domingo, 26 de maio de 2019

FESTA DE SANTA GEMA GALGANI: NESTE DOMINGO 19, PARTICIPE!

Dom Amilton Manoel da Silva, bispo auxiliar de Curitiba, celebrou nesta última quinta-feira 16, Santa Missa de encerramento do novenário em preparação a grandiosa festa da Comunidade Santa Gema Galgani, que acontece neste domingo 19, Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Setor Colombo - Arquidiocese de Curitiba. 
Venha você também e traga toda a sua família, para participar das festividades que tem inicio com a Santa Missa e Logo após a Missa, será servido o almoço com uma suculenta costela a fogo de chão, o tradicional churrasco, risoto e outras delicias.
Logo após o almoço, acontece o show de prêmios.  
A história desta santa, tão perto de nós no tempo (1878-1903) e nos costumes do dia a dia, tem coisas incríveis pelos fenômenos místicos de que foi protagonista. Em certos períodos de sua atormentada existência suportou afrontas de todo tipo. O demônio lhe aparecia até na forma humana do seu confessor para lhe sugerir coisas obscenas. Outras vezes lhe aparecia como um anjo luminoso; desmascarado, desaparecia numa grande chama vermelha deixando um monte de cinzas. Seguidamente batia nela, deixando-a inerte sobre o chão, onde a encontravam com o rosto inchado e os ossos deslocados.
Era porém, frequentemente, confortada pela companhia de Cristo, da Virgem Santíssima e do Anjo da Guarda. Assim ela mesma contou, por obediência, os acontecimentos que precederam ao misterioso fenômeno da impressão dos estigmas: “Estávamos na tarde de 8 de junho de 1899, quando, de repente, sinto uma dor interna dos meus pecados… Apareceu Jesus. Tinha todas as feridas abertas; mas daquelas feridas não mais saía sangue, saíam chamas de fogo, que vieram tocar nas minhas mãos, nos meus pés e no meu coração. Eu me senti como morta”.
As chagas abertas reapareciam todas as semanas das 20 horas de quinta-feira às 15 de sexta-feira, acompanhadas de êxtase. Diante desses misteriosos fenômenos, que logo se tornaram motivo de curiosidade, o povo do quarteirão em Lucas, na rua dos Borghi, onde a santa morava, criou logo uma expressão adequada: “a menina da graça”. Era uma menina que cresceu muito depressa, amadurecida pela experiência da dor.
Filha do farmacêutico de Camigliaio, província de Lucas, órfã de mãe aos 8 anos teve de socorrer os sete irmãos. Poucos anos depois, morreu-lhe também o pai e ela, curada prodigiosamente de uma doença que a molestava demais, pediu para entrar no convento, mas o seu pedido foi rejeitado. Foi aceita na casa do cavaleiro Mateus Giannini, onde teve uma vida muito escondida, tranquila e obediente ao diretor espiritual e às irmãs passionistas que cuidaram dela. Escondia debaixo de suas luvas e do modestíssimo hábito religioso os sinais da sua participação na paixão de Cristo.
Entretanto as manifestações de sua santidade haviam ultrapassado os limites de seu bairro e da sua cidade. Muitos que haviam batido à sua porta movidos só pela curiosidade, saíam transformados na alma. A doença dos ossos que a atingira na meninice voltou a atormentá-la atrozmente. Entendeu então que o seu calvário estava chegando ao fim. Em sua humildade, porém, julgava não ter pago ainda com a moeda do sofrimento o privilégio de ter sido associada à paixão de Jesus Cristo. Morreu aos 25 anos, em 1903. Era a manhã do sábado de aleluia.
Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.
Matéria: Tarcísio Cirino
17-05-2019

sábado, 25 de maio de 2019

NOSSA SENHORA TEM MOTIVOS PARA SORRIR?

Desde o berço da revolução moderna, o povo vem se afastando do sagrado, esquecendo-se de Deus, e parte dos Pastores tem seguido a trilha.

Pois bem, estamos chegando ao final de mais um tempo de quaresma, que nos leva a  pensar, refletir, o que foi que mudou em minha vida, sua vida, neste tempo em que Deus nos convida a conversão?

