terça-feira, 30 de outubro de 2018

NOTA DA CNBB: POR OCASIÃO DO SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES 2018.


O CAMINHO DE JESUS TERMINA COM A ORAÇÃO: MEU DEUS, MEU DEUS, PORQUE ME ABANDONASTE!!

Papa: percorrer o caminho da pobreza para ser discípulo

Na missa celebrada esta manhã (18/10) na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco falou de três formas de pobreza às quais o discípulo é chamado: pobreza das riquezas, das perseguições e da solidão.
Debora Donnini - Cidade do Vaticano
Na missa celebrada esta manhã (18/10) na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco falou de três formas de pobreza às quais o discípulo é chamado: das riquezas, das perseguições e da solidão.
A reflexão do Pontífice foi inspirada na Oração da Coleta e no Evangelho de Lucas, que narra do envio dos 72 discípulos em pobreza, “sem bolsa, nem sacola, nem sandálias”, porque o Senhor quer que o caminho do discípulo seja pobre.

Desapegar das riquezas

As “três etapas” da pobreza começam com o distanciamento do dinheiro e das riquezas e é a condição para empreender o caminho do discipulado. Consiste em ter um “coração pobre”. E se no trabalho apostólico são necessárias estruturas ou organizações que pareçam um sinal de riqueza, que sejam bem usadas, mas com a atitude de desapego, advertiu o Papa.
O jovem rico do Evangelho, de fato, comoveu o coração de Jesus, mas depois não foi capaz de seguir o Senhor porque tinha “o coração preso às riquezas”. “Se você quiser seguir o Senhor, escolha o caminho da pobreza e se tiver riquezas, que sejam para servir os outros, mas com o coração desapegado. O discípulo, afirmou ainda o Papa, não deve ter medo da pobreza, ou melhor: deve ser pobre.

As perseguições por causa do Evangelho

A segunda forma de pobreza é a das perseguições. Sempre no Evangelho de hoje, o Senhor envia os discípulos “como cordeiros para o meio dos lobos”. E ainda hoje existem muitos cristãos perseguidos e caluniados por causa do Evangelho:
Ontem, na Sala do Sínodo, um bispo de um desses países onde há perseguição contou de um jovem católico levado por um grupo de rapazes que odiavam a Igreja, fundamentalistas; foi agredido e depois jogado dentro de uma cisterna, lançando lama até que chegou ao seu pescoço: “Diga pela última vez: você renuncia a Jesus Cristo?” – “Não!”. Jogaram uma pedra e o mataram. Todos nós ouvimos isso. E não aconteceu nos primeiros séculos: é de dois meses atrás! É um exemplo. Mas quantos cristãos hoje sofrem as perseguições físicas: “Oh, ele blasfemou! Para a forca!”.
Francisco recordou ainda que existem outras formas de perseguição:
A perseguição da calúnia, das fofocas e o cristão fica calado, tolera esta “pobreza”. Às vezes, é necessário se defender para não provocar escândalo… As pequenas perseguições no bairro, na paróquia… pequenas, mas são a prova: a prova de uma pobreza. É o segundo tipo de pobreza que o Senhor nos pede. O primeiro, deixar as riquezas, não ser apegado com o coração às riquezas; o segundo, receber humildemente as perseguições, tolerar as perseguições. Esta é uma pobreza.

