segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

CAPELA N.S.PENHA PARÓQUIA SANTA CÂNDIDA

Depois de ter completado 72 anos na última Sexta Feira dia 30 de Novembro, com Missa ás 18:00 horas na Catedral Basílica N.S.Luz dos Pinhais o Arcebispo de Curitiba Dom Moacyr José Vitti, visitou a Paróquia Santa Cândida neste 1° Domingo do Advento dia 02 de Dezembro 2012, na comunidade N.S.Penha no Guaraci onde celebrou Missa ás 10:00 horas da manhã com os rito de dedicação do Altar na Capela, com a participação do Pe.Marcos Gumieiro Cm e diversas lideranças da comunidade. O Arcebispo Dom Moacyr José Vitti, agradeceu Pe.Marcos Gumieiro Cm, e os demais padres da Paróquia e desejou a todos os padres e paroquianos um feliz e santo Natal e convidou a todos a participar da Missa de aniversário da sua ordenação na Catedral, no próximo dia 16 de Dezembro ás 10 horas; Todos os momentos desta Missa histórica na comunidade com profunda oração e espiritualidade você vai pode conferi aqui durante a semana.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

NOVA PASCOM DA ARQUIDIOCESE CURITIBA

MENSAGEM PARA O DIA MUNDIAL DA PAZ


Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz (1º janeiro 2013)



Texto integral:
1. Cada ano novo traz consigo a expectativa de um mundo melhor. Nesta perspectiva, peço a Deus, Pai da humanidade, que nos conceda a concórdia e a paz a fim de que possam tornar-se realidade, para todos, as aspirações duma vida feliz e próspera.
À distância de 50 anos do início do Concílio Vaticano II, que permitiu dar mais força à missão da Igreja no mundo, anima constatar como os cristãos, Povo de Deus em comunhão com Ele e caminhando entre os homens, se comprometem na história compartilhando alegrias e esperanças, tristezas e angústias, anunciando a salvação de Cristo e promovendo a paz para todos.
Na realidade o nosso tempo, caracterizado pela globalização, com seus aspectos positivos e negativos, e também por sangrentos conflitos ainda em curso e por ameaças de guerra, requer um renovado e concorde empenho na busca do bem comum, do desenvolvimento de todo o homem e do homem todo.
Causam apreensão os focos de tensão e conflito causados por crescentes desigualdades entre ricos e pobres, pelo predomínio duma mentalidade egoísta e individualista que se exprime inclusivamente por um capitalismo financeiro desregrado. Além de variadas formas de terrorismo e criminalidade internacional, põem em perigo a paz aqueles fundamentalismos e fanatismos que distorcem a verdadeira natureza da religião, chamada a favorecer a comunhão e a reconciliação entre os homens.
E no entanto as inúmeras obras de paz, de que é rico o mundo, testemunham a vocação natural da humanidade à paz. Em cada pessoa, o desejo de paz é uma aspiração essencial e coincide, de certo modo, com o anelo por uma vida humana plena, feliz e bem sucedida. Por outras palavras, o desejo de paz corresponde a um princípio moral fundamental, ou seja, ao dever-direito de um desenvolvimento integral, social, comunitário, e isto faz parte dos desígnios que Deus tem para o homem. Na verdade, o homem é feito para a paz, que é dom de Deus.
Tudo isso me sugeriu buscar inspiração, para esta Mensagem, às palavras de Jesus Cristo: «Bem--aventurados os obreiros da paz, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 9).

A bem-aventurança evangélica
2. As bem-aventuranças proclamadas por Jesus (cf. Mt 5, 3-12; Lc 6, 20-23) são promessas. Com efeito, na tradição bíblica, a bem-aventurança é um género literário que traz sempre consigo uma boa nova, ou seja um evangelho, que culmina numa promessa. Assim, as bem-aventuranças não são meras recomendações morais, cuja observância prevê no tempo devido – um tempo localizado geralmente na outra vida – uma recompensa, ou seja, uma situação de felicidade futura; mas consistem sobretudo no cumprimento duma promessa feita a quantos se deixam guiar pelas exigências da verdade, da justiça e do amor. Frequentemente, aos olhos do mundo, aqueles que confiam em Deus e nas suas promessas aparecem como ingénuos ou fora da realidade; ao passo que Jesus lhes declara que já nesta vida – e não só na outra – se darão conta de serem filhos de Deus e que, desde o início e para sempre, Deus está totalmente solidário com eles. Compreenderão que não se encontram sozinhos, porque Deus está do lado daqueles que se comprometem com a verdade, a justiça e o amor. Jesus, revelação do amor do Pai, não hesita em oferecer-Se a Si mesmo em sacrifício. Quando se acolhe Jesus Cristo, Homem-Deus, vive-se a jubilosa experiência de um dom imenso: a participação na própria vida de Deus, isto é, a vida da graça, penhor duma vida plenamente feliz. De modo particular, Jesus Cristo dá-nos a paz verdadeira, que nasce do encontro confiante do homem com Deus.
A bem-aventurança de Jesus diz que a paz é, simultaneamente, dom messiânico e obra humana. Na verdade, a paz pressupõe um humanismo aberto à transcendência; é fruto do dom recíproco, de um mútuo enriquecimento, graças ao dom que provém de Deus e nos permite viver com os outros e para os outros. A ética da paz é uma ética de comunhão e partilha. Por isso, é indispensável que as várias culturas de hoje superem antropologias e éticas fundadas sobre motivos teorico-práticos meramente subjectivistas e pragmáticos, em virtude dos quais as relações da convivência se inspiram em critérios de po6
der ou de lucro, os meios tornam-se fins, e vice--versa, a cultura e a educação concentram-se apenas nos instrumentos, na técnica e na eficiência. Condição preliminar para a paz é o desmantelamento da ditadura do relativismo e da apologia duma moral totalmente autónoma, que impede o reconhecimento de quão imprescindível seja a lei moral natural inscrita por Deus na consciência de cada homem. A paz é construção em termos racionais e morais da convivência, fundando-a sobre um alicerce cuja medida não é criada pelo homem, mas por Deus. Como lembra o Salmo 29, « o Senhor dá força ao seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com a paz » (v. 11).

