domingo, 11 de dezembro de 2022

NOSSA SENHORA E O TEMPO DE ADVENTO.

Quando me disseram de aparições de Nossa Senhora, com mensagens que fortalece manifestações politicas, fiquei pensativo e fui visualizar e quando lá cheguei, fiquei chocado em visualizar conhecidos em meio á línguas estranhas, orações do terço, com lamentações em muros de quartel, onde esses; "acreditam estar no caminho, contribuindo no processo da salvação". 

Sinto que o tema seria fruto para uma reflexão com Padres que tem interesse em catequese, no entanto de minha parte como leigo, em síntese, vou  provocá-los a despertar, não ficar, embarricado nas sacristias, em tempos onde o espirito do advento, balança o barco em rumo as periferias da Igreja doméstica.

Israel não era uma nação independente e a Judéia era província do Império Romano, e Roma empunhava suas diretrizes(Leis), mais era tolerante com os países, conquistados, desde que na condição de colônia não se rebelasse, contra as "leis do Império Romano" e diante do contexto o Sinédrio de Jerusalém, funcionava como um sistema de representação, Jurídico, Político, Religioso.

O templo com sua imponente liturgia, tinha perdido o monopólio, e por interesses, religiosos políticos, conseguia unir interesses da suprema corte; fariseus, saduceus, essênios, zelotes, Galileus, herodianos, publicanos, escribas, e outras seitas ou movimentos
Os sacerdotes nomeados, segundo, a "velha lei", tinha autoridade diante do povo, mais as suas palavras, não tinha credibilidade.

A estrutura religiosa da conjuntura social do tempo de Jesus é muito organizada e grande parte de suas diretrizes é semelhante ao que conhecemos na conjuntura atual da teologia da prosperidade "milagres".

É dentro desta estrutura religiosa, dependente do império (estado) que aparece o último dos profetas, preparando o povo, através do batismo de conversão, para a boa noticia do enviado de Deus, que está para chegar.

Certo dia, enquanto o Batista, pregava o batismo, este, viu o missionário do Pai, caminhando ao encontro das águas do batismo e João diante da multidão e observadores do Sinédrio, diz: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (o mal).

Jesus, entra no rio Jordão e vai até João, para também receber o batismo.

João Batista, não compreende atitude de Jesus, e diz: "Eu é quê devo ser batizado, por ti e tu vens a mim?
Jesus, fala; "Deixa agora, pois convém que assim cumpramos, toda a justiça".

Ao ministrar o batismo, o céu se abriu e o "Espírito, desceu sobre Jesus e uma voz do céu, diz: "Tu és o filho amado, de ti, Eu bem me agrado".

No pós batismo, Jesus é conduzido pelo espirito ao deserto e o representante do sinédrio vai ao monte para apresentar sua força e seu projeto de poder, riquezas e tentar Jesus a fazer parte do corporativismo daquele mundo.

Amigos, naquele tempo o evangelista, não podia falar as claras, pois diante das forças do império, era muito perigoso  e corria se o risco dos catecúmenos não sobreviver e a boa noticia do reino de Deus, não atravessar o advento dos séculos e não chegar o evangelho ao nosso tempo e assim as tentações de Jesus foi atribuída a personificação do mal o diabo que de fato existe, é real.

A festa de Nossa Senhora de Guadalupe, é um momento oportuno de esperança no processo de conversão para nos conscientizar que temos uma advogada, Mãe de nosso irmão Jesus Cristo e também nossa Mãe, que certamente não está feliz, com seu nome sendo usado para fins políticos, que em nada, contribui na construção do reino de Deus. 

Eis ai uma boa reflexão para esse tempo de advento. Pense Nisso!


Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino


sábado, 5 de novembro de 2022

VOCÊ PRECISA AJUDAR O BISPO, SALVAR A IGREJA!

Muito do que se fala nas rodas de conversas e mídias a respeito da instituição eclesial, é feito de forma enviesada, e com essa matéria reflexão, quero levar você a compreender um pouco da problemática no processo da evangelização.

É visível a fome e sede do povo de Deus, que no deserto das periferias existenciais, estão perdidos, a procura do bom pastor e a partir dai, mercenários, entra no campo dos sentimentos, através de esquemas estratégicos de comunicação, que manipula as consciências, daqueles que sofrem e os acolhem.

Quando bispo, padre, chega, em uma diocese ou paróquia, já existe um grupo fragmentado, por vezes conhecidos, como donos de comunidades, que pensou e organizou os horários da agenda de trabalho, crisma, ordenações, reuniões, missa, etc,  e isso, exige, contínuos, dia de 25horas,com muito trabalho.

Diante ao contexto é bastante comum, bispo, pároco, mostrar á que veio, caindo, na tentação de trabalhar obras de governo, como se fossem politico, e assim vai sendo desconstruindo, tudo o que já foi feito nas comunidades.

Tempos depois quando esses a exemplo do apóstolo dos gentios, que, diante a luz do sol, cai do cavalo ou melhor cai na real e começam a tomar consciência do casamento em que está inserido, ai, já se passou 3,4,5 anos ou mais e já é hora da transferência para outra diocese, onde a cultura sistêmica, recomeça tudo de novo.

Na nova diocese, ao, recomeçar de novo, as coordenações de pastorais e movimentos, é por vezes, escolhido, sem que os membros do corpo das pastorais e movimentos, tenham o direito de escolher a coordenação.

Em outras situações as pastorais e movimentos escolhem as suas coordenações, no entanto diante a conjuntura, parte do clero, preso a necessidades particulares, escolhem, entre aqueles que o pajeiam, os clericalizados, para em reuniões de conselhos pastorais, possam impor os interesses em assuntos que está em pauta nos CCPs. 

Amigos, é, em meio a essa problemática, que aqueles cristãos católicos, que estão fora dos conselhos pastorais e não concordando, com os métodos, foram aperfeiçoando nas últimas décadas, aquilo que existia, em uma espécie de CCP paralelo, que se fortaleceu e muito, nos dias atuais, através de grupo radicais no whatsapp.

A força da antiga questão religiosa, presente na sociedade e também, em grupo CCPs paralelo, influencia agentes a ser escolhido a dedo para CCPs oficial, que, culmina a partir dai, no êxito da estratégia paralela, onde: bispo, padre, não tem culpa, pois, muitas vezes, sem conhecimento, como que marido traído, tomam decisões que em nosso tempo, pode, estar levando cristãos católicos, a morrer na praia. 

Dito, isso, cabe ao Papa Francisco e seu sucessor, repensar e muito as nomeações de Bispo, e quanto a você, penso que é preciso; repensar a conjuntura eclesial e conversar com o seu bispo, pároco e ajudá-lo a salvar o processo de evangelização, pois, caminhamos para a nova era das tecnologias da 5° revolução industrial, e, diante da inteligência artificial robótica, que vem crescendo e mudando radicalmente o mundo tal qual conhecíamos, antes das pandemias.

Hoje, vivenciamos uma espécie de guerra santa, com objetivos políticos, em tempos onde a Igreja está perdendo a boa notícia do evangelho e sua Voz!   

Toda revolução, muda os rumos da humanidade para o bem ou para o mal e vai transformando a cultura da sociedade através dos pilares da política, economia, religião e diante da conjuntura eclesial de nosso tempo o cristianismo sendo usado para fins políticos já não impacta ou atraem a juventude e a partir dai os ramos da questão religiosa e também do espiritismo de Alan Kardec é o que mais cresce em massa á décadas no tecido social, em meio as nanotecnologias, tempos onde ideólogos frustrados estão mais preocupados em saber se você é de esquerda, direita ou centro e qual é a linha de sua teologia?

Deus quer depender de você..

Pense Nisso! 

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino

domingo, 25 de setembro de 2022

MISSA DO ANIVERSÁRIO DO MOVIMENTO DE NOSSA SENHORA.

 

Após dois anos de pandemia da COVID 19, mensageiras(os) de Nossa Senhora das Capelinhas, se reuniram na bem organizada: Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança, Setor Pinhais, e se emocionaram no encontro festivo, com a Missa em ação de graças, em memória do aniversário do movimento de Nossa Senhora das Capelinhas.

Coordenações das capelinhas de 31 Paróquias, levaram seus estandartes e se colocaram no templo com as mensageiras(os) das comunidades, sendo: 14 estandartes paroquiais de um lado e 17 estandartes de outro lado.

Desde o nascimento das capelinhas de Nossa Senhora, em 26 agosto 1888 em Guayaquil no Equador, são 134 anos de história do movimento de Nossa Senhora, a se comemorar nas dioceses católicas.

Na rica história do Movimento de Nossa Senhora das Capelinhas da arquidiocese de Curitiba, os assessores eclesiástico do movimento no passado, foram se tornando Bispo, e nas últimas décadas o movimento foi levado a um jeito de ser como que pastoral e diante ás circunstâncias, começou a comemorar o natalício a partir de 1937, com a organização capelinhas da Paróquia Imaculado Coração de Maria do Bairro Água Verde, sendo hoje, 85 anos.


Matéria e imagem: Tarcísio Cirino 

domingo, 18 de setembro de 2022

O PREÇO DA QUESTÃO RELIGIOSA!


Jesus ensinou o caminho a seguir, até naqueles últimos momentos de sofrimento, quando disse: hoje estarás comigo no paraíso! Parece que o ressuscitado, acredita que você, eu, nós, podemos aprender no caminho a perdoar, para que possamos construir pontes em terrenos de espinhos pedregosos que levam a vinha do projeto da salvação. 

Setembro, mês da Bíblia, tempo de refletir a palavra de Deus, estando nós as portas de uma polemica eleição no Brasil, que é reflexo também, da herança que recebemos do padroado régio em tempos de crises, oriundas da questão religiosa.

Uma leitura enviesada que se faz na conjuntura atual é quando extremistas radicais cristãos, sente, saudades de séculos que não viveu e pastorzinhos de nosso tempo, transferem a outros a culpa dos fracassos e afirmam em suas pregações por vezes até preconceituosas que a crise eclesial e politica que vivemos em nosso país ou no mundo, é fruto de uma arvore que tem origem na teologia marxista ou comunista e por ai vai, sem entrar nas profundezas da boa noticia do mistério da FÉ.

Cada um de nós somos a herança da semente da voz da catequese de nossos antepassados que grita no deserto de nossas consciências e hoje: podemos viver nossa herança como vitimas do veneno da serpente ou sendo protagonistas da força do espírito do ressuscitado na semeadura do mistério da salvação que culmina no reino de Deus.

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

SANTA CÂNDIDA E O MISTÉRIO DE NOSSA SENHORA: 85 ANOS DE HISTÓRIA.

Foto histórica da família Kachel na tradicional:Festa de Nossa Senhora das Capelinhas da Paróquia Santa Cândida, veículos da época na rua: Pe.João Wislinski. Obs: A capelinha na imagem a cima é a primeira em circulação da Paróquia, que caminhou na Igreja doméstica e deu origem ás comunidades, onde algumas comunidades já se tornaram Paróquias.



Porque em Curitiba a Festa de Santa Cândida é realizada no mês de agosto?

Agosto mês vocacional e refletindo a pergunta á cima a mais de 8 meses em nossa caixa de mensagens, pensei em falar que existe outras Santa Cândida e depois de uma profunda reflexão, resolvi de forma particular, falar o que penso, nesse momento de festividades.

O Martirológio Romano, mostra que a virgem e mártir Santa Cândida, morreu no Anfiteatro dos martírios de Cartago e recebe da Igreja as tradicionais homenagens litúrgicas no dia 20 de Setembro. 

O primeiro Pároco de Santa Cândida - Pe.João Wislinski, foi responsável pela construção da Igreja matriz, atual, com a inauguração e benção solene em 11 outubro 1936, por: Dom Ático Eusébio da Rocha. 

