domingo, 20 de junho de 2021

FRANCISCO: PENSE - REPENSE A NOMEAÇÃO DE BISPOS.



Com o barco envolto ás irresponsabilidades dos ventos oriundos das pandemias em alto mar, existe agora por parte dos batizados que teme a Deus a preocupação de como reconstruir a rede o barco com o leme e remo danificados na difícil travessia da noite em trevas para que o seguimento do ressuscitado possa cumprir a sua missão levando o tesouro que foi confiado através do depósito da FÉ 

Diante do contexto para que o resto de Israel possa navegar com o mar em fúria á Igreja com humildade, seriedade, precisa indicar sacerdotes anciãos experientes para o episcopado mesmo que diante da idade avançada seja Bispo por poucos anos pois o apagão da FÉ é fruto também de imaturos que chegaram ao episcopado e a partir dai com o mundo plural em trevas a ingenuidade foi transferindo a culpa para anjos decaídos, modernismo, conspiração da nova ordem mundial que estrategicamente foi influenciando as consciências e fortalecendo os movimentos radicais religiosos e políticos em especial a Torre do empreendedorismo dos empresários da fé.

E como chegamos a isso?

Quando o seminarista chega no seminário passando pela formação e assim que é ordenado padre o novato no sacerdócio pega a velha mala de quando chegou ao seminário e sai correndo para a missão na "diocese de Jericó": onde por vezes sem conhecer na prática a conjuntura de uma pastoral ou movimento e nem conhecendo as realidades cultural sendo vigário ou pároco nas comunidades este novato assume a coordenação na diocese e faz alguns estudos e viagens para curriculum missionários, status e na sequência a força do corporativismo vai o transformando em bispo e a partir dai a Igreja sofre ás consequências.

Diante da conjuntura, como batizados enquanto neste mundo somos todos lamparinas à levar com responsabilidade a bússola que aponta o horizonte para que possamos cumprir a missão e tenhamos êxito na missão e para isso é preciso que você conheça ás origens e profundezas dos ventos do mar em fúria e reme o barco com discernimento para ancorar  no reino de Deus.

Antes da pandemia á Igreja no que se refere á transmissão da FÉ já passava por muitas dificuldades e isso ficava nítido nas celebrações de domingo onde grande parte das comunidades de Fé não conseguia reunir 30% ou 40%  de sua capacidade na assembleia e durante a semana em muitas comunidades por vezes só o celebrante e a equipe de liturgia e uma dúzia de pessoas com exceção dos templos matriz tinha uma melhor participação dos fiéis.

Em meio a pandemia aqueles que não são vocacionados à trabalhar a Igreja em saída, sendo missionários que vai ao encontro do povo que sofre, estão agora  preocupados nas redes sociais com a Igreja doméstica pois em sua preguiça ou cegueiras espirituais até dizem com outras palavras: o que será do Templo e dos Sacramentos se as lideranças das famílias de Fé, continuar prestigiando e fomentando a Igreja Doméstica com celebrações nas casas?

Dito isso, nossa sugestão a Francisco e sucessores é repensar a metodologia da nomeação episcopal com anciãos para que cesse o vento do carreirismo que começa pelo seminário e assim o depósito da FÉ faça a travessia e chegue a esperança para as novas gerações do seguimento cristão.

Nossa  Reflexão: Tarcísio Cirino

domingo, 13 de junho de 2021

OS EMPRESÁRIOS DA FÉ E O GRÃO DE MOSTARDA.

Cristãos mártires e santos místicos no transcorrer dos séculos, influenciaram em seu apostolado o crescimento da verdadeira FÉ de onde a piedade e devoções produziram a boa semente da espiritualidade de muitos santos fundadores de comunidades e congregações.

No Concilio os padres conciliares falaram muito de Jesus, mais não entraram na linguagem devocional que dominou os séculos através dos santos místicos a exemplo de Santa Gertrudes e os contemplativos da escola francesa e outros.