A pobreza do sentir-se abandonado

Há uma terceira forma de pobreza: a da solidão, do abandono. O exemplo nos é dado na Primeira Leitura da liturgia de hoje, extraída da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo, na qual o “grande Paulo”, “que não tinha medo de nada”, diz que em sua primeira defesa no tribunal, ninguém o assistiu: “Todos me abandonaram”, disse ele, acrescentando que o senhor esteve ao seu lado e lhe deu forças.
O Papa Francisco se deteve no abandono do discípulo: como pode acontecer a um jovem ou uma jovem de 17 ou 20 anos, que com entusiasmo deixam as riquezas para seguir Jesus, depois “com firmeza e fidelidade” toleram “calúnias, perseguições diárias e ciúmes”, “pequenas ou grandes perseguições”, e no final o Senhor também pode pedir “a solidão do fim”:
Penso no maior homem da humanidade, e esta qualificação vem da boca de Jesus: João Batista. O maior homem nascido de uma mulher. Grande pregador: as pessoas iam a ele para serem batizadas. Como foi o seu fim? Sozinho, no cárcere. Pensem no que é um cárcere e como poderiam ser as prisões daquele tempo, porque se as de hoje são assim, pensem naquelas... Sozinho, esquecido, degolado pela fraqueza de um rei, o ódio de uma adúltera e o capricho de uma garota: assim, terminou o maior homem da história. Sem ir muito longe, muitas vezes nas casas para idosos onde vivem sacerdotes e religiosas que dedicaram suas vidas à pregação, eles se sentem sozinhos, sós com o Senhor: ninguém se lembra deles.
Uma forma de pobreza que Jesus prometeu a Pedro, dizendo-lhe: “Quando você era jovem, ia aonde queria; quando for velho, vão levar você para onde não quer”. O discípulo é pobre no sentido que não é apegado às riqueza. Este é o primeiro passo. Depois é pobre porque “é paciente diante das perseguições pequenas ou grandes”, e terceiro passo, é pobre porque entra no  estado de espírito de sentir-se abandonado ou no final da vida. O caminho de Jesus termina com a oração ao Pai: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?
O Papa convidou a rezar por todos os discípulos, “sacerdotes, religiosas, bispos, papas, leigos para que “saibam percorrer o caminho da pobreza como o Senhor deseja”

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

ADOÇÕES ILEGAIS: CRIANÇAS ROUBADAS

Crianças foram levadas para outros países, através de uma rede de adoções ilegais, onde "Pastores" se servia de um lar da Igreja Universal do Reino de Deus, conforme nos mostra o documentário da TVi24, no vídeo á cima.

Muitas destas crianças foram adotadas por "bispos da IURD".

O documentário é impactante, forte, com os demais capítulos na sequencia do vídeo, e mostra o horror da ditadura de Herodes nos dias atuais, através de "Pastores", que manipula o povo em nome de Deus, e seleciona crianças através de fotografias, conforme nos mostra o documentário da TV Portuguesa.


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

MENSAGEM EM VÍDEO DO PAPA FRANCISCO.

 Papa Francisco: em outubro rezar o Terço

Papa convida os fiéis do mundo, neste mês de outubro, a uma Corrente de Oração pela Santa Igreja.
Manoel Tavares - Cidade do Vaticano
Foi publicado, nesta terça-feira, no Vaticano, um Vídeo do Papa com a intenção de oração para o mês de outubro, para rezar o Terço pela Igreja.
Trata-se de uma “Corrente de Oração” a Maria e a São Miguel Arcanjo para proteger a Igreja contra o demônio, que tenta dividir a comunidade cristã. Eis o que diz o Papa:
“ O diabo apresenta-se com grande poder, oferecendo-nos presentes, mas não sabemos o que tem dentro. Renovo o convite a todos para rezar o Terço, todos os dias, no mês de outubro, concluindo com a antífona ‘sob a sua proteção’, e a oração a São Miguel Arcanjo, contra os ataques do maligno, que quer dividir a Igreja. ”
Eis o forte convite que Francisco faz em seu Vídeo, difundido pela Rede Mundial de Oração do Papa. Estas palavras foram pronunciadas após a oração dominical do Angelus, no ultimo dia 7, ao recordar a festa de Nossa Senhora do Rosário e a tradicional Súplica no Santuário de Pompeia, presidida, naquele dia, pelo Cardeal Mário Zenari, Núncio apostólico na Síria.
Esta intenção do Papa é dirigida aos fiéis de todos os continentes, para que, mediante uma “Corrente de oração”, peçam a proteção de Maria sobre a Igreja, nestes tempos difíceis. Este pedido do Papa havia sido publicado, pela Sala de Imprensa da Santa Sé, no dia 29 de setembro, quando Francisco confiou esta sua intenção ao Padre jesuíta, Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, para que fosse difundida neste mês de outubro.

domingo, 21 de outubro de 2018

FRANCISCO: AI DOS CRISTÃOS HIPÓCRITAS..