A paz: dom de Deus e obra do homem
3. A paz envolve o ser humano na sua integridade e supõe o empenhamento da pessoa inteira: é paz com Deus, vivendo conforme à sua vontade; é paz interior consigo mesmo, e paz exterior com o próximo e com toda a criação. Como escreveu o Beato João XXIII na Encíclica Pacem in terris – cujo cinquentenário terá lugar dentro de poucos meses –, a paz implica principalmente a construção duma convivência humana baseada na verdade, na liberdade, no amor e na justiça.A negação daquilo que constitui a verdadeira natureza do ser humano, nas suas dimensões essenciais, na sua capacidade intrínseca de conhecer a verdade e o bem e, em última análise, o próprio Deus, põe em perigo a construção da paz. Sem a verdade sobre o homem, inscrita pelo Criador no seu coração, a liberdade e o amor depreciam-se, a justiça perde a base para o seu exercício.
Para nos tornarmos autênticos obreiros da paz, são fundamentais a atenção à dimensão transcendente e o diálogo constante com Deus, Pai misericordioso, pelo qual se implora a redenção que nos foi conquistada pelo seu Filho Unigénito. Assim o homem pode vencer aquele germe de obscurecimento e negação da paz que é o pecado em todas as suas formas: egoísmo e violência, avidez e desejo de poder e domínio, intolerância, ódio e estruturas injustas.
A realização da paz depende sobretudo do reconhecimento de que somos, em Deus, uma única família humana. Esta, como ensina a Encíclica Pacem in terris, está estruturada mediante relações interpessoais e instituições sustentadas e animadas por um «nós» comunitário, que implica uma ordem moral, interna e externa, na qual se reconheçam sinceramente, com verdade e justiça, os próprios direitos e os próprios deveres para com os demais. A paz é uma ordem de tal modo vivificada e integrada pelo amor, que se sentem como próprias as necessidades e exigências alheias, que se fazem os outros comparticipantes dos próprios bens e que se estende sempre mais no mundo a comunhão dos valores espirituais. É uma ordem realizada na liberdade, isto é, segundo o modo que corresponde à dignidade de pessoas que, por
sua própria natureza racional, assumem a responsabilidade do próprio agir.
A paz não é um sonho, nem uma utopia; a paz é possível. Os nossos olhos devem ver em profundidade, sob a superfície das aparências e dos fenómenos, para vislumbrar uma realidade positiva que existe nos corações, pois cada homem é criado à imagem de Deus e chamado a crescer contribuindo para a edificação dum mundo novo. Na realidade, através da encarnação do Filho e da redenção por Ele operada, o próprio Deus entrou na história e fez surgir uma nova criação e uma nova aliança entre Deus e o homem (cf. Jr 31, 31-34), oferecendo-nos a possibilidade de ter « um coração novo e um espírito novo » (cf. Ez 36, 26).
Por isso mesmo, a Igreja está convencida de que urge um novo anúncio de Jesus Cristo, primeiro e principal factor do desenvolvimento integral dos povos e também da paz. Na realidade, Jesus é a nossa paz, a nossa justiça, a nossa reconciliação (cf. Ef 2, 14; 2 Cor 5, 18). O obreiro da paz, segundo a bem--aventurança de Jesus, é aquele que procura o bem do outro, o bem pleno da alma e do corpo, no tempo presente e na eternidade.
A partir deste ensinamento, pode-se deduzir que cada pessoa e cada comunidade – religiosa, civil, educativa e cultural – é chamada a trabalhar pela paz. Esta consiste, principalmente, na realização do bem comum das várias sociedades, primárias e intermédias, nacionais, internacionais e a mundial. Por isso mesmo, pode-se supor que os caminhos para a implementação do bem comum sejam também os caminhos que temos de seguir para se obter a paz.

