A comunicação que não leva o homem refletir com os pés no chão a cultura sistêmica dos alicerces da pirâmide que produz a indiferença e suas consequências existenciais na sociedade é uma comunicação alienante, imatura, que germina uma fé insossa, pois não motiva nossa geração: pensar, questionar e se comprometer com o projeto da ação de Deus.
Vivemos em uma aldeia cada um em seu condomínio em sua tribo e nos encontros a todo instante surgem questionamentos sobre o sujeito eclesial, políticas públicas, a ética, moral, formação dos ramos vocacional e sua eficácia ou ineficácia na conjuntura social e como fortalecer o protagonismo eclesial em uma sociedade oriunda de uma catequese imatura de conhecimento e sem experiências de fé em uma aldeia global governado pelas mídias?
Instituições ou organizações que antes da pandemia parecia ser imortal com suas estruturas e certezas, chegaram agora ao limite e estão vagando como fumaça pelo vento e com o tempo, podem deixar de existir.
Em meio as incertezas, radicais enviesado com as manias de perseguição utilizam a instrumentalização e com a força das mídias sociais, trabalham ás consciências com os seguintes argumentos..
Durante séculos a instituição assistiu o sepultamento dos imperadores, reinados, governos e todas gerações do passado que nos perseguiram. Hoje ás dificuldades que estamos passando é culpa da modernidade, é culpa das espiritualidades com foco em defender a ecologia, é culpa da pandemia oriunda da nova ordem mundial, é culpa do motu próprio Traditionis Custodes, e por ai vai a manipulação das consciências.
Parece que essas lideranças tem dificuldades em olhar no espelho e assumir seus erros dando testemunho de vida e como talibãs não querem compreender o espírito da Igreja em saída na conjuntura atual e fazem do passado um meio para seus próprios interesses que culmina em recusar o conhecimento que vem da reflexão: fé e razão e assim transformam parte do seguimento religioso em um fideísmo.
A Fé é um dom um presente que Deus concede na conversão do coração de pedra e diante do contexto a salvação está na conjuntura da Igreja em saída.
Dito isso, de nosso ponto de vista; precisamos nós todos a começar por mim, deixar Deus retirar o coração de pedra e nos transformar de vaso católico em Cristão e isso não significa mudar de religião e sim uma mudança interior de comportamento e mentalidade.
Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino