ENTREVISTA COM MONSENHOR LUIS FERNANDO LISBOA.
Publicado em 13/06/2013
Moçambique, País localizado na costa sudeste do continente africano, será a nova casa do monsenhor Luiz Fernando Lisboa, Pároco da Paróquia Santa Terezinha de Lisieux, em Colombo, e coordenador do setor Colombo, região episcopal norte, Arquidiocese de Curitiba,o Padre foi nomeado Quarta Feira 12 de Junho pelo Papa Francisco como Bispo da Diocese de Pemba, onde já havia trabalhado entre 2001 e 2008 como missionário da Congregação dos Passionista e vigário episcopal. Com a nomeação, ele passa a ser chamado de monsenhor.
Segundo o Monsenhor Luis Fernando Lisboa, a diocese que trabalhará fica na parte mais pobre do País, na divisa com a Tanzânia, e abrange todo o estado de Cabo Delgado. A área total é de cerca de 82,6 mil quilômetros quadrados, o equivalente a quase duas vezes o estado do Rio de Janeiro. "O trajeto entre a sede e a paróquia mais distante leva pelo menos dez horas de viagem", conta.
Embora o português seja o idioma oficial de Moçambique, fala-se pelo menos 30 línguas diferentes em todo o país. Na Diocese de Pemba convivem fiéis que falam, pelo menos, cinco variações de línguas africanas. O tempo como missionário na região garantiu a Lisboa o aprendizado de duas dessas variações, como o Emakua, idioma usado pelo monsenhor para celebrar missas.
O novo Bispo vai conviver com uma enorme diversidade religiosa. Segundo ele mesmo conta, apenas 25% da população professa a fé católica, porcentagem equivalente a número de muçulmanos. A maior parte, no entanto, é adepta de religiões africanas tradicionais.
A realidade social de Cabo Delgado é de extrema pobreza, com condições precárias de infraestrutura, resultado de várias guerras que assolaram o País, com a última encerrada em 1992. "A maior parte da população não conta com energia elétrica e a falta de água é outro problema sério", diz. A missão da qual Lisboa participou prestava, além de serviços religiosos, assistência social nas áreas de educação e saúde. A Congregação dos Passionistas mantém no local um centro de apoio que ensina como fazer uso de medicamentos caseiros à população.
Natural de Valença, no estado do Rio de Janeiro, o novo Bispo tem 57 anos de vida e 29 de sacerdócio. Cursou o ensino médio em Osasco (SP), filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e teologia no Instituto de Teologia de São Paulo. Possui especializações em missiologia, liturgia e pedagogia. Em sua congregação, trabalhou com a formação de noviços em Viamão, no Rio Grande do Sul, e foi vigário paroquial em Osasco (SP)
Segundo o Monsenhor Luis Fernando Lisboa, a diocese que trabalhará fica na parte mais pobre do País, na divisa com a Tanzânia, e abrange todo o estado de Cabo Delgado. A área total é de cerca de 82,6 mil quilômetros quadrados, o equivalente a quase duas vezes o estado do Rio de Janeiro. "O trajeto entre a sede e a paróquia mais distante leva pelo menos dez horas de viagem", conta.
Embora o português seja o idioma oficial de Moçambique, fala-se pelo menos 30 línguas diferentes em todo o país. Na Diocese de Pemba convivem fiéis que falam, pelo menos, cinco variações de línguas africanas. O tempo como missionário na região garantiu a Lisboa o aprendizado de duas dessas variações, como o Emakua, idioma usado pelo monsenhor para celebrar missas.
O novo Bispo vai conviver com uma enorme diversidade religiosa. Segundo ele mesmo conta, apenas 25% da população professa a fé católica, porcentagem equivalente a número de muçulmanos. A maior parte, no entanto, é adepta de religiões africanas tradicionais.
A realidade social de Cabo Delgado é de extrema pobreza, com condições precárias de infraestrutura, resultado de várias guerras que assolaram o País, com a última encerrada em 1992. "A maior parte da população não conta com energia elétrica e a falta de água é outro problema sério", diz. A missão da qual Lisboa participou prestava, além de serviços religiosos, assistência social nas áreas de educação e saúde. A Congregação dos Passionistas mantém no local um centro de apoio que ensina como fazer uso de medicamentos caseiros à população.
Natural de Valença, no estado do Rio de Janeiro, o novo Bispo tem 57 anos de vida e 29 de sacerdócio. Cursou o ensino médio em Osasco (SP), filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e teologia no Instituto de Teologia de São Paulo. Possui especializações em missiologia, liturgia e pedagogia. Em sua congregação, trabalhou com a formação de noviços em Viamão, no Rio Grande do Sul, e foi vigário paroquial em Osasco (SP)
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