Quaresma-me faz lembrar o número 40, e dentro do contexto bíblico o número simboliza o itinerário do percurso da vida humana, até o ultimo respiro, o último dia na casa em comum.

Meditando a paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, o espirito me leva a repensar a mensagem de Nossa Senhora em uma de suas aparições na França, La Salette onde Maria disse: em tempo de quaresma as pessoas não fazem penitência e vão ao açougue, atrás de carne, como que se fosse cães.

Durante o ciclo da vida, em nossa caminhada quaresmal, somos tentados a não acreditar que a Mãe de Deus, saiu do Céu e se colocou a serviço em missão, trazendo em seu rosto lágrimas e uma mensagem, para que todos nós possamos se aproximar de seu filho Jesus e reconciliar com Deus..

Em uma tarde de Sol, 19 setembro 1846; por volta das 15 horas; dois pastorzinhos, Mélanie Calvat 15 anos, Maximino Geraud 11,  tiveram uma visão em uma montanha perto de La Salette com Virgem Maria, que estava vestida com os trajes da região em forma de uma camponesa com vestido longo, touca, avental, sentada em uma grande pedra, com as  mãos no rosto chorando e pediu as crianças orações pelos pecados da humanidade e durante o diálogo, confiou segredo que deveria ser enviado ao Papa.

Segundo parte da mensagem: no ano 1864, Lúcifer e grande número de demônios seria libertados do inferno: Eles abolirão a fé, pouco a pouco e mesmo as pessoas consagradas a Deus; eles vão cegá-las de tal maneira que, exceto por uma graça particular, essas pessoas serão tomadas por espíritos desses anjos maus; muitas casas religiosas perderão inteiramente a fé e perderão muitas almas.

Os maus livros abundarão sobre a terra, e os espíritos espalharão por toda parte um relaxamento espiritual em tudo aquilo que se refere ao serviço de Deus(....) A verdadeira fé estará extinta e a falsa luz iluminara o mundo (,,,,) Os governantes civis terão todos o mesmo objetivo, que será abolir e fazer desaparecer todo principio religioso, para dar lugar ao materialismo, ao ateísmo, ao espiritismo e a toda espécie de vícios.

Em síntese esta foi a 1° parte de uma série de reflexões que estaremos dando sequência e publicando em breve.
Não perca a 2° parte. 