Papa: Ai dos cristãos hipócritas, que deixam Jesus na Igreja

Na homilia da missa na Casa Santa Marta, o Papa convida a refletir sobre a hipocrisia dos justos, que vivem o cristianismo “como um costume social”.
Alessandro Di Bussolo – Cidade do Vaticano
Nós que nascemos numa sociedade cristã, corremos o risco de viver o cristianismo “como um costume social”, formalmente, com a “hipocrisia dos justos”, que têm “medo de deixar-se amar”. Na homilia da missa celebrada na Casa Santa Marta, o Papa convida todos a um exame de consciência, comentando o Evangelho de São Lucas e a advertência de Jesus aos habitantes de Betsaida, Corazim e Cafarnaum, que não acreditaram nele não obstante os milagres.
Jesus “está triste por ter sido rejeitado”, explicou Francisco, enquanto cidades pagãs como Tiro e Sidônia, vendo os seus milagres “com certeza teriam acreditado”. E chora, “porque essas pessoas não foram capaz de amar”, enquanto Ele “queria chegar a todos os corações com uma mensagem que não era uma mensagem ditatorial, mas era uma mensagem de amor”.

Cristianismo formal

Vamos nos colocar no lugar dos habitantes das três cidades, prosseguiu o Papa. “Eu que recebi muito do Senhor, nasci numa sociedade cristã, conheci Jesus Cristo, conheci a salvação”, fui educado à fé. E com muita facilidade me esqueço de Jesus. Depois, ao invés, “ouvimos notícias de outras pessoas que ouviram o anúncio de Jesus, se converte e o segue”. Mas nós, comentou o Pontífice, estamos “acostumados”.
E esta é uma atitude que nos faz mal, porque reduzimos o Evangelho a um fato social, sociológico, e não a uma relação pessoal com Jesus. Jesus fala a mim, fala a você, fala a cada um de nós. A pregação de Jesus é para cada um de nós. Como é possível que aqueles pagãos, que ao ouvirem a pregação de Jesus o seguem, e eu, que nasci aqui, numa sociedade cristã, me acostumo, e o cristianismo é como se fosse um costume social, uma veste que visto e depois a deixo? E Jesus chora sobre cada um de nós quando nós vivemos o cristianismo formalmente, não realmente.

Hipocrisia dos justos

Se agimos assim, esclareceu Francisco, somos um pouco hipócritas, com a hipocrisia dos justos.
Há a hipocrisia dos pecadores, mas a hipocrisia dos justos é o medo ao amor de Jesus, o medo de deixar-se amar. E, na realidade, quando nós fazemos isso, nós tentamos administrar a relação com Jesus. “Sim, eu vou à Missa, mas você fique na Igreja que eu depois vou para casa”. E Jesus não volta conosco para casa: na família, na educação dos filhos, na escola, no bairro…

