quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

FRANCISCO: SOLTA O VERBO, NAS ÚLTIMAS HORAS 2014.


Exclusivo, em conexão com Roma, a reflexão com
o Papa Francisco, na solenidade da Mãe de Deus,
no último dia do ano de 2014; Na reflexão, Francisco,
fala de corrupção, os pobres sendo usados, como
meio de "manobra" para interesses, e o medo da liberdade
nos leva a sentir saudade das "cebolas". 31-12-2014

domingo, 28 de dezembro de 2014

MENSAGEM DE FRANCISCO: A OS MOVIMENTOS DE FAMÍLIAS


Na manhã deste domingo (28/12), na Sala Paulo VI, o Papa recebeu os membros da Associação das Famílias Numerosas, reunida em Roma para celebrar seus 10 anos de fundação.
Diante de cerca de sete mil famílias, não só italianas, o Papa recordou que a maternidade e a paternidade são dons de Deus. Todavia, cabe aos pais fazer com que este dom resplandeça na sociedade. “Cada um de seus filhos é uma criatura única, que jamais se repetirá na história da humanidade. Quando se compreende isso, se surpreende com a grandeza do milagre que é um filho! Um filho é um milagre que transforma a vida.”
Tradução: Tarcísio Cirino

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

FRANCISCO - BENÇÃO "URBI ET ORBI"

FRANCISCO - HOMILIA DA MISSA DE NATAL

DESEJAMOS A TODOS UM FELIZ NATAL.



Ouvi dizer que o Natal perdeu seu significado...

Que deu lugar ao consumismo,
Árvores de Natal
e Papai Noel

Mas eu prefiro lembrar que neste Natal,
Por conta dos empregos temporários,
Muitas pessoas puderam resgatar um pouco de sua dignidade.

E que por conta do dinheirinho extra que receberão
Muitos pais e mães de família poderão
Oferecer uma mesa mais farta aos seus filhos

Prefiro lembrar que
por conta das Campanhas de Solidariedade feitas nesta época
algumas crianças ganharão, sim, algum brinquedo.

E que você...
Você poderá dar Aquele Abraço nas pessoas que você gosta
Mas que “por falta de motivo” pra abraçar
Ficou contido até agora...

E, talvez, neste momento você perceba que,
Bem ou mal,
No Natal, o Amor está em toda parte!

Mas, se ainda assim, você não quiser celebrar nesta data
Não tem problema:
Quero te convidar a viver com o Espírito do Natal
Todos os teus dias!

FRANCISCO: 15 DOENÇAS E TENTAÇÕES NA CÚRIA ROMANA.



O Papa Francisco recebeu em audiência na Sala Clementina os membros da Curia Romana para os tradicionais votos de Boas Festas. No seu discurso o Santo Padre referiu as quinze doenças da Cúria convidando todos a pedirem perdão a Deus que “nasce na pobreza da gruta de Belém para nos ensinar a potência da humildade”. O Papa pede um verdadeiro exame de consciência na preparação do Natal.

Ao apontar estas quinze doenças ou tentações o Papa Francisco esclarece que não dizem respeito apenas à Cúria Romana mas são um perigo para qualquer cristão, diocese, comunidade, congregação, paróquia e movimento eclesial.
O Papa Francisco observou que “seria belo pensar na Cúria Romana como um pequeno modelo de Igreja, ou seja, como um corpo que tenta seriamente e quotidianamente de ser mais vivo, mais são, mais harmonioso e mais unido em si próprio e com Cristo.”
O Santo Padre afirmou ainda a Igreja não pode viver sem ter uma relação vital, pessoal e autênctico com Cristo. “Vai-nos ajudar o catálogo das doenças, na esteira dos padres do deserto” – afirmou o Papa Francisco que passou a apresentar as quinze doenças ou tentações:
Sentir-se imortal ou indispensável – “Uma Curia que não faz auto-crítica, que não se atualiza é um corpo enfermo”. É o “complexo dos eleitos, do narcisismo”;
Martalismo – provêm de Marta – é a doença do excesso de trabalho – os que trabalham sem usufruirem do melhor. A falta de repouso leva ao stress e à agitação;
A mentalidade dura – ou seja, quando se perde a serenidade interior, a vivacidade e a audácia e nos escondemos atrás de papeis, deixando de ser “homens de Deus”;
A excessiva planificação – “quando o Apóstolo planifica tudo minuciosamente e pensa que assim as coisas progridem torna-se num contabilista”. É a tentação de querer pilotar o Espírito Santo;
Má coordenação – quando se perde a comunhão e o “corpo perde a sua harmoniosa funcionalidade”;
O Alzheimer espiritual – esquecer a história do encontro com Deus. Perda da memória com o Senhor. Criam muros e são escravos de ídolos.
Rivalidade e vã glória – quando o objetivo da vida são as honorificiências. Leva-nos a ser falsos e a viver um falso misticismo.
Esquizofrenia existencial – “vivem uma vida dupla fruto da hipocrisia típica do mediocre e do progressivo vazio espiritual que livenciaturas e títulos académicos não podem preencher”. Burocratismo e distância da realidade. Uma vida paralela.
Mexericos – nunca é demais falar desta doença. Podem ser homicidas a sangue frio. “É a doença dos velhacos que não tendo a coragem de falar diretamente falam pelas costas”. Defendamo-nos do terrorismo dos mexericos;
Cortejar os chefes – Carreirismo e oportunismo. “Vivem o serviço pensando unicamente àquilo que devem obter e não ao que devem dar”. Pode acontecer também aos superiores;
Indiferença perante os outros – quando se esconde o que se sabe. Quando por ciúme sente-se alegria em ver a queda dos outros em vez de o ajudar a levantar”;
 Cara fúnebre – para ser sérios é preciso ser duros e arrogantes. “A severidade teatral e o pessimismo estéril são muitas vezes sintomas de medo e insegurança”. “O apóstolo deve esforçar-se por ser uma pessoa cortês, serena, entusiasta e alegre e que transmite alegria...”. “Como faz bem uma boa dose de são humorismo”;
Acumular bens materiais – “Quando o apóstolo tentar preencher uma vazio existencial no seu coração acumulando bens materiais, não por necessidade, mas só para sentir-se seguro”;
Círculos fechados – viver em grupinhos. Inicia com boas intenções mas faz cair em escândalos;
O lucro mundano e exibicionismo – “quando o apóstolo transforma o seu serviço em poder e o seu poder em mercadoria para obter lucros mundanos ou mais poder.
O Papa Francisco concluiu o seu discurso recordando de ter lido uma vez que “os sacerdotes são como os aviões, fazem notícia só quando caiem...”. “Esta frase” – observou o Papa – “é muito verdadeira porque delineia a importância e a delicadeza do nosso serviço sacerdotal e quanto mal poderia causar um só sacerdote que cai a todo o Corpo da Igreja”.

PARÓQUIA MISSIONÁRIA, TEM NOVOS MISSIONÁRIOS.

DEUS SEMPRE PERDOA, A TERRA NÃO PERDOA NUNCA!


