Dom Amilton Manoel da Silva, bispo auxiliar de Curitiba, celebrou nesta última quinta-feira 16, Santa Missa de encerramento do novenário em preparação a grandiosa festa da Comunidade Santa Gema Galgani, que acontece neste domingo 19, Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Setor Colombo - Arquidiocese de Curitiba.
Venha você também e traga toda a sua família, para participar das festividades que tem inicio com a Santa Missa e Logo após a Missa, será servido o almoço com uma suculenta costela a fogo de chão, o tradicional churrasco, risoto e outras delicias.
Logo após o almoço, acontece o show de prêmios.
A história desta santa, tão perto de nós no tempo (1878-1903) e nos costumes do dia a dia, tem coisas incríveis pelos fenômenos místicos de que foi protagonista. Em certos períodos de sua atormentada existência suportou afrontas de todo tipo. O demônio lhe aparecia até na forma humana do seu confessor para lhe sugerir coisas obscenas. Outras vezes lhe aparecia como um anjo luminoso; desmascarado, desaparecia numa grande chama vermelha deixando um monte de cinzas. Seguidamente batia nela, deixando-a inerte sobre o chão, onde a encontravam com o rosto inchado e os ossos deslocados.
Era porém, frequentemente, confortada pela companhia de Cristo, da Virgem Santíssima e do Anjo da Guarda. Assim ela mesma contou, por obediência, os acontecimentos que precederam ao misterioso fenômeno da impressão dos estigmas: “Estávamos na tarde de 8 de junho de 1899, quando, de repente, sinto uma dor interna dos meus pecados… Apareceu Jesus. Tinha todas as feridas abertas; mas daquelas feridas não mais saía sangue, saíam chamas de fogo, que vieram tocar nas minhas mãos, nos meus pés e no meu coração. Eu me senti como morta”.
As chagas abertas reapareciam todas as semanas das 20 horas de quinta-feira às 15 de sexta-feira, acompanhadas de êxtase. Diante desses misteriosos fenômenos, que logo se tornaram motivo de curiosidade, o povo do quarteirão em Lucas, na rua dos Borghi, onde a santa morava, criou logo uma expressão adequada: “a menina da graça”. Era uma menina que cresceu muito depressa, amadurecida pela experiência da dor.
Filha do farmacêutico de Camigliaio, província de Lucas, órfã de mãe aos 8 anos teve de socorrer os sete irmãos. Poucos anos depois, morreu-lhe também o pai e ela, curada prodigiosamente de uma doença que a molestava demais, pediu para entrar no convento, mas o seu pedido foi rejeitado. Foi aceita na casa do cavaleiro Mateus Giannini, onde teve uma vida muito escondida, tranquila e obediente ao diretor espiritual e às irmãs passionistas que cuidaram dela. Escondia debaixo de suas luvas e do modestíssimo hábito religioso os sinais da sua participação na paixão de Cristo.
Entretanto as manifestações de sua santidade haviam ultrapassado os limites de seu bairro e da sua cidade. Muitos que haviam batido à sua porta movidos só pela curiosidade, saíam transformados na alma. A doença dos ossos que a atingira na meninice voltou a atormentá-la atrozmente. Entendeu então que o seu calvário estava chegando ao fim. Em sua humildade, porém, julgava não ter pago ainda com a moeda do sofrimento o privilégio de ter sido associada à paixão de Jesus Cristo. Morreu aos 25 anos, em 1903. Era a manhã do sábado de aleluia.
Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.
Matéria: Tarcísio Cirino17-05-2019
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