No mundo moderno o meio de conhecer e compreender a vontade de Deus, é através de uma fé esclarecida; e cabe a mim, você, todos nós refletir.
A décadas o mundo vem passando por uma transformação através da comunicação e as pessoas vem deixando de ser intelectuais e sendo muito mais emocionais no segmento cristão.
Penso que o evangelho do domingo é como um guarda chuva, que precisa cobrir a nossa vida, sendo Luz em nosso caminho durante toda semana, na casa em comum.
Nos encontros que participo, ou nas reuniões que dirijo durante a semana, tenho como hábito iniciar a interação, diálogo, fazendo a seguinte pergunta.
Qual foi o evangelho do último domingo?
O que foi que o Padre falou?
O interessante é que as vezes a Missa acabou de terminar, e são poucas as pessoas, ou quase niquem se lembra, qual foi o evangelho proclamado e o que o Padre falou durante a homilia.
As respostas quase sempre é assim: A Missa estava linda, a equipe de cânticos dessa igreja é uma benção.
Mais o que foi que eles cantaram?
Olha não me lembro, mais a Missa estava linda.
Ai fico pensando naquela canção de quando éramos jovens:"De lá do Interior - Pe.Zezinho, que trazia a seguinte mensagem".
Eu vim de lá do interior, e sei que a religião já não influi mais tanto nas pessoas. Sei que a televisão o rádio e o jornal, convencem mais cabeças do que o Padre lá no altar.
Pois bem, depois de muitos anos, refletindo o assunto, cheguei a conclusão que o problema não está na homilia do Padre ou na equipe de liturgia.
Me parece que através da comunicação, grande parte das pessoas a décadas, foram passando por uma metamorfose e começaram a viver os seus sonhos, em um estágio de paralisia motora cognitiva nas periferias existenciais, que aos poucos foi impossibilitando grande parte das pessoas até os dias atuais, de assimilar o conhecimento da fé, mesmo participando dos diversos encontros de formação no processo da intellectus fidei.
Para encerrar vou lhe fazer uma pergunta, e você responde só para você, em seu coração.
Você se lembra qual foi o tema da Campanha da Fraternidade do ano passado?
Na próxima semana continuamos esta reflexão.
Tarcísio Cirino
04-02-2019
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