Já estava terminando a matéria reflexão do aniversário do Movimento de Nossa Senhora, quando recebi mensagem da noticia que o Bispo que realizou a minha primeira comunhão e crisma na Diocese de Toledo PR, morreu hoje aos 89 anos, na cidade de Londrina no Paraná e assim com o coração sentido, dedico a matéria do aniversário do Movimento de Nossa Senhora das Capelinhas ao já saudoso cardeal: Dom Geraldo Majella Agnelo.
Em tempos midiáticos, que leva o povo Deus a pensar que Nossa Senhora morreu e o Profeta Elias foi levado vivo em carruagem de corpo e alma ao céu, o pobre e humilde Movimento de Nossa Senhora das Capelinhas, comemora hoje, 26 agosto 2023 o seu natalício de 135 anos de história, em que a Mãe de Deus, rainha do céu desde o ano1888 em Guayaquil no Equador, vem caminhando pelas periferias existenciais das diversas localidades e dioceses católicas da casa comum.
Na rica história do Movimento de Nossa Senhora das Capelinhas na arquidiocese de Curitiba, os assessores eclesiástico do movimento, foram se tornando bispo, arcebispo, a exemplo: Dom Pedro Fedalto, Dom Albano Cavalin, Dom Celso Antônio Machiori e outros.
Até próximo das missões do ano 2000, na arquidiocese de Curitiba, se comemorava o natalício do Movimento de Nossa Senhora a partir do ano 1888 e nas últimas décadas o movimento foi sendo levado a um jeito de ser como que pastoral e diante ás necessidades da ação evangelizadora, começou a comemorar o seu natalício a partir de 26 agosto de 1937, hoje 86 anos.
Nos dias atuais, o mercado midiático ou ideológico da fé, tem arrastado porção do povo de Deus, através de mensagens apocalípticas com aparições de Maria, anunciando a conversão pelo medo, colocando palavras na boca de Nossa Senhora, das quais a Mãe do filho de Deus, nunca falou.
Em nosso tempo, no que se refere a FÉ, não é uma tarefa fácil, falar da Mãe do Silêncio até mesmo a Igreja.
Irmãos, a Arca da Aliança foi construída de madeira, ouro, que resiste o tempo, séculos, e na história do povo de Deus, no Monte Sinai, Javé, confiou a Moisés a constituição os mandamentos á diretrizes, que foi depositado na Arca da Aliança, para atravessar o deserto do mundo, rumo a terra prometida até o paraíso no templo da cidade de Deus.
No longo caminho do deserto, a Arca da Aliança, tesouro da historia do testemunho da FÉ, ao atravessar as montanhas, cavernas, foi escondida, para não cair nas mãos do inimigo de nossa FÉ, o dragão.
Jesus falou em parábolas do tesouro escondido!
Mulher eis ai o seu filho, e com o coração visualizando á cruz, daquele dia em diante, o discípulo, levou consigo a Mãe, para morar em sua casa.
O tempo passou e Nossa Senhora adormeceu e foi levada pelos anjos de corpo e alma para visitar o seu filho Jesus na cidade de Deus que denominamos como o céu.
No livro da revelação o discípulo que Jesus confiou á sua Mãe, narra, que viu no templo da cidade de Deus a Arca da Aliança, e assim podemos compreender que das montanhas do grande deserto desse mundo, a Arca da Aliança foi levada ou seja assunta ao céu.
Moisés no deserto duvidou de Deus, duvidou que da pedra poderia nascer água e morreu sem poder entrar na terra prometida ou seja depois de tanto trabalho de ter visto no percurso da vida os sinais de Deus, o libertador duvidou e só visualizou e morreu sem permissão de entrar no tão sonhado paraíso.
Então você que anda meio perdidão em meio as linguagens do mundo, quero te contar que já não é mais tempo de brincar de ser Igreja; Jesus se preocupava com a missão que recebeu do Pai e anunciou a semente da construção do reino de Deus, que começa pelas periferias existenciais de nossa conjuntura atual.
Amigo(a) quando Nossa Senhora, Mãe da Eucaristia, visitar a sua casa, através daquela humilde capelinha de madeira, é como que a Arca da Aliança, nos braços do Anjo, entrasse com Jesus no templo da Igreja doméstica que é a sua casa.
Pense Nisso, e quando Nossa Senhora, te visitar, reze ao menos uma dezena do santo rosário e sabe aquela graça que você tanto esta precisando. Receberá!
Parabéns a todas mensageiras(os) do Movimento de Nossa Senhora das Capelinhas. Salve Maria!
Texto, matéria, reflexão: Tarcísio Cirino