Na conjuntura da época, o pároco passou por muitas dificuldades financeiras e me parece que foi se enculturando as realidades, para atingir, necessidades materiais e espirituais.

Conta-se os experientes que o apostolado de Nossa Senhora das Capelinhas em Curitiba, desde 1935/36 se reuniam para rezar o rosário em suas paróquias com objetivo de agradecer e transmitir a FÉ, através da devoção mariana que culmina na festa de Nossa Senhora das Capelinhas a se comemorar todos os anos, no dia 26 de agosto.

Em 1944 o mundo sofria ás consequências da II Guerra Mundial e a capital paranaense e região passava por uma grande seca no campo com o gado morrendo por falta de alimentos e água. 

A Colônia Santa Cândida, estava ás portas da tradicional festa da Padroeira e diante a crise financeira da comunidade oriunda da grande seca e guerra, não era possível diante ao contexto a realização da festa.   

Segundo os relatos do Pe.João Wislinski, no domingo 27 agosto 1944 aconteceu a festa, que ficou só na parte espiritual, com Missa ás 10 horas da manhã e na sequencia: Adoração ao Santíssimo que se prolongou até 15horas, horário da novena, com a comunidade passando o domingo em oração.
 
Na noite de 28 agosto para o dia 29 agosto, dê repente o céu cobriu se de nuvens, trovejou e choveu por toda a noite até o dia seguinte e assim o povo ficou feliz e agradeceu a Deus e Santa Cândida. 

Diante ao mistério do milagre da chuva, me parece do meu ponto de vista particular, que se tornou tradição na colônia polonesa a festa da virgem e mártir Santa Cândida no mês de agosto.

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino 

sábado, 6 de agosto de 2022

SUICÍDIO NA COMUNIDADE - 1° Parte

A comunidade dos batizados é a Igreja, no entanto ás consequências do ativismo é a tentação do carreirismo, que vai levando parte dos cristãos ao alto da pirâmide e ali ao visualizar as forças do espírito que governa ás sociedades no mundo, pode cair do alto no suicídio, e ai a importância de uma profunda reflexão. 

Com essa reflexão em 3 partes, quero ajudar o amigo leitor a compreender a missão da comunicação na conjuntura atual.

Participando de um encontro de comunicação no auditório do Santuário de Aparecida, alguns anos atrás, foi convidado um Padre para fazer a palestra e o Padre não foi e enviou uma professora em seu lugar. 

Obs: Com essa introdução, quero com outras palavras, narrar a baixo, experiências vividas, que ajudara você a pensar nos próximos capítulos e compreender a problemática em que o seguimento, está inserido.  

Todos estavam aguardando a presença do Padre, e de repente, uma professora de comunicação se apresentou e disse: Eu amo a Igreja e sendo professora de comunicação, resolvi evangelizar através das redes sociais e depois de muitos trabalhos publicados, fruto de muito estudo, me decepcionei, fiquei frustrada com as comunidades católicas, pois ninguém curtia ou fazia comentários, positivos ou negativos e cheguei a pensar que não tenho dom para ser professora e pensei que já estava na hora de desistir do trabalho. 

Foi então que conversando com uma amiga, sobre o assunto ela me aconselhou e disse: Olha amiga, tenho observado os padres nas redes sociais e olha é de arrepiar os absurdo que acontece, até a foto de um grilo no asfalto quente o povo curti, porque você não conversa com o padrezinho de sua comunidade sobre o assunto, vai que ele aceita publicar os seus textos de evangelização.

Frustrada com a situação, resolvi ir conversar com o Padre, ele pediu um tempo para a leitura dos textos e depois me disse: Olha professora o seu trabalho é excelente, só existe um problema não tenho em meu nome, páginas nas redes sociais, agora se você puder administrar com responsabilidade nas mídias a construção da página para o Padre, está autorizada a fazer as publicações em meu nome.

A professora criou a página e fez ás publicações e acredite em poucos minutos os textos de evangelização que precisava de muita reflexão, foi sendo compartilhado por "católicos de verdade" e centenas de pessoas curtia, compartilhava e comentavam: que benção Padre, lindo texto, maravilhoso, o senhor é uma benção de Deus, é isso mesmo que estávamos precisando... Parabéns! 

O Padre fez tanto sucesso nas redes sociais que em poucos meses se tornou tão conhecido, que a coordenação de comunicação da CNBB, na época, convidou a celebridade para fazer palestra no Santuário de Aparecida e diante ao contexto o Padre não foi e enviou a autora dos textos de sua página á professora, para fazer a palestra aos comunicadores do Brasil.

Não perca na próxima semana a 2° Parte!

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino


domingo, 17 de julho de 2022

A MISSÃO DA COMUNICAÇÃO NA CONJUNTURA ATUAL.

A missão dos discípulos de Jesus Cristo, nos dias atuais não é um processo fácil, pois, no último século: organizações secretas, foram crescendo de forma estratégica e tomando conta das comunidades, fortalecendo seus objetivos através de seus ideais, junto ao meio político, que culmina no controle de toda sociedade no mundo. 

Diante a conjuntura: quando não fazendo a leitura da realidade tal como ela é, transferimos a culpa dos ressentimentos e fracassos para ás pandemias ou para o secularismo, marxismo e outros ismo, que culmina também no demônio que criamos no "outro", onde,  denominamos o nosso inimigo e precisa estes ser derrotado para que sem sacrifícios de cruz, possamos ter sucesso e isso é um erro?


Sim, em nosso tempo, parece ser um sacrifício escutar ou acolher a Palavra de Deus, trabalhando na prática a construção do reino, em tempos onde o ativismo em meio a cultura missões é; benzer casas, fazer fichas de cadastro em uma espécie de censo para saber se as famílias ainda são cristãos e quantas famílias precisam de cestas básicas e outras ajudas de politicas públicas.