Reflexão: Tarcísio Cirino
14-04-2019

sábado, 18 de maio de 2019

ELEITO O PRESIDENTE DA CNBB. DOM WALMOR AZEVEDO

O arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo, foi eleito na tarde desta segunda-feira, 6 de maio, como presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O novo presidente foi escolhido pelos episcopado brasileiro que participa, em Aparecida (SP), da 57ª Assembleia Geral da CNBB no terceiro escrutínio, após receber a maioria absoluta de votos do total de 301 bispos votantes.
Como manda o Estatuto da CNBB, o até então presidente cardeal sergio da Rocha perguntou a dom Walmor se aceita ser presidente. “Aceito com humildade, aceito com temor e aceito à luz da fe”, foram as primeiras  palavras que ele dirigiu à plenária da 57ª. Só à luz da fé, segundo dom Walmor, será possível recuperar a força da colegialidade da Igreja no Brasil a partir de uma escuta muito profunda dos irmãos e do povo de Deus. Ele pediu a Deus que não falte sabedoria para assumir este serviço.
Nascido em 26 de abril de 1954, dom Walmor é natural de Côcos (BA). É o primeiro baiano a estar à frente da CNBB. O novo presidente da Conferência é doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma, Itália) e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico (Roma, Itália).
Em sua trajetória de formação, cursou Filosofia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio (1972-1973), em Juiz de Fora (MG), e na Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras (1974-1975), em São João Del-Rei (MG). De 1974 a 1977, cursou Teologia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora. Em 9 de setembro de 1977 foi ordenado sacerdote, incardinando-se na arquidiocese de Juiz de Fora.
Ministério sacerdotal – Foi pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição de Benfica (1986-1995) e da paróquia do Bom Pastor (1996-1998); coordenador da Região Pastoral Nossa Senhora de Lourdes (1988-1989); coordenador arquidiocesano da Pastoral Vocacional (1978-1984) e reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio (1989-1997). No campo acadêmico, lecionou nas disciplinas Ciências Bíblicas, Teologia e Lógica II; coordenou os cursos de Filosofia e Teologia. Em Belo Horizonte, foi professor da PUC-Minas (1986-1990). Também lecionou no mestrado em Teologia da PUC-Rio (1992, 1994 e 1995).
Ministério episcopal – Dom Walmor Oliveira de Azevedo foi nomeado bispo auxiliar de Salvador (BA) pelo Papa São João Paulo II, no dia 21 de janeiro de 1998. Sua ordenação episcopal foi no dia 10 de maio do mesmo ano. Em 2004, foi nomeado arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (MG), iniciando o ministério em 26 de março daquele ano. Em outubro de 2008, dom Walmor foi escolhido para ser um dos quatro representantes do Brasil na XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, realizada em Roma.
Em 199, dom Walmor foi secretário do Regional Nordeste 3 e membro da Comissão Episcopal de Doutrina da CNBB. A mesma Comissão que, já com o nome de Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, presidiu entre 2003 e 2011, ou seja, por dois mandatos. É membro da Congregação para a Doutrina da Fé, no Vaticano, desde 2009. O arcebispo de Belo Horizonte também exerceu a presidência do Regional Leste II da CNBB – Minas Gerais e Espírito Santo.
Em fevereiro de 2014, foi nomeado pelo Papa Francisco membro da Congregação para as Igrejas Orientais. Desde 2010, o arcebispo é referencial para os fiéis católicos de Rito Oriental residentes no Brasil e desprovidos de ordinário do próprio rito.
Com mais de 15 livros publicados, dom Walmor é membro da Academia Mineira de Letras, Cidadão Honorário de Minas Gerais e dos municípios de Caeté e Ribeirão das Neves. O novo presidente da CNBB também foi agraciado com a Comenda Dom Luciano Mendes de Almeida, da Faculdade Arquidiocesana de Mariana, e com o título de Doutor Honoris Causa, da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (2012).

quinta-feira, 16 de maio de 2019

NOTA EM APOIO AS MOBILIZAÇÕES EM PROL DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

CATEDRAL 350 ANOS: MISSA COM O MOVIMENTO DE CAPELINHAS

No coração de Curitiba, a Igreja foi movimentada nesta quarta-feira 08 Maio ás 12h00; onde aconteceu a Missa com o Movimento de Capelinhas da Arquidiocese de Curitiba, para troca do Manto de Nossa Senhora, em comemoração aos 350 anos da Paróquia Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, a Catedral de Curitiba.

A Santa Missa foi Presidida pelo assessor eclesiástico do Movimento de Capelinhas, Pe.Fernando Pieretto, com a presença do Diácono Marconato, coordenações de setores, região e centenas de mensageiras(os) e familiares.

Mês de Maio, mês das Mães, mês de Nossa Senhora, tempo de silêncio, oração e reflexão. 
Matéria: Tarcísio Cirino
08-05-2019 

segunda-feira, 13 de maio de 2019

FRANCISCO: NORMAS CONTRA QUEM ABUSA OU ENCOBRE.

Novas normas para toda a Igreja contra quem abusa ou encobre

O motu proprio do Papa Francisco “Vos estis lux mundi” estabelece novos procedimentos para denunciar moléstias e violências, e garantir que bispos e superiores religiosos prestem contas de seu trabalho. Foi introduzida a obrigatoriedade a clérigos e religiosos de denunciar os abusos. Cada diocese deverá dotar-se de um sistema facilmente acessível ao público para receber as assinalações.
ANDREA TORNIELLI
«Vos estis lux mundi, Vós sois a luz do mundo Nosso Senhor Jesus Cristo chama cada fiel a ser exemplo luminoso de virtude, integridade e santidade».
Do Evangelho de Mateus foram extraídos o título e as primeiras palavras do novo Motu propriodo Papa Francisco dedicado à luta aos abusos sexuais cometidos por clérigos e religiosos, e às ações ou omissões dos bispos e dos superiores religiosos «tendentes a interferir ou contornar» as investigações sobre os abusos. O Papa recorda que os «crimes de abuso sexual ofendem Nosso Senhor, causam danos físicos, psicológicos e espirituais às vítimas e lesam a comunidade dos fiéis», e menciona a responsabilidade particular que têm os sucessores dos apóstolos em prevenir tais crimes. O documento representa um fruto ulterior do encontro sobre a proteção dos menores realizado no Vaticano em fevereiro de 2019. Estabelece novas normas para combater os abusos sexuais e garantir que bispos e superiores religiosos prestem contas de suas ações. É uma normativa universal, que se aplica a toda a Igreja Católica.

Um “guichê” para as denúncias em cada diocese

Entre as novidades previstas está a obrigatoriedade, para todas as dioceses do mundo de dotarem-se até junho de 2020 de «um ou mais sistemas estáveis e facilmente acessíveis ao público para apresentar as assinalações» a respeito dos abusos sexuais cometidos por clérigos e religiosos, o uso de material pornográfico infantil e o acobertamento dos próprios abusos. A normativa não especifica no que consistem esses «sistemas», para deixar às dioceses a escolha operativa, que poderá ser diferente de acordo com as várias culturas e condições locais. O que se quer é que as pessoas que sofreram abusos possam recorrer à Igreja local certas de que serão bem acolhidas, que serão protegidas de represálias e que suas denúncias serão tratadas com a máxima seriedade.

A obrigatoriedade de denunciar

Outra novidade diz respeito à obrigatoriedade para todos os clérigos, os religiosos e as religiosas de «assinalar prontamente» à autoridade eclesiástica todas as notícias de abusos das quais tiverem conhecimento, assim como as eventuais omissões e acobertamentos na gestão dos casos de abusos. Se até hoje esta obrigação chamava em causa, num certo sentido, somente a consciência individual, de agora em diante se torna um preceito legal estabelecido universalmente. A obrigatoriedade em si é sancionada somente para os clérigos e religiosos, mas todos os leigos também podem e são encorajados a utilizar o sistema para assinalar abusos e moléstias às autoridades eclesiásticas competentes.

Não somente abusos contra menores

O documento compreende não somente as moléstias e as violências contra os menores e os adultos vulneráveis, mas diz respeito também à violência sexual e às moléstias que derivam do abuso de autoridade. Esta obrigatoriedade inclui também qualquer caso de violência contra religiosas por parte de clérigos, assim como também o caso de moléstias a seminaristas ou noviços de maior idade.

Os “acobertamentos”

Entre os elementos de maior relevo está a identificação, como categoria específica, da chamada conduta de acobertamento, que consiste «em ações ou omissões tendentes a interferir ou contornar as investigações civis ou as investigações canónicas, administrativas ou criminais, contra um clérigo ou um religioso relativas aos delitos» de abuso sexual. Trata-se daqueles que, exercendo cargos de particular responsabilidade na Igreja, ao invés de investigar os abusos cometidos por outros, os esconderam, protegendo o suposto réu ao invés de tutelar as vítimas.

A proteção das pessoas vulneráveis

Vos estis lux mundi acentua a importância de tutelar os menores (pessoas com menos de 18 anos) e as pessoas vulneráveis. De fato, é ampliada a noção de “pessoa vulnerável” , não mais restrita somente às pessoas que não têm “o uso habitual” da razão, mas compreende também os casos ocasionais e transitórios de incapacidade de entender e querer, além das desabilidades de ordem física. Nisto, o novo Motu proprio se inspira na recente Lei vaticana (n. CCXCVII de 26 de março de 2019).

O respeito das leis dos Estados

A obrigatoriedade de assinalar ao ordinário do local ou ao superior religioso não interfere nem modifica qualquer outra obrigação de denúncia eventualmente existente nas leis dos respectivos países: as normas, de fato, «aplicam-se sem prejuízo dos direitos e obrigações estabelecidos em cada local pelas leis estatais, particularmente aquelas relativas a eventuais obrigações de assinalação às autoridades civis competentes».