Obreiros da paz são aqueles que amam,defendem e promovem a vida na sua integridade
4. Caminho para a consecução do bem comum e da paz é, antes de mais nada, o respeito pela vida humana, considerada na multiplicidade dos seus aspectos, a começar da concepção, passando pelo seu desenvolvimento até ao fim natural. Assim, os verdadeiros obreiros da paz são aqueles que amam, defendem e promovem a vida humana em todas as suas dimensões: pessoal, comunitária e transcendente. A vida em plenitude é o ápice da paz. Quem deseja a paz não pode tolerar atentados e crimes contra a vida.
Aqueles que não apreciam suficientemente o valor da vida humana, chegando a defender, por exemplo, a liberalização do aborto, talvez não se dêem conta de que assim estão a propor a prossecução duma paz ilusória. A fuga das responsabilidades, que deprecia a pessoa humana, e mais ainda o assassinato de um ser humano indefeso e inocente nunca poderão gerar felicidade nem a paz. Na verdade, como se pode pensar em realizar a paz, o desenvolvimento integral dos povos ou a própria salvaguarda do ambiente, sem estar tutelado o direito à vida dos mais frágeis, a começar pelos nascituros? Qualquer lesão à vida, de modo especial na sua origem, provoca inevitavelmente danos irreparáveis ao desenvolvimento, à paz, ao ambiente. Tão pouco é justo codificar ardilosamente falsos direitos ou opções que, baseados numa visão redutiva e relativista do ser humano e com o hábil recurso a expressões ambíguas tendentes a favorecer um suposto direito ao aborto e à eutanásia, ameaçam o direito fundamental à vida.
Também a estrutura natural do matrimónio, como união entre um homem e uma mulher, deve ser reconhecida e promovida contra as tentativas de a tornar, juridicamente, equivalente a formas radicalmente diversas de união que, na realidade, a prejudicam e contribuem para a sua desestabilização, obscurecendo o seu carácter peculiar e a sua insubstituível função social.
Estes princípios não são verdades de fé, nem uma mera derivação do direito à liberdade religiosa; mas estão inscritos na própria natureza humana – sendo reconhecíveis pela razão – e consequentemente comuns a toda a humanidade. Por conseguinte, a acção da Igreja para os promover não tem carácter confessional, mas dirige-se a todas as pessoas, independentemente da sua filiação religiosa. Tal acção é ainda mais necessária quando estes princípios são negados ou mal entendidos, porque isso constitui uma ofensa contra a verdade da pessoa humana, uma ferida grave infligida à justiça e à paz.
Por isso, uma importante colaboração para a paz é dada também pelos ordenamentos jurídicos e a administração da justiça quando reconhecem o direito ao uso do princípio da objecção de consciência face a leis e medidas governamentais que atentem contra a dignidade humana, como o aborto e a eutanásia.
Entre os direitos humanos basilares mesmo para a vida pacífica dos povos, conta-se o direito dos indivíduos e comunidades à liberdade religiosa. Neste momento histórico, torna-se cada vez mais importante que este direito seja promovido não só negativamente, como liberdade de – por exemplo, de obrigações e coacções quanto à liberdade de escolher a própria religião –, mas também positivamente, nas suas várias articulações, como liberdade para: por exemplo, para testemunhar a própria religião, anunciar e comunicar a sua doutrina; para realizar actividades educativas, de beneficência e de assistência que permitem aplicar os preceitos religiosos; para existir e actuar como organismos sociais, estruturados de acordo com os princípios doutrinais e as finalidades institucionais que lhe são próprias. Infelizmente vão-se multiplicando, mesmo em países de antiga tradição cristã, os episódios de intolerância religiosa, especialmente contra o cristianismo e aqueles que se limitam a usar os sinais identificadores da própria religião.
O obreiro da paz deve ter presente também que as ideologias do liberalismo radical e da tecnocracia insinuam, numa percentagem cada vez maior da opinião pública, a convicção de que o crescimento económico se deve conseguir mesmo à custa da erosão da função social do Estado e das redes de solidariedade da sociedade civil, bem como dos direitos e deveres sociais. Ora, há que considerar que estes direitos e deveres são fundamentais para a plena realização de outros, a começar pelos direitos civis e políticos.
E, entre os direitos e deveres sociais actualmente mais ameaçados, conta-se o direito ao trabalho. Isto é devido ao facto, que se verifica cada vez mais, de o trabalho e o justo reconhecimento do estatuto jurídico dos trabalhadores não serem adequadamente valorizados, porque o crescimento económico dependeria sobretudo da liberdade total dos mercados. Assim o trabalho é considerado uma variável dependente dos mecanismos económicos e financeiros. A propósito disto, volto a afirmar que não só a dignidade do homem mas também razões económicas, sociais e políticas exigem que se continue « a perseguir como prioritário o objectivo do acesso ao trabalho para todos, ou da sua manutenção ».4 Para se realizar este ambicioso objectivo, é condição preliminar uma renovada apreciação do trabalho, fundada em princípios éticos e valores espirituais, que revigore a sua concepção como bem fundamental para a pessoa, a família, a sociedade. A um tal bem corresponde um dever e um direito, que exigem novas e ousadas políticas de trabalho para todos.