Diante a problemática o que fazer?


Reconhecer que não somos donos da verdade e acolher na prática o trabalho do processo da Igreja em Saída, para que ás gerações que ainda não nasceram, saibam fazer a leitura dos tempos e tenham a graça de receber o depósito da fé, para que no caminho reconstruam ás células das pequenas dioceses nas comunidades de Fé á Eclésia.


Dito isso, a partir dai me parece que, para a mensagem da boa notícia ultrapassar as fronteiras do tempo, os meios de comunicação cristãos em unidade com os demais, também na linguagem, são fundamentais no processo da transmissão da Fé.  

 

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino

sexta-feira, 1 de julho de 2022

BORA LÁ, SER FELIZ - PÓS-GRADUAÇÕES VICENTINA

Querido amigo, querida amiga.

Pedimos a sua permissão para apresentar alguns cursos de pós-graduação que a Faculdade Vicentina está lançando neste segundo semestre de 2022.

Nossos cursos são reconhecidos pelos MEC, e estão estruturados em três eixos: formação cristã (Teologia); gestão de instituições religiosas (Administração) e aprofundamento filosófico (Filosofia).

É uma excelente oportunidade para levar formação de qualidade para os leigos que atuam nas diversas pastorais, que depois poderão se tornar multiplicadores em suas comunidades. Temos descontos especiais para paróquias. Confira!

Mais informações nos links abaixo, ou respondendo a esta mensagem. 

Respeitosamente,

Faculdade Vicentina
55 anos de tradição e qualidade.
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domingo, 26 de junho de 2022

RENUNCIAR PAIXÕES DO MUNDO E VIVER O CHAMADO!

Na longa estrada a caminho do encontro com o ressuscitado á quem diga que a marcha para Jesus se transformou na marcha do "messias", outros dizem que os feriados cristãos católico é hoje, empreendedorismo do turismo religioso politico, que investe muito em marketing e outros ainda dizem que a pregação missionária da boa notícia saiu de foco, para dar lugar ao poleiro dos "lideres que atraem, fiéis hipnotizados".

Em tempos de obesidade espiritual em uma sociedade polarizada, o mundo enterra os seus mortos e utiliza-se da ingenuidade das famílias que sofrem, em parceria com os esquemas de pastores pop star, que oferecem cura e salvação para conquistar o sucesso da audiência junto aos fiéis devotos em diversas localidades, através da tele evangelização.

As famílias ou o povo que sofre, vai sendo manipulados em suas consciências e a partir dai, torna-se como que escravos da massa consumidora de diversos produtos por influência dos esquemas da cultura de auto conservação e manutenção das mídias: livros de autoajuda, bíblias autografadas, camisetas, DVDs, entre outros produtos. 

Parece que diante a conjuntura, todos levam vantagem: as redes atraem patrocinadores, os políticos são destacados nas solenidades da fé, sendo, notícias em destaque e esses, proporcionam concessões e auxílios na pirâmide em troca do apoio das lideranças da instituição, para o marketing com foco na massa eleitora que os interessa e assim a magia do espírito midiático controla o seguimento, mantendo-o alienado para a realidade que sustenta a ordem dominante.

É dentro desse contexto que hoje, Javé faz o chamado na esperança que você que vem pelo caminho do ressuscitado, encontre os sinais da semente enterrada, onde muitos já cansados de sofrer, passam a se conformar com sua condição submissa de mortos e aceitam viver as normas do espírito desse mundo para preservar os benefícios do sistema de poder.

  

Em nosso tempo, quem procura escutar o chamado e conhecer quem é Jesus? É cancelado, no entanto no martírio da modernidade, faz, a experiência com o ressuscitado e trabalha com a vida do eterno, em prol da construção do reino de Deus, na firme esperança que quando o Senhor voltar, encontre os frutos da semente da Fé no mundo.

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino 

quarta-feira, 15 de junho de 2022

REFLEXÃO: 2022 E O FERIADÃO DE CORPUS CHRISTI.

Reflexão: Sem a motivação da confecção do tradicional tapete de Corpus Christi, nas comunidades, fiéis saem em viagem no feriadão de Corpus Christi.
Papa Bento XVI: Não basta observar o rito, mas se requer a purificação do coração e o envolvimento da vida. Apraz-me sublinhar que o sagrado possui uma função educativa, e seu desaparecimento inevitavelmente empobrecerá a cultura, de modo particular a formação das novas gerações.
Se, por exemplo, em nome de uma fé secularizada e não mais necessária de sinais sagrados, fosse abolida esta procissão urbana de Corpus Domini, o perfil espiritual de Roma resultaria “esvaziado”, e nossa consciência pessoal e comunitária se tornaria enfraquecida. Também pensamos em uma mãe e em um pai que, em nome de uma fé dessacralizada, privassem seus filhos de qualquer ritual religioso: na realidade terminariam por deixar o campo livre a tantos substitutos presentes na sociedade de consumo, e a outros ritos e a outros sinais, que mais facilmente poderiam se tornar ídolos.
Deus, nosso Pai, não fez assim com a humanidade: enviou seu Filho ao mundo não para abolir, mas para dar cumprimento também ao sacro. No cume desta missão, na última Ceia, Jesus instituiu o Sacramento de seu Corpo e de seu Sangue, o Memorial de seu Sacrifício Pascal. Assim fazendo Ele mesmo se colocou no lugar dos sacrifícios antigos, mas o fez dentro de um rito, que mandou os Apóstolos perpetuar, qual sinal supremo do verdadeiro Sagrado, que é Ele mesmo.
Com esta fé, queridos irmãos e irmãs, celebramos hoje e cada dia o Mistério Eucarístico e o adoramos como centro de nossa vida e coração do mundo. Amém.

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Bento XVI presidiu no início da noite desta quinta-feira 2012, Festa de Corpus Christi a Santa Missa na Basílica de São João de Latrão, às 19 horas (14h de Brasília). Após a celebração, seguiu-se a procissão litúrgica até a Basílica de Santa Maria Maior. 

