cândida, 02-03-2014, e informamos que o corpo está sendo velado, na "Capela 2 do Cemitério Municipal em Santa Cândida", a Missa de corpo presente, acontecerá nesta Segunda Feira, dia 03 Fevereiro ás 9:00 horas da manhã, na igreja Matriz da Paróquia Santa Cândida, convidamos todo o movimento de capelinhas, e Pastorais a participar deste momento de oração e despedida junto a os familiares, e amigos: Vídeo da festa do Jubileu, em 19 de Maio de 2013, conheça um pouco da história de David Kachel.

Texto a baixo retirado das diretrizes do "Movimento de Capelinhas" escrito em 31 Dezembro 1962, na benção da Capelinha de N.S.Rosário, escrito a caneta pelo Coordenador David Kachel, vale a pena conferir o texto na integra.
                                                  

SALVAR A FAMÍLIA 

Nestes tempos sombrios de apreensões e incertezas dos acontecimentos neste mundo, sentimos insegurança não á entendimento, não á sossego, falta  tudo para as pessoas se sentir feliz, motivo: Falta de uma base social de estrutura e esta base esta estruturada e se baseia na família e quando a família for restruturada, recristianizada e santificada, e quando o lar for um templo sagrado da sociedade domestica então teremos "Paz" e segurança e tudo será salvo.

Salvemos a família e tudo estará salvo para Deus e para a Pátria, o prestigio, progresso da religião estará sempre acompanhando o valor religioso da família, agora! - Como salvar a família?

Por Maria, com Maria e em Maria,
Sendo que a família é a base, célula mãe de um povo, devemos nos empenhar em salvar a família, tão degenerada em nossos dias, para isso é preciso que tenhamos o auxilio de Deus, e ele não nega pois por meio de Maria Medianeira Universal de todas graças, pois tudo que vem de Deus, nos vem por meio de Maria.

São Bernardo nos diz: É vontade de Deus a Cristo de Cristo a Maria e de Maria a os homens; E São Tomaz de Aquino diz: que a humanidade portanto a família deverá ser reconduzida a Deus, pelo mesmo caminho que "Ele" veio até nós, isto é por meio de Maria.

Assim como a aurora precede o sal, assim também o reinado de Maria precede tanto nos indivíduos como na família e na sociedade o reinado de Jesus; Eis a finalidade do Apostolado das Capelinhas.

Benção da Capelinha N.S.Rosário 31 Dezembro 1962, Igreja Santa Cândida.

quarta-feira, 5 de março de 2014

CARTA DO 15° ENCONTRO NACIONAL DE PRESBÍTEROS


Aparecida 2“Não deixeis que vos roubem a esperança” (EG 86)
 Como filhos de Deus e irmãos em Cristo, nós, 531 presbíteros, 10 Bispos e demais convidados, representando 224 de nossas 274 igrejas particulares, que formam a Igreja no Brasil, reunimo-nos, na Casa da Mãe Aparecida, entre os dias 05 a 11 de fevereiro de 2014, para rezar, conviver e refletir sobre nossa vida e missão como Presbíteros nos dias de hoje.
 Aos irmãos presbíteros e aos seus presbitérios desse imenso Brasil

