quinta-feira, 12 de novembro de 2020

O QUE É EVANGELIZAR EM TEMPO DE PANDEMIAS? ( 3° PARTE )


Em tempos de redes sociais, o fermento da instrumentalização da fé, cresceu, transformando carreiristas em pop star, onde profissionais, utiliza-se da mensagem do filho de Deus, por vezes fora do contexto da boa notícia e usa às parábolas do mestre Jesus, produzindo novas parábolas, uma espécie de ficção, onde Jesus em seu tempo, diante da elite que manipulava os interesses do comércio do império, caminha sorrindo para o martírio.  

Quando entramos em um templo cristão, você já observou o olhar da mãe de Deus e dos santos mártires? 

De nossa parte, agradecemos a Deus a sua interação, carinho e sugestões, que contribui e muito em nossas publicações em tempos de pandemias.

Sinto que parte das mensagens de interação, vem de pessoas nômades e outros, que através do corporativismo, foram instrumentalizados, e hoje, gostariam de sair do sepulcro para encontrar o caminho que os liberta para a verdadeira felicidade.

No entanto encontro dificuldades nas respostas, pois sou um provocador e não um romancista e com os devidos cuidados para não prejudicar a saúde espiritual de uma vida inteira vagando nos sepulcros, estamos diante de perguntas, que vem de pessoas oriundas de uma catequese infantil, cultural, onde, particularmente penso, que para está geração é quase impossível compreender o sentido da nova evangelização no contexto do nascimento, vida pública: paixão, morte e ressurreição do filho de Deus, assim como as cartas do apostolo Paulo, revelação, sem que aconteça simultaneamente uma catequese bem fundamentada no plano da salvação, que liberte a alma e leve a compreender que é preciso nascer de novo, focado na essência das origens do povo de Deus, para que esta geração ou ás próximas de passos significativos para reconstruir a Igreja, na consciência do templo humano.  

Talvez você está ai se perguntado, mais é para mim isso? 

Sim meu irmão(a),  para ouvir a voz de Deus, nascer de novo e compreender a sua ação e nossa missão, nos dias atuais, precisamos da chave, voltando no tempo, visitando o exilio de Israel, conforme já refletimos em síntese nas últimas reflexões. (clicar aqui para visualizar a 1° e 2° reflexão )

Dito isso, é possível que já estamos no exílio, pois diante do contexto atual, quando visitamos os personagens da vinha de Israel, percebemos que o vinho na instituição está seco, e o povo tem sede da fonte da água viva. 

As dificuldades dos profetas em levar a mensagem de Deus, para se converterem ao verdadeiro culto do verdadeiro Deus, é que na Babilônia os templos dedicados as divindades, era muito organizado e possuía uma liturgia de excelência, bastante atraente para o povo, pois através do culto dos templos, suas divindades era adorado de forma organizada: como o deus da alegria o deus da fecundidade, o deus da chuva, da multiplicação dos animais, dos seres humanos e com isso a influencia e domínio do deus pagão se tornou  muito popular; e com os cultos de mágicas, começa a enculturação, que levará o povo adorar as divindades, pensando estar adorando a Javé. 

No pós exilio, as lideranças do povo de Israel, decide bater de frente e fazer oposição, diante ás divindades da liturgia da Babilônia e outras divindades pagãs, e resolvem contar ou reescrever a origem do povo de Israel desde a criação do mundo, para que o povo de Deus e suas descendências compreenda que o fruto do sofrimento do povo, que levou Israel para o exilio é um castigo que Deus permitiu diante da desobediência a Javé.

Falando de forma romantizada ou através de parábolas, começa a transmissão da Torá, com a organização da mensagem de Deus, na liturgia do culto,  que mais tarde, pós a ressurreição de Jesus, séculos depois, para nós do seguimento cristão, os livros da Torá de forma ordenada chamaremos de pentateuco, que são os primeiros 5 livros de nossa biblioteca a Bíblia. 

No tempo de Jesus, além dos 10 mandamentos, existia outros 613 mandamentos, sendo 365 mandamentos negativos e 248 positivos, uma espécie de regras, diretrizes, ou documentos divididos em duas partes a ser estudado, mais que na prática era um jugo, impossível de ser vivido, que escravizava o povo durante a vida, em prol do comercio dos vendilhões do templo; onde Jesus mostrou que não era bobão e soltou o braço. 

Se você está perdidão em meio as ideologias, filosofias, documentos, livros de autoajuda e gostaria de nascer de novo, através de um encontro com a pessoa de Jesus Cristo, vem comigo e juntos de forma pedagógica, avançaremos na profundidade da fonte água da vida, em águas profundas, rumo ao reino definitivo. 

Não perca á próxima reflexão! 

Nossa Reflexão: Tarcísio Cirino
11-10-2020



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