Em sua homília, durante a missa Bento XVI reiterou o aspecto da adoração eucarística da festa de hoje, mas não deixou de abordar o sentido celebrativo.

Leia abaixo a íntegra da homília do Papa emérito.

Queridos irmãos e irmãs!

Esta noite gostaria de meditar com vocês sobre dois aspectos, entre eles relacionados, do Mistério eucarístico: o culto da Eucaristia e a sua sacralidade. É importante levá-los em consideração para preservá-los de visões incompletas do próprio Mistério, como as que se verificaram num passado recente.

Antes de tudo, uma reflexão sobre o valor do culto eucarístico, em especial da adoração ao Santíssimo Sacramento. É a experiência que também esta noite nós viveremos depois da Missa, antes da procissão, durante sua realização e no seu final. Uma interpretação unilateral do Concílio Vaticano II penalizou esta dimensão, restringindo na prática a Eucaristia ao momento celebrativo. 

Com efeito, foi muito importante reconhecer a centralidade da celebração, em que o Senhor convoca o seu povo, o reúne em torno da dúplice Ceia da Palavra e do Pão da vida, o nutre e o une a Si na oferta do Sacrifício. Essa valorização da assembleia litúrgica, em que o Senhor atua e realiza o seu mistério de comunhão, permanece naturalmente válida, mas deve ser reinserida no justo equilíbrio. 

Com efeito, como muitas vezes acontece, para destacar um aspecto se acaba por sacrificar outro. Neste caso, a acentuação dada à celebração da Eucaristia foi em detrimento da adoração, como ato de fé e de oração dirigido ao Senhor Jesus, realmente presente no Sacramento do altar. Esse desequilíbrio teve repercussões também na vida espiritual dos fiéis. De fato, concentrando toda a relação com Jesus Eucaristia somente no momento da Santa Missa, corre-se o risco de esvaziar de Sua presença o restante do tempo e do espaço existenciais. 

E assim se percebe menos o sentido da presença constante de Jesus no meio de nós e conosco, uma presença concreta, próxima, entre as nossas casas, como “Coração pulsante” da cidade, do país, do território com as suas várias expressões e atividades. O Sacramento da Caridade de Cristo deve permear toda a vida cotidiana.

Na realidade, está errado contrapor celebração e adoração, como se estivessem em concorrência uma com a outra. É justamente o contrário: o culto do Santíssimo Sacramento constitui o “ambiente” espiritual dentro do qual a comunidade pode celebrar bem e em verdade a Eucaristia. Somente se for precedida, acompanhada e seguida por essa atitude interior de fé e de adoração, a ação litúrgica poderá expressar seu pleno significado e valor. 

O encontro com Jesus na Santa Missa se realiza realmente e plenamente quando a comunidade é capaz de reconhecer que Ele, no Sacramento, habita a sua casa, nos aguarda, nos convida à sua ceia e, a seguir, depois que a assembleia se desfaz, permanece conosco, com a sua presença discreta e silenciosa, e nos acompanha com a sua intercessão, continuando a recolher os nossos sacrifícios espirituais e a oferecê-los ao Pai.

A esse propósito, quero ressaltar a experiência que viveremos juntos esta noite. No momento da adoração, nós estamos todos no mesmo plano, de joelhos diante do Sacramento do Amor. O sacerdócio comum e o ministerial se encontram acomunados no culto eucarístico. É uma experiência muito bela e significativa, que vivemos diversas vezes na Basílica de S. Pedro, e também nas inesquecíveis vigílias com os jovens – lembro por exemplo as de Colônia, Londres, Zagreb e Madri. 

É evidente a todos que esses momentos de vigília eucarística preparam a celebração da Santa Missa, preparam os corações ao encontro, de modo que isso resulte ainda mais frutuoso. Estar todos em silêncio prolongado diante do Senhor presente no seu Sacramento é uma das experiências mais autênticas do nosso ser Igreja, que acompanha de modo complementar a celebração da Eucaristia, ouvindo a Palavra de Deus, cantando, aproximando-se junto da ceia do Pão da Vida. 

Comunhão e contemplação não podem se separar, vão juntas. Para comunicar realmente com outra pessoa devo conhecê-la, saber estar em silêncio ao seu lado, ouvi-la, olhá-la com amor. O verdadeiro amor e a verdadeira amizade vivem sempre desta reciprocidade de olhares, de silêncios intensos, eloquentes, repletos de respeito e de veneração, de modo que o encontro seja vivido profundamente, de modo pessoal e não superficial. 

E, infelizmente, se falta esta dimensão, também a própria comunhão sacramental pode se tornar, da nossa parte, um gesto superficial. Ao invés, na verdadeira comunhão, preparada com o colóquio da oração e da vida, nós podemos dizer ao Senhor palavras íntimas, como as que ressoaram agora há pouco no Salmo responsorial: “Sou teu servo, filho de tua serva, rompeste os meus grilhões. Vou te oferecer um sacrifício de louvor, invocando o nome do Senhor” (Salmo 115, 16-17).

Agora gostaria de passar brevemente para o segundo aspecto: a sacralidade da Eucaristia. Também aqui sofremos no passado recente com certa incompreensão da mensagem autêntica da Sagrada Escritura. A novidade cristã quanto ao culto foi influenciada por uma mentalidade mundana dos anos 60 e 70 do século passado. É verdade, e permanece sempre válido, que o centro do culto já não está mais nos ritos e nos sacrifícios antigos, mas no próprio Cristo, na sua pessoa, na sua vida, no seu mistério pascal. 

E, todavia, desta novidade fundamental não se deve concluir que o sagrado não existe mais, mas que encontrou sua realização em Jesus Cristo, Amor divino encarnado. A carta aos Hebreus, que ouvimos esta noite na segunda Leitura, nos fala justamente da novidade do sacerdócio de Cristo, “sumo sacerdote dos bens vindouros” (Hb 9, 11), mas não diz que o sacerdócio acabou. Cristo “é mediador de uma nova aliança” (Hb9,15), estabelecida no seu sangue, que purifica “a nossa consciência das obras mortas” (Hb9,14).

