Nas periferias dos bairros da cidade, conta-se, que a república dos excluídos, perseguidos, injustiçados, simboliza o rosto da conjuntura social, de um país, uma sociedade que é indiferente com o sofrimento dos mais humildes, que com lágrimas, lutam pelo direito as políticas públicas.
A indústria do sagrado, com as tecnologias das bolhas, nas redes sociais, se-transformou em uma plataforma de vendas dos livros de autoajuda, para ter lucro com as enfermidades de nosso século, que, alinhavado, com os interesses políticos do corporativismo, levou, parte dos clericalizados a viver, fazendo das coisas de Deus, um marketing da empresa de sucesso, nas bolsas de valores.
Nestes tempos de república, esquecemos que somos todos irmãos, esquecemos que temos os mesmos sonhos, esquecemos que nos alimentamos do mesmo pão.
É preciso reconstruir a Igreja, e recomeçar tudo de novo, pois diante das milicias, carteis, na conjuntura social, é possível, que o nosso Deus, permitiu que o anjo que arrastou do céu, parte das estrelas com o vírus da enfermidade do pecado, levou a casa comum, a um blecaute, para que hoje; pudéssemos nos lavar na água que brota do coração da cruz do cordeiro, e assim deixemos, tanto ritualismo, puritanismo, e aprendamos a viver na práxis a conversão, visualizando o mundo tal come ele é, com os olhos do criador.
O peixe morre pela boca, e focados na espiritualidade, sentindo compaixão, vivendo a caridade, jejum, e indo ao encontro daqueles que mais sofre, nestes tempos difíceis, morreremos, na esperança de germinar bons frutos, na construção do reino de Deus, rumo ao reino definitivo.
Neste tempo de quaresma, a muitos anos, no alto da colina, Deus abriu um portal e permitiu que um pobre pecador, visualizasse do alto do templo, o anjo e suas ações: que levou as diversidades de espécies a morrer, afogados, onde só sobrou o templo, no meio das águas, envolto aos cardumes de peixes mortos e do alto do céu, em uma grande mesa de festa, aconteceu o encontro para reunião, onde, os santos chorava por suas congregações, diante da conjuntura eclesial do mundo.
Nestes últimos dias, os bispos da república, onde estamos inseridos,foram visitar o Pontífice, e após a visita, os demais bispos, não puderam visitar, pois o portal no momento está fechado.
Irmãos na fé, o que faremos com nossas lâmpadas?
Morrer no aquário da preguiça espiritual e intelectual, com a diversidade de peixes e um punhado de moedas?
Ou lutar até as última consequências, pelo dom da vida, no zelo pela transmissão da fé, que na missão nos foi confiado?
Reflexão: Tarcísio Cirino
15-03-2020
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