Exame de consciência

E assim Jesus permanece lá na Igreja, comentou Francisco amargurado, “ou permanece no crucifixo ou na imagem”.
Hoje pode ser para nós um dia de exame de consciência, com este refrão: “Ai de ti, ai de ti”, porque eu dei muito, dei a mim mesmo, escolhi você para ser cristão, ser cristã, e você prefere uma vida pela metade, uma vida superficial: um pouco sim de cristianismo e água benta, mas nada mais. Na realidade, quando se vive esta hipocrisia cristã, o que nós fazemos é expulsar Jesus do nosso coração. Fazemos de conta tê-lo conosco, mas o expulsamos. “Somos cristãos, orgulhosos de sermos cristãos”, mas vivemos como pagãos.
Cada um de nós, concluiu o Papa, deve pensar: “Sou Corazim? Sou Betsaida? Sou Cafarnaum?”. E se Jesus chora, pedir a graça de chorar também nós. Com esta oração: “O Senhor me deu muito. O meu coração é tão duro que não o deixa entrar. Pequei de ingratidão, sou um ingrato, sou uma ingrata”. “E peçamos ao Espírito Santo que nos escancare as portas do coração, de modo que Jesus possa entrar e não só ouçamos Jesus, mas ouçamos a sua mensagem de salvação e “assim dar graças por tantas coisas boas que ele fez por cada um de nós”.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

PAPA FRANCISCO: QUEM É O BISPO?

DISCURSO DO PAPA FRANCISCO  NA SALA CLEMENTINA
AOS BISPOS DOS TERRITÓRIOS MISSIONÁRIOS 
QUE PARTICIPAM NO SEMINÁRIO PROMOVIDO PELA CONGREGAÇÃO 
PARA A EVANGELIZAÇÃO DOS POVOS. 

O Seminário teve inicio na última segunda-feira, 3 setembro e prosseguira até o próximo dia 15, no Pontifício Colégio São Paulo em Roma, onde participam 74 bispos de 34 países dos quatro continentes.  

Caros Irmãos, bom dia!
Tenho o prazer de conhecê-lo em seu seminário de treinamento. Com vocês saúdo as comunidades que lhe foram confiadas: os sacerdotes, os religiosos e as religiosas, os catequistas e os fiéis leigos. Sou grato ao Cardeal Filoni pelas palavras que ele me dirigiu e também agradeço ao Arcebispo Rugambwa e ao Mons. Dal Toso.

Quem é o bispo?  Vamos nos questionar sobre nossa identidade como pastores, a fim de ter mais consciência deles, mesmo que saibamos que não há um padrão-modelo idêntico em todos os lugares. O ministério do bispo estremece, tão grande é o mistério que carrega dentro de si. Graças ao derramamento do Espírito Santo, o bispo está configurado para Cristo, o Pastor e Sacerdote. É chamado, isto é, ter as características do Bom Pastor e fazer o coração do sacerdócio, isto é, a oferta da vida . Portanto, ela não vive por si mesma, mas se esforça para dar vida às ovelhas, em particular àqueles fracos e ameaçados de extinção. É por isso que o bispo nutre uma compaixão genuína para a multidão de irmãos que são como ovelhas sem pastor (cf. Mc6.34) e para aqueles de várias maneiras são descartados. Peço-lhe que tenha gestos e palavras de conforto especial para aqueles que experimentam marginalidade e decadência; mais do que os outros, eles precisam perceber a predileção do Senhor, da qual vocês são as mãos cuidadosas.

Quem é o bispo?  Gostaria de esboçar três traços essenciais com você: um homem de oração, um homem de proclamação e um homem de comunhão.
Orando homem . O bispo é o sucessor dos apóstolos e como os apóstolos são chamados por Jesus para ficar com ele (cf. Mc 3,14). Lá ele encontra sua força e sua confiança. Em frente ao tabernáculo ele aprende a se confiar e confiar-se ao Senhor. Então amadurecer nele a percepção de que mesmo durante a noite, ao dormir, ou durante o dia, entre fadigas e suor no campo que cresce, amadurece semente (cf. Mc 4,26-29). 