Na manhã desta quinta-feira, o Papa Francisco visitou a sede da FAO onde decorre a II Conferência Internacional sobre a nutrição, sob o tema “Nutrição melhor, vida melhor”. No seu discurso o Papa se alegrou com a decisão de reunir nesta Conferência representantes de Estados, instituições internacionais, organizações da sociedade civil, do mundo da agricultura e do setor privado, para estudar juntos as formas de intervenção para garantir a nutrição e as mudanças necessárias que devem ser acrescentadas às estratégias atuais. A unidade de propósitos e de obras mas, sobretudo, o espírito de fraternidade, podem ser decisivos para soluções adequadas e a Igreja sempre procura estar atenta e solícita ao bem-estar espiritual e material das pessoas, e de modo particular as marginalizadas e excluídas, para que a sua segurança e dignidade sejam garantidas.
O Papa constatou em seguida que os destinos de cada nação estão hoje mais do que nunca entrelaçados entre si, como membros de uma mesma família que dependem uns dos outros, mas estas  relações estão demasiadas vezes danificadas pela suspeita recíproca, que por vezes se converte em formas de agressão bélica e econômica, minando a amizade entre irmãos e rechaçando ou descartando quem já está excluído. Mas o direito à alimentação só será garantido se nos preocuparmos todos com o sujeito real, ou seja, com a pessoa que sofre os efeitos da fome e da desnutrição, disse o Papa que também denunciou uma realidade frequente nos nossos dias em que se fala tanto em direitos, esquecendo com frequência os deveres e nos preocupamos pouco com os que passam fome.
A luta contra a fome e a desnutrição é dificultada pela «prioridade do mercado» e pela «preeminência da ganância», que reduziram os alimentos a uma mercadoria qualquer, sujeita à especulação, inclusive financeira. E enquanto se fala de novos direitos, o faminto está aí, na esquina da rua, e pede um documento de identidade, ser considerado em sua condição, receber uma alimentação de base saudável. Pede-nos dignidade, não esmola – reiterou o Papa Francisco. Estes critérios – prosseguiu o Papa - não podem permanecer na simples teoria: pessoas e povos exigem que a justiça seja colocada em prática; não apenas a justiça legal, mas também a contributiva e a distributiva e por isso, os planos de desenvolvimento e de trabalho das organizações internacionais deveriam levar em consideração o desejo de ver que se respeitam em todas as circunstâncias, os direitos fundamentais da pessoa humana, e da pessoa faminta em particular.
O interesse pela produção, a disponibilidade de alimentos e o acesso a eles, as mudanças climáticas, o comércio agrícola, devem certamente inspirar regras e medidas técnicas – continuou o Papa Francisco - mas a primeira preocupação deve ser a própria pessoa, aquelas que carecem de alimento cotidiano e que deixaram de pensar na vida, nas relações familiares e sociais e lutam apenas pela sobrevivência e, citando a intervenção de João Paulo II na FAO em 1992, alertou a comunidade internacional para o risco do “paradoxo da abundância”: existe comida para todos, mas nem todos podem comer, enquanto o desperdício, o descarte, o consumo excessivo e o uso de alimentos para outros fins estão sob nossos olhos, e este paradoxo infelizmente continua sendo atual. E falou igualmente da solidariedade como outro desafio que se deve enfrentar. O crescente individualismo e a fragmentação que caracterizam as nossas sociedades terminam por  privar os mais frágeis de uma vida digna provocando revoltas contra as instituições - a solidariedade torna as pessoas capazes de ir ao encontro do próximo e fundar suas relações mútuas neste sentimento de fraternidade que vai além das diferenças e dos limites, e encoraja a procurarmos, juntos, o bem comum.
Cada mulher, homem, criança, idoso, deve poder contar em todas as partes com estas garantias e é dever de todo Estado, atento ao bem-estar de seus cidadãos, subscrevê-las sem reservas, e preocupar-se com a sua aplicação. A Igreja Católica procura oferecer também neste campo sua contribuição, através de uma atenção constante à vida dos pobres em todos os lugares do planeta, para identificar e assumir os critérios que o desenvolvimento de um sistema internacional equânime deve cumprir, critérios que, no plano ético, se baseiam em pilares como a verdade, a liberdade, a justiça e a solidariedade e, no campo jurídico, incluem a relação entre o direito à alimentação e o direito à vida e a uma existência digna, o direito a ser protegidos pela lei, nem sempre próxima à realidade de quem passa fome, e a obrigação moral de partilhar a riqueza económica do mundo.
E por último o Papa reiterou que nenhum sistema de discriminação, de facto ou de direito, vinculado à capacidade de acesso ao mercado dos alimentos, deve ser tomado como modelo das ações internacionais que se propõem a eliminar a fome e pediu ao Todo Poderoso para que abençoe todos aqueles que, com diferentes responsabilidades, se colocam ao serviço dos que passam fome e sabem atendê-los com gestos concretos de proximidade e para que a comunidade internacional saiba escutar as deliberações desta Conferência e considere expressão da comum consciência da humanidade: dar de comer aos famintos para salvar a vida no planeta. 20-11-2014

PASTORAL DA SAÚDE ACOLHE NOVOS AGENTES.


Na manhã deste Sábado 29 de Novembro, Arquidiocese de Curitiba
promoveu acolhida dos novos agentes de saúde, que participaram de formação durante o ano de 2014. A celebração com entrega de certificados, reconhecidos pela Arquidiocese de Curitiba, aconteceu ás 10h00 da manhã, na Paróquia Bom Jesus dos Perdões, com organização 
da Pastoral da Saúde; Durante a diplomação e entrega dos certificados, Dom Rafael Biernaski, concedeu certificado a este veiculo comunicação, junto a os novos agentes da Pastoral da saúde.. Durante a celebração também foi rezado pela saúde, do Pároco da Paróquia Santa Terezinha de Liseux, que se encontra hospitalizado, em situação grave na UTI.


LANÇAMENTO CAMINHANDO 28


Lançamento do subsidio de evangelização da arquidiocese de Curitiba, promovido pela região episcopal centro-oeste, aconteceu neste Sábado 25 de Outubro de 2014, no santuário N.Senhora Lourdes, no bairro Campo Comprido.



quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

4° EREN 2014, MOMENTO DE REFLEXÃO



O 4 ° EREN, Aconteceu na chácara da Comunidade AMI, localizada na divisa de Curitiba, com Almirante Tamandaré; ENDEREÇO: Avenida Vereador Wladislau Bugalski n ° 6956, o Evento Teve inicio as 14:00 horas, com Dom José Mario Angonese, Dom Rafael Biernaski, Pe.Edson, Pe.Waldir, Pe.Alex, clero episcopal da Região Norte, e como lideranças Pastorais e Movimentos dos Setores 23-11-2014 

DOM JOSÉ MARIO ANGONESE, EM TERRITÓRIO MISSIONÁRIO.



Na Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, Dom José Angonese, Esteve em Território Missionário, parágrafo investidura de Novos Mescs, that trabalhara Como Ministros da Palavra, Nas 52 áreas Missionárias, da Paróquia Santa Cândida, NOS Setores de capelinhas, atender Pará como Pequenas comunidades, com Grupos de Reflexão e Celebração da Palavra, e visita nas casas.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

ANGELUS: COM JESUS A ALEGRIA É DE CASA.


