sábado, 30 de setembro de 2023

MISSA DO ANIVERSÁRIO DE NOSSA SENHORA DAS CAPELINHAS.


 Em nosso tempo, lembrar o primeiro bispo de Curitiba, Dom José de Camargo Barros, nomeado pelo Papa Leão XIII, em 1894, que tinha como lema episcopal: Venho em nome do Senhor, e após ser transferido para São Paulo, morreu nas águas do mediterrâneo no naufrágio do navio, após visita ad limina ao Papa Pio X e o corpo do bispo nunca foi encontrado no oceano e isso pode até parecer estranho ao seguimento cristão, mais pode ser; mistério da FÉ, no contexto da conjuntura eclesial e dos fatos históricos da geopolítica da época, que navegando no tempo, em síntese podemos através da reflexão: compreender um pouco da ação do Eterno

Hoje 30 de Setembro dia de São Jerônimo, encerra-se o mês dedicado a Bíblia, com centenas e centenas de mensageiras(os) e coordenações Paroquiais da Arquidiocese de Curitiba e dos 15 setores Pastorais, que tomaram os espaços da assembleia no Santuário São José no bairro Capão Raso, para a Santa Missa em ação de graças do aniversário do Movimento de Capelinhas da Arquidiocese de Curitiba, que foi presidida pelo arcebispo: Dom José Antônio Peruzzo e concelebrada por; Pe.Rodrigo e Pe.João Marcos.

Celebrar o aniversário de 135 anos do Movimento de Nossa Senhora ou 86 anos em Curitiba é também celebrar o processo de evangelização da Igreja em saída, Bispos, Padres, religiosas, mensageiras(os) e coordenações que fizeram e fazem a caminhada evangelizadora da Igreja doméstica, desde 1888, quando a imagem de Nossa Senhora das capelinhas saiu do altar de Guayaquil, em meio ás crises econômicas, religiosas e politicas, oriundas da  escravidão e foi embora pelas periferias dos polos dos hemisférios norte e sul do Equador, levando a boa noticia dos mistérios do santo rosário, ao visitar ás famílias da casa comum, através do apostolado das mensageiras(os) com a imagem da Mãe de Deus.

Em tempos de escravidão o Brasil, ainda no ano de 1888 a Princesa Izabel, liberta os escravos através da lei áurea, no entanto parte do estado de São Paulo e outros, não adere a libertação e a partir dai em 1901 sob a inspiração do arcebispo do Rio de Janeiro e cardeal: Dom Joaquim Arcoverde é sugerido na primeira reunião da Conferencia dos Bispos da Província Meridional do Brasil, que seja solicitado ao Papa Pio X, a coroação da imagem de Nossa Senhora Aparecida.

O Papa Pio X, aprova o pedido de coroação e com a transferência do primeiro bispo de Curitiba, Dom José para ser o 12° da arquidiocese de São Paulo, assim, no dia 08 Setembro 1904, com Missa presidida pelo Núncio Apostólico Dom Julio Tonti, a imagem da mulher negra e grávida, retirada em duas partes, pelo corpo e cabeça, por pescadores no ventre das águas do rio Paraíba é coroada a imagem de Nossa Senhora, Rainha do Brasil, pelas mãos de Dom José de Camargo de Barros, sendo a coroa doada pela princesa Izabel, com a presença de 12 bispos, centenas de sacerdotes e 15 mil pessoas no Santuário.    

Na rica história do Movimento de Nossa Senhora das Capelinhas na arquidiocese de Curitiba, os assessores eclesiástico do movimento, foram se tornando bispo, arcebispo, a exemplo: Dom Pedro Fedalto, Dom Albano Cavalin, Dom Celso Antônio Machiori e outros. 

Até próximo das missões do ano 2000, na arquidiocese de Curitiba, se comemorava o natalício do Movimento de Nossa Senhora a partir do ano 1888 e nas últimas décadas o movimento foi sendo levado a um jeito de ser como que pastoral e diante ás necessidades da ação evangelizadora, começou a comemorar o seu natalício a partir de 26 agosto de 1937, sendo agora em 2023, com o ano vocacional, 86 anos de caminhada, hoje na coordenação geral de Alice Adamowicz e como assessor eclesiástico: Pe. João Marcos.

Nossa Reflexão e matéria: Tarcísio Cirino 

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