A oração não é pela devoção do bispo, mas pela necessidade; não um compromisso entre muitos, mas um indispensável ministério de intercessão : ele deve trazer pessoas e situações todos os dias diante de Deus. Como Moisés, ele estende as mãos ao céu para o seu povo (cf. Êx 17, 8-13) e é capaz de insistir com o Senhor (cf.Ex 33.11-14), negociar com o Senhor, como Abraão. parrhesia da oração. Uma oração sem parrhesia não é oração. Este é o pastor que reza! Alguém que tenha a coragem de discutir com Deus por seu rebanho. Ativo em oração, ele compartilha a paixão e a cruz de seu Senhor.


 Nunca satisfeito, ele constantemente tenta assimilar-se a ele, no caminho para se tornar como Jesus a vítima e altar para a salvação de seu povo. E isso não vem de saber muitas coisas, mas de conhecer uma coisa todos os dias em oração: "Jesus Cristo e Cristo crucificado" ( 1 Cor.  2.2). Porque é fácil carregar uma cruz no peito, mas o Senhor nos pede para trazer um peso muito mais pesado nos ombros e no coração: ele nos pede para compartilhar sua cruz. Peter, quando ele explicou aos fiéis que eles devem fazer os diáconos recém-criadas, acrescenta - e também se aplica a nós, bispos: "A oração e pregação da Palavra." Em primeiro lugar, oração. Eu gosto de fazer a pergunta a cada bispo: "Quantas horas por dia você reza?".
Ad Man . Sucessor dos apóstolos, o bispo percebe com precisão o mandato que Jesus lhes deu: "ide proclamar o Evangelho" ( Mc16, 15). "Vai": o Evangelho não se anuncia enquanto está sentado, mas no caminho. O bispo não vive no escritório, como dirigente de empresa, mas entre as pessoas nas ruas do mundo, como Jesus. Ela traz seu Senhor, em que não é conhecida, onde é desfigurado e perseguidos. E saindo de si mesmo, ele se encontra. Não tem o prazer de conforto , não gosta da vida tranquila e não economizar energia, você não ouvir Prince, esforça-se para os outros, abandonando-se a fidelidade de Deus. Se julgados e detém títulos deste mundo, não seria um verdadeiro apóstolo do Evangelho.
E qual é o estilo do anúncio? Testemunhe humildemente o amor de Deus, assim como Jesus, que foi humilhado pelo amor. A proclamação do Evangelho sofre as tentações do poder, do contentamento, do retorno da imagem, do mundanismo. Mundanismo. Cuidado com o mundanismo. Há sempre o risco de curar a forma da substância, de transformar-se em atores, em vez de testemunhas, de diluir a Palavra da salvação, propondo um Evangelho sem o Jesus crucificado e ressuscitado. Mas vocês são chamados a ser memórias vivas do Senhor , para lembrar à Igreja que anunciar significa dar vida, sem meias medidas, até mesmo pronto para aceitar o auto-sacrifício total.

E terceiro, um homem de comunhão . O bispo não pode ter todos os dons, todos os carismas - alguns acreditam que eles têm, coitadinhos! - mas ele é chamado a ter o carisma do todo , isto é, manter unido, solidificar a comunhão. A Igreja precisa de união, não solistas fora do coro ou de líderes de batalhas pessoais. O pastor reúne: um bispo para seus fiéis, ele é um cristão comseus fiéis. Ele não faz notícia nos jornais, não busca o consentimento do mundo, não está interessado em proteger seu bom nome, mas adora tecer a comunhão envolvendo-se na primeira pessoa e agindo com uma demissão. Ele sofre de uma falta de liderança, mas vida enraizada no território, rejeitando a tentação de partidas frequentes da Diocese - a tentação de "bispos Airport" - fugir e encontrar suas glórias.