Proteção a quem denuncia e às vítimas

Também são significativos os parágrafos dedicados a tutelar quem se oferece para fazer as denúncias. Quem refere notícias de abusos, segundo prevê o Motu proprio, não pode, de fato, ser submetido a «danos, retaliações ou discriminações» em decorrência daquilo que assinalou. Uma atenção também ao problema das vítimas que, no passado, foram reduzidas ao silêncio: essas normas universais preveem que «não pode ser» imposto a elas «qualquer ônus de silêncio a respeito do conteúdo » da assinalação. Obviamente, o segredo de confissão permanece absoluto e inviolável e, portanto, não é de modo algum tocado por esta normativa. Vos estis lux mundi estabelece ainda que as vítimas e suas famílias devem ser tratadas com dignidade e respeito e devem receber uma apropriada assistência espiritual, médica e psicológica.

As investigações a cargo dos bispos

O Motu proprio disciplina as investigações a cargo dos bispos, dos cardeais, dos superiores religiosos e daqueles que têm a responsabilidade, mesmo que temporariamente, de guiar uma diocese ou outra Igreja particular. Esta disciplina deverá ser observada não somente se essas pessoas forem investigadas por abusos sexuais realizados diretamente, mas também se forem denunciadas por terem «acobertado» ou não terem investigado abusos dos quais tiveram conhecimento e que cabia a elas combater.

O papel do metropolita

É significativa a novidade a respeito do envolvimento na investigação prévia do arcebispo metropolita, que recebe da Santa Sé o mandato de investigar caso a pessoa denunciada seja um bispo. O seu papel, tradicional da Igreja, fica assim reforçado e comprova a vontade de valorizar os recursos locais inclusive para questões acerca da investigação dos bispos. Aquele que for encarregado de investigar, depois de trinta dias deve transmitir à Santa Sé « um relatório informativo sobre o estado das investigações », que «devem ser concluídas no prazo de noventa dias» (são possíveis adiamentos por «fundados motivos »). Isso estabelece tempos precisos e, pela primeira vez, pede-se que os Dicastérios interessados ajam com tempestividade.

Envolvimento dos leigos

Citando o artigo do Código canônico, que destaca a preciosa contribuição dos leigos, as normas do Motu proprio prevêem que o metropolita, ao conduzir as investigações, possa contar com a ajuda de «pessoas qualificadas», segundo « as necessidades do caso e, em particular, tendo em conta a cooperação que pode ser oferecida pelos leigos ».
O Papa afirmou mais de uma vez que as especializações e as capacidades profissionais dos leigos representam um recurso importante para a Igreja. As normas preveem agora que as conferências episcopais e as dioceses possam preparar listas de pessoas qualificadas disponíveis a colaborar, mas a responsabilidade última sobre as investigações permanece confiada ao metropolita.

Presunção de inocência

Reitera-se o princípio da presunção de inocência da pessoa investigada, que será avisada da existência da própria investigação quando for solicitado pelo Dicastério competente. A acusação, de fato, deve ser notificada obrigatoriamente somente quando houver a abertura de um processo formal e, se considerada oportuna para garantir a integridade da investigação ou das provas, pode ser omitida na fase preliminar.

Conclusão da investigação

O Motu proprio não traz modificações às penas previstas para os delitos, mas estabelece o procedimento para fazer a assinalação e realizar a investigação prévia. No encerramento da investigação, o metropolita (ou em determinados casos o bispo da diocese sufragânea com maior ancianidade de nomeação) encaminha os resultados ao Dicastério vaticano competente e cessa, assim, a sua tarefa. O Dicastério competente procede então « nos termos do direito, de acordo com o previsto para o caso específico», agindo, portanto, com base nas normas canônicas já existentes. Com base nos resultados da investigação prévia, a Santa Sé pode imediatamente impor medidas preventivas e restritivas à pessoa investigada.

Empenho concreto

Com este novo instrumento jurídico desejado por Francisco, a Igreja Católica realiza um novo e incisivo passo na prevenção e combate dos abusos, que enfatiza ações concretas. Como escreve o Papa no início do documento: «Para que tais fenômenos, em todas as suas formas, não aconteçam mais, é necessária uma conversão contínua e profunda dos corações, atestada por ações concretas e eficazes que envolvam a todos na Igreja».