“Com Jesus a alegria é de casa”

“Ele está vivo, é o Ressuscitado e opera em nós e entre nós especialmente com a Palavra e os Sacramentos.”
O Papa Francisco continuou a suas alocução antes do Angelus recordando que todos nós batizados somos chamados a acolher de forma renovada a presença de Deus no meio de nós e a ajudar os outros a descobri-la. Trata-se de uma missão belíssima – parecida com a de João Batista: orientar a pessoas para Cristo – observou o Santo Padre que sublinhou as palavras de S. Paulo na liturgia de hoje:
“S. Paulo indica na liturgia de hoje as condições para ser missionários da alegria: rezar com perseverança, dar sempre graças a Deus, seguir o seu Espírito, procurar o bem e evitar o mal.”
Este deve ser o nosso estilo de vida – continuou o Papa – que concluiu a sua mensagem afirmando que Jesus, não é um personagem do passado mas Ele é a Palavra de Deus que ilumina o nosso caminho. Em Jesus é possível encontrar a paz interior e a força para enfrentar a vida de cada dia mesmo nas situações mais difíceis – afirmou o Papa Francisco que a seguir recitou a oração do Angelus.
Nas palavras que dirigiu à grande multidão presente na Praça de S. Pedro logo a seguir à oração do Angelus, o Papa Francisco saudou sobretudo as crianças romanas que vieram ao encontro do Papa para a tradicional benção dos “bambinelli”, pequenas imagens do Menino Jesus que é organizada pelo Centro dos Oratórios Romanos. O Papa dirigiu-lhes algumas palavras e ofereceu-lhes um presente:
“Queridas crianças, agradeço-vos a vossa presença e desejo-vos um bom Natal! Quando rezardes e casa, junto ao vosso presépio, recordai-vos de mim, como eu me recordo de vós. A oração é a respiração da alma: é importante encontrar momentos do dia para abrir o coraçãoa Deus, mesmo com simples e breves orações do povo cristão. Por isso, hoje pensei de dar-vos um presente a todos vós que estais aqui na Praça: um pequeno livrinho de bolso que tem algumas orações, para os vários momentos do dia e para as diferentes situações da vida. Alguns voluntários vão distribuí-lo. Peguem num e levai-o sempre convosco, como ajuda para viver todo o dia com Deus.”
O Santo Padre saudou os grupos de fieis vindos de todo o mundo, em particular os grupos italianos vindos de Civitella Casanova, Catania, Gela, Altamura, e Frosinone. Saudou também os fieis polacos que neste III Domingo do Advento acendem a tradicional “vela do Natal” reafirmando o empenho na solidariedade especialmente neste Ano da Caritas que se celebra na Polônia.
O Papa Francisco a todos desejou um bom domingo e um bom almoço pedindo que não nos esqueçamos de rezar por ele.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

CELEBRAÇÃO ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO SACERDOTAL, PE.SIMÃO, E PE.MARCOS GUMIEIRO


Celebração em ação de graças pelos 40 anos de ordenação sacerdotal do Pe.Simão Valenga CM, e pelos 10 anos de ordenação sacerdotal do Pe.Marcos Gumieiro CM, Domingo 30-11-2014, na igreja matriz da Paróquia Santa Cândida.

sábado, 29 de novembro de 2014

MISSA ABERTURA, ASSEMBLEIA GRUPOS REFLEXÃO, REGIÃO EPISCOPAL NORTE, 20 SETEMBRO 2014



Sábado 20 Setembro,2014, na Paróquia Santo Antonio, no bairro Boa Vista, aconteceu assembleia de grupos de reflexão da região episcopal norte, com Dom Rafael Biernski, sacerdotes, diáconos e exercito azul.






sábado, 22 de novembro de 2014

ACONTECE HOJE 4° EREN, ARQUIDIOCESE DE CURITIBA.

INTERNET NÃO É FERRAMENTA DE EVANGELIZAÇÃO?



PE.ANTONIO SPADARO, REFLEXÃO ABERTURA PASCOM 2014.

O italiano,
teólogo e doutor em comunicação e diretor da revista Civiltá Cattolica,
Pe.Antonio Spadaro, iniciou abertura do 4° Encontro Nacional de
comunicação "PASCOM 2014" em Aparecida SP,
com foco nas redes sociais, e colocando que a internet não é ferramenta
de evangelização, citando documentos do emérito Papa Bento XVI;
Pe.Antonio Spadaro, lembrou que esteve nestes últimos dias, conversando
com o Papa Francisco, e o Papa, se mostrou bastante entusiasmado com o
4° Encontro Nacional de Comunicação, conforme documentário da palestra
na integra que publicaremos em breve.

MISSA DA PASTORAL DA SAÚDE, DIA 29 NOVEMBRO, PARTICIPE!

Saúde e Paz!
Convidamos a   a todos p/ a Santa Missa para celebrarmos a Vida, a alegria de acolher   os novos Agentes Pastorais da Saúde que participaram dos Encontros de Formação em 2014.

A Santa Missa será presidida por Dom Rafael Biernaski

Local Paróquia Bom Jesus dos Perdões 
Praça Rui Barbosa
Dia 29/novembro/2014 (sábado) as 10;00 h da manhã
Ireonilda M. De Conto
Coordenadora Arquidiocesana da Pastoral da Saúde de Curitiba/PR

domingo, 16 de novembro de 2014

MILHARES DE CRISTÃOS, PARTICIPA DA MISSA DE FINADOS.


No Dia de Finados, dois de outubro, milhares de pessoas mobilizaram Curitiba e Região Metropolitana para visitar os cemitérios onde estão sepultados seus entes queridos. Houve grande participação nas Missas celebradas em diversos horários para propiciar a todos, momentos de reflexão sobre a vida.

sábado, 15 de novembro de 2014

1° RETIRO ESPIRITUAL GLORIFICAI

Sou Padre Ednilson, da Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição.
Gostaria de fazer um convite:
No dia 14 de dezembro/2014, como podem ver no panfleto que enviei em anexo, estarei realizando no Santuário da Divina Misericórdia, um evento chamado Glorificai.
E é para este dia que gostaria de contar com sua presença, e todas as pessoas que fazem parte das Pastorais e demais pastorais sociais. Será uma honra ter aqueles que cuidam do povo de Deus neste encontro, para nos fortalecermos como comunidade.
Será uma tarde muito agradável
Gostaria também de pedir que estendam este meu convite a todos os responsáveis pelas pastorais em toda a Arquidiocese.
Posso contar contigo? Desde já, agradeço pela ajuda.Deus os abençoe e os fortaleçam!
Pe. Ednilson de Jesus, MIC

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

LANÇAMENTO DO FILME IRMÃ DULCE



Olá, Tarcísio Cirino, tudo bem?


Estamos divulgando o filme “Irmã Dulce”, que estreia nos cinemas em novembro.

Gostaríamos de contar com seu apoio nesta divulgação. Abaixo, os links do trailer oficial e dos depoimentos de Dom Damasceno e de Dom Murilo:



Contamos com sua ajuda para tornar Irmã Dulce ainda mais conhecida em todo o Brasil!

Sinopse
“Irmã Dulce” conta a emocionante história da mulher que foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz, chamada em vida de “Anjo Bom da Bahia” e beatificada pela Igreja. A história de uma mulher cujo único objetivo era confortar os necessitados, cuidar dos doentes, amparar os miseráveis – a qualquer custo, com a ajuda de quem fosse. Capaz de atravessar Salvador de madrugada para dar colo a um menino de rua ou de pedir verba a um político em pleno palanque, Irmã Dulce enfrentou inimigos externos – o preconceito, o machismo – e um interno: uma doença respiratória incurável. Passou por eles com obstinação, alegria, amor e fé e construiu uma obra que, até hoje, só cresce, como cresce a devoção por ela. O filme Irmã Dulce conta de forma verdadeira e emocionante a história de uma mulher que reúne três das nossas qualidades definidoras como brasileiros: fé, alegria e obstinação.

Elenco
Bianca Comparato/Regina Braga – Irmã Dulce
Gracindo Jr. – Dr. Augusto (pai de Irmã Dulce)
Malu Valle – Madre Fausta
Zezé Motta - Mãe Menininha
Alice Assef – Dulcinha (irmã de Irmã Dulce)
Fabio Lago - Neco

Ficha técnica
Direção: Vicente Amorim
Produtora: Iafa Britz
Produtora Executiva: Camila Medina
Diretor de Fotografia: Gustavo Hadba
Direção de Arte: Daniel Flaxman
Roteiro: L.G. Bayão e Anna Muylaert
Distribuição: Downtown Filmes e Paris Filmes

Estamos à disposição!