Não fique cansado de ouvir. Não se baseia em projetos feitos à mesa, mas deixa-se questionar pela voz do Espírito, que adora falar pela fé dos simples. Torne-se um com o seu povo e acima de tudo com o seu presbitério, sempre disponível para receber e encorajar os seus sacerdotes. Ele promove pelo exemplo, ao invés de palavras, uma genuína fraternidade sacerdotal, mostrando aos sacerdotes que eles são Pastores para o rebanho, não por razões de prestígio ou carreira, o que é tão ruim. Não sejam alpinistas, por favor, nem ambiciosos: alimentem o rebanho de Deus "não como senhores do povo confiado a vós, mas fazendo-vos modelos do rebanho" ( 1 Pe 5,3).

E então, queridos irmãos, fogem do clericalismo, "maneira anômala de entender a autoridade na Igreja, muito comum em muitas comunidades nas quais ocorreram comportamentos de abuso de poder, consciência e sexualidade". O clericalismo - corrói a comunhão, na medida em que "gera uma divisão no corpo eclesial que fomenta e ajuda a perpetuar muitos dos males que hoje denunciamos". Dizer não ao abuso - seja de poder, de consciência, qualquer abuso - significa dizer fortemente não a qualquer forma de clericalismo "( Carta ao Povo de Deus , 20 de agosto de 2018). Portanto, você não sente senhores do rebanho - você não é o dono do rebanho - mesmo que outros o façam ou se certos costumes locais o favorecerem. O povo de Deus, para quem e para quem você é ordenado, sente-se pai, não mestre; pais atenciosos: ninguém deve mostrar atitudes de submissão a você. Nesta conjuntura histórica, certas tendências de " líder " parecem acentuar-se em várias partes Mostrar a si mesmo como homem forte, que mantém distância e domínio sobre os outros, pode parecer confortável e cativante, mas não é evangélico. Muitas vezes danifica danos irreparáveis ​​ao rebanho, pelo qual Cristo deu sua vida com amor, rebaixando-se e aniquilando-se. Portanto, sejam homens pobres em posses e ricos em relacionamentos, nunca duros e rabugentos, mas afáveis, pacientes, simples e abertos.

Eu também gostaria de pedir que você cuide, em particular, de algumas realidades:
Famílias . Embora penalizados por uma cultura que transmite a lógica do provisório e favorece os direitos individuais, eles permanecem as primeiras células de toda sociedade e as primeiras Igrejas, porque são igrejas domésticas. Promover cursos de preparação para o casamento e acompanhamento para as famílias: serão porcas que darão fruto na época. Defenda a vida da concebida como a dos idosos, apóie os pais e os avós em sua missão.

Os seminários . Eles são os viveiros de amanhã. Lá você está em casa. Verifique cuidadosamente se são guiados por homens de Deus, educadores capazes e maduros, que, com a ajuda das melhores ciências humanas, garantem a formação de perfis humanos saudáveis, abertos, autênticos e sinceros. Dar prioridade ao discernimento vocacional para ajudar os jovens a reconhecer a voz de Deus entre os muitos que reverberam nos ouvidos e no coração.

Jovens , portanto, a quem o próximo Sínodo será dedicado. Escutemos, nos deixemos provocar por eles, acolhamos desejos, dúvidas, críticas e crises. Eles são o futuro da Igreja, eles são o futuro da sociedade: um mundo melhor depende deles. Mesmo quando parecem estar infectados pelos vírus do consumismo e do hedonismo, nunca os colocamos em quarentena; vamos experimentá-los, sentimos seu coração implorando pela vida e implorando por liberdade. Oferecemos-lhes o Evangelho com coragem.
Os pobres.  Amá-los significa lutar contra toda a pobreza, espiritual e material. Dedique tempo e energia ao último, sem medo de sujar as mãos. Como apóstolos da caridade, vocês alcançam as periferias humanas e existenciais de suas dioceses.

