Bispos das Pastorais Sociais aprofundam os 50 anos dos compromissos da Conferência de Medellín
16 bispos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que acompanham as pastorais sociais nacionalmente e nos regionais se reuniram no Centro Cultural de Brasília (CCB) em Brasília (DF), de 30 a 31 de julho, para um momento de formação, partilha e espiritualidade. O objetivo do encontro, segundo o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora, frei Olavo Dotto foi “proporcionar momentos de partilha entre os bispos sobre sua missão, enquanto animadores das Pastorais Sociais e Organismos vinculados à CNBB e, à luz do documento de Medellín, aprofundar a temática do compromisso social dos leigos e leigas”.
Os bispos estudaram o tema: “Compromisso social dos leigos a partir de Medellín”, segunda conferência geral do episcopado latino-americano, realizada em 1968, na Colômbia. O padre José Oscar Beozzo, historiador e membro do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP) ajudou a retomar as contribuições desta conferência por meio de um panorama histórico. Segundo ele, esta conferência provocou na América Latina e, de modo muito particular no Brasil, a “criação de uma nova identidade da Igreja, levando a falar com propriedade de uma pastoral, teologia e de um rosto eclesial latino-americano e caribenho”.
O bispo de Lages (SC), dom Guilherme Werlang, presidente da Comissão para Ação Social Transformadora, defende que é muito importante para os novos bispos aprofundar as contribuições de Medellín sobretudo porque a Pastoral Social da CNBB nasceu a partir das opções feitas pelos bispos latino-americanos nesta conferência. “A nossa e a nova geração de bispos devemos apropriar tanto das colocações e opções do Vaticano II quando a aplicação dele na América Latina por meio da Conferência de Medellín”, ressaltou.
O bispo-auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, presente ao encontro, reafirmou a importância de Medellín para ajudar a encontrar caminhos pastorais que auxiliem diante dos desafios sociais do presente. Na ocasião Dom Leonardo comunicou que a CNBB publicará, pela primeira vez no Brasil, o documento completo de Medellín.
Encontros como este, defende o bispo auxiliar de São Paulo (SP), dom Eduardo Vieira dos Santos, referencial da Pastoral da Mulher Marginalizada, contribuem muito para refletir sobre as diversas realidades enfrentadas pelos bispos em suas dioceses e frentes de atuação. “Este encontro e as reflexões a partir dos 50 anos de Medellín nos animam a caminhar construindo uma sociedade que visa sempre o bem comum, a fraternidade e a comunhão”, disse.
Bispos presentes:
Dom Arnaldo Carvalheiro Neto, diocese de Itapeva (SP) e referencial da Caritas no Regional Sul 1.Dom André de Witte, diocese de Rui Barbosa (BA), referencial do regional Norte 3, presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Dom Canísio Klaus, diocese de Sinope (MT)
Dom Eduardo Vieira, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo (SP) e referencial para a Pastoral da Mulher Marginalizada e Campanha da Fraternidade, CEBs e Pastorais Sociais no Regional Sul 1.
Dom Edson Oliveira, diocese de Eunápolis (BA), referencial da Pastoral dos Nomades.
Dom Enemésio Lazzaris, diocese de Balsas (MA), presidente da Comissão Episcopal para o Enfrentamento ao Tráfico Humanio e referencial do regional Sul 5.
Dom Francisco Cota de Oliveira, bispo auxiliar da Arquidiocese de Curitiba (PR), referencial para a Pastoral Carcerária regional Sul 2.
Dom José Luiz Azcona, diocese de Marajó (PA), referencial do regional Norte 2 e da Comissão para Justiça e Paz.
Dom José Valdeci, diocese de Brejo (MA) referencial para o Conselho Pastoral dos Pescadores e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora.
Dom Guilherme Werlang, diocese de Lages (SC), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Social Transformadora.
Dom Luiz Gonzaga Fecchio, diocese de Amparo (SP), referencial da da Pastoral do Menor Nacional.
Dom Mario Marquez, diocese de Joaçaba (SC), referencial das Pastorais Sociais no regional Sul 4.
Dom Moacir Aparecido de Freitas, diocese de Votuporanga (SP).
Dom José Reginaldo Andrietta, diocese de Jales (SP), referencial da Pastoral Operária e Comissão Especial para o Ano do Laicato.
Dom Roberto Ferreria Paz, da diocese de Campos (RJ) e referencial da Pastoral da Súdade Nacional.
Dom Rodolfo Weber, arquidiocese de Passo Fundo (RS), membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora.
Dom Arnaldo Carvalheiro Neto, diocese de Itapeva (SP) e referencial da Caritas no Regional Sul 1.Dom André de Witte, diocese de Rui Barbosa (BA), referencial do regional Norte 3, presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Dom Canísio Klaus, diocese de Sinope (MT)
Dom Eduardo Vieira, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo (SP) e referencial para a Pastoral da Mulher Marginalizada e Campanha da Fraternidade, CEBs e Pastorais Sociais no Regional Sul 1.
Dom Edson Oliveira, diocese de Eunápolis (BA), referencial da Pastoral dos Nomades.
Dom Enemésio Lazzaris, diocese de Balsas (MA), presidente da Comissão Episcopal para o Enfrentamento ao Tráfico Humanio e referencial do regional Sul 5.
Dom Francisco Cota de Oliveira, bispo auxiliar da Arquidiocese de Curitiba (PR), referencial para a Pastoral Carcerária regional Sul 2.
Dom José Luiz Azcona, diocese de Marajó (PA), referencial do regional Norte 2 e da Comissão para Justiça e Paz.
Dom José Valdeci, diocese de Brejo (MA) referencial para o Conselho Pastoral dos Pescadores e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora.
Dom Guilherme Werlang, diocese de Lages (SC), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Social Transformadora.
Dom Luiz Gonzaga Fecchio, diocese de Amparo (SP), referencial da da Pastoral do Menor Nacional.
Dom Mario Marquez, diocese de Joaçaba (SC), referencial das Pastorais Sociais no regional Sul 4.
Dom Moacir Aparecido de Freitas, diocese de Votuporanga (SP).
Dom José Reginaldo Andrietta, diocese de Jales (SP), referencial da Pastoral Operária e Comissão Especial para o Ano do Laicato.
Dom Roberto Ferreria Paz, da diocese de Campos (RJ) e referencial da Pastoral da Súdade Nacional.
Dom Rodolfo Weber, arquidiocese de Passo Fundo (RS), membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora.
Com colaboração de Jardel Lopes, coordenação da Pastoral Operária Nacional
Fonte: CNBB
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