Um grande abraço,

Ana Paula Bonifácio


Descrição: Descrição: assinatura email


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

LANÇAMENTO OFICIAL DIRETRIZES MOVIMENTO CAPELINHAS: DOM RAFAEL BIERNASKI




Nesta quarta feira, chuvosa, 01 de Outubro de 2014, cerca de 600 mensageiras(os), de capelinhas, na coordenação de Maria Adelaide Nichele, participaram do lançamento do novo manual, "Diretrizes do Movimento de Capelinhas", na Catedral de Curitiba, com a "Santa Missa, em Ação de Graças, pelo aniversário de 77 anos do Movimento de Capelinhas, na Arquidiocese de Curitiba."

A Santa Missa, comemorativa, foi presidida por Dom Rafael Biernaski, e concelebrada, com a presença do assessor eclesiástico do Movimento de Capelinhas, Pe.Regis Bandil, Pe.Osmair, Pe.Afonso,e a participação de seminaristas.

Conheça um pouco a baixo, da história do movimento de capelinhas, dentro do contexto da época, transcrita da Ata do Movimento, em 28 Agosto 2013.

As Diretrizes do Movimento de Capelinhas, começaram a ser pensado, a partir do ano 1962, através do arcebispo:  Dom Manuel da Silveira D' Elboux, que pensava a organização do primeiro Congresso do Apostolado das Capelinhas no Brasil, a ser realizado, na Arquidiocese de Curitiba, com a participação de todas coordenações zeladoras(es) de Capelinhas, para juntos construir as normas diretivas do manual do movimento, feito através de um Congresso, com muito estudo, oração, espiritualidade e aprovação das zeladoras(es) Capelinhas. "Hoje Mensageiros(as), que-se realizou de 29 Maio a 01 Junho de 1969, e após, se concluiu as Diretrizes do Movimento de Capelinhas.

O Apostolado das Capelinhas, tem como objetivo: Promover as diversas vocações sacerdotais, religiosas e leigas através da familia, e dentro do objetivo, todas as coordenações, do movimento é formado por um casal, com aprovação do Pároco, e o casal leva a capelinha de Nossa Senhora, aos lares, para que as famílias, tenha momentos de oração, espiritualidade e seja enriquecidas e valorizadas.

Até 1936 em toda Arquidiocese de Curitiba só existia 22 ( vinte e duas ) Paróquias sendo que 21 ( vinte e uma) delas se localizam na área do interior. Na Capital só havia a Paróquia Mãe, Catedral, dedicada a Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.

No ano de 1936 a comunidade católica da "Cidade Sorriso" foi enriquecida e beneficiada com a criação de 9 (nove)  novas Paróquias, sendo 7 (sete) na Capital. Nesse ano o saudoso Arcebispo Dom Ático Eusébio da Rocha, criou as paróquias de: Imaculado Coração de Maria, Sant´Ana (Abranches) , Santa Cândida, Santo Antonio  
(Orleans) , São Francisco de Paula, Senhor Bom Jesus ( Cabral ) , Senhor Bom Jesus  (Portão ) , Sagrado Coração de Jesus (Murici) , São Miguel (Tomáz Coelho),

Mais tarde mais Paróquias, foram criadas, sendo a Paróquia Cristo Rei (1937), Quitandinha, Catanduva e Santa Terezinha ( 1941 ) e Porto Amazonas ( 1949 ).

No governo de Dom Manuel da Silveira D' Elboux (1950-1970) foram criadas 53  (cinquenta e três) novas paróquias e no governo de de Dom Pedro Fedalto, a partir de 1971 foram criadas mais 53 (cinquenta e três) novas Paróquias.

A Paróquia do Imaculado Coração de Maria, foi confiada a Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria (Claretianos). Em 1937 foi nomeado com vigário o Revmo. Pe. Roberto Peres, que dirigiu a Paróquia até 1942.

No intuito de organizar a pastoral da nova Paróquia, e ansioso para atrair as famílias para uma maior aproximação da Igreja e de Cristo, o Padre vigário já conhecendo os frutos que o movimento de capelinhas, na Espanha e mesmo no Brasil, não titubeou em iniciar o Movimento de Capelinhas em sua Paróquia. Pois seria um meio eficaz para ir ao encontro e conhecer as famílias a ele confiadas e fazê-las assumir a missão com leigos engajados na Paróquia e sociedade.

Com o plano esquematizado, era necessário agora lançar a idéia para que as famílias aderissem ao Movimento de Capelinhas, e o primeiro a peregrinar foi o próprio vigário, que começou a bater de casa em casa, falando de seu plano, e expondo os benefícios que as famílias receberia de Maria e o grande impulso espiritual para a Paróquia. Depois de muitas visitas conseguiu as duas famílias que se prontificaram a serem coordenadoras do Movimento de Capelinhas, na Paróquia Imaculado Coração de Maria: Coordenadores, Alcebiedes e Sofia Dall' Stella, Aurora Buzatto e esposo.

Meio caminho estava andado, porém faltavam os instrumentos materiais, isto é as capelinhas e imagens. Sem perder tempo Pe.Roberto Peres, encomendou de São Paulo, duas ( 02 ) capelinhas com a imagem do Sagrado Coração de Maria.

Imediatamente se inscreveram as 30 ( trinta ) famílias para cada capelinha e assim as 60  (sessenta) famílias paroquianas abriram as portas de seus lares para que a " Peregrina de Nazaré" entrasse e convivesse com elas, as alegrias e tristezas e preocupações de toda família, porém trazendo a mensagem evangélica e repetindo o milagre de Caná, transformando as dificuldades das famílias, num vinho saboroso e substancioso que é a presença de Cristo.

E numa tarde fria de Agosto, mas de Céu azul, já com as primeiras estrelas aparecendo, A Paróquia engalanou-se envolta numa atmosfera festiva, entre fogos de artifícios, bimbalhar de sinos e dezenas de velas acessas, numa procissão com a imagem de Maria que deixava a Igreja Matriz, para fazer as famílias a Igreja "Viva" onde (Ela) reinaria para sempre em toda a Arquidiocese de Curitiba.

A data de 26 de Agosto de 1937 é considerada, oficialmente, como natalicio do Movimento de Capelinhas em Curitiba. A primeira Capelinha que circulou pela cidade encontra-se exposta no Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba.

Da Paróquia Imaculado Coração de Maria, o Movimento a os pouco, foi se espalhando para outras Paróquias, e durante muito tempo o Movimento de Capelinhas foi organizado apenas a nível paroquial; Cada Paróquia elegia a sua diretoria que desempenhava um trabalho pastoral e devocional, mais muito restrito, isto é, cada Paróquia fazia as suas próprias normas e dependia muito do vigário a continuação ou não deste apostolado e isso poderia levar o Movimento de Capelinhas a cair no esquecimento e desaparecer.

Diante disso o Sr.Arcebispo Dom Manuel da Silveira D'Euboux, grande devoto de Nossa Senhora e certo que o Movimento de Capelinhas, erá um grande movimento de evangelização, importante para as famílias, fez que o Movimento de Capelinhas, passasse a ter um cunho Arquidiocesano, e assim, nomeou a Diretoria Arquidiocesana do Movimento de Capelinhas.

Em 15 Dezembro de 1967, no salão Paroquial da Igreja do Senhor Bom Jesus (Centro), realizou-se a primeira reunião do Movimento Arquidiocesano das Capelinhas.