Ele não aboliu o sagrado, mas o levou a cabo, inaugurando um novo culto, que é sim plenamente espiritual, mas que todavia, até que estejamos em caminho no tempo, se serve ainda de sinais e de ritos, que desaparecerão somente no fim, na Jerusalém celeste, onde não haverá mais nenhum templo. Graças a Cristo, a sacralidade é mais verdadeira, mais intensa, e, como acontece para os mandamentos, também mais exigente! 

Não basta observar o rito, mas se requer a purificação do coração e o envolvimento da vida. Apraz-me sublinhar que o sagrado possui uma função educativa, e seu desaparecimento inevitavelmente empobrecerá a cultura, de modo particular a formação das novas gerações.

Se, por exemplo, em nome de uma fé secularizada e não mais necessária de sinais sagrados, fosse abolida esta procissão urbana de Corpus Domini, o perfil espiritual de Roma resultaria “esvaziado”, e nossa consciência pessoal e comunitária se tornaria enfraquecida. Também pensamos em uma mãe e em um pai que, em nome de uma fé dessacralizada, privassem seus filhos de qualquer ritual religioso: na realidade terminariam por deixar o campo livre a tantos substitutos presentes na sociedade de consumo, e a outros ritos e a outros sinais, que mais facilmente poderiam se tornar ídolos. 

Deus, nosso Pai, não fez assim com a humanidade: enviou seu Filho ao mundo não para abolir, mas para dar cumprimento também ao sacro. No cume desta missão, na última Ceia, Jesus instituiu o Sacramento de seu Corpo e de seu Sangue, o Memorial de seu Sacrifício Pascal. Assim fazendo Ele mesmo se colocou no lugar dos sacrifícios antigos, mas o fez dentro de um rito, que mandou os Apóstolos perpetuar, qual sinal supremo do verdadeiro Sagrado, que é Ele mesmo. 

Com esta fé, queridos irmãos e irmãs, celebramos hoje e cada dia o Mistério Eucarístico e o adoramos como centro de nossa vida e coração do mundo. Amém.

sábado, 28 de maio de 2022

FRANCISCO: CAPELINHAS CARREGAVA DIOCESE NAS COSTA.

A proposta do Sínodo 2021/2023 é um processo de escuta de todo o povo de Deus, que culmina na 16° assembleia dos Bispos no vaticano em outubro de 2023, que tem como tema: Por Uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão.

Em 26 agosto 1888, Nossa Senhora das Capelinhas fugiu das sacristias do Equador e foi como missionária aos confins do mundo visitar as periferias existenciais, caminhando de lar em lar ao encontro das famílias que sofrem.

Em Curitiba, quando nasceu a Paróquia Santa Cândida, Paróquia Imaculado Coração de Maria no bairro Água Verde e outras Paróquias do ano 1936, Nossa Senhora das Capelinhas já visitava, famílias das periferias de Curitiba e do Brasil. 

E foi assim através do sinal visível da visita da imagem de Nossa Senhora que o laicato mariano foi contribuindo na evangelização, formando pequenas comunidades de oração, caridade, expandido a espiritualidade na Igreja doméstica em diversos lugarejos, de onde ao longo do tempo, foi gerando frutos com a gestação de capelas que será ás futuras Paróquias.

A partir de 1937 a Paróquia Imaculado Coração de Maria, por necessidade Pastoral, articula as  capelinhas de Nossa Senhora e começa a contribuir na organização e circulação das capelinhas na Igreja doméstica. 

É possível que o mistério do legado do Apostolado das Capelinhas, foi estar a frente da conjuntura eclesial do seu tempo e se colocar em saída, realizando pesquisas ao encontro das famílias que vai propiciar o mapeamento missionário da circulação das capelinhas nas ruas, avenidas e periferias da região metropolitana de Curitiba, com objetivo de fomentar a interação na comunicação da circulação das capelinhas com as coordenações do Apostolado e comunidades.

Durante a caminhada eclesial o Apostolado das Capelinhas se organiza com o mapeamento na organização de 15 setores de capelinhas na grande capital da metrópole paranaense, entre coordenações e milhares de mensageiros(as) no processo de evangelização que ao longo do tempo foi pensado, planejado e trabalhado na prática, nas regiões: norte, sul, centro oeste. 

O Apostolado das Capelinhas se torna mais que um apostolado e sim uma grande organização de pequenas comunidades que vai servir de espelho a gestação das CEBs: Comunidades Eclesiais de Base.  

A partir de 1968/69 o bom arcebispo: Dom Manuel da Silveira D'Elbox, percebe em sua reflexão a importância do Apostolado das Capelinhas e diante ao crescimento das comunidades, está, o movimento de Nossa Senhora se transformando em uma espécie de pastoral de arrecadação de prendas para festas, muito restrita as necessidades particulares do carreirismo e decide formar do laicato mariano a diretoria do Apostolado das Capelinhas, para que possam continuar visitando os lares,  sendo presença viva, sem perder a espiritualidade do carisma da missão,  com foco na promoção vocacional.

Com o repentino falecimento do bom arcebispo: Dom Manuel da Silveira em 1970 o clero de Curitiba, vai se organizar em sua ação evangelizadora, em tempos do surgimento das Comunidades Eclesiais de Base, partindo do que já existe, através dos setores da organização territorial do Movimento de Nossa Senhora das Capelinhas, organizando as santas missões de 1975.

Obs: algumas pastorais que surgirá a partir da década 80 em especial a Pastoral da Criança de Zilda Arns e seus ramos pastorais é formado nas comunidades eclesiais por voluntários que são os membros do Apostolado das Capelinhas e do AO: Apostolado da Oração.