Construir o bem da paz através de um novo modelo de desenvolvimento e de economia
5. De vários lados se reconhece que, hoje, é necessário um novo modelo de desenvolvimento e também uma nova visão da economia. Quer um desenvolvimento integral, solidário e sustentável, quer o bem comum exigem uma justa escala de bens-valores, que é possível estruturar tendo Deus como referência suprema. Não basta ter à nossa disposição muitos meios e muitas oportunidades de escolha, mesmo apreciáveis; é que tanto os inúmeros bens em função do desenvolvimento como as oportunidades de escolha devem ser empregues de acordo com a perspectiva duma vida boa, duma conduta recta, que reconheça o primado da dimensão espiritual e o apelo à realização do bem comum. Caso contrário, perdem a sua justa valência, acabando por erguer novos ídolos.
Para sair da crise financeira e económica actual, que provoca um aumento das desigualdades, são necessárias pessoas, grupos, instituições que promovam a vida, favorecendo a criatividade humana para fazer da própria crise uma ocasião de discernimento e de um novo modelo económico. O modelo que prevaleceu nas últimas décadas apostava na busca da maximização do lucro e do consumo, numa óptica individualista e egoísta que pretendia avaliar as pessoas apenas pela sua capacidade de dar resposta às exigências da competitividade. Olhando de outra perspectiva, porém, o sucesso verdadeiro e duradouro pode ser obtido com a dádiva de si mesmo, dos seus dotes intelectuais, da própria capacidade de iniciativa, já que o desenvolvimento económico suportável, isto é, autenticamente humano tem necessidade do princípio da gratuidade como expressão de fraternidade e da lógica do dom. Concretamente na actividade económica, o obreiro da paz aparece como aquele que cria relações de lealdade e reciprocidade com os colaboradores e os colegas, com os clientes e os usuários. Ele exerce a actividade económica para o bem comum, vive o seu compromisso como algo que ultrapassa o interesse próprio, beneficiando as gerações presentes e futuras. Deste modo sente-se a trabalhar não só para si mesmo, mas também para dar aos outros um futuro e um trabalho dignos.
No âmbito económico, são necessárias – especialmente por parte dos Estados – políticas de desenvolvimento industrial e agrícola que tenham a peito o progresso social e a universalização de um Estado de direito e democrático. Fundamental e imprescindível é também a estruturação ética dos mercados monetário, financeiro e comercial; devem ser estabilizados e melhor coordenados e controlados, de modo que não causem dano aos mais pobres. A solicitude dos diversos obreiros da paz deve ainda concentrar-se – com mais determinação do que tem sido feito até agora – na consideração da crise alimentar, muito mais grave do que a financeira. O tema da segurança das provisões alimentares voltou a ser central na agenda política internacional, por causa de crises relacionadas, para além do mais, com as bruscas oscilações do preço das matérias--primas agrícolas, com comportamentos irresponsáveis por parte de certos agentes económicos e com um controle insuficiente por parte dos Governos e da comunidade internacional. Para enfrentar semelhante crise, os obreiros da paz são chamados a trabalhar juntos em espírito de solidariedade, desde o nível local até ao internacional, com o objectivo de colocar os agricultores, especialmente nas pequenas realidades rurais, em condições de poderem realizar a sua actividade de modo digno e sustentável dos pontos de vista social, ambiental e económico.

Educação para uma cultura da paz:o papel da família e das instituições
6. Desejo veementemente reafirmar que os diversos obreiros da paz são chamados a cultivar a paixão pelo bem comum da família e pela justiça social, bem como o empenho por uma válida educação social.
Ninguém pode ignorar ou subestimar o papel decisivo da família, célula básica da sociedade, dos pontos de vista demográfico, ético, pedagógico, económico e político. Ela possui uma vocação natural para promover a vida: acompanha as pessoas no seu crescimento e estimula-as a enriquecerem-se entre si através do cuidado recíproco. De modo especial, a família cristã guarda em si o primordial projecto da educação das pessoas segundo a medida do amor divino. A família é um dos sujeitos sociais indispensáveis para a realização duma cultura da paz. É preciso tutelar o direito dos pais e o seu papel primário na educação dos filhos, nomeadamente nos âmbitos moral e religioso. Na família, nascem e crescem os obreiros da paz, os futuros promotores duma cultura da vida e do amor.
Nesta tarefa imensa de educar para a paz, estão envolvidas de modo particular as comunidades dos crentes. A Igreja toma parte nesta grande responsabilidade através da nova evangelização, que tem como pontos de apoio a conversão à verdade e ao amor de Cristo e, consequentemente, o renascimento espiritual e moral das pessoas e das sociedades. O encontro com Jesus Cristo plasma os obreiros da paz, comprometendo-os na comunhão e na superação da injustiça.
Uma missão especial em prol da paz é desempenhada pelas instituições culturais, escolásticas e universitárias. Delas se requer uma notável contribuição não só para a formação de novas gerações de líderes, mas também para a renovação das instituições públicas, nacionais e internacionais. Podem também contribuir para uma reflexão científica que radique as actividades económicas e financeiras numa sólida base antropológica e ética. O mundo actual, particularmente o mundo da política, necessita do apoio dum novo pensamento, duma nova síntese cultural, para superar tecnicismos e harmonizar as várias tendências políticas em ordem ao bem comum. Este, visto como conjunto de relações interpessoais e instituições positivas ao serviço do crescimento integral dos indivíduos e dos grupos, está na base de toda a verdadeira educação para a paz.