Informações de acordo com o Livro Ata da Diretoria, inicial que assim foi constituída;

Dom Pedro Fedalto - Diretor
Pe.José Antônio Canivaro ( CMF ) Assistente Eclesiástico
Edy Caprilhone - Presidente
Ana Justa Juzewicz - Secretaria

Curitiba 28 de Agosto 2013

Sub-escrevi para conhecimento de todos,

Tarcísio Cirino
Assessor Comunicação Mov.Capelinhas


Maria Adelaide Nichele - Presidenta
Josiane Andrade         - Vice
Pe.Regis Socsek Bandil - Assessor Eclesiástico





quinta-feira, 30 de outubro de 2014

APROVADO AS DIRETRIZES GERAIS PARA ANO MISSIONÁRIO 2015.


TEMA: A ALEGRIA DA MISSÃO
LEMA " O QUE VIMOS E OUVIMOS, ISSO VOS ANUNCIAMOS".

Ás 19:30 horas, desta Quarta Feira, 21 de Maio 2014, na sala da Cúria, Arquidiocese de Curitiba, aconteceu reunião com todos movimentos eclesiais, com a presença de Dom José Mario Angonese, Pe.Alex Cordeiro, Odaril José da Rosa, e representantes dos movimentos, em "Assembleia". Após espiritualidade, e leitura das "Diretrizes Gerais para Ano Missionário 2015", Pe.Alex Cordeiro, passou a palavra, para cada representante de movimento, apresentar proposta de trabalho, para o ano missionário 2015; O assessor de comunicação, do Movimento de Capelinhas, Tarcísio, apresentou em assembleia, que fez parte dos trabalhos das missões do ano 2000, e com a experiência missionária vivida nas missões, implantou uma linha de trabalho missionário, no movimento de capelinhas, que tem como objetivo formar pequenas comunidades, através dos grupos de reflexão, com o subsidio de evangelização, "Livro Caminhando", que passou a partir da edição do Caminhando 26, a ser o subsidio de trabalho do movimento de capelinhas, com isto organizamos o movimento de capelinhas, na Paróquia onde estamos inserido, em "Áreas Missionárias", onde as mensageiras de capelinhas, organiza "terço" nas casas e "Grupos de Reflexão", e procura saber em seus setores, através das atividades dos "Grupos de Reflexão", as necessidades da comunidade, com crianças para a Catequese, Mães gravidas para receber catequese para o batismo, em casa, os casais que vivem juntos e ainda não possui os sacramentos, diante destas informações, o Movimento de Capelinhas, encaminha as famílias, as Pastorais e Movimentos responsáveis, para a missão, de formar ali no setor e fortalecer a evangelização, nas pequenas comunidades, e este é o trabalho que estamos realizando, com o apoio das mensageiras de capelinhas e o Pároco, onde apresentamos o trabalho a toda diretoria do Movimento, e foi aceita, e segundo o nosso assessor eclesiástico Pe.Regis Soczek Bandil, as reuniões com todas coordenações do movimento de capelinhas, a partir de agora, será a formação missionária, das mensageiras de capelinhas, para as missões de 2015; Dom José Mario Angonese, após ouvir o movimento de capelinhas e demais movimentos, bateu o "Martelo", e disse, os "Grupos de Reflexão", é a base das missões 2015.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

ACONTECE NESTE SÁBADO DIA 25, ASSEMBLEIA DA REGIÃO EPISCOPAL CENTRO-0ESTE COM O LANÇAMENTO CAMINHANDO 28


Acontece no próximo dia 25 de Outubro, assembleia da região centro-oeste com o lançamento
do subsidio de evangelização caminhando 28, no Santuário N.S.Lourdes em Campo Comprido.
Com inicio ás 8:30 horas com o terço, em seguida a missa de abertura da assembleia, presidida por Dom Rafael Biernaski, com o lançamento do caminhando 28, Participe!!
LANÇAMENTO CAMINHANDO 28, ACONTECE DIA 25 OUTUBRO
O novo subsidio de evangelização da arquidiocese de Curitiba, já pode ser adquirido através do email: adilson@arquidiocesecwb.org.br
FONE 41-2105-6325
Falar com Adilson
Também pode ser adquirido agenda 2015
Álbum Catequético -Litúrgico 2014-2015
Faça já o seu PEDIDO!!


domingo, 12 de outubro de 2014

CELEBRAÇÃO DOS 50 ANOS, REGIONAL SUL 2 CNBB

Jubileu de Ouro da Regional Sul 2 da CNBB
Celebração dos 50 anos do Regional Sul da CNBB, foi Celebrada no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe de Curitiba, com envio de 5 missionários para Guiné Bissau
No mês de setembro, a Regional Sul 2 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) completou 50 anos.
O Regional, que foi fundado em 1964, na terceira fase do Concílio Vaticano II, é formado por 18 Arquidioceses e Dioceses e duas Eparquias Ucranianas. São 835 paróquias e 9.700 comunidades locais.
Dom Pedro Fedalto, arcebispo emérito do Curitiba, lançou o livro “História da Igreja no Paraná” em homenagem aos 50 anos da Regional Sul da CNBB, no sábado dia 27 de setembro.
Dentre as comemorações do Jubileu de Ouro, aconteceu no último sábado, dia 27 de setembro, a Santa Missa em comemoração ao jubileu. Estiveram presentes todos os arcebispos, bispos efetivos e eméritos do Paraná, bispos das duas Eparquias Ucranianas e Dom João Bosco Barbosa de Sousa, bispo de Osasco, São Paulo.
No final da Missa presidida por Dom Mauro Aparecido dos Santos, Presidente do Regional Sul 2 e Arcebispo de Cascavel – PR, aconteceu o envio de cinco missionários enviados em missão para Guiné Bissau, Diocese de Bafatá, onde irão iniciar os trabalhos missionários na Cidade de Quebo.
Segue a lista dos 3 missionários da Diocese de Ponta Grossa: Diac. Pedro Avelino Lang e Salete Terezinha Lang da Cidade de Ponta Grossa e Diac. Metódio Retexin da Cidade de Telêmaco Borba. E os missionários leigos da Arquidiocese de Curitba: Odaril José da Rosa e Elaine Aparecida Machado.
OBS. A Salete e a Elaine  irão no início do próximo ano.


MISSA DA VI FESTA DA LUZ 2014


Missa da VI festa da luz, que aconteceu no bosque São Cristóvão, em Santa Felicidade, neste Domingo 14 de Setembro 2014, com missa presidida por Dom Rafael Biernaski, conforme vídeo .


"QUEM NÃO CRÊ NO DEMÔNIO, TAMBÉM NÃO CRÊ NO EVANGELHO" MUITOS BISPOS E PADRES NÃO ACREDITA NA VERDADE?

ENTREVISTA: Padre Gabriele Amorth, exorcista oficial do Vaticano
Padre Gabriele AmorthO portal "Catolicismo Romano" disponibiliza uma entrevista como Padre Gabriele Amorth, um dos exorcistas oficiais do Vaticano. Ele fala algumas coisas a respeito do Concílio Vaticano II e sobre a infiltração do maligno na igreja. Ele também é o presidente da associação dos exorcistas onde tenta desenvolver um trabalho para que sejam formados mais servos de Deus para este ofício, um tanto escasso dentro de nossa igreja. É muito raro encontrarmos um.

Padre Amorth, está pronta a tradução italiana do novo Ritual para os exorcistas...
GABRIELE AMORTH: Sim, está pronta. No ano passado a Conferência Episcopal não quis aprová-la porque havia erros de tradução do latim. E nós, os exorcistas, que deveríamos utilizá-la, aproveitamos para indicar uma vez mais que discordávamos sobre muitos pontos do novo Ritual. O texto base em latim continua sem mudanças nesta tradução. E um Ritual tão esperado no fim transformou-se numa burla. Um incrível empecilho que ameaça impedir agirmos contra o demônio.