1.    Testemunhas de fé, esperança e caridade
 Como filhos de Deus e irmãos em Cristo, nós, 531 presbíteros, 10 Bispos e demais convidados, representando 224 de nossas 274 igrejas particulares, que formam a Igreja no Brasil, reunimo-nos, na Casa da Mãe Aparecida, entre os dias 05 a 11 de fevereiro de 2014, para rezar, conviver e refletir sobre nossa vida e missão como Presbíteros nos dias de hoje.
Nosso encontro teve como tema: “Concílio Vaticano II e os Presbíteros no Brasil: Testemunhas de Fé, Esperança e Caridade” e o lema: “Estai sempre prontos a dar a razão da esperança a quem pedir” (1Pd 3,15). A grande moldura deste encontro, a celebração dos 50 anos do Concilio Vaticano II, nos colocou em comunhão com a totalidade do povo de Deus e nos levou a renovar nossa esperança na edificação de uma Igreja verdadeiramente ministerial e missionária.
E neste 15º ENP evocamos alguns Presbíteros como exemplos de testemunhas que nos inspiram na caminhada: Padre Gabriel Malagrida, Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, Padre Diogo Antônio Feijó, Padre Jose Antônio Pereira Ibiapina, Padre Cicero Romão Batista, Padre Júlio Maria, Padre João Bosco Penido Burnier, Padre Antônio Henrique Pereira da Silva Neto, Padre Ezequiel Ramin, Padre Josimo Morais Tavares, Padre Alberto Antoniazzi, Padre João Batista Libânio e outros que atualmente estão no pleno exercício de seu ministério junto ao Povo de Deus.
2.    Esperança frente à realidade desafiadora
Presbíteros
 No primeiro dia do encontro tivemos a análise da conjuntura sócio-política-econômica e eclesial. Ajudados pelo Dr. Pedro Gontijo, secretário executivo da Comissão Brasileira de Justiça e Paz,mergulhamos na realidade mundial, latino-americana e brasileira.
Comunicou-nos que recente relatório da ONG britânica Oxfammostra que o patrimônio das 85 pessoas mais ricas do mundo equivale às posses de metade da população mundial. Os poderes econômicos e políticos estão produzindo um “apartheid” mundial, o que torna previsível que as tensões sociais e o aumento do risco de ruptura social sejam inevitáveis.
Percebemos que, na América Latina, o modelo neo-desenvolvimentista adotado por vários países, dentre eles o Brasil, torna praticamente inviável a vida de comunidades tradicionais, como a dos povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores e outras.
Constatamos, também, a falência do sistema penitenciário, que ainda não despertou significativamente a solidariedade da sociedade civil. Precisamos, sem dúvida, criar uma cultura de rejeição ao “câncer social” que é a corrupção (EG 60). Como alertou o Papa Francisco, não podemos ficar reféns da globalização da indiferença.
A inclusão de inúmeros pobres na sociedade de consumo não é suficiente para dizermos que houve realmente uma ascensão social significativa no país. Essa só será real quando esses pobres estiverem incluídos num sistema digno de saúde, de educação, de saneamento básico, de lazer, de segurança, de mobilidade urbana. A exemplo de Jesus, o Bom Pastor, sofremos ao perceber que o povo, sobretudo os pobres, continua como ovelhas sem pastor.
 Frente às novas manifestações que tomam as ruas do nosso país, desde junho de 2013, cabe a nós, Presbíteros, uma pergunta fundamental: o que elas têm a ver com o exercício de nosso ministério? Podemos alimentar a esperança de que o povo na rua tem verdadeiramente um poder constituinte?
 A análise de conjuntura eclesial esteve sob a assessoria do Pe. Thierry Linard de Guertechin, SJ, do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento (IBRADES).
Constatamos com alegria, nas últimas décadas, o crescimento numérico dos Presbíteros (22.119), das Paróquias (10.720) e das Dioceses (274). Nossa Igreja está viva e dinâmica, com muitas iniciativas evangelizadoras em todas as regiões de nosso imenso país.Por outro lado, percebemos que muitos católicos vêm abandonando nossas comunidades, buscando, muitas vezes, soluções mágicas e imediatas para os seus problemas.
Isto nos desafia, como Presbíteros, a buscar novas formas de presença e de comunicação, de linguagem, de símbolos que facilitem nosso contato com o povo, não cedendo às soluções fáceis, mas acreditando que devemos intensificar nossa proximidade, inserindo-nos na vida de nosso povo, abraçando, assim, sua causa como pastores.
Lamentamos a veiculação de comportamentos, por parte de alguns setores da Mídia que vêm banalizando valores humanos e cristãos, fundamentais para a sadia convivência social e, sobretudo, os sacramentos da Igreja Católica, com caricaturas de extremo mau gosto de nossas celebrações.
Frente a todos esses desafios, emergem com força as palavras de Dom Hélder Câmara: “não deixem cair a profecia”. Será que podemos, diante de tantas cruzes e sofrimentos de nosso povo, pretender ser testemunhas da fé e da caridade, não permitindo jamais que nos roubem a esperança?
 3. Esperança na retomada da recepção do Concílio Vaticano II na vida e no exercício do ministério presbiteral
Concilio-Vaticano-ii
Motivados pelos 50 anos da realização do Concílio Vaticano II, desde a preparação para este nosso 15º ENP, estamos refletindo como ser verdadeiramente Presbítero, à luz do espírito e textos conciliares, sob a assessoria de nossos irmãos da Arquidiocese de São Paulo, padres Ney de Souza e Edson Donizete Toneti.
Constatamos que há inúmeras formas de exercer o ministério presbiteral, de sermos sacerdotes, pastores e profetas, numa Igreja-Povo de Deus, em comunhão com nossos Pastores e com todos os batizados, fazendo emergir o rosto de uma Igreja toda ministerial, que favorece também a atuação efetiva de nossos irmãos leigos e leigas.