Fonte: Vatican NEWS

quarta-feira, 8 de maio de 2019

CONVITE: 08 MAIO - TROCA DO MANTO DE NOSSA SENHORA DA LUZ DOS PINHAIS.

Na última quinta-feira, 2 maio, aconteceu a reunião geral do Movimento de Capelinhas da Arquidiocese de Curitiba, através da coordenação interina do casal Marconato; onde foi apresentado para conhecimento das coordenações Paroquiais, o Manto de Nossa Senhora, que foi feito através da generosidade com doações das mensageiras(os) de capelinhas, e ajuda material, espiritual, para as comemorações dos 350 anos da Paróquia Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, fundada em 1668, a Catedral Basílica de Curitiba; Sendo o Manto de Nossa Senhora confeccionado pelas mãos da Mensageira: Carmen Brancaleone.

O Manto de Nossa Senhora foi confeccionado com tecido azul zibeline, mouline de seda e a renda bordada em Pérolas, importados, com letras bordadas em dourado no tecido azul, rebordado e costurado a mão.

A Missa da troca do Manto de Nossa Senhora, acontece nesta próxima quarta-feira dia 08 maio ás 12horas, e está sendo concedido pelo Igreja a Benevolência das Indulgências Plenárias a todas mensageiras(os), e fiéis que participarem da Santa Missa, das comemorações dos 350 anos.

Todas mensageiras(os) de capelinhas da arquidiocese de Curitiba, e familiares estão convidados, a participar desde momento de oração e graça na Catedral de Curitiba. Participe!

Matéria: Tarcísio Cirino
05-05-2019

REUNIÃO DO MOVIMENTO DE NOSSA SENHORA.

O Movimento vocacional de Nossa Senhora das Capelinhas da arquidiocese de Curitiba; realizou nesta quarta-feira 3 abril, reunião com as coordenações Paroquiais do Movimento e após a reunião geral, aconteceu a reunião da diretoria de forma bastante reflexiva, e frutífera, com a presença do assessor eclesiástico: Pe.Fernando Pieretto, Presidente Carmem Brancaleone, casal Marconato e as coordenações das regiões episcopal, coordenações de Setor, secretárias e tesouraria.
Em síntese:durante a reunião da diretoria, ficou definido que os eventos de formações, promovido pela diretoria do Movimento de Capelinhas da arquidiocese de Curitiba, poderá ser organizado pelas coordenações do Movimento de Capelinhas do Setor, em unidade com a coordenação de região, podendo as coordenações convidar os  Padres do Setor ou da região episcopal, onde está acontecendo o evento, para realizar as formações conforme as necessidades do Movimento e Pastoral do Setor, região, tendo como ponto de partida as orientações para as formações dentro das diretrizes, para motivar novas mensageiras(os), para o Movimento de Capelinhas, em prol das necessidades materiais e espirituais dos seminários.
Também ficou acordado que durante o ano 2019, acontecerá um retiro só com a diretoria do Movimento de Capelinhas, conforme os anos anteriores; e na sequência acontecerá formação com as coordenações Paroquiais e setores das (3) três regiões episcopal, para que todas coordenações conheça com profundidade as orientações da arquidiocese e saibam as coordenações comunicar com alegria e entusiasmo o belo carisma do movimento de Nossa Senhora das Capelinhas as demais mensageiras(os) das comunidades da Paróquia, e futuras gerações.

Texto: Tarcísio Cirino
03-04-2019

segunda-feira, 6 de maio de 2019

ELEIÇÃO NA CNBB É COM SISTEMA DIGITAL: 296 BISPOS COM DIREITO AO VOTO.

