Veiculo da Missão: O dia do trabalho no Brasil, foi marcado de luto, tristeza, com famílias que não tiveram acesso a financiamentos para possuir a casa própria no País, e por falta de renda familiar, foram morar em um prédio abandonado pelo governo federal do lado de uma igreja que também sofreu as consequências e foi destruída pelo prédio que desabou em chamas, fogo, na noite escura, ceifando vidas de famílias excluídas da sociedade, em uma tragédia jamais vista nos últimos séculos que mostra a realidade social, atual, do pobre povo, onde as tecnologias de ponta a serviço da especulação financeira imobiliária levaram o Brasil, a um caos social.
"Em síntese": Dom Francisco Cota, durante a homilia, levou todos a refletir as causas e consequências, e cuidado que todos(as) precisamos ter com uma espiritualidade não encarnada na "Casa Comum", em tempos de tecnologias de ponta, onde as alta tecnologias de nosso tempo está a serviço do capital, na busca desenfreada do lucro,sem importar com as consequências na "Casa Comum", estas tecnologias que deveria promover a unidade, Paz, e o bem para todos, não promove a dignidade da família, com trabalho, saúde, justiça, educação, criando sérios prejuízos na casa onde todos estamos inseridos, e hoje muitos saíram de casa e já não consegue mais voltar.
É preciso voltar para casa..
É preciso que a igreja seja a voz, profética de nosso tempo!!
É preciso voltar para casa..
É preciso que a igreja seja a voz, profética de nosso tempo!!
Segundo Dom Francisco, em sua reflexão: Se a igreja está ou fica tolerante, indiferente com a problemática do quadro social em que todos estamos inseridos na "Casa Comum", é melhor que ela a igreja feche as suas portas, pois perdeu o profetismo.
Após a Santa Missa, ás 14:00h, aconteceu as manifestações do dia do trabalho, na Praça Generoso Marques.
Matéria: Tarcísio Cirino
Matéria: Tarcísio Cirino
MENSAGEM DA CNBB AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS
1º DE MAIO DE 2018
“O clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso” (Tg 5,4)
1º DE MAIO DE 2018
“O clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso” (Tg 5,4)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil -CNBB, fiel à sua missão profética, iluminada pela Palavra de Deus e pela Doutrina Social da Igreja, saúda os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil que celebram o seu dia neste 1º de Maio. “Convencida de que o trabalho constitui uma dimensão fundamental da existência do ser humano sobre a terra” (Laborem Exercens, 4), a Igreja coloca-se ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras em sua luta por justiça e dignidade, sobretudo, neste momento de prolongada crise vivida pelo Brasil.
O trabalho não é mercadoria, mas um modo de expressão direta da pessoa humana (cf. Mater et Magistra, 18) que, por meio dele, “deve procurar o pão quotidiano e contribuir para o progresso contínuo das ciências e da técnica, e sobretudo para a incessante elevação cultural e moral da sociedade, na qual vive em comunidade com os próprios irmãos” (Laborem Exercens, Intr.).
Além disso, recorda-nos o Papa Francisco, o trabalho humano é participação na criação que continua todos os dias, inclusive, graças às mãos, à mente e ao coração dos trabalhadores: “Na terra, há poucas alegrias maiores do que as que sentimos ao trabalhar, assim como há poucas dores maiores do que as do trabalho, quando ele explora, esmaga, humilha e mata” (Gênova, 2017). Com tão grande dignidade, o trabalho humano não pode ser governado por uma economia voltada exclusivamente para o lucro, sacrificando a vida e os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Ao Estado compete cuidar para que as relações de trabalho se deem na justiça e na equidade (cf. Mater et Magistra, 21). A solução para a crise, que abate o País, não pode provocar a perda de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Nos projetos políticos e reformas, o bem comum, especialmente dos mais pobres, e a soberania nacional devem estar acima dos interesses particulares, políticos ou econômicos.
Conforme temos insistido em nossos pronunciamentos, solidários com os movimentos sociais, especialmente com as organizações de trabalhadores e trabalhadoras que sofrem com as injustiças, com o desemprego e com as precárias condições de trabalho, reafirmamos seu papel indispensável para o avanço da democracia, apoiamos suas justas reivindicações e os incentivamos a contribuir, em clima de diálogo amplo e manifestações pacíficas, para a edificação da justiça, da fraternidade e da paz no mundo do trabalho, sendo “sal da terra e luz do mundo”, segundo a Palavra de Jesus.
Neste 1º de maio, mais uma vez, conclamamos os católicos e todas as pessoas de boa vontade a vencerem a tentação da indiferença e da omissão, colocando-se decididamente ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras, assumindo a defesa de seus direitos e de suas justas reivindicações.
O Senhor nosso Deus, que “ama a justiça e o direito” (Sl 32,5), nos conceda a graça de construirmos juntos um país verdadeiramente justo e democrático.
São José Operário, cuja memória hoje celebramos, nos acompanhe com seu exemplo e intercessão.
Brasília-DF, 30 de abril de 2018
Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB
Dom Murilo S. Ramos Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
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