Finalmente, queridos irmãos, sejam cautelosos, peço-lhes, da indiferença que leva à mediocridade e à indolência, que "démon de midi". Seja cauteloso com isso. Cuidado com a tranquilidade que evita o sacrifício; de pressa pastoral que leva à intolerância; da abundância de bens que desfiguram o Evangelho. Não se esqueça que o diabo entra nos bolsos! Desejo-lhe, ao contrário, a santa inquietude pelo Evangelho, a única inquietude que dá paz. Agradeço-lhe por ouvir e abençoar você, na alegria de tê-lo como o mais querido entre os irmãos. E peço a você, por favor, que não esqueça de orar e orar por mim. Obrigado.

08-09-2018.

domingo, 14 de outubro de 2018

CRESCE AS CAPELINHAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.


Perfuraram o Sagrado Coração de Jesus e do Coração de Jesus, nasceu a Igreja.

A partir do Concílio Vaticano II, com a renovação e surgimento de movimentos milagreiros na igreja, o "AO" com a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, parecia ter cumprido sua missão e chegado ao fim e perdido as suas raízes através dos santos misticos como Santa Gertrudes e os contemplativos da escola francesa, com esta devoção de onde nasceu tantos santos na igreja.  

Os Padres Conciliares falaram muito, mas muito mesmo de Jesus, mas não entraram na linguagem devocional e mística, que dominou vários séculos. 

Em tempos de intolerância, ódio, inveja, perseguição e tantos outros males de nosso século, temos uma boa notícia.  O "Coração de Jesus está Vivo"; é um novo fenômeno que estamos presenciando e vendo através do crescimento de grupos de zeladoras(es) aderindo as capelinhas do Sagrado Coração de Jesus no "AO", e evangelizando as famílias nas casas, com a força da Rede Mundial de Oração do Papa. 

Texto: Tarcísio Cirino
23-08-2018

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

DOM FRANCISCO COTA: ESTARÁ PRESENTE NOS 81 ANOS DO MOVIMENTO DE CAPELINHAS.

Neste sábado 6 outubro 2018, ás Mensageiras(os) de capelinhas da arquidiocese de Curitiba, estarão participando de uma Palestra de inspiração catecumenal, na Paróquia Santo Antônio no bairro Orleans e Missa de ação de graças pelo aniversário de  81 anos do Movimento de Capelinhas. 

O evento tem inicio com terço mariano, 13:00h ás 17:00h

A Santa Missa, será presidida por Dom Francisco Cota, bispo referencial dos movimentos eclesiais.

Haverá loja da arquidiocese para compra de materiais da igreja: Livros, documentos, imagens, etc.

Obs: Favor levar o seu próprio lanche pois não será vendido no local.

No vídeo á baixo de nossos arquivos um pouco da história do Movimento de Capelinhas da Arquidiocese de Curitiba.


sábado, 6 de outubro de 2018

NESTE SÁBADO O SETOR COLOMBO ESTÁ EM FESTA.

A igreja matriz da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, construída no ano 1899, na cidade de Colombo - PR, com belíssima arquitetura italiana, com quadros, objetos sacros e mármores, no interior da igreja que vieram da Itália, ressaltam a fé e a religiosidade de imigrantes italianos pioneiros da região. 

Neste sábado 6 outubro é feriado na cidade de Colombo, onde o povo de Deus, comemora a grandiosa festa de Nossa Senhora do Rosário, com todas comunidades do Setor Colombo, arquidiocese de Curitiba.

A imagem de Nossa Senhora do Rosário, depois de uma peregrinação por todas Paróquias do Setor Colombo, está na Paróquia Santa Cândida.

E neste sábado 6 de outubro, a imagem de Nossa Senhora do Rosário, sai em carreata com os movimentos marianos, ás 9:00h da manhã de Santa Cândida; Para as festividades da Padroeira do Setor Colombo, com a Santa Missa ás 10horas, na igreja matriz do Rosário no coração de Colombo.

Imperdível!! Neste sábado 6 de outubro, convidamos você que gosta de Nossa Senhora a fazer parte de nossa carreata mariana de Santa Cândida até Colombo. Participe!!