Uma pedagogia do obreiro da paz
7. Concluindo, há necessidade de propor e promover uma pedagogia da paz. Esta requer uma vida interior rica, referências morais claras e válidas, atitudes e estilos de vida adequados. Com efeito, as obras de paz concorrem para realizar o bem comum e criam o interesse pela paz, educando para ela. Pensamentos, palavras e gestos de paz criam uma mentalidade e uma cultura da paz, uma atmosfera de respeito, honestidade e cordialidade. Por isso, é necessário ensinar os homens a amarem-se e educarem-se para a paz, a viverem mais de benevolência que de mera tolerância. Incentivo fundamental será « dizer não à vingança, reconhecer os próprios erros, aceitar as desculpas sem as buscar e, finalmente, perdoar »,7 de modo que os erros e as ofensas possam ser verdadeiramente reconhecidos a fim de caminhar juntos para a reconciliação. Isto requer a difusão duma pedagogia do perdão. Na realidade, o mal vence-se com o bem, e a justiça deve ser procurada imitando a Deus Pai que ama todos os seus filhos (cf. Mt 5, 21-48). É um trabalho lento, porque supõe uma evolução espiritual, uma educação para os valores mais altos, uma visão nova da história humana. É preciso renunciar à paz falsa, que prometem os ídolos deste mundo, e aos perigos que a acompanham; refiro-me à paz que torna as consciências cada vez mais insensíveis, que leva a fechar-se em si mesmo, a uma existência atrofiada vivida na indiferença. Ao contrário, a pedagogia da paz implica serviço, compaixão, solidariedade, coragem e perseverança.
Jesus encarna o conjunto destas atitudes na sua vida até ao dom total de Si mesmo, até «perder a vida» (cf. Mt 10, 39; Lc 17, 33; Jo 12, 25). E promete aos seus discípulos que chegarão, mais cedo ou mais tarde, a fazer a descoberta extraordinária de que falamos no início: no mundo, está presente Deus, o Deus de Jesus Cristo, plenamente solidário com os homens. Neste contexto, apraz-me lembrar a oração com que se pede a Deus para fazer de nós instrumentos da sua paz, a fim de levar o seu amor onde há ódio, o seu perdão onde há ofensa, a verdadeira fé onde há dúvida. Por nossa vez pedimos a Deus, juntamente com o Beato João XXIII, que ilumine os responsáveis dos povos para que, junto com a solicitude pelo justo bem-estar dos próprios concidadãos, garantam e defendam o dom precioso da paz; inflame a vontade de todos para superarem as barreiras que dividem, reforçarem os vínculos da caridade mútua, compreenderem os outros e perdoarem aos que lhes tiverem feito injúrias, de tal modo que, em virtude da sua acção, todos os povos da terra se tornem irmãos e floresça neles e reine para sempre a tão suspirada paz.
Com esta invocação, faço votos de que todos possam ser autênticos obreiros e construtores da paz, para que a cidade do homem cresça em concórdia fraterna, na prosperidade e na paz.

Vaticano, 8 de Dezembro de 2012.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

LITURGIA DO NATAL

REFLEXÃO DO DIA DE NATAL
"Celebrar o nascimento de Jesus é, em primeiro lugar, contemplar o amor de um Deus que rompeu as distâncias e veio ao encontro da humanidade, apesar da infidelidade e das recusas. No dia de Natal, nunca será demais insistir nisto: o Deus em quem acreditamos é o Deus do amor e da relação, que continua a nascer no mundo, a apostar no homem, a querer dialogar com ele, a encontrar-Se com ele, e que não desiste de um projeto de felicidade para o homem que criou."

Nasceu a Luz. Jesus está entre nós!
Santo e abençoado dia de Natal para todos nós!

"[...] encontrareis hoje o Menino, a Palavra silenciosa, envolvido em panos, pousado no berço do altar. Que a banalidade do que O envolve não perturbe o olhar da vossa fé quando contemplardes na santa Eucaristia [...] 
(Beato Guerric de Igny)



EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 25 de Dezembro de 2012

NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, solenidade com Oitava. - Missa do Dia


Festa da Igreja : Natal do Senhor (ofício próprio)
Santo do dia : Natal do Senhor Jesus

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Beato Guerric de Igny : «E o Verbo fez-Se homem e veio habitar connosco. E nós contemplámos a Sua glória»

Evangelho segundo S. João 1,1-18.
No princípio era o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus.
No princípio Ele estava em Deus.
Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência.
Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir. E a Vida era a Luz dos homens.
A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam.
Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João.
Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele.
Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz.
O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina.
Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o reconheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus.
E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco. E nós contemplámos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João deu testemunho dele ao clamar: «Este era aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim passou-me à frente, porque existia antes de mim.'»
Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre graças.
É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo.
A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigénito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer. 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Beato Guerric de Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense
5º sermão de Natal

«E o Verbo fez-Se homem e veio habitar connosco. E nós contemplámos a Sua glória»
Hoje, meus irmãos, foi para ouvir a palavra de Deus feito homem que vos reunistes. Eis que Deus nos prepara melhor: hoje é-nos dado, não só escutar, mas também ver a Palavra de Deus. Vê-la-emos se formos a Belém ver essa Palavra, essa nova que o Senhor fez e nos apresenta. [...] É mais difícil acreditar naquilo que escutamos sem ver. [...] Assim, Deus, que Se molda à nossa fraqueza, depois de ter tornado a Palavra audível, torna-Se hoje visível e mesmo palpável. Foi assim que as primeiras testemunhas do mistério puderam afirmar: «O que existia desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplámos e as nossas mãos tocaram relativamente ao Verbo da Vida, isso vos anunciamos» (1Jo 1,1.3). [...]

Se houver no meio de nós algum irmão que seja ainda lento a crer, não quero fatigar-lhe os ouvidos mais tempo com a minha palavra sem valor. Que também ele vá a Belém! Que contemple com os seus olhos Aquele que os anjos desejam ver (cf 1Pe 1,12); o Verbo de Deus que o Senhor nos revela, a Palavra de Deus «viva e eficaz» (Heb 4,12) repousa numa manjedoura. Se a fé ilumina o olhar que contempla, haverá espectáculo mais admirável? [...] «É uma palavra fiel e digna de toda a confiança» (1Tm 1,15) a tua Palavra omnipotente, Senhor. Descida com grande profundidade de silêncio do alto da Tua morada real (Sb 18,14-15), até uma manjedoura, a Tua Palavra fala-nos agora melhor através do Seu próprio silêncio. [...]

Vós também, irmãos, encontrareis hoje o Menino, a Palavra silenciosa, envolvido em panos, pousado no berço do altar. Que a banalidade do que O envolve não perturbe o olhar da vossa fé quando contemplardes o Seu corpo adorável nas espécies sacramentais. Tal como Maria outrora O envolveu em panos, assim também a graça e a sabedoria de Deus envolvem hoje a majestade oculta da Palavra de Deus.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O NATAL

MISSA DA POSSE DOM FRANCISCO CARLOS BACH



Santo Padre, o Papa Bento XVI, nomeou para a diocese vacante de São José dos Pinhais (PR), Dom Francisco Carlos Bach, que até o momento servia à Igreja como bispo de Toledo (PR).Tomou posse na diocese de São José dos Pinhas, com Missa ás 10:00 horas da manhã deste Sábado 15 Dezembro 2012,o 2°Bispo na história da diocese que sucede o saudoso Bispo Dom Ladislau Biernaski, a Missa teve a participação dos Bispos das 18 dioceses do Regional Sul 2 CNBB, o secretário Pe.Mario Spaki com participação do clero local e Padres da Arquidiocese de Curitiba, Toledo e outras Arquidioceses e grande participação do "Povo de Deus" , O Arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Curitiba, diante de grande multidão entregou a Cátedra da Catedral da diocese de São José dos Pinhais a Dom Francisco Carlos Bach.
O Presidente do Regional Sul 2 CNBB, Dom João Bosco Barbosa Ofm, em nome das 18 dioceses e eparquias, se solidarizou na acolhida do novo Bispo e lembrou o trabalho realizado por Dom Ladislau Biernaski.
Em nome das 14 cidades que faz parte da diocese de São José dos Pinhais, o Prefeito de São José acolheu o novo Bispo, na certeza de um grande trabalho junto as classes mais pobres, nos 14 municípios da diocese de São José dos Pinhais.
Homilia - Durante a 1° homilia de posse na diocese de São José dos Pinhais, o novo Bispo Dom Francisco Carlos Bach, confessou um certo saudosismo com a diocese de Toledo, no interior do Paraná, e disse: que não estava em seus planos deixar a diocese e vim para São José dos Pinhais, onde ele se fez presente na Missa de exéquias e despedida de Dom Ladislau Biernaski; Dom Francisco Bach, declarou que tinha outros planos em sua vida pessoal, mais segundo Dom Francisco Carlos Bach, o sacerdote não foi chamado e ordenado para fazer a sua vontade pessoal, e sim foi chamado e ordenado para fazer e cumprir a vontade de Deus.
Dom Francisco Carlos Bach, durante a homilia foi envolvendo a todos os movimentos e Pastorais, o clero e seminaristas e o povo de Deus para a missionariedade da igreja no mundo atual.
Dom Francisco sucede, agora, a Dom Ladislau Biernaski, falecido em fevereiro deste ano. É enviado a um povo e leva consigo para esse novo pastoreio o tempo forte que esteve à frente do rebanho na diocese de Toledo, onde esteve por 6 anos. 
Seu inspirador lema episcopal foi retirado do momento solene e redentor do calvário contado por São Lucas quando Jesus realiza sua entrega total e confiante nas mãos do Pai (Lc 23,46): “In manus tuas” (em tuas mãos). Um compromisso! Uma atitude de constante renovação. Uma extraordinária expressão de obediência e de fidelidade. Desejamos que sua nova missão receba os reflexos desse propósito santo e seu ministério seja frutuoso.
Matéria: Tarcísio Cirino - 15-12-2012





terça-feira, 18 de dezembro de 2012

EM BREVE 13° CAPITULO "UM NOVO JEITO EVANGELIZAR"

Moço do Céu, já estamos quase chegando em casa e não encontramos nenhuma casa de oração com as portas abertas todas estão fechadas,  só abre nos finais de semana, mais também Moço tenha paciência nê, somos a 6° cidade com mais criminalidade no País e você já imaginou estas casa de oração com as portas abertas, o pessoal leva até o sacrário para casa; Oh Moço não me olha assim não éu só tava brincando... Mais olha eu ouvi fala que lá na vila tem umas casa que os vizinhos se reúne e fazem grupos de reflexão com a leitura da Palavra de Deus e orações! Porque você não vai lá Moço? Mulher então vamos me leva até esta casa, preciso muito me alimentar da Palavra de Deus, então vamos! Moço não fica triste não, vamos cantando até chega em casa; Você sabe canta Mulher é claro né Moço! Ah então vamos caminhando e comece a cantar Mulher; "Vamos Jesus passear em minha vida, quero voltar a os lugares em que fiquei só; Quero voltar lá contigo, vendo que estavas comigo, quero sentir teu amor a me embalar"; Oh Moço porque você esta sorrindo? Não perca o 13° capitulo ( 30 Agosto 2012 )

domingo, 16 de dezembro de 2012

CAMPANHA PARA EVANGELIZAÇÃO


Caríssimos(Missionários em Ação Pascom),

A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!
            A Igreja no Brasil realiza anualmente a Campanha para a Evangelização (CE). Ela foi instituída pelos bispos em 1997 e realizada pela primeira vez em 1998, com o objetivo de despertar nos fieis o compromisso evangelizador e a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil. A campanha é realizada no período do Advento, com uma coleta no terceiro domingo, neste ano, será no próximo domingo, dia 16.
Solicitamos a colaboração no sentido de divulgar, convocar e animar os cristãos que vos seguem pelo site ou pelo facebook para participar neste final de semana das Missas e celebrações nas comunidades, fazendo suas doações. Para facilitar as contribuições, criamos também um site com o nome da campanha: www.evangelija.com
Estou enviando as imagens dos cartazes da Campanha, bem como o vídeo de propaganda.
Agradecemos a colaboração e suplicamos a Deus abundantes bênçãos a vocês e toda sua equipe de evangelização.

Pe. Valdeir dos Santos Goulart
Assessor da CNBB

Pe.Valdeir dos Santos Goulart
Edições CNBB - Diretor Geral

MISSA DO ANIVERSÁRIO 72 ANOS DOM MOACYR JOSÉ VITTI.


Dom Moacyr José Vitti, arcebispo da Arquidiocese de Curitiba, celebrou hoje, dia 30 de novembro, 72 anos de vida. O aniversário foi celebrado com uma Missa solene na Catedral Basílica presidida por ele, às 18 horas, e co-celebrado com a presença do clero arquidiocesano e os Bispos auxiliares Dom Rafael Biernaski, Dom Carlos Seneme, o Bispo de Ponta Grossa Dom Sergio Artur Braschi, o Bispo Presidente do Regional Sul 2 CNBB Dom João Bosco Barbosa Ofm e o Bispo emérito Dom Pedro Fedalto; Em resumo durante a homilia Dom Moacyr José Vitti, agradeceu a Deus por ter nascido em uma família de Fé, e pela congregação dos Estigmatinos que o acolheu ainda jovem e fez um breve resumo de sua trajetória na vida sacerdotal Episcopal. Em nome do clero da Arquidiocese de Curitiba e as 10 cidades que faz parte da Arquidiocese Pe.Rivael de Jesus dirigiu uma palavra ao Arcebispo em agradecimento a Deus pelo dom da vida. O Presidente do Regional Sul 2 CNBB também parabenizou o Arcebispo em nome do demais Bispos e o Vice Prefeito de Curitiba, destacou a importância da Igreja no trabalho social e o bem que faz e parabenizou Dom Moacyr José Vitti.
Sobre o arcebispo - Dom Moacyr nasceu no dia 30 de novembro de 1940 em Piracicaba - SP. Entrou para o Seminário em 17 de janeiro de 1953. Estudou em Ribeirão Preto, fez o noviciado em 1960 e a primeira profissão religiosa em Casa Branca - SP. Cursou Filosofia e Teologia no Instituto Estigmatinos de Campinas.



Fez sua Profissão Perpétua em 1963 e foi ordenado sacerdote na Capela da Santíssima Trindade em Campinas - SP, no ano de 1967. Trabalhou por seis anos na Pastoral Vocacional e foi conselheiro provincial. Depois, por mais seis anos foi vice-geral da Congregação dos Estigmatinos em Roma e, em seguida, Provincial da Província de Santa Cruz no Brasil.


Doutorou-se em Teologia na Universidade “Angelicum” de Roma. Foi nomeado pelo Vaticano como Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Curitiba em 18 de novembro de 1987. Sua ordenação episcopal realizou-se em Americana- SP, em 1988.


A nomeação de Bispo Diocesano de Piracicaba foi no dia 15 de maio de 2002, no ano Jubilar de Ouro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB.
A 19 de maio de 2004 foi nomeado Arcebispo de Curitiba, tomando posse a 18 de junho, na Catedral Basílica Nossa Senhora da Luz dos Pinhais

Foto Tarcísio

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CONFRATERNIZAÇÃO DE FIM DE ANO.

Olá queridas "Mensageiras do Movimento de Capelinhas" no próximo Domingo dia 16 de Dezembro a partir das 15:30 horas no salão paroquial, acontece a confraternização de fim de ano com a nossa despedida com todas as "Mensageiras" da Matriz , cada mensageira de Capelinha leva um prato com algum tipo de salgado, bolo ou refrigerante para a confraternização, lembramos que algumas mensageiras estarão trabalhando neste dia no "Natal solidário com as crianças"; Também no próximo dia 21 Dezembro o Movimento Familiar organiza a festa Paroquial da confraternização de fim de ano; Todos estão convidados a participar a partir das 20:00 horas no salão Paroquial.
No caminho para o "Reino de Deus" é preciso saber caminhar, mesmo que a "Cruz" se torne pesado é preciso seguir até o fim, focado nos sinais e no anuncio do qual fomos chamados;  Nós cristãos com Cristo caminharemos na construção do reino até o fim de nossos dias e quando cairmos encontraremos no caminho um novo Cirineu pela longa estrada da vida em busca do "Reino tão sonhado". Um abraço a todos um Feliz e Santo Natal