Com as missões do ano 2000 e os desafios do pós missões, diante o crescimento radical do neopentecostalísmo o protagonismo do Movimento de Nossa Senhora das Capelinhas, com mensageiras(os) sendo lideranças ou agentes na Pastoral da Criança, MECEs, Catequese, Grupos de Reflexão ou Grupos de Famílias, diante os desafios da missão na conjuntura eclesial a partir de 2009 o saudoso bispo auxiliar: Dom Dirceu Vigini, vai criar um encontro de lideranças em um setor da região de Curitiba que chamou no primeiro momento de Assembleia do Povo de Deus e depois foi denominado EREN: Encontro Episcopal da Região Norte, que vai influenciar outros setores das regiões a fomentar encontros de motivação e formação das lideranças do povo de Deus. 

Nas últimas décadas o carreirismo alinhado ao corporativismo que começa também nos seminários, fez com que padres recém ordenados, assumissem coordenações de Pastoral ou movimento a nível de diocese, sem primeiro ser vigário ou trabalhar em Paróquias e conhecer a realidade da conjuntura eclesial e diante do contexto, bispos e padres que vieram de outras localidades e não conhecendo o legado da rica história missionária, foram transformando o laicato de Nossa Senhora das Capelinhas em uma pastoralzinha, muito restrita a servir "comunidades" na manutenção de suas necessidades materiais, para angariar prendas para festas, "show de prêmios"  e com isso o saudoso apostolado que ao longo de sua trajetória foi mais que um movimento e sim uma organização missionária vocacional, foi o "espírito perdendo o protagonismo", levando a conjuntura a paralisia.

História do inicio do Movimento de Capelinhas no mundo, é só clicar AQUI 

Mais não pense você que acabou, pois Nossa Senhora, continua caminhando e pode estar passando nesse momento em sua rua e chegando em sua consciência na porta de sua casa. 

Pense Nisso!

Fonte: Síntese da leitura e reflexão em registros de Livros Atas do Apostolado das Capelinhas. 

Matéria Reflexão: Tarcísio Cirino

domingo, 10 de abril de 2022

SHALOM: VIDA PARTILHADA




Estamos vivenciando em meio ás pandemias, guerra com misseis da inveja, fruto do pecado que está levando Caim a matar o seu irmão que é hoje a humanidade através de nós cristãos, que estamos ás portas de fazermos memórias da Páscoa, renovando no ressuscitado a nossa FÉ.

Respiramos nas colônias os ventos do império, onde o Patriarca Cirilo, simboliza aquele que está a frente do Sinédrio, influenciando seus interesses com o governo de Putin (Pilatos) que lava as mãos, com sua guerra de narrativas, mortes e lucros, com interesses mundiais. 

Diante do contexto é possível que aconteça uma trégua para se comemorar o feriadão do comércio da Páscoa, onde os pobres cristãos já tão humilhados possam ir aos anfiteatro, visualizar os tempos do filho de Deus que na história da humanidade, quis ser nosso irmão, se fez pobre, entre os mais pobres e  marginalizados, entrando em silêncio no sinédrio, onde foi julgado para ser crucificado e morreu.

Em tempos onde no processo de evangelização, nossas preocupações eram com o êxodo dos católicos que fomentava o crescimento das denominações evangélicas e com respeito a esse crescimento, sofríamos as perdas, vivendo a cada dia a nossa conversão, com foco no sofrimento da cruz, testemunhando nas comunidades a nossa FÉ, em procissões, oração, jejum e caridade, para que fossemos parecidos com nosso irmão: Jesus Cristo.  

Hoje, na sombria modernidade da internet, voltamos a viver como que em tribos virtuais do sinédrio e fomos abandonando as procissões de FÉ, para fazer carreatas, motociatas em prol de interesses particulares ou necessidades de marketing das lideranças e com isso fomos deixando de estar próximos aos que mais sofrem nas periferias existenciais e fomos perdendo a identidade de cristãos católicos.

Parece que desde que Herodes reconstruiu o templo de Salomão, ás consciências vem sendo manipulado por grupos e parte dos sacerdotes que querem ser dependentes da politicagem do estado, e se esqueceram, qual é o sentido ou qual é objetivo da missão da Igreja na construção do reino de Deus?

Amigos com á ressureição de Jesus e sua ascensão tem inicio a nossa missão de cristãos e ai a importância de nos colocar em estado permanente de missão ou será que ficaremos presos em nossas realidades pessoais de carreiras, corporativismo e monopólios na comunicação das mídias sociais, esperando nas sacristias chegar o mês de outubro para fazer algumas novenas nas casas em tempos estratégicos de interesses nas eleições para caminhar de mãos dadas com o espírito do estado..

Se for assim, parece que a Pascoa não aconteceu e Caim matou a humanidade e a Igreja já não tem mais nada a dizer. No entanto se verdadeiramente o ressuscitado vive no templo de sua morada que é também, nós, então temos o que dizer e junto com Ele, Jesus, venceremos o sistema de injustiças sociais nesse mundo.

Shalom

Nossa Reflexão e imagem: Tarcísio Cirino

sexta-feira, 18 de março de 2022

IGREJA CORRE O RISCO DE PERDER O CORAÇÃO DO EVANGELHO.

É possível que o crescimento de protestantes, evangélicos, pentecostais , levou, padres conciliares a se preocupar com os fundamentos da fé, visualizando, o processo de conversão da conjuntura eclesial, que em passos estratégicos, sinalizou, a urgência da Pastoral da animação bíblica, evitando, entrar na linguagem devocional e mística que em tempos de nossos antepassados, contribuiu por séculos, na catequese da transmissão da FÉ. 

Em meio a Constituição Dogmática Dei Verbum o concílio parece que evitou a expressão "Sagrado Coração" pois ficou ausente dos documentos conciliares e do catecismo da Igreja Católica e assim a devoção foi perdendo o chão em muitas comunidades eclesiais. 

No pós concílio o ativismo religioso foi trabalhando o que tinha no momento e foi se utilizando dos movimentos marianos, apostolado da oração, etc, para promover agentes para o surgimento de novas Pastorais e com isso é possível que sem perceber, foram, inviabilizando o crescimento de movimentos eclesiais que tiveram origem antes do Concílio Vaticano II.

Um exemplo concreto de visualizar e compreender essa realidade e suas consequências, hoje, é um olhar para a última década e se não fosse a forte atuação e motivação do Papa Francisco no Apostolado da Oração com o marketing da Rede Mundial de Oração do Papa o (AO) que estava reduzido a um pequeno grupo de anciãos em poucas paróquias, poderia o apostolado antes da pandemia ter falecido.

É fato e podemos testemunhar que quando associações ou movimentos, envelheceram por falta de motivação e não se renovaram, "levaram" como que em um efeito dominó as pastorais para a UTI, pois essas pastorais por vezes só possuíam a "coordenação" para existir em uma reunião pastoral ou paroquial e seus agentes anciãos, em sua maioria, pertenciam aos movimentos eclesiais.

O saudoso movimento de capelinhas: foi um dos grandes movimentos de leigos da Igreja do Brasil, atuando em prol das vocações e seminários em suas necessidades materiais e espirituais, que de acordo com pesquisas publicadas em revista de circulação na Europa e na América, só na arquidiocese de Curitiba o movimento de capelinhas até 2017, arrecadava aproximadamente: US$ 500.000 dólares ou cerca de 1,5 milhão de reais, por ano, na época, conforme nos mostra a pesquisadora da PUC: Pontifícia Universidade Católica do Chile, que você pode clicar AQUI e visualizar a pesquisa na integra.  

De nossa parte nas últimas décadas, muitas vezes na cobertura de eventos, fazendo imagens de ordenação sacerdotal ou episcopal, por vezes, visualizei pela lente da câmera as lágrimas nos olhos das mensageiras(os) do Coração Imaculado de Maria que gastaram a vida, para manter seminários, seminaristas e na hora dos agradecimentos ou das fotos, só gostariam de ser lembrados, e por vezes, aquele que foi ordenado se lembrava de todos as vezes até dos políticos da comunidade e não se lembrava das pobres viúvas mensageiras(os) que tanto se dedicaram para que os seminários tivessem recursos materiais e espirituais para a formação e ordenação do Padre.

Em tempos de Campanha da Fraternidade 2022 que tem como tema: Fraternidade e educação eis ai, uma boa reflexão para que a Igreja não corra o risco de perder os frutos da figueira do Coração do Evangelho.

Matéria Reflexão: Tarcísio Cirino


domingo, 6 de março de 2022

GUERRA NA QUARESMA E A DERROTA DO DIABO.

Israel não era uma nação independente e a Judéia era província do Império Romano e Roma empunhava suas diretrizes(Leis), mais era tolerante com os países, conquistados, desde que na condição de colônia não se rebelasse, contra as "leis do Império Romano" e diante do contexto o Sinédrio de Jerusalém, funcionava como um sistema de representação, Jurídico, Político, Religioso.

O templo com sua imponente liturgia, tinha perdido o monopólio, e por interesses, religiosos políticos, conseguia unir; fariseus, saduceus, essênios, zelotes, Galileus, herodianos, publicanos, escribas, e outras seitas ou movimentos.
Os sacerdotes nomeados, segundo, a "velha lei", tinha autoridade diante do povo, mais as suas palavras, não tinha credibilidade.
A estrutura religiosa da conjuntura social do tempo de Jesus é muito organizada e grande parte de suas diretrizes é semelhante ao que conhecemos na conjuntura atual: "Teologia da Prosperidade."
É dentro desta conjuntura social, religiosa, dependente do império (estado) que aparece o último dos profetas, preparando o povo, através do batismo de conversão, para a chegada do messias.
Certo dia, enquanto o Batista, pregava o batismo, este, viu o missionário do Pai, caminhando ao encontro das águas do rio Jordão e João diante da multidão e observadores do Sinédrio, diz: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (o mal).
Jesus, entra no rio Jordão e vai até João, para também receber o batismo.
João Batista, não compreende atitude de Jesus, e diz: "Eu é quê devo ser batizado, por ti e tu vens a mim?
Jesus, fala; "Deixa agora, pois convém que assim cumpramos, toda a justiça".
Ao ministrar o batismo, o céu se abriu e o "Espírito, desceu sobre Jesus e uma voz do céu, diz: Tu és o filho amado, de ti, Eu bem me agrado".
No pós batismo, Jesus é conduzido pelo espirito ao deserto e o representante do sinédrio vai ao monte para apresentar sua força e seu projeto de poder, riquezas e tentar Jesus a fazer parte do corporativismo daquele mundo.
Amigos, naquele tempo o evangelista, não podia falar as claras, pois diante das forças do império, era muito perigoso  e corria se o risco dos catecúmenos não sobreviver e a boa noticia do reino de Deus, não atravessar os séculos e não chegar o evangelho ao nosso tempo e assim as tentações de Jesus foi atribuída a personificação do mal o diabo que de fato existe, é real.
Em nosso tempo, pregadores de vídeos remunerados na torre dos condomínios das redes sociais dizem que o diabo é mentiroso e não tinha e não tem poder.. Será? 
Eis ai uma boa reflexão para esse tempo de quaresma..
Jesus, ao escolher a sua equipe de trabalho, "Vem Segue Me", leva seus discípulos, para sua escola de formação para uma profunda reflexão, abrindo os olhos de cegos e quem dorme, para conhecer na prática, no deserto, a triste realidade da estrutura religiosa na conjuntura social, que vai culminar no projeto da salvação.
Nossa Reflexão: Nos próximos domingo do tempo de quaresma, vamos de forma pedagógica ajudando você a conhecer Jesus de Nazaré e sua missão. 

Matéria Reflexão: Tarcísio Cirino