terça-feira, 24 de abril de 2012

Sétimo aniversário da Casa de Massa do pontificado de Bento XVI

"A Igreja é jovem": sete anos atrás, a Missa de início Pontificado de Bento XVI



Cidade do Vaticano (RV) - Celebra-se nesta terça-feira o sétimo aniversário da Missa de início Pontificado de Bento XVI. Celebração que em 24 de abril de 2005 teve a participação de mais de 300 mil pessoas na Praça São Pedro e Via da Conciliação – artéria principal que dá acesso ao Vaticano. "A Igreja é jovem", afirmou o Papa na homilia, "quem crê jamais está sozinho". Recordemos algumas passagens candentes da homilia daquela celebração.

"Tu es Petrus": o povo de Deus acolheu com alegria o novo Pontífice, "humilde trabalhador na vinha do Senhor". Na manhã de 24 de abril de 2005 a Praça São Pedro – lotada de fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo – estava em festa, ornamentada com cerca de 20 mil flores. Do Balcão da Basílica Vaticana, sob o brasão do Pontificado, uma representação da pesca milagrosa que mostra Jesus em diálogo com o Apóstolo Pedro.

Bento XVI, em sua homilia interrompida 37 vezes pelos aplausos, logo no começo confiou com qual espírito iniciava o seu ministério de Pastor universal da Igreja:

"O meu verdadeiro programa de governo é não fazer a minha vontade, não seguir as minhas idéias, mas colocar-me à escuta, com toda a Igreja, da palavra e da vontade do Senhor e deixar-me conduzir por Ele, de modo que seja Ele mesmo a conduzir a Igreja nesta ora da nossa história."

O Papa usou palavras de esperança, encorajou a ter confiança no futuro, porque – ressaltou – "quem crê jamais está sozinho, jamais o está na vida e nem na morte". Uma esperança que nasce da certeza no Ressuscitado. Cristo é vivo e também a sua Igreja:

"Sim, a Igreja é viva. E a Igreja é jovem. Ela porta em si o futuro do mundo e, por isso, mostra também a cada um de nós o caminho rumo ao futuro."

Bento XVI deteve-se sobre o seu ministério de pastor, chamado a procurar as ovelhas perdidas nos muitos desertos da nossa humanidade. Desertos de solidão, de abandono, de amor destruído. "A santa inquietude de Cristo – afirmou o Papa – deve animar o pastor." Mas para fazer isso não bastam as forças humanas:

"Rezem por mim para que eu aprenda a amar sempre mais o seu rebanho – vocês, a Santa Igreja, cada um individualmente, e todos juntos. Rezem por mim para que eu não fuja, com medo, diante dos lobos."

"Quem deixa Cristo entrar" em sua vida – reiterou – não perde nada. Aliás, somente na amizade com Jesus "se abrem realmente as grandes potencialidade da condição humana". Por fim, nas pegadas de seu amado predecessor, dirigiu um pensamento especial aos jovens:

"Somente nessa amizade nós experimentamos aquilo que é belo e aquilo que liberta. Assim, hoje, gostaria – com grande força e convicção, a partir da experiência de uma longa vida pessoal – de dizer a vocês, caros jovens: não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada, e dá tudo. Quem se doa a Ele recebe o cêntuplo. Sim, abram, escancarem as portas a Cristo – e encontrarão a verdadeira vida." (RL)

Nenhum comentário:

Postar um comentário