Uma acusação pesada. O Sr. se refere a quê?
AMORTH: Faço-lhe dois exemplos somente. Clamorosos. No ponto 15 fala-se dos malefícios e de como comportar-se nesse caso. O malefício é um mal causado a uma pessoa recorrendo ao diabo. Pode ser feito em diversas formas, como feitiços, maldições, maus-olhados, vodu, macumba. O Ritual Romano explicava como enfrentá-lo. O novo Ritual, ao contrário, afirma categoricamente que há uma proibição absoluta de fazer exorcismos nesses casos. Absurdo. Os malefícios são de longe a causa mais freqüente de possessões e males causados pelo demônio: não menos de 90 por cento. É como dizer aos exorcistas que não ajam mais. O ponto 16 então afirma que não se devem fazer exorcismos se não existe a certeza da presença diabólica. Esta é uma obra-prima de incompetência, pois se tem a certeza da presença do demônio numa pessoa só fazendo o exorcismo. Ademais, os responsáveis não perceberam que contradiziam nos dois pontos o Catecismo da Igreja Católica, que indica o exorcismo seja no caso de possessões diabólicas seja no caso de males causados pelo demônio. E diz também para ser feito tanto com pessoas quanto com coisas. E nas coisas não existe nunca a presença do demônio, existe só a sua influência. As afirmações contidas no novo Ritual são gravíssimas e muito danosas, fruto de ignorância e inexperiência.

Mas não foi elaborado por especialistas?
AMORTH: De forma alguma. Nestes dez anos trabalharam com o Ritual duas comissões: uma composta por cardeais, que cuidou dos "prenotanda", ou seja, das disposições iniciais; e outra, que cuidou das orações. Posso afirmar com certeza que nenhum dos membros das duas comissões fez exorcismos nem assistiu a exorcismos nem teve a menor idéia do que são os exorcismos. Este é o erro, o pecado original, desse Ritual. Nenhum dos que colaboraram era especialista em exorcismos.

Como é possível?
AMORTH: Não me pergunte. Durante o Concílio Vaticano II cada comissão era coadjuvada por um grupo de especialistas que apoiava os bispos. E o costume manteve-se também depois do Concílio, cada vez que se refizeram partes do Ritual Romano. Mas não neste caso. E se havia um tema no qual eram necessários especialistas, era este.

E em vez disso?
AMORTH: Em vez disso, nós, os exorcistas, nunca fomos consultados. Além do mais, as sugestões que demos foram recebidas com mal-estar pelas comissões.A história é paradoxal. Quer que eu lhe conte?

Claro. 
AMORTH: À medida que, como tinha pedido o Concílio Vaticano II, as várias partes do Ritual Romano eram revisadas, os exorcistas aguardavam que viesse tratado também o título XII, isto é, o Ritual dos Exorcismos. Mas evidentemente não era considerado um tema relevante, dado que passavam-se os anos e não acontecia nada. Depois, de repente, dia 4 de junho de 1990, saiu o Ritual "ad interim", experimental. Foi uma verdadeira surpresa para nós, que nunca tínhamos sido consultados. Todavia, já fazia tempo que tínhamos preparado alguns pedidos com relação a uma revisão do Ritual; pedíamos, entre outras coisas, o retoque das orações, colocando invocações a Nossa Senhora que faltavam completamente, e o aumento de orações específicas, mas fomos completamente afastados da possibilidade de dar qualquer contribuição. Mas não desanimamos porque o texto tinha sido feito para o nosso uso.

Dado que na carta de apresentação o então prefeito da Congregação para o Culto Divino, o cardeal Eduardo Martínez Somalo, pedia às conferências episcopais que enviassem num prazo de dois anos "conselhos e sugestões dadas pelos sacerdotes que o terão usado", pusemo-nos a trabalhar.

Reuni 18 exorcistas, escolhidos entre os mais experientes do planeta.

Examinamos com grande atenção o texto. Nós o usamos. Elogiamos logo a primeira parte, na qual eram resumidos os fundamentos evangélicos do exorcismo, o aspecto bíblico-teológico, no qual naturalmente não faltava competência, uma parte nova com relação ao Ritual de 1614, composto por Paulo V. Ademais, naquela época não havia necessidade de lembrar esses princípios, por todos reconhecidos e aceitos. Hoje, porém, é indispensável.

Mas quando passamos a examinar a parte prática, que requer um conhecimento específico do tema, manifestou-se a total inexperiência dos redatores.

As nossas observações foram copiosas, artigo por artigo, e fizemo-las chegar a todas as partes interessadas: Congregação para o Culto Divino, Congregação para a Doutrina da Fé, conferências episcopais. Uma cópia foi entregue diretamente ao Papa em mãos.

Como foram acolhidas as suas observações?AMORTH: Acolhida péssima, eficácia nula. Tínhamo-nos inspirado na "Lumen gentium", na qual a Igreja é descrita como "Povo de Deus". No número 28 fala-se da colaboração dos sacerdotes com os bispos, no número 37 diz-se com clareza, inclusive com relação aos leigos, que "segundo a ciência, a competência e o prestígio de que gozam, têm a faculdade, aliás às vezes também o dever, de manifestar o seu parecer sobre coisas que concernem ao bem da Igreja". Era exatamente o nosso caso. Mas nós imaginávamos, ingenuamente, que as disposições do Vaticano II tivessem chegado às congregações romanas. Ao contrário, encontramos de frente um muro de rechaço e desprezo. O secretário da Congregação para o Culto Divino fez um relatório à comissão cardinalícia na qual dizia que os seus únicos interlocutores eram os bispos, e não os sacerdotes ou os exorcistas. E acrescentava textualmente, a propósito da nossa humilde tentativa de ajuda como peritos que exprimem o seu parecer: "Vemos o fenômeno dum grupo de exorcistas e supostos demonólogos, esses que logo se constituíram numa Associação Internacional, que orquestrava uma campanha contra o rito". Uma acusação indecente: nós jamais orquestramos campanha alguma! O Ritual era dirigido a nós, e nas comissões não tinham convocado nenhuma pessoa competente, era mais do que lógico que tentássemos dar a nossa contribuição.

Mas então quer dizer que o novo Ritual é para os senhores imprestável na luta contra o demônio?
AMORTH: Sim. Queriam entregar-nos uma arma com defeito. Foram canceladas as orações eficazes, orações que tinham doze séculos de história, e foram criadas outras, ineficazes. Mas felizmente no último momento tivemos um salva-vidas.

Qual?AMORTH: O novo prefeito da Congregação para o Culto Divino, o cardeal Jorge Medina, anexou ao Ritual uma notificação, na qual afirma que os exorcistas não estão obrigados a usar este Ritual, mas se querem podem usar o antigo com permissão do bispo. Os bispos devem pedir autorização à Congregação, que no entanto, como escreve o cardeal, "a concede de boa vontade".

"Concede-a de boa vontade"? É uma concessão bem estranha...AMORTH: Quer saber de onde vem? Duma tentativa feita pelo cardeal Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a doutrina da Fé, e pelo próprio cardeal Medina para introduzir no Ritual um artigo - então era o artigo 38 no qual se autorizavam os exorcistas a usar o Ritual precedente. Sem dúvida tratava-se duma manobra extrema para evitarmos os grandes erros que há nesse Ritual definitivo. Mas a tentativa dos dois cardeais foi reprovada.

Então o cardeal Medina, que tinha compreendido o que estava em jogo, decidiu dar-nos de qualquer forma este salva-vidas, acrescentando uma notificação em separado.