Matéria: Tarcísio Cirino

terça-feira, 2 de outubro de 2018

GRANDIOSA FESTA DE NOSSA SENHORA APARECIDA.

A Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Pinhais se prepara para a grande solenidade da Padroeira com a abertura da Festa no dia 02 de outubro, às 18h com a Santa Missa presidida pelo Pe. Reginaldo Manzotti. Nos demais dias segue o Novenário com missa às 20h, exceto no domingo dia 07 de outubro que a Missa será às 19h.
Sábado dia 06 de outubro procissão luminosa às 18h45 saindo da Igreja Matriz, seguida de missa.
Dia 12 de outubro, o grande dia de Nossa Senhora Aparecida, a programação da paróquia começa às 9h com as Laudes Solene, seguida de Santa Missa às 9h30, e após a Celebração Carreata, Queima de Fogos, após a carreata haverá almoço dos devotos com aquisição na própria Igreja Matriz.


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

DOM DIRCEU VEGINI FOI MORAR NO CÉU.


Com profundo sentimento, informamos a todos(as),  que ás 11:16h deste sábado 29, após um longo período de internamento, desde 30 agosto 2018, com procedimentos cirúrgicos na UTI do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, para tratamento de um câncer no figado: Dom Dirceu Vegini, com 66 anos faleceu, nesta manhã e cumpriu sua missão de Bispo na Diocese de Foz de Iguaçu, Regional Sul 2 CNBB, e foi morar no Céu.

Histórico
O Papa Bento XVI, atendendo um pedido do saudoso arcebispo Dom Moacyr José Vitti, nomeou o Pe.Dirceu Vegini, como o bispo titular da "Puzia di Buzacena" e auxiliar de Curitiba.

A ordenação episcopal de Dom Dirceu, aconteceu dia 2 junho 2006 em Apucarana e foi presidida pelo bispo: Dom Domingos Gabriel Wisniewski CM,  que foi o mesmo bispo da ordenação sacerdotal em 21 janeiro 1984.

Dom Dirceu Vegini, nasceu em Massaranduba, Santa Catarina em 14 abril 1952, era o terceiro filho do casal Clemente e Maria.

Após sua ordenação episcopal, trabalhou na arquidiocese de Curitiba, como bispo auxiliar, foi um grande amigo e amigo de todos(as), trabalhando de forma incansável junto ao Conselho de Leigos, Comunicação, Pastorais, movimentos eclesiais, sociais, atuando de modo especial na região episcopal norte, onde motivou a criação do "EREN: Encontro das Lideranças da região Episcopal Norte".

Dom Dirceu Vegini, enquanto bispo auxiliar de Curitiba, tinha como um dos sonhos, fazer do Setor Colombo, uma nova Diocese.

No dia 20 outubro 2010, o Papa Bento XVI, o nomeou Bispo Diocesano de Foz do Iguaçu e na Missa da quinta-feira, 30 dezembro ás 20:00h, Dom Dirceu Vegini, tomou posse da Diocese na Catedral Nossa Senhora de Guadalupe, com uma grande participação do povo de Deus, e autoridades civis, religiosas, clero local e do Paraná, e outros estados. 

Exéquias

O Velório acontecerá na Catedral Nossa Senhora do Guadalupe.

A chegada do corpo está previsto para ás 18horas deste sábado.

Missas

Sábado 29 ás 19:00h
Domingo: dia 30 ás 8, 10, 16, 19horas.

Segunda-Feira: dia 01 a última Missa ás 9:30h de encomendação do corpo, na Catedral em construção, na sequencia o sepultamento na cripta da Catedral.

No vídeo á cima de nossos arquivos, um pouco do trabalho deste grande Bispo da igreja do Paraná, Brasil, que iniciou seu pastoreio em Curitiba. 

Descanse em Paz, amigo..
E que a Luz, Perpétua o ilumine.

Matéria: Tarcísio Cirino
29-09-2018