Parece que o Concílio ao visualizar o crescimento de outros segmentos de fé, evitou entrar no terreno das devoções, evitando uma espécie de equívocos para culminar em prol da unidade ecumênica para agregar os demais segmentos cristãos, através de uma ação de linguagem bíblica.  

Com isso é possível que muitas congregações e paróquias que estavam a séculos, ligadas ao carisma da espiritualidade do Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria, foram perdendo aos pouco à essência contemplativa de onde germinou muitas vocações familiares, religiosas e sacerdotal.

É dentro desse contexto que vai se fortalecendo e crescendo em nosso tempo, na modernidade o Cartel da Torre do Empreendedorismo que na forma de um guarda chuva vai encobrindo da chuva a velha semente e manipulando às sementes das novas gerações em suas consciências do qual este comunicador, denomina: a ideologia dos empresários da Fé.

Imaginem o que acontece quando se forma um cartel de supermercados, os alimentos e outros produtos são manipulados em toda rede de supermercados e os pequenos comércios do segmento nas periferias, entra em falência com o povo das comunidades sofrendo as consequências da pandemia dos altos preços e precisam se deslocar no caminho de um lado para outro à procura de ofertas, sem saber que estão comprando ou fomentando um só grupo empresarial.

Acreditem no mundo dos empresários da fé não é diferente do cartel dos grandes mercados; e diante da conjuntura é possível que também eles os empresários da fé, são vitimas de um sistema maquiavélico da Casa Grande que os escraviza a semear o grão de mostarda e na prática a árvore não produz frutos de cristãos autênticos e SIM "quantidades" que são como palhas na construção do reino de Deus.

Nas próximas publicações aprofundaremos de forma pedagógica: à ideologia dos empresários da fé e sua força e influências no estado laico, através das bancadas políticas do segmento que impõe suas ideologias no curral para governar o mundo, através de seus governantes.

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino

quarta-feira, 2 de junho de 2021

CORPUS CHRISTI 2021: DEUS SE ESCONDE EM SUA CASA.


Em tempos de martírio da janela do condomínio visualizando os pássaros, pardal e refletindo:
à Solenidade de Corpus Christi, o espírito do eterno nos impulsiona a pensar nas perguntas sem respostas e inquietações da conjuntura eclesial do mundo moderno.

A boa semente da notícia do evangelho, germinou e cresceu em território de perseguição atingindo o coração dos povos, com a verdadeira conversão de onde a Igreja primitiva se expandiu nos três primeiros séculos, através do sangue derramado com o testemunho de vida do martírio dos cristãos.   

Na ilegalidade como uma seita a Igreja de Jesus Cristo, ultrapassou ás fronteiras e começou a incomodar governos e o culto do imperador romano. 

As estratégias de governo do império com os métodos de paralisar às conversões, desorganizando o crescimento do cristianismo através do cruel sistema de perseguição com decretos de lei, não foram eficaz, diante da força da FÉ, que foi ás últimas consequências e culminou com testemunho de vida até o martírio.

Diante do contexto no ano 313 aconteceu o Édito de Milão, através do Imperador Constantino que concedeu a liberdade aos cristãos para viver a FÉ no império. 

O homem recebeu do eterno uma única vida humana: nasce, vive, morre e ressuscita uma única vez.

Deus possui uma vida divina e eterna em sua misericórdia infinita e quer se comunicar com seus filhos para aproximá-los de Si, preparando o caminho para  encontrá-los face a face na mesa da palavra e do pão. 

Em Is 45,15 se lê ou interpreta: "Verdadeiramente um Deus se esconde em sua casa, o Deus de Israel, o Deus que salva".

Jesus instituiu a Eucaristia em uma casa na sala da Igreja doméstica e ai a importância para nós cristãos católicos a Solenidade de Corpus Christi.

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino

02-06-2021