PASSIONISTAS MOVIMENTARAM O SANTUÁRIO DE APARECIDA.

 

O Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, foi movimentado neste último final de semana, 28, 29 outubro, mês  missionário dedicado ao tema da missionariedade da Igreja, com centenas e centenas de passionistas que vieram em romaria de diversas localidades do Brasil, com seus Padres, provincial, religiosas, seminaristas, coordenações e o laicato para um encontro de espiritualidade e confraternização na casa da Mãe.

O encontro de espiritualidade foi conduzido no contexto do que é ser sinodal, em tempos onde muitas vezes o seguimento confunde comunhão com unidade.

Dom Amilton, através de uma catequese, iluminou o encontro, levando todos á refletir o que é ser sinodal e que a unidade é um dom de Deus e a partir dai a importância dos próximos encontros, não ser feito apenas com um que fala e depois vence a opinião da maioria.

Hoje é preciso pensar na  compensação espiritual e não mais pela opinião da maioria, um exemplo foi a última Assembleia do Povo de Deus do Regional Sul 2 CNBB, no Paraná, que decidiu escutar a todos, pois em tempos de outras vozes, quando a opinião da maioria decide, sem escutar a todos,  por vezes não sabemos o que fazer em meio á diversidades e ai em uma assembleia ou encontro, onde todos tenham a oportunidade de ir ao debate e falar, comunicar, precisamos também nos conscientizar que toda pessoa nasceu com uma missão e por isso veio ao mundo e ai á importância da paciência na escuta, diante com quem pensa de outro jeito, ouvindo mais a todos, para que saibamos discernir o que o Espírito Santo está falando a Igreja, hoje.

Em síntese, com outras palavras na sequência o Bispo de Guarapuava, provocou a seguinte reflexão, perguntando de onde nasceu a Igreja? Do Coração chagado de Cristo e lembrando a mensagem do Senhor que disse: Quando eu for elevado da terra, atrairei todos a mim, consiste aí a mensagem do amor, que viveu São Paulo da Cruz, o fundador da Congregação Passionista, que soube contemplar a paixão, sendo um homem sinodal e não guardou para si o dom o carisma que recebeu e partilhou o caminho com os irmãos e com á Igreja, através dos ramos da família passionista.

Matéria: Tarcísio Cirino

 

TUDO ESTÁ CONSUMADO: SÍNODO CULMINARÁ NA MISSIONARIEDADE DA IGREJA.

Em nosso tempo a situação de guerra no território da terra que mana leite e mel (Gaza) é um retrato do que é ou será o mundo eclesial, sem a eficácia dos missionários na construção do reino de Deus e a partir dai o Sínodo é um tempo oportuno que culmina na missão da Igreja.

Conheço um homem que foi levado para uma viagem á mil anos depois do nosso tempo e lá, em meio ás multidões na linda metrópole, pensou o homem ter chegado á cidade de Deus, o céu, mais ficou triste, frustrado ao saber que ainda estava nesse mundo, em um outro tempo e o incrível é que o mundo não tinha acabado. 

A casa comum sobreviveu aos terremotos, aquecimento global, epidemias, pandemias e outras catástrofes oriundas de vírus que vieram das geleiras e da poeira das estrelas, cometas e viagens estelares, no entanto caminhando nas periferias e avenidas em busca de encontrar á Igreja para em comunidade celebrar a FÉ, o homem não encontrou os cristãos, pois o mundo eclesial do jeito que conhecemos hoje, já não existia mais, morreu, acabou. 

Perdido em meio ás multidões, vagando de um lado para outro, como que um pássaro sem as asas a procura da graça de Deus, gritou: Senhor onde estás porque nos abandonastes? 

E do meio da multidão um professor indo para o trabalho, ouviu aquele forte grito, parou e acolheu o homem em seu contexto e levou até sua casa. 

Em casa o professor convidou o visitante para um momento de espiritualidade diante a leitura do evangelho, e durante a refeição o homem, inquieto, diante ás circunstâncias, perguntou; onde foi que erramos que a Igreja morreu?

Eu sou professor de história, vou te falar do mundo eclesial dos últimos mil anos, no entanto ainda que o filho de Deus, voltasse conforme ás escrituras e falasse em seu tempo, ao mundo, ainda assim não acreditariam pois ainda se-trata de uma geração má. 

Homem a comunidade dos batizados não morreu se reduziu a poucos em um pequeno rebanho, como sempre foi e vivem a celebração da fé, conforme a Igreja primitiva, pois sendo poucos não possuem força politica e perderam os templos e sua força de comunicação e ás escondidas da perseguição de outras espiritualidades do mundo junto ao estado, celebram com a força do Espirito Santo á Eucaristia nos lares.

Homem tudo está consumado: agora vá e volte a conjuntura do seu pobre mundo eclesial e lembre que o Senhor ressuscitou e ás instituições do seu tempo o prenderam no templo de pedra, vá e abra a porta, para que o Senhor possa caminhar em meio ao povo de Deus até ás gerações do próximo milênio e todos possam conhecer o amor do Pai, sua Mãe e sua Igreja.

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino