terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

SERÁ QUE CURITIBA DESAPRENDEU O QUE É SER MISSIONÁRIA?

Vivemos em tempos onde o espirito clama através do Papa Francisco por uma Igreja em saída e que os padres não fiquem embarricados nas sacristias.

Dito isso, outra vez os ventos da casa grande, balança ás estruturas do pobre barco através das pequenas e grandes mídias sociais que em ano de eleição utilizaram de uma nota eclesial e desencadearam múltiplos interesses tendo como base dos fundamentos uma missa que foi celebrada por um padre idoso que podemos visualizar nas imagens da transmissão ao vivo na integra: https://youtu.be/p3PYwJXZ4Rg  do último dia 5 fevereiro 2022, ás 17horas em um local histórico de conhecidas manifestações e turismo religioso da capital do Paraná - Brasil.

Após os acontecimentos de grande divulgação outra parte do seguimento cristão organizaram novos eventos rezando em pé na praça pública, com produção de imagens para serem divulgados em vídeos remunerados nas redes sociais, contribuindo assim para o fermento da polarização com perseguições raciais, sociais, que causam sérios prejuízos para a comunidade de FÉ e isso já ultrapassou os limites do bom-senso ou da moral cristã e agora parece que só o Papa Francisco, para dar um basta em tudo isso, através de um posicionamento firme, para que a Igreja do amanhã não padeça das consequências raciais que vivemos na conjuntura do mundo atual.

Matéria Reflexão: Tarcísio Cirino

sábado, 5 de fevereiro de 2022

SABER ESCUTAR E DISCERNIR PARA QUE TODOS SEJAM UM!

Diante da ordem do Mestre: Ide Evangelizar: Jesus fez de todos batizados do seguimento cristão, MISSIONÁRIOS e a partir dai toda comunidade de fé é responsável pela evangelização, mais o que é evangelizar?

Evangelizar é transmitir uma mensagem, mais qual mensagem? A boa notícia do Amor do PAI o Amor do Eterno, através do nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, para que todos sejam um.

Nossa missão é evangelizar, transmitir a , no entanto é preciso nos conscientizar que não fomos batizados em nome das diversas denominações da cristandade e sim, recebemos o batismo: em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo.

Em tempos de sociedades secretas, grupos de afinidades de múltiplos interesses as caudas do mal na comunicação arrastou do céu, partes do seguimento cristão para o abismo. 

No chamado existe salvação, pois depois de dois milênios aconteceu em território sagrado o êxodo dos cristãos que em silêncio, saíram das catacumbas e voltaram como que em forma de movimento a se reunir nas casas, em uma espécie de alusão da volta as origens, para, à igreja primitiva do livro: Ato dos Apóstolos.

Esse fenômeno da volta dos cristãos para se reunir em grupos de famílias nas casas, começou antes da grande pandemia dos dias atuais, através daqueles que por diversos motivos se afastaram do rebanho e como ovelhas perdidas que á décadas, já não se reunia nos templos das catedrais, estes, fizeram de seu lar, uma casa de oração, um sacrário, onde dois, três ou mais se encontram com o ressuscitado e ali, sem clericalismo, vivenciam a experiência de momentos de oração, catequese, partilha e caridade em grupos de famílias.

Diante do contexto: funcionários do sagrado em orbita, ficaram perdidão no carreirismo em meio a pandemia dos dias atuais e como que mestres cegos em sua ação evangelizadora, com medo de perder benefícios ou privilégios, é possível que na ingenuidade sem perceber, proporcionaram os meios para o renascimento radical politico da inquisição do tradicionalismo.  

O século XII foi marcado pela insatisfação popular de onde surgiu movimentos que cometeram erros, questionando os esquemas dos concessionários do sagrado e assim para silenciar o espírito das consciências, nasceu a inquisição com o firme propósito de combater e silenciar o crescimento dos movimentos popular, através da manipulação das consciências e perseguição as "bruxas" em nome da "mascara das heresias", sendo naquele tempo, muitos, julgados e levados ao extermínio pela inquisição, com exceção de alguns sobreviventes a exemplo de nossos irmãos valdenses que sobreviveram a inquisição.     

Nos dias atuais muitos não sabem discernir a diferença estratégica de um movimento e de uma pastoral e a partir dai o Dragão está fazendo a pandemia ou melhor fazendo a festa, pois as diversidades de pastorais são fragmentos de igreja dividida.

Parece que a igreja da transmissão da FÉ sempre foi dependente dos movimentos eclesiais e nas últimas décadas o neopentecostalísmo deu origem a inquisição do tradicionalismo que estrategicamente foi manipulando as consciências e arrastando o seguimento cristão para morrer na praia.

Em tempos da nova inquisição, não é fácil evangelizar, mais quero dizer a você que é preciso ir até as últimas consequências e com um novo jeito de comunicar nas próximas publicações, vamos ajudar você a pensar o processo de evangelização, para que todos sejam um.

Nossa Reflexão e imagens do vídeo: Tarcísio Cirino