Os bispos reunidos em Aparecida (SP) para a 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) têm o desafio de eleger a nova presidência para o próximo quadriênio, além das presidências das 12 Comissões Episcopais Pastorais da entidade.
ELEIÇÃO DA CNBB
Neste ano, já considerando a reforma do Estatuto da CNBB, aprovada na 56ª AG e em processo de confirmação pelo Vaticano, a nova presidência da CNBB deverá ser composta da seguinte maneira:
⏩ Presidente;
⏩ 1º vice-presidente;
⏩ 2º vice-presidente;
⏩ Secretário-geral e
⏩ Vice-secretário-geral.
Outra escolha que os bispos devem fazer nos dias de assembleia refere-se ao Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), para o qual serão eleitos delegado suplente.
A estrutura para a eleição conta com 17 cabines de votação no Centro de Eventos, com sistema digital. Ao todo no plenário são 342 bispos, dos quais 296 são votantescom exceção dos 43 bispos eméritos que não têm direito a voto e também não podem ser votados.
Conforme o Estatuto Canônico, o voto é secreto e direto. Na contagem dos votos, são consideradas as abstenções e votos nulos para cálculo do número de votantes, respeitando a maioria exigida. A assembleia só poderá deliberar ou eleger se estiver presente a maioria absoluta dos membros.
O mandato tem duração de quatro anos, sendo permitida uma única reeleição consecutiva para o mesmo cargo. Ao serem eleitos, os bispos irão exercer os cargos para os quais foram designados, porém continuam em suas (arqui)dioceses. A única exceção é o Secretário-geral da conferência que passa a residir na Capital Federal e é nomeado bispo auxiliar de Brasília.
As eleições para cada cargo ocorrerão em votações separadas. A primeira eleição é para presidente, depois vice-presidente e, posteriormente, para secretário-geral da CNBB, considerando a maioria de dois terços dos votantes, no primeiro e segundo escrutínio; e por maioria absoluta dos votantes, no terceiro ou quarto escrutínio. Caso seja necessário, se fará o quinto e último escrutínio entre os dois candidatos mais votados no segundo escrutínio.

ABERTURA: 57ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB

Foi dada a largada para a 57ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB no Santuário de Aparecida, com a celebração eucarística às 7h30, no Altar Central. A Santa Missa foi presidida pelo Presidente da CNBB e Arcebispo de Brasília, Dom Sergio da Rocha, e concelebrada Dom Murilo Sebastião Ramos Kriegervice-presidente da CNBB, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, em como por Dom Frei Leonardo Ulrich Steinersecretário geral da CNBB e bispo auxiliar de Brasília


Santa Missa reuniu cardeais, arcebispos, bispos, presbíteros, diáconos e milhares de leigos que vieram celebrar na Casa da Mãe, o Dia do Trabalhador, comemorado neste dia 1º de maio.
Durante a homilia, Dom Sérgio pediu a oração da Igreja para os trabalhos da Assembleia, frisando a importância do encontro deste ano, que irá definir as novas diretrizes para a ação evangelizadora da Igreja no Brasil e eleger a nova coordenação da CNBB para os próximos quatro anos.
O Presidente da CNBB também saudou os trabalhadores, recordando São José Operário, homem justo, que fez tudo o que Deus lhe havia ordenado. “Com ele, queremos aprender a ser mais justos”.
Assembleia - De 1º a 10 de maio, mais de 300 bispos irão se dedicar nas discussões sobre diversos temas, como: relatório do quadriênio, assuntos de liturgia, textos litúrgicos – CETEL (Comissão Episcopal de Textos Litúrgicos), assuntos de Doutrina da Fé, relatório econômico e conjuntura eclesial, com a avaliação da Igreja no Brasil e da CNBB, a análise sociopolítica do Brasil, a Campanha da Fraternidade em 2021, definição das Comissões Episcopais Pastorais e a 6ª Semana Social Brasileira.
“Como bem sabemos, são inúmeros os desafios para a missão de Igreja no mundo de hoje. Pretendemos superar os desafios com a definição das novas ações evangelizadoras da Igreja. As dificuldades, meus irmãos e irmãs, não devem jamais nos desanimar. Diante dos desafios, nós temos a oportunidade de crescer na fé”, afirmou Dom Sergio.
Após a Santa Missa os membros da 57ª Assembleia Geral da CNBB seguiram para o Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida para o início oficial da 1ª sessão.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

RESUMO DE VISUALIZAÇÕES DOS ÚLTIMOS 30 DIAS DO VEÍCULO DA MISSÃO.

02/04/2019 – 01/05/2019

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