Como são considerados os exorcistas dentro da Igreja?
AMORTH: Somos muito mal tratados. Os irmãos sacerdotes que são encarregados dessa delicadíssima tarefa são vistos como doidos, fanáticos. Em geral quase não são tolerados nem pelos bispos que os nomeiam.

Qual o fato mais clamoroso dessa hostilidade?AMORTH: Tivemos um convênio internacional de exorcistas perto de Roma.

Pedimos para ser recebidos pelo Papa. Para não dar a ele o peso de somar outra audiência às tantas que já dá, pedimos simplesmente para ser recebidos na audiência pública das quartas-feiras na Praça de São Pedro.

Inclusive sem que fosse preciso mencionar-nos nas saudações. Fizemos o devido pedido, como lembrará perfeitamente Mons. Paolo De Nicolò, da Prefeitura da Casa Pontifícia, que acolheu de braços abertos o nosso pedido. Um dia antes da audiência porém o próprio Mons. De Nicolò disse-nos - na verdade com grande constrangimento, pelo que se viu muito bem que a decisão não dependia dele - que não viéssemos, não éramos admitidos. Incrível: 150 exorcistas provenientes dos cinco continentes, sacerdotes nomeados pelos seus bispos segundo as normas do direito canônico, que requerem padres de oração, ciência e boa fama - portanto mais ou menos a fina-flor do clero -, pedem para participar duma audiência pública do Papa e são enxotados. Mons.

De Nicolò disse-me: "Naturalmente prometo que lhe enviarei logo uma carta com os motivos". Passaram-se cinco anos, e ainda estou a esperar essa carta.

Certamente não foi João Paulo II a excluir-nos. Mas que seja proibido a 150 sacerdotes participar duma audiência pública do Papa na Praça de São Pedro explica o quanto são dificultados os exorcistas pela sua Igreja, quanto são mal vistos por tantas autoridades eclesiásticas.

O Sr. combate o demônio quotidianamente. Qual é o maior sucesso de Satanás?AMORTH: Conseguir que não creiam na sua existência. Quase conseguiu.

Também dentro da Igreja. Temos um clero e um episcopado que já não crêem no demônio, nos exorcismos, nos males extraordinários que o diabo pode fazer, e tampouco no poder que Jesus concedeu de expulsar os demônios.

Há três séculos que a Igreja latina - ao contrario dos orientais e de várias confissões protestantes - abandonou quase completamente o ministério dos exorcismos. Sem praticá-los, estudá-los nem vê-los, o clero já não crê.

Já não crê tampouco no diabo. Temos inteiros episcopados contrários aos exorcismos. Há nações completamente carentes de exorcistas, como a Alemanha, a Áustria, a Suíça, a Espanha e Portugal. Uma carência assustadora.

Não citou a França. Lá a situação é diferente?AMORTH: Há um livro escrito pelo mais conhecido exorcista francês, Isidoro Froc, intitulado: "Os exorcistas, quem são e que fazem". O volume, traduzido em italiano pela editora Piemme, foi escrito por encargo da Conferência Episcopal Francesa. Em todo o livro jamais se diz que os exorcistas, em certos casos, fazem exorcismos. E o autor declarou várias vezes à televisão francesa que nunca fez exorcismos e que nunca os fará.

Entre cem exorcistas franceses só cinco crê no demônio e fazem exorcismos.

Todos os outros mandam quem se dirige a eles ao psiquiatra.

Os bispos são as primeiras vítimas dessa situação da Igreja Católica, da qual está desaparecendo a crença na existência do demônio. Antes de sair esse novo Ritual, o episcopado alemão escreveu uma carta ao cardeal Ratzinger em que afirmava que não era necessário um novo Ritual, porque já não se devem fazer exorcismos.

É dever dos bispos nomear exorcistas?AMORTH: Sim. Quando um sacerdote é eleito bispo, encontra-se ante um artigo do Código de Direito Canônico que lhe dá autoridade absoluta para nomear exorcistas. A um bispo o mínimo que se pode pedir é que tenha assistido pelo menos a um exorcismo, dado que deve tomar uma decisão tão importante.

Infelizmente, não acontece quase nunca. Mas se um bispo se encontra ante uma solicitação séria de exorcismo - ou seja, feita não por um maluco - e não toma providências, comete pecado mortal. E é responsável por todos os terríveis sofrimentos daquela pessoa, que às vezes duram anos ou uma vida, e que teria podido impedir.

Está dizendo que a maior parte dos bispos da Igreja católica está em pecado mortal?
AMORTH: Quando eu era pequeno o meu velho pároco ensinava-me que os sacramentos são oito: o oitavo é a ignorância. E o oitavo sacramento salva mais que os outros sete juntos. Para cometer pecado mortal é preciso uma matéria grave mas também o pleno conhecimento e o deliberado consentimento.

Essa omissão de ajuda por parte de muitos bispos é matéria grave. Mas esses bispos são ignorantes: não há portanto deliberado consentimento e pleno conhecimento.

Mas a fé permanece intacta, isto é, permanece uma fé católica, se alguém não crê na existência de Satanás?

AMORTH: Não. Conto-lhe um episódio. Quando encontrei pela primeira vez o Pe.Pellegrino Ernetti, um célebre exorcista que exerceu o ministério por quarenta anos em Veneza, disse-lhe: "Se eu pudesse falar com o Papa eu lhe diria que encontro demasiados bispos que não crêem no demônio". Na tarde seguinte o Pe. Ernetti veio até mim para me dizer que de manhã tinha sido recebido por João Paulo II. "Santidade", dissera-lhe, "há um exorcista cá em Roma, Pe. Amorth, que se o visse lhe diria que conhece demasiados bispos que não crêem no demônio". O Papa respondeu-lhe, taxativo: "Quem não crê no demônio não crê no Evangelho". Eis a resposta que ele deu e que eu repito.

Ou seja: a conseqüência é que muitos bispos e muitos padres não seriam católicos?
AMORTH: Digamos que não crêem numa verdade evangélica.

Portanto, sendo o caso, eu os acusaria de propagar uma heresia. Mas fique claro que alguém é formalmente herege se é acusado de alguma coisa e permanece no erro.

Hoje ninguém, pela situação que há na Igreja, acusa um bispo por não crer no diabo, nas possessões demoníacas e por não nomear exorcistas porque não crê.

Contudo, eu poderia dizer-lhe muitíssimos nomes de bispos e cardeais que logo que foram nomeados para uma diocese tiraram a todos os exorcistas tal faculdade. Ou bispos que sustentam abertamente: "Eu não creio nisso.

São coisas do passado". Por quê? Infelizmente porque houve a influência perniciosíssima de certos biblistas, e poderia citar-lhe muitos nomes ilustres. Nós que tocamos todos os dias o mundo sobrenatural sabemos que meteu a colher em tantas reformas litúrgicas.

Por exemplo?
AMORTH: O Concílio Vaticano II tinha comandado a revisão de alguns textos.

Desobedecendo a essa ordem, o que se quis foi refazê-los completamente.

Sem pensar que se podiam piorar as coisas em vez de melhorá-las. E tantos ritos foram piorados por essa mania de querer jogar fora tudo o que havia no passado e refazer tudo desde o começo, como se a Igreja tivesse até hoje sempre tapeado e enganado, e só agora tivesse chegado o tempo dos grandes gênios, dos superteólogos, dos superbiblistas, dos superliturgistas, que sabem dar à Igreja as coisas certas. Uma mentira. O último Concílio tinha simplesmente pedido a revisão desses textos, não a sua destruição.

O Ritual dos exorcismos, por exemplo: era para ser corrigido, não refeito.

Havia orações que têm doze séculos de experiência.