Essa eclesiologia de comunhão e participação que vem a nós pela Constituição Dogmática Lumen Gentium nos mergulha no mistério da Trindade, nos insere na vida de nossas Igrejas Particulares (LG 22) e nos faz Padres para a universalidade da Igreja, tanto na vivência dos sacramentos como das virtudes (LG 11).
Por isso, precisamos ser Presbíteros de uma Igreja em saída, no espírito do Decreto Ad Gentes, que nos lança à maravilhosa e desafiadora aventura da missão inculturada, discernindo as sementes do Verbo espalhadas em todos os povos, em todas as nações (AG11;26).
A missão é intrínseca à Igreja, pois sua natureza é missionária e isso nos desafia a sermos discípulos do único Mestre e missionários do Reino. Nossa caminhada ministerial precisa ter, com transparência, a centralidade da Palavra de Deus, como nos indica a Dei Verbum, numa busca sincera de equilíbrio entre o Pão da Vida da Palavra e o Pão da Vida da Eucaristia (DV 21). Palavra de Deus que nos aproxima do coração do povo que tanto a ama e que dela tem sede. Ser Presbíteros de vida e coração orantes e celebrativos, à luz da Sacrosanctum Concilium, nos faz considerar seriamente a Eucaristia como fonte e cume de toda a Igreja (SC 10).
Como sermos também abertos à presença das sementes do Verbo em outras Igrejas cristãs e de Deus Pai em outras religiões, numa perspectiva ecumênica e do diálogo inter-religioso, de acordo com Unitatis Redintegratio e Nostra  Aetate? E homens da defesa incondicional da liberdade religiosa e de todos os direitos humanos à luz da DignitatisHumanae?
E, sendo Presbíteros conciliares, seremos profetas e testemunhas de que outro mundo é possível, fazendo das alegrias e tristezas, angústias e esperanças de todos, sobretudo dos pobres, nossas alegrias e tristezas, nossas angústias e esperanças, iluminados pela Constituição Pastoral Gaudium et Spes(GS 1).
É nessa perspectiva de conformação de nosso ministério com as grandes inspirações conciliares que queremos formar os novos Presbíteros como verdadeiros pastores, como nos indica Optatam Totius,quando afirma que a pastoral deve ser o eixo de toda a formação presbiteral (OT 4).
Tudo isso nos propicia a chance de sermos Presbíteros identificados com a eclesiologia conciliar, padres do Decreto Presbyterorum Ordinis, profundamente inseridos nos nossos presbitérios e com a vida centrada na caridade pastoral (PO 8,14-16). Vivendo assim, em presbitério nas nossas Igrejas Particulares, enfrentando nossas ambiguidades e contradições, e colhendo os frutos de tanto trabalho abnegado, ninguém nos roubará a esperança.
 4. Esperança fundada em Jesus e nas palavras e atitudes do Papa Francisco
Vivenciamos de maneira forte e profética o nosso dia de retiro, sob a orientação de Dom Angélico Sândalo Bernardino, que nos instigou a fugir da tentação de sermos presbíteros mais ou menos. Ele fez, ainda uma vez, emergir com força a consciência de que o fundamento maior de nossa esperança advém da certeza de que Jesus caminha conosco, pois segui-Lo deve ser a fonte e o paradigma máximos da nossa caminhada de ministros ordenados.
Francisco, pecador
Por isso, não basta estarmos na Igreja, precisamos estar em Cristo. Como presbíteros, precisamos ser homens do sacrifício eucarístico, da partilha e de profunda intimidade com Deus e união com seu povo. Partindo da consideração sobre o “presbitério” de Jesus, afirmou que, como bispo, ele teria mandado embora no mínimo uns seis, mas que Nosso Senhor assim não o fez; pelo contrário, mesmo com tantos homens frágeis, continuou sua missão e ainda confiou-lhes a continuidade dela.
Lembrou-nos, ainda, de que em nossas inúmeras reuniões, seja de presbíteros, seja dos bispos, não são tratados com transparência os verdadeiros problemas que afetam nossa vida e ministério. Sem ser ingênuo e com intrepidez nos cumulou de esperança de que é possível viver em comunhão presbiteral, ainda que não nos amemos o bastante. Somos, por tudo isso, cotidianamente impelidos pelas palavras e gestos do Carpinteiro de Nazaré, que ousou fazer ouvir a voz da periferia na capital de seu país, frente aos poderes políticos, econômicos e religiosos de sua época.
Hoje, somos também instigados pelas palavras e atitudes do Papa Francisco que tem chamado a atenção de todos pela sua forma normal de ser pastor e profeta no meio do povo, inspirando-nos nas nossas condutas e no exercício de nosso ministério presbiteral, como discípulos missionários do Reino do Pai.
Sobretudo, ressoam em nossos ouvidos suas palavras desafiadoras, abrindo a Igreja para enfrentar os grandes conflitos do mundo, quando diz: “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa no emaranhado de obsessões e procedimentos” (EG 49).
Com Jesus e com as nuvens de testemunhas que temos, podemos afirmar que ninguém nos roubará a esperança (Hb 12,1). “E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”(Rm5,5).
5.    Esperança pela companhia constante de Maria
 Desta Casa de Maria, que resplandece como modelo de virtudes (LG 65) e é aqui chamada Mãe Aparecida, terra tão amada do nosso povo romeiro, voltamos às nossas Igrejas Particulares, aos nossos presbitérios, às nossas comunidades eclesiais, certos da sua bênção maternal para nossa vida e ministério presbiteral, onde nos comprometemos a ser testemunhas das virtudes teologais e dar razão da esperança a quem a pedir.

Fonte: Enviada, via e-mail, por Pe. Manoel Godoy