Em tempos de "Pós-Verdade", muito se tem falado, através das redes sociais, e nas rodas de conversas, que o Paraná é um laboratório, de onde-se exporta ás suas experiências para toda a igreja do Brasil.
Não posso afirmar que isso seja verdade, o que posso fazer é compartilhar, com você, as experiências que vivi, trabalhando, coordenando e participando das missões, a nível de arquidiocese de Curitiba, em especial, a partir do ano 2000, e mais tarde fazendo parte da "Assembleia do Povo de Deus", Regional Sul II.
Em nossas reuniões, pós-missões 2000, entendia-se, que a grande problemática social das diversas comunidades, no que-se refere aos trabalhos das Pastorais e Movimentos Sociais, erá o crescimento das diversas denominações neopentecostais nos bairros, grupos e movimentos de raízes "neopentecostal", que crescia muito em todas comunidades católicas, trazendo dentro do contexto da época, sérios prejuízos a liturgia.
Estes movimentos de forma estratégica, oferecia as comunidades, os serviços que as instituições: igreja, escolas, sindicatos, governo, não fazia: E utilizando-se de escolas de formação de oratória para oração,pregação,louvor, atraia o povo, em especial os jovens, através da "emoção".
Com ferramentas de última geração,o neopentecostalismo, trabalhava as enfermidades existenciais de nosso século, através da mobilização da sociedade, para a pertença ao grupo,movimento, e procurava neutralizar no campo espiritual, e na sociedade com maestria o seu "inimigo", que entendia ser aqueles que pensa diferente, tendo como foco á "Teologia".
As formações de oratória dos leigos(as), funcionava, e o movimento crescia e produzia frutos bons, mais também nascia e crescia os frutos maus, com muitos excessos, através de radicais.
Outros dizia que a solução era repensar os "Conselhos Pastorais das Paróquias", com um novo modelo de CCPs: onde todas coordenações de Pastorais, movimentos, se reunia junto ao Pároco, em reunião e realizava uma eleição para a escolha de uma coordenação geral, que passava a ser o responsável junto ao "Conselho Pastoral" da Paróquia; á realizar o planejamento das atividades Pastorais,Liturgia, ficando as "Pastorais e Movimentos", responsável em realizar aquele planejamento, do CCPs, em todas comunidades, sendo patrocinados pelo CAE.
Em síntese, após as reuniões pós-missões o COMIDI: ficou responsável em trabalhar a organização e formação do novo modelo de "Conselho Pastoral CCPs", com a criação de COMIPAS, em todas Paróquias, e a implantação da infância missionária.
Na sequência foi organizado uma comissão de Padres, para trabalhar na formação do "Laicato", no que se refere a liturgia e cânticos nos "Setores Pastorais da arquidiocese de Curitiba", sendo: Pe.Gilson Camargo CM, Cônego Pedro Vílson Soares, Pe.Reginaldo Manzotti, e uma irmã religiosa.(Não lembro o nome)
Estas iniciativas contribuíram muito, no zelo a liturgia, cânticos litúrgicos, formação dos CCPs, e formação do laicato da arquidiocese de Curitiba.
Conclusão: Hoje quase 20 anos depois; Com o planejamento dos CCPs, que colocaram todos movimentos sociais e Pastorais dentro de um mesmo "Plano de Ação".
Em muitas Paróquias, onde não foi respeitado a história, espiritualidade, e planejamento dos movimentos, estes enfraqueceram, e outros entraram na UTI, e faleceram.
Em muitas Paróquias, onde não foi respeitado a história, espiritualidade, e planejamento dos movimentos, estes enfraqueceram, e outros entraram na UTI, e faleceram.
Mais os ramos do neopentecostalismo, continua muito vivo, em nossos dias, governando a comunicação e parte do que sobrou das muitas Pastorais e Movimentos Sociais, em nosso tempo.
Hoje com muitos na UTI, já existe quem pensa e defende que devemos formar uma "Pastoral Única", com todos(as) juntos.
Matéria: Tarcísio Cirino
11-03-2018
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