Antes de eliminar orações tão antigas e que por séculos demonstraram a sua eficácia, seria preciso pensar longamente. Mas não. Nós, os exorcistas, experimentando o Ritual "ad interim", vimos que são absolutamente ineficazes.

Também o Ritual do Batismo das crianças foi piorado.

Foi desvirtuado até quase eliminar o exorcismo contra Satanás, que sempre teve enorme importância para a Igreja, tanto que era chamado "exorcismo menor".

Contra esse novo rito protestou publicamente também Paulo VI.

Foi piorado o novo Ritual de Bênçãos. Li minuciosamente todas as suas 1200 páginas. Pois bem, foi cuidadosamente tirada toda referência ao fato de que o Senhor nos protege de Satanás, que os anjos nos protegem do assalto do demônio.

Tiraram todas as orações que havia na bênção das casas e das escolas. Tudo tinha de ser benzido e protegido, mas hoje a proteção contra o demônio já não existe, já não existem defesas e tampouco orações contra ele.

O próprio Jesus tinha-nos ensinado uma oração de libertação no pai-nosso: "Livrai-nos do Maligno. Livrai-nos da pessoa de Satanás". Em vernáculo foi traduzida de forma errônea, e agora se reza dizendo: "Livrai-nos do mal". Fala-se dum mal genérico, do qual no fundo não se sabe a origem. Ao contrário, o mal contra o qual Nosso Senhor Jesus Cristo tinha-nos ensinado a combater é uma pessoa concreta: é Satanás.

O Sr. tem um observatório privilegiado: tem a sensação de que o satanismo esteja difundindo-se?AMORTH: Sim. Muitíssimo. Quando diminui a fé aumenta a superstição. Se uso a linguagem bíblica, digo que se abandona a Deus e se abraça a idolatria; se uso uma linguagem moderna, digo que se abandona a Deus para abraçar o ocultismo. A diminuição assustadora da fé em toda a Europa católica faz com que o povo se entregue às mãos de magos e cartomantes, enquanto as seitas satânicas prosperam. O culto do demônio é anunciado a massas inteiras através do rock satânico de personagens como Marilyn Manson, e atacam-se também as crianças quando jornais e quadrinhos ensinam a magia e o satanismo.

São muito difundidas as sessões espíritas, nas quais se evocam os mortos para ter respostas. Agora aprende-se a fazer sessões espíritas com o computador, com o telefone, com a televisão, com o gravador, mas sobretudo com a escritura automática. Já não há necessidade do medium: é um espiritismo "self service". Segundo as pesquisas, 37 por cento dos estudantes fez pelo menos uma vez o jogo do cartaz ou do copo, que é uma verdadeira sessão espírita. Numa escola em que me convidaram a falar, os jovens disseram que o faziam durante a aula de religião sob olhos complacentes do professor.

E funcionam?AMORTH: Não existe diferença entre magia branca e magia negra. Quando a magia funciona, é sempre obra do demônio. Todas as formas de ocultismo, como esta grande atração pelas religiões do Oriente, com as suas tendências esotéricas, são portas abertas para o demônio. E o diabo entra. Rápido.

Eu não hesitei a dizer imediatamente, no caso da freira assassinada em Chiavenna e no caso dos dois jovens de Novi Ligure [trata-se de delitos que chocaram a Itália recentemente, n.d.tr.], que houve uma intervenção direta do demônio porque esses jovens se dedicavam ao satanismo. Prosseguindo a investigação a polícia descobriu, em ambos os casos, que esses jovens seguiam Satanás, tinham livros satânicos.

O que aproveita o demônio para seduzir o homem?AMORTH: Ele tem uma estratégia monótona. Disse isso a ele, e ele o reconhece... Leva a crer que o inferno não existe, que o pecado não existe sendo só uma experiência mais a fazer. Concupiscência, sucesso e poder são as três grandes paixões nas quais Satanás insiste.

Quantos casos de possessão demoníaca encontrou?
AMORTH: Depois dos primeiros cem casos desisti de contar.

Cem? Mas são muitíssimos. O Sr. diz nos seus livros que os casos de possessão são raros.AMORTH: E de fato são. Muitos exorcistas têm encontrado somente casos de males diabólicos. Mas eu herdei a "clientela" dum exorcista famoso como o Pe. Candido, e portanto os casos que ele não tinha resolvido ainda.

Ademais, os outros exorcistas mandam para mim os casos mais resistentes.

Qual o caso mais difícil que encontrou?
AMORTH: Estou tratando dele agora, e já faz dois anos.

É a mesma jovem que foi abençoada - não foi um exorcismo propriamente - pelo Papa em outubro no Vaticano e que causou sensação nos jornais. É atingida 24 horas por dia, com tormentos indescritíveis. Os médicos e os psiquiatras não conseguiam entender nada. É plenamente lúcida e inteligentíssima.

Um caso realmente doloroso.

Como a pessoa se torna vítima do demônio?
AMORTH: Pode-se cair nos males extraordinários enviados pelo demônio por quatro motivos. Ou porque isso consiste num bem para a pessoa (é o caso de muitos santos), ou pela persistência no pecado de modo irreversível, ou por um malefício que alguém faz por meio do demônio, ou por práticas de ocultismo.

Durante o exorcismo de possessos, que tipo de fenômenos se manifestam?AMORTH: Lembro-me dum camponês analfabeto que durante o exorcismo me falava só em inglês, e eu precisava dum intérprete. Há quem mostra uma força sobre-humana, quem se eleva completamente da terra e várias pessoas não conseguem mantê-lo sentado. Ma é só pelo contexto em que se desenvolvem que falamos de presença demoníaca.

Ao Sr. o demônio nunca fez nada de mal?
AMORTH: Quando o cardeal Poletti me pediu para ser exorcista encomendei-me a Nossa Senhora. "Envolvei-me no vosso manto e estarei seguríssimo". O demônio fez-me tantas ameaças, mas nunca me causou dano algum.

O Sr. não tem medo do demônio?AMORTH -. Eu, medo daquele estúpido? É ele que deve ter medo de mim: eu ajo em nome do Senhor do mundo. E ele é só o macaco de Deus.

Padre Amorth, o satanismo difunde-se cada vez mais. O novo Ritual torna difícil fazer exorcismos. Impede-se aos exorcistas a participação numa audiência papal na Praça de S. Pedro. Diga-me sinceramente: o que está acontecendo?AMORTH: A fumaça de Satanás entra em todas as partes.

Em todas as partes!

Talvez tenhamos sido excluídos da audiência do Papa porque tinham medo de que tantos exorcistas conseguissem expulsar as legiões de demônios que se estabeleceram no Vaticano.

Está brincando, não?
AMORTH: Pode parecer um modo de dizer, mas creio que não seja. Não tenho dúvida alguma de que o demônio tenta sobretudo os postos altos da Igreja, como tenta os postos altos da política e da indústria.

Está dizendo que também aqui, como todas as guerras, Satanás quer conquistar os generais adversários?
AMORTH: É uma estratégia vencedora. Sempre se tenta efetuá-la.

Sobretudo quando as defesas do adversário são fracas. E também Satanás tenta. Mas ainda bem que existe o Espírito Santo que sustém a Igreja: "As portas do inferno não prevalecerão". Apesar dos abandonos.

Apesar das traições, que não devem surpreender. O primeiro traidor foi um dos apóstolos mais próximos a Jesus, Judas Iscariotes. Mas apesar disso a Igreja continua no seu caminho. Mantém-se em pé pelo Espírito Santo, portanto toda a luta de Satanás pode ter somente sucesso parcial. Claro, o demônio pode vencer algumas batalhas. Inclusive importantes. Mas jamais a guerra.