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

EM CRISTO A REVELAÇÃO DE DEUS

Bento XVI, em sua catequese da audiência geral desta manhã, realizada em Paulo VI do Vaticano Hall na presença de milhares de fiéis e peregrinos de vários países, abordou a questão premente de "Os estágios de revelação" e disse que "a forma como vemos e como Deus está crescendo cada vez mais aberta ao mistério de Cristo, Rei do Universo, finalmente, tem lugar em Cristo a revelação em sua plenitude, o plano de Deus amoroso:. ele próprio se torna um de nós. " O Papa explicou o papel central do nascimento de Jesus nos planos de Deus. Bento XVI disse que a história ilumina se você compreender a centralidade de Cristo. No vídeo é apresentado e traduzido para o castelhano ouvir a intervenção do Papa, em italiano e síntese que Bento XVI fez em espanhol da catequese. O texto completo do resumo em castelhano fez isso:Queridos irmãos e irmãs, Hoje eu quero refletir sobre as etapas do Apocalipse, que nos mostram na Escritura e com o seu ápice com o advento de nosso Senhor na carne . O Evangelho que acabamos de ouvir nos lembra: "O tempo está cumprido, e é perto do reino de Deus." Uma vez que Cristo, a história ilumina, mostrando uma presença que dá sentido e aberto à esperança. A Palavra de Deus nos convida a recordar os acontecimentos descritos, para vê-los como "história da salvação". Estes são os fatos que transformaram Israel, têm chamado a servir a Deus e ao testemunho entre outros povos. Para comemorar, as pessoas atualizadas e torna presente.No Catecismo da Igreja Católica, podemos reler sinteticamente essas etapas, para promover o plano de salvação que Deus planejou para todos. Saúdo cordialmente os peregrinos de língua espanhola, especialmente os participantes do Congresso Internacional promovido pela Pontifícia Comissão para a América Latina, bem como autoridades civis e eclesiásticas, e muitos fiéis do Estado de Michoacán, México, - bem-vindo! - Que a partir desta amada terra quiseram oferecer este belo Belém artesanal. Que Nossa Senhora de Guadalupe garantir a nobre nação mexicana - obrigado! - E dá-lhe unidade, justiça, harmonia e paz. também cordiais saudações a outros grupos da Espanha e outros países da América Latina. Peço a todos neste tempo de Advento, a envolver-se em leitura da Bíblia, para lembrar a obra de Deus entre o seu povo e testemunhar sua presença viva no mundo. Muito obrigado.Bento XVI 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

IGREJA TEM UM NOVO SANTUÁRIO EM CURITIBA


Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe será elevada a Santuário
 A celebração oficial será realizada nesta sexta-feira (07), às 18h,com presidência do Arcebispo Metropolitano de Curitiba Dom Moacyr José Vitti



Com mais de 50 anos de história, a Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, localizada Centro de Curitiba, ganha nesta sexta-feira (07) o título de Santuário. A celebração oficial será realizada às 18h, nas dependências da igreja, com a presidência do Arcebispo Metropolitano, Dom Moacyr José Vitti, e a concelebração do atual pároco, o padre Reginaldo Manzotti, que a partir de então se torna pároco reitor do Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe – como passa a ser chamada.
A história da paróquia, inaugurada em 09 de janeiro de 1955, se mistura como as celebrações do Centenário da Emancipação Política do Paraná. Na época, também foram construídos alguns dos principais marcos históricos da capital paranaense, como o Teatro Guaíra (início da construção do atual prédio em 1952) e a Biblioteca Pública do Paraná (inauguração do atual prédio em 1954).
O primeiro pároco foi o monsenhor Bernardo José Krasinsk e desde 08 de janeiro de 2006 padre Manzotti está à frente da igreja, onde  celebra Missa diariamente com a participação de milhares de fiéis. Com a posse do padre Manzotti, a igreja também passou a ser conhecida nacionalmente, pois se tornou sede da Associação Evangelizar é Preciso, um projeto desenvolvido pelo sacerdote que objetiva a evangelização pelos dos meios de comunicação.

A celebração – A celebração presidida pelo Arcebispo Dom Moacyr José Vitti e concelebrada pelo padre Manzotti será diferente e especial, em dedicação ao Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe. Ela terá início do lado de fora da igreja, que se encontrará com as portas fechadas. Após um breve histórico sobre o local, o Arcebispo entregará as chaves ao pároco, que abrirá o “futuro” Santuário.
Dom Moacyr passará então dentro da igreja aspergindo os fiéis e as paredes e voltando ao altar para aspergi-lo. Após a Liturgia da Palavra, ele faz uma oração de dedicação e os altares e as paredes também serão aspergidos com o óleo do Crisma. Em seguida, será colocado sobre o altar um fogareiro que queimará o incenso a ser utilizado na incesação do local.
Na sequência, o altar é arrumado com toalhas, velas e flores. Assim, altar e igreja serão iluminados e uma vela acesa será entregue pelo Arcebispo ao padre que acende as velas para a Celebração da Eucaristia (missa). Terminada a comunhão, o Arcebispo faz a procissão com o Santíssimo Sacramento dentro da igreja e é lido o decreto de elevação a Santuário e descerrada a placa comemorativa.

Sobre Nossa Senhora de Guadalupe – Nossa Senhora de Guadalupe é Padroeira das Américas e seu dia comemorado em 12 de dezembro. Sua aparição é um mistério que desafia a ciência. Foi em 1531, em uma cidade do México, ao índio Juan Diego Cuauhtlatoatzin, na época já convertido e batizado pela Igreja Católica.
Pelos relatos, Nossa Senhora apareceu a ele e lhe pediu que colhesse no alto de um morro as mais lindas flores. Como era inverno, ele não acreditou que encontraria, mas para o seu espanto se deparou com rosas de espécies magníficas. O índio então devia levar ao bispo, que exigira alguma prova de que efetivamente a Virgem havia aparecido. Ele então utilizou a sua tilma – uma espécie de manto de pouca qualidade e feito a partir do cacto – para levá-las. Milagrosamente, uma imagem de uma linda mulher com pele morena, rosto ovalado e traços europeus surgiu no manto e até hoje permanece intacta sem qualquer sinal de deterioração.
Atualmente, o “Manto de Guadalupe”, como é chamado, se encontra exposto na Basílica Nossa Senhora de Guadalupe, no México. O título de Padroeira das Américas foi dado pelo então Papa João Paulo II, em 1979, e devido à miscigenação da mulher na imagem ela representa a solidariedade entre os povos e suas culturas.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

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