terça-feira, 16 de novembro de 2021

NOSSA REFLEXÃO: VIVA CRISTO REI

Os céus estavam nublados, sombrios e com a Carta Encíclica Quas Primas o Papa Pio XI em 11 dezembro de 1925 instituiu a festa de Cristo Rei para motivar a sociedade a inserir e revestir-se dos valores cristãos.  

Nesses últimos dias do ano litúrgico o espírito me levou a viajar pelo tempo em momentos da espiritualidade do silêncio, onde: rezando, refletindo e cantando com o coração uma antiga canção de autoria do Pe.Zezinho SCJ que na conjuntura social dos tempos de minha adolescência a letra dizia: Eu vim de lá do interior onde a religião ainda é importante, lá se alguém passa em frente a matriz se benze e pensa em Deus e não tem vergonha de ter FÉ, mais deixa eu lhe dizer que eu creio e ainda quero crer, que sem religião não sei viver, não sei viver!

Pois bem amigos, enquanto orava e meditava as coisas do meu interior, alguém chegou de mansinho e me deixou inquieto com as seguintes palavras que proferiu em forma de uma provocação eclesial e disse: E aí amigo você vai na Igreja hoje ou vai na católica?

Outra vez a voz do espírito me provocou a visualizar as imagens que ficaram esquecidas em minha memória no caminho; onde nas cidades por onde passei em minha adolescência a cultura sistêmica contemporânea levava desde a infância os filhos a trabalhar no campo e aqueles que não suportava a forte temperatura da luz do sol, estes, eram incentivados pela família a ir para o seminário para que a sociedade fosse agraciada com a benção do sacerdote e assim foi se formando e nascendo cidades com filhos advogado, médico, engenheiro, Juiz, político, Padre..

É dentro deste contexto que desde a juventude comecei a ouvir a voz e compreender o chamado em tempos onde a cultura vocacional era também como um negócio da sociedade que por vezes excluía no caminho do seguimento de os verdadeiros vocacionados.

Parece que já não é mais tempo de brincar de ser Igreja e para reconstruir a Igreja diante da conjuntura das pandemias do século é preciso mais do que viver e morrer na esperança, pois a Igreja que sofre precisa de samaritanos de coragem no caminho a exemplo do Pe.Miguel Pró, esse sim foi um verdadeiro cristão de nosso século e como atleta de Cristo foi um artilheiro em campo, que soube driblar ás estratégias do dominador desse mundo e marcou o gol, indo até o fim, testemunhando com a própria vida que Cristo é Rei. 

Por vezes em minhas viagens encontro pelo campo o dominador fazendo pacto e Javé realizando aliança com os bons samaritanos para que também nós possamos ir até às últimas consequências no projeto da salvação no firme testemunho que Cristo venceu a morte e é Rei do Universo 

Viva